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Para abordar o caso de uma mulher de 62 anos internada em choque séptico, vamos responder às duas perguntas sobre o próximo passo em relação à pressão arterial (PA) e outras medidas necessárias para o manejo do choque séptico. ▏Qual é o próximo passo em relação à PA? O choque séptico é uma condição grave que requer atenção imediata para restaurar a perfusão tecidual e manter a pressão arterial em níveis adequados. Dada a situação da paciente, que recebeu dois litros de solução fisiológica sem melhora significativa da pressão arterial ou frequência cardíaca, o próximo passo em relação à PA é: Administração de Vasopressores: Se a ressuscitação volêmica não for suficiente para melhorar a pressão arterial, a administração de vasopressores é o próximo passo. A noradrenalina (norepinefrina) é o vasopressor de escolha em casos de choque séptico. • O objetivo é atingir uma pressão arterial média (PAM) de pelo menos 65 mmHg, para garantir a perfusão adequada dos órgãos vitais. • Vasopressores devem ser administrados por meio de um acesso venoso central para maior segurança e controle da dose. • • A necessidade de vasopressores sugere uma disfunção significativa na regulação vascular, característica do choque séptico, e requer monitoramento cuidadoso para ajustar a dose conforme a resposta do paciente. ▏Quais as outras medidas que devem ser adotadas neste caso? Além do uso de vasopressores para estabilizar a pressão arterial, outras medidas importantes para tratar o choque séptico incluem: Monitoramento Hemodinâmico e Clínico: Monitorar continuamente sinais vitais (PA, FC, FR, temperatura) e débito urinário. • Acompanhar a saturação venosa de oxigênio (SvO2), que indica a quantidade de oxigênio que retorna ao coração, e outras variáveis • • Página 1 de CASOS quantidade de oxigênio que retorna ao coração, e outras variáveis hemodinâmicas. • Avaliar o lactato sérico para medir a gravidade da hipoperfusão tecidual.• Suporte Respiratório e Oxigenoterapia: Se a paciente apresentar hipoxemia ou sinais de insuficiência respiratória, fornecer suporte respiratório adequado, como oxigenoterapia ou ventilação mecânica, se necessário. • Monitorar a saturação de oxigênio para garantir que permaneça em níveis adequados. • • Terapia Antimicrobiana Apropriada: Continuar com antibióticos de amplo espectro até que o foco da infecção seja identificado. Ajustar a terapia conforme os resultados de culturas e testes de sensibilidade. • Certificar-se de que a terapia antimicrobiana cobre as bactérias mais prováveis associadas à urossepse e pneumonia. • • Controle da Fonte da Infecção: Identificar e, se possível, remover a fonte da infecção. Isso pode envolver procedimentos como drenagem de abscessos, remoção de cateteres infectados ou intervenções cirúrgicas. • Realizar exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, para identificar a origem da infecção. • • Suporte Nutricional e Metabólico: Iniciar nutrição enteral ou parenteral para manter o estado nutricional do paciente. • Monitorar e corrigir eletrólitos, glicose e outros parâmetros metabólicos.• • Comunicação com a Família e Suporte Emocional: Manter a família informada sobre o estado da paciente e o plano de tratamento. • Proporcionar suporte emocional para a família, que pode estar lidando com uma situação de grande estresse. • • Essas medidas abrangem a resposta ao choque séptico em termos de estabilização hemodinâmica, tratamento da infecção subjacente e suporte ao paciente. O choque séptico é uma emergência médica que requer uma resposta rápida e uma abordagem Página 2 de CASOS séptico é uma emergência médica que requer uma resposta rápida e uma abordagem multidisciplinar para melhorar as chances de sobrevivência e recuperação. Página 3 de CASOS
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