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Teorias Antropológicas

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As teorias antropológicas servem de ferramentas para a aplicação do 
estudo em Antropologia, ciência social cujo objetivo é o estudo do 
Homem e de suas obras, elas servem de marco para quem estuda o 
homem e suas obras desde o início da civilização até hoje.
A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e 
cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, 
estudar e compreender outras culturas é compreender e aceitar 
diferenças, sem extinção entre culturas, apenas reconhecer que 
existe cultura. É possível entender a antropologia como uma forma 
de conhecimento sobre a diversidade cultural, ou seja, a busca de 
respostas para entendermos o que somos a partir do espelho 
fornecido pelo “outro”.
A teoria do Evolucionismo tratava seu objeto de forma mais ampla, 
estudo de civilizações inteiras, junto com o Difusionismo, teoria que 
buscava a explicação do desenvolvimento cultural a partir do 
processo de difusão de elementos culturais de um sistema para outro.
O Funcionalismo, contribuiu significativamente para essa ciência pois 
que inovou o campo de interpretação antropológica. Não focava mais 
as origens históricas do estudo da cultura, mas sim seu contexto em 
dado momento com a lógica do sistema focalizado.
O Estruturalismo, a mais recente escola em orientação teórica em
Antropologia, adotou posições próprias de natureza 
predominantemente subjetivas.
Essas teorias são ferramentas que são utilizadas pelos antropólogos 
estudiosos do “Homem e suas obras”.
Analisando as teorias estudadas, temos: 
SISTEMA ADAPTATIVO: a cultura funcionando como um sistema de
padronização de comportamento. Adaptar o homem a um 
determinado modo de vida (tecnologias, modo de organização 
econômica, crenças, práticas religiosas e etc.).
TEORIA IDEALISTA: Sendo esta divida em três abordagens.
Sistema cognitivo: a cultura é um sistema de conhecimento, 
consiste de tudo aquilo que alguém tem que conhecer ou acreditar 
para operar de maneira aceitável dentro da sociedade.
Sistemas estruturais: Define a cultura domo um sistema simbólico
que é a criação acumulativa da mente humana, seu trabalho tem sido
descobrir na estruturação dos domínios culturais: mito, arte, 
parentesco e linguagem... os princípios da mente que geram essas 
elaborações culturais.
Sistemas simbólicos: a cultura é um sistema de símbolos e 
significados partilhados pelos membros dessa cultura que 
compreende regras sobre relações e modo de comportamento.
EVOLUCIONISMO: Tomando minha cultura como parâmetro, isto é, 
partindo do etnocentrismo, pode-se dizer que a cultura da 
comunidade indígena em estudo, está em um 
estágio menos evoluído. 
DIFUSIONISMO: Pode-se dizer que a cultura desse povo indígena é 
resultado da difusão de características provenientes de um único 
centro.
FUNCIONALISMO: Por este ponto de vista, é necessário 
compreender todo complexo desta comunidade, incluindo sua 
constituição cultural, identificar suas partes 
componentes significativas e estudá-las isoladamente, para em 
seguida serem articuladas, constituindo-se a compreensão sobre o 
todo.
RELATIVISMO: por esse ponto de vista, normas e valores para os 
relativistas, não devem ser objeto de nenhuma ordem de 
questionamento e a postura do antropólogo em campo é a de mero 
coletor e analista de informações.
ESTRUTURALISMO: Analisando esta comunidade indígena, pode-se 
dizer que “estruturas universais” estariam por trás de todas as ações 
humanas, dando forma às culturas em suas mais variadas 
manifestações.
Sob pontos de vistas diferentes, as teorias antropológicas nos 
permitem compreender as diversas culturas existentes

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