Buscar

V_OOftalmica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Conteudista: Prof. Me Júlio Jorge Costa
Revisão Textual: Esp. Vinicius Oliveira
 
Objetivos da Unidade:
Interpretar e adequar a habilidade de aplicação de prismas;
Conhecer as principais tecnologias dos filtros e seus materiais.
˨ Material Teórico
˨ Material Complementar
˨ Referências
Tecnologias
Filtros
Desde a Antiguidade se usam lentes para o auxílio da visão. Mas foi por volta do século XIII que
monges italianos criaram, a partir de cristal de rocha e quartzo, uma lente semiesférica que os
auxiliava na leitura e ampliava as imagens. A invenção foi essencial para a continuidade dos
trabalhos monásticos, pois os monges, em sua maioria, por terem idade avançada, eram
presbitas.
Com o passar do tempo, a qualidade das lentes evoluiu, assim como os meios de fabricação e
ajustes, melhorando cada vez mais a visão e o conforto dos usuários. Um dos ramos que
acompanharam essa evolução foi o de tratamento das lentes e de aplicação de proteção.
A utilização de filtros nas lentes oftálmicas se destina a melhorar a qualidade da visão, mas, por
vezes, é uma necessidade oftálmica. Há uma vasta gama de revestimentos que podem ser
aplicados nas lentes com o intuito de melhorar sua performance, independentemente da dioptria
ou do desenho.
O espectro eletromagnético está dividido em partes, conformes as frequências e os
comprimentos de onda. A parte que compreende o espectro visível, ou seja, a radiação
eletromagnética à qual o olho humano é sensível, varia de comprimentos de onda de 380 nm a
740 nm. E cada variação do comprimento está associada a determinada cor.
1 / 3
˨ Material Teórico
Figura 1 – Espectro eletromagnético 
Fonte: Adaptada de BRITO, 2018
 
#ParaTodosVerem. Ilustração do espectro eletromagnético. Na parte superior
há uma legenda com ícones indicando cada uma das faixas de frequência.
Abaixo da legenda, há diferentes faixas coloridas, nas quais está a classificação
das ondas. E mais abaixo está a representação de uma onda contínua, que
começa com um grande comprimento de onda e vai diminuindo
gradativamente. E, por fim, há uma barra de valores de frequência, que variam
na ordem de múltiplos de expoentes de 10, com uma divisória na parte inferior
da imagem, onde está escrito “Radiação Não-ionizante”, em uma área azul, até
o valor de frequência de 10 elevado a 16, e para valores maiores há uma faixa
vermelha, onde está escrito “Radiação Ionizante”. Começando pela esquerda,
temos as “Ondas Baixas”, cujos ícones, na legenda superior, são uma antena de
alta tensão e uma tomada, e cujos valores de frequência variam de 10 Hz (Hertz)
até 105 Hz. Na próxima área, temos as ondas de “Rádio”, representadas por um
rádio e uma TV, em conjunto com as “Microondas”, representadas pelo símbolo
de wi-fi e pelo ícone de um satélite, que variam de 105 Hz a 108 Hz e de 108 Hz a
1012 Hz, respectivamente. Na sequência, está a faixa do “Infravermelho”, que
tem o ícone de um controle remoto de TV e varia de 1012 Hz a um valor próximo a
1014 Hz. Na próxima faixa está a “Luz Visível”, conforme especificado na área
dos ícones, juntamente com cada cor específica de comprimento de onda, que
vai de 700 nm a 400 nm. Na sequência, está escrito “Ultravioleta”, cujo ícone, na
legenda superior, é o sol e cujos valores de frequência variam de 1016 Hz até 1018
Hz. Depois está escrito “Raios X”, cujo ícone, na legenda superior, é uma chapa
de radiografia e cuja variação de frequência é de 1018 Hz a 1022 Hz. E, por último,
está escrito “Raios Gama”, cujo ícone é um átomo e cuja variação de frequência
vai de 1022 Hz em diante. Fim da descrição.
Ultravioleta
A radiação ultravioleta pode ser classificada em três tipos:
Infravermelho
A radiação infravermelha está ligada à temperatura dos corpos. Sua emissão é provocada pela
oscilação das cargas elétricas constituintes dos átomos. Seu comprimento de onda varia de 700
nm (limite do vermelho) até 1 mm. 
Apesar de ser uma radiação invisível, pode ser sentida através da sensação de calor. Por ter baixa
energia, não afeta os organismos vivos. É, em grande parte, absorvida pelas nuvens e pelo gás
carbônico presente na atmosfera, que regula assim a temperatura do planeta.
UVA: comprimentos de onda de 320 nm a 400 nm; são os de
maior incidência na superfície terrestre. Estes não são
absorvidos pela atmosfera e correspondem à maior porção do
espectro ultravioleta. São emitidos todo o tempo, inclusive em
dias nublados e com baixa luminosidade;
UVB: comprimentos de onda de 280 nm a 320 nm; parte de sua energia é absorvida
pela camada de ozônio. Sua incidência é maior durante o verão, principalmente no
período das 10h às 16h, em regiões de altitudes elevadas e próximas à linha do
Equador (como o Brasil, por exemplo);
UVC: comprimentos de onda abaixo de 280 nm, extremamente nocivos aos seres
vivos. São totalmente absorvidos pela camada de ozônio. Por fontes artificiais, esse
tipo de radiação é utilizado no processo de esterilização.
Sistema Visual
O formato do sistema visual como um todo está configurado para a proteção e o melhor
aproveitamento da visão. Quando falamos de proteção, temos desde a estrutura óssea da órbita
(cavidade onde se localiza o globo ocular e suas estruturas relacionadas), que protege o globo e
permite que se movimente em todas as direções, até as pálpebras superior e inferior, que
funcionam como uma barreira mecânica contra corpos estranhos, como vento, insetos, poeira,
luz intensa, entre outros.
Há também outras estruturas responsáveis pela proteção da visão. Os cílios crescem na
extremidade das pálpebras superior e inferior com o objetivo de criar uma barreira física contra
qualquer tipo de corpo estranho. Ao serem atingidos, provocam um ato reflexo, e a pessoa pisca,
impedindo a passagem de elemento invasor.
As pálpebras são as responsáveis pelo fechamento dos olhos e formam uma barreira mecânica
contra invasores. São constituídas por uma pele fina e músculos, que controlam o ato de piscar e
são ativados por diversos fatores, como vento, objetos estranhos, aumento da luminosidade,
etc.
A conjuntiva protege a parte frontal do globo ocular. É uma membrana mucosa e transparente,
que reveste a parte posterior da pálpebra. Cobre ainda a parte branca do olho (esclera),
protegendo-a de corpos estranhos.
Apesar de toda a proteção natural que proporcionam ao conjunto óptico, essas estruturas ainda
não são suficientes para proteger por completo o sistema visual das inúmeras fontes de radiação
às quais somos expostos diariamente, além da fadiga, do desconforto e dos fatores nocivos,
relacionados ao ambiente que nos cerca. Assim, a utilização de lentes filtrantes se faz necessária
para reduzir a intensidade luminosa que chega aos olhos e, ainda, para absorver e barrar
radiações nocivas, que não são filtradas pelas camadas do sistema visual.
Atualmente, para a proteção e o conforto do sistema visual, diversos filtros podem ser aplicados
nas lentes oftálmicas, a fim de, por exemplo, alterar a coloração das lentes ou produzir efeito
antiabrasivo.
Coloração de Lentes
A transmissão de luz através de uma lente colorida é determinada pela composição cromática de
sua transmissão luminosa. Cada composição tem uma atribuição específica e determinadas
características:
Outra característica das lentes coloridas é a intensidade da coloração. Essa intensidade é
classificada por letras, que definem o percentual de absorção da luz ao atravessar cada tipo de
lente. Podemos, portanto, definir sua utilidade conforme sua indicação.
Coloração cinza: transmite a luz de maneira mais uniforme,
reduz sua intensidade, não altera as cores dos objetos nem o
contraste;
Coloração marrom: produz conforto aos olhos, absorve uma parte maior da luz em
comparação com a coloração cinza, filtra parte da faixa do azul, melhorando o
contraste, e é muito indicada para míopes acima de 5,00 di, com o intuito de
proteger os olhos de uma possível degeneração da retina;
Coloração verde: aumenta o contraste em ambientes com pouca luz,
suaviza a
tonalidade das cores e filtra parte da luz, e é indicada para portadores de catarata;
Coloração amarela ou laranja: aumenta a percepção de profundidade, melhora um
pouco o contraste, uma vez que filtra parte da incidência de azul, e é indicada para
condições de pouca luz, como em dias nublados;
Proteção por coloração: a coloração não absorve nenhum percentual de radiação
ultravioleta ou infravermelho;
Intensidade de coloração: determina o volume de absorção na faixa azul-verde.
Tabela 1 – Absorção de luz por tonalidade
Tonalidade Indicação Absorção de luz 
A
Conforto e estética
em ambiente
interno
15%
AB 
Ambiente com
pouca luminosidade
25%
B
Ambiente com
luminosidade
média 
40% 
C
Ambiente com
luminosidade forte 
75% 
D
Ambiente com
luminosidade
excessiva 
90% 
Fonte: Adaptada de MACHADO, 2013
Filtros Especiais
A função dos filtros de lentes oftálmicas é proteger e/ou aprimorar a recepção dos raios
luminosos pelo sistema ocular. A proteção está relacionada à redução e/ou ao bloqueio de
comprimentos de onda nocivos ao olho e à diminuição da intensidade luminosa para protegê-lo
de uma possível fadiga do sistema e proporcionar maior conforto. Em relação aos filtros de
aprimoramento visual, há uma relação seletiva quanto à filtragem de determinados tipos de
comprimentos de onda ou reflexos; por exemplo, alguns raios são bloqueados para dar
prioridade aos que dão maior contraste, definição etc.
Filtros Ultravioleta
Como falamos anteriormente, sabe-se que a radiação ultravioleta é extremamente nociva não
somente à pele, mas também aos olhos. E esse cuidado com o bloqueio e a filtragem dos raios
ultravioletas deve ser feito desde a infância, para evitar problemas maiores na vida adulta. Entre
os principais problemas estão a degeneração macular e a catarata, que podem ser provocadas
pela incidência excessiva desse tipo de radiação.
Em lentes de cristal, utilizamos baixa coloração, que auxilia no bloqueio da radiação de 280 nm a
330 nm. Para lentes orgânicas, utilizamos coloração âmbar para bloquear as radiações UV até
400 nm. 
As lentes de material orgânico, normalmente, oferecem bloqueio de radiação UV melhor que o
das de cristal, pois já têm como característica a propriedade de absorção desses comprimentos
de onda.
Filtros de Contraste
Também podemos aplicar nas lentes, filtros que auxiliam na melhoria do contraste. Eles
absorvem não somente a radiação UV, mas também a radiação azul, por conseguinte,
transmitem melhor a parte central do espectro visível (comprimentos de onda mais sensíveis
aos olhos) e melhoram assim o contraste. São filtros muito utilizados para aperfeiçoar a visão e
o conforto visual de amblíopes e afácicos.
Filtros de Alta Absorção
Esse tipo de filtro é indicado para áreas com iluminação intensa e está voltado para absorção da
radiação UV e de parte próxima da radiação UV, dentro do espectro visível. Tem a finalidade de
manter a acuidade central da visão em ambientes com sol intenso ou, ainda, em áreas cobertas
pela neve.
Filtros Polarizados
As ondas eletromagnéticas são formadas por dois campos perpendiculares, o campo elétrico e o
campo magnético, e ambos apresentam variação no sistema espaço-tempo. A luz também é uma
onda eletromagnética e, ao se deslocar, esses dois campos giram em torno de seu eixo de
propagação. 
A luz natural ou a de lâmpadas incandescentes são exemplos de luz não polarizada, pois são
compostas de ondas eletromagnéticas que se propagam por infinitos planos perpendiculares a
sua direção de propagação.
Já a luz polarizada, ou seja, que passou por um polarizador, varia em apenas um plano. Um bom
exemplo de polarização da luz é o do filtro polarizador que absorve o brilho emitido por alguma
superfície refletora, como é o caso do reflexo na água ou na neve, com a finalidade de diminuir o
brilho intenso, que dificulta a visão.
Proteção Antirrisco
Nos dias de hoje, a preferência pelas lentes orgânicas é notória, devido às suas vantagens. Esse
tipo de lente é mais leve, mais fino, mais resistente e, consequentemente, mais confortável.
Mas, por ter um material mais macio que o das lentes minerais, por exemplo, é mais propenso a
riscos. Por isso, é de suma importância a aplicação de um tratamento antirrisco, que concede
maior resistência e durabilidade a esse tipo de lente.
O tratamento antirrisco consiste na aplicação de uma camada de óxido de silício na superfície
das lentes orgânicas. Como é o caso, por exemplo, do quartzo, aplicado não só em lentes
brancas, mas também em lentes coloridas e em multifocais. O tratamento, além de evitar a
possibilidade de riscos, também tem efeito antiembaçante, que auxilia a obter maior visão
periférica.
Com a evolução da tecnologia, principalmente na área da química, na década de 1990, esse tipo
de revestimento pôde ser aplicado nas lentes, para dar a elas maior proteção e rigidez e melhorar
o conforto e a estética da visão. Tal aplicação é realizada na forma de um verniz em que estão
presentes alguns componentes químicos e o óxido de proteção propriamente dito.
Há duas formas de aplicar o verniz:
Prisma
Todo sólido transparente, limitado por faces planas não paralelas, unidas por uma aresta e tendo
suas laterais com o formato de paralelogramos, é denominado de prisma. O formato mais
comum de prisma é o de secção transversal triangular.
No ramo da óptica, quando se trata de prisma, seu conceito está relacionado não somente ao seu
formato, mas também à sua capacidade de refratar a luz, decompondo-a em seu espectro de
cores. O prisma tem ainda o poder de desviar os raios luminosos sobre ele incidentes (desvio
angular). São dois os elementos que basicamente determinam o poder de desvio de um prisma: o
ângulo de abertura e o índice de refração. E esse desvio se dá sempre na direção de sua base,
quando seu índice for maior que o do meio onde está mergulhado.
Deeping: é um procedimento que consiste na aplicação do
material por meio de um banho, ou seja, a lente é mergulhada
dentro do verniz, aplicado nas duas faces da lente. Em seguida
a lente vai para o cozimento, a fim de queimar a parte orgânica
do verniz, deixar apenas sua parte inorgânica, justamente o
óxido responsável pela proteção antirrisco, e fixar a película;
Spin: trata-se da aplicação do verniz com o auxílio de um spray ou por centrifugação,
de maneira individual para cada superfície da lente. Esse tipo de aplicação é muito
utilizado em lentes já cortadas. Da mesma forma que no procedimento anterior,
deve-se queimar a parte orgânica do material. Neste caso, utiliza-se a radiação
ultravioleta, que ajuda também na polimerização do composto. Esse segundo
tratamento é menos eficaz que o anterior.
Quando um prisma está em um meio menos denso, os raios luminosos ao passarem por ele
sofrem desvio na direção de sua base e dispersão cromática.
Figura 2 – Dispersão cromática em um prisma 
Fonte: Wikimedia commons
 
#ParaTodosVerem. Ilustração de um prisma de bordas pretas e de interior
branco. Um feixe de luz branca atinge a face esquerda do prisma. Ao atingir a
primeira face do prisma, o feixe sofre uma ligeira dispersão, dividindo-se em
feixes coloridos; na sequência, ao baterem na outra face, esses feixes coloridos
aumentam sua dispersão cromática, apresentando as cores do arco-íris. Fim da
descrição.
Figura 3 – Prisma e o desvio da luz 
Fonte: lusoacademia.org
 
#ParaTodosVerem. Temos a ilustração de dois prismas. O primeiro, à esquerda,
está representado em uma visualização em 3D e tem três arestas determinadas
pela sequência S1, S2 e S3. À direita, temos a representação de um prisma branco
de bordas azuis, visto de frente, com as mesmas arestas S1, S2 e S3. Um feixe de
luz, representado por uma linha vermelha, atinge a primeira aresta em
determinado ponto, pelo qual passa uma reta normal (perpendicular à face da
aresta), pontilhada e na cor amarela. E saindo desse ponto há outras duas retas.
Uma, vermelha e pontilhada, representa um raio refletido na face
do prisma. A
outra, vermelha e contínua, entra no prisma com leve desvio em relação à
primeira. Ao atingir a outra aresta do prisma, essa linha apresenta o mesmo
padrão, com uma reta normal neste ponto, um raio refletido na face, agora
voltado para dentro do prisma, e um outro, desviado, vermelho e contínuo,
saindo da face do prisma. E no alto desse prisma, na junção das duas faces
laterais, temos a representação do ângulo do prisma, onde está escrita a letra
grega alfa. Fim da descrição.
Pelas leis da refração, um raio luminoso, ao passar de um meio menos refringente para outro
mais refringente, sofre desvio, diminuindo o valor do ângulo de refração em relação ao ângulo
de incidência. Mas, quando esse mesmo raio, agora viajando dentro do prisma, encontra a outra
face, o ângulo de refração é maior que o de incidência, pois a passagem se dá de um meio de
maior índice para outro de menor índice (no caso, o ar). O desvio está relacionado ao índice de
refração do prisma e ao seu ângulo de refringência. Os prismas, quando são induzidos ou
aplicados nas lentes, causam uma falsa localização espacial na percepção estereoscópica dos
objetos.
No ramo da óptica, a nomenclatura usualmente utilizada é aquela criada, no ano de 1888, por
Charles Prentice – dioptria prismática. Ela é calculada em função do desvio da luz produzido por
um prisma.
A dioptria prismática, por definição, é o nome dado ao desvio angular de um raio luminoso,
formado pela separação de um centímetro (1 cm) entre dois pontos para uma distância de um
metro (1 m). Sua utilização no ramo da óptica define o poder de desvio de um prisma nesta
mesma proporção, ou seja, para cada centímetro de desvio temos uma dioptria prismática. O
símbolo que representa essa unidade é o delta (Δ).
Figura 4 – Dioptria prismática 
Fonte: Adaptada de DIAS, 2012
 
#ParaTodosVerem. Temos a ilustração de um prisma, atingido em sua face
esquerda por um vetor (linha horizontal na cor preta), acima do qual está escrito
“Onda incidente”. Na mesma direção e sentido, e como continuação do anterior,
um novo vetor, agora pontilhado, também de cor preta, representa o que seria a
sua continuação e com seu final a 1 metro de seu início, conforme consta escrito
em seu comprimento, caso não houvesse desvio. Após sair da segunda face há
três linhas, que representam três diferentes desvios, e abaixo deles está escrito
“Onda refratada”. No final da primeira delas, de menor desvio (para baixo), está
escrito “1 cm = 1,00 D” (delta = dioptria prismática). No final da segunda, de
maior desvio, está escrito “2 cm = 2,00 D”. E na última linha, de maior desvio, “3
cm = 3,00 D”. E na aresta inferior e horizontal do prisma está escrito “Base”.
Fim da descrição.
Antes da padronização do sistema internacional de medidas, outras medidas eram utilizadas
para determinar o poder dióptrico de um prisma.
Marcado pelo Vértice
Os prismas eram numerados a partir de seu ângulo do vértice, como 1, 2, 3 etc.
Ângulo de Desvio
A medida era determinada pela simetria entre o ângulo de incidência à primeira superfície e o
ângulo de desvio da superfície posterior. Assim, o raio que atravessa o prisma é perpendicular ao
plano vértice-base. O problema é que, para materiais diversos e, por conseguinte, índices
diferentes, teríamos desvios diversos.
Centrad
Nesse caso, a unidade centrad se refere ao desvio de 1 cm em um arco de 1 m, ou seja, um prisma
de 1 centrad produz o desvio de 1 cm de arco para a distância de 1 m quando o raio incidente está
perpendicular à superfície anterior do prisma.
São inúmeras as indicações de prismas. Por exemplo:
Determinar o desvio ocular pelo deslocamento da imagem;
Medir o ângulo de desvio no estrabismo;
Realizar a dissociação da visão binocular para testes de motilidade;
A aplicação de prismas nas lentes oculares pode ser realizada de diversas formas. Uma das
formas mais utilizadas para esse tipo de aplicação é a descentração de centro óptico.
Para o cálculo do desvio prismático de um prisma oftálmico, devemos levar em conta alguns
fatores relevantes. O primeiro deles é a posição angular em que o prisma é colocado à frente do
olho do paciente. Vamos elucidar as mais empregadas nos dias de hoje, que são as posições:
Clique no botão para conferir o conteúdo.
Fazer exercícios ortópticos por estimulação ou inibição da convergência;
Evitar a diplopia, em casos de paresia ou paralisia;
Compensar a anisoforia;
Usar em alguns casos de anisometropia.
De Prentice;
De mínimo desvio; e
Frontal.
Leitura 
Recursos Optométricos – Prismas (Vol. 2) 
Aprenda mais sobre a posição dos prismas.
ACESSE
Se fizermos o cálculo do desvio prismático na posição de mínimo desvio e na posição frontal,
mesmo sendo muito próximas, teremos um valor diferente para cada desvio prismático. Sendo
assim, é importante salientar que a escolha da posição do prisma é muito relevante para o
cálculo de sua posição e de seu valor prismático.
Outro ponto muito importante é a utilização de mais de um prisma em uma mesma lente e na
mesma direção para atingirmos valores altos de desvio prismático. O problema quanto à
utilização desse procedimento está na possibilidade de erros de interface entre os prismas.
Prescrição
A utilização de prismas depende essencialmente do diagnóstico. Cabe lembrar que tão
importante quanto prescrever o uso de prismas é saber quando não os usar. As prescrições mais
comuns são:
Forias Verticais
Normalmente, em prescrições para apenas um olho, orienta-se a aplicação de prismas de base
superior, pois caso contrário podem ocorrer inúmeros distúrbios. E caso o valor do prisma
exceda 4,00 Δ, o correto é dividir o valor dióptrico entre os dois olhos.
Paresias Musculares
O mais indicado, nas paresias, é o uso de prismas quando o músculo parético for um supressor.
http://recursosoptometricos.blogspot.com/2014/02/prismas-vol-2.html
Forias Horizontais
Recomenda-se a aplicação de prismas em esoforia com miopia e exoforia com insuficiência de
convergência; neste último caso, com base temporal para realizar como exercício de
convergência para pessoas com até 30 ou 35 anos. Pois, além dessa idade, a indicação é feita com
base nasal, afastando a imagem e, por conseguinte, diminuindo a convergência.
Podemos chamar a atenção para sua utilização em mecanismos de compensação. São inúmeras
as indicações, tanto para crianças quanto para adultos, quando temos forias severas,
assintomáticas e resultantes de supressão alternada. No caso de adultos, a prescrição prismática
que impeça a supressão pode provocar o aparecimento de novos sintomas. E nas crianças isso já
seria um fato favorável, com indicação terapêutica.
Os limites prismáticos de aplicação são de 8,00 Δ, para prismas na vertical, e 12,00 Δ, na
horizontal. Diante da necessidade de prismas de maior valor, adota-se o prisma de Fresnel.
Ainda que provoque certa redução de AV, esta pode ser compensada pela redução da espessura e
das distorções.
Localização do Prisma nos Olhos
A determinação de prismas para as diferentes situações encontradas varia de acordo com cada
designação:
Outros Prismas
Ortoforias: quando o olho executa o movimento no sentido do
vértice do prisma, para fixar a fóvea;
Forias e tropias: quando o vértice indica a posição do olho, executando o
movimento no sentido da base.
Prismas de Risley
Basicamente, é um conjunto formado por dois prismas de 15,00 Δ cada um. Ambos estão
montados em um suporte giratório, com velocidades iguais, mas em direções opostas.
Quando um dos prismas está com base superior e o outro com base inferior, seus poderes
dióptricos são anulados. Enquanto que, ao se alinharem por suas bases, o seu valor prismático
chega a seu valor máximo de 30,00 Δ.
Os prismas de Risley estão presentes em quase todos os refratores. E a graduação destes está
relacionada à sua posição inicial em cada aparelho especificamente.
Prisma de Fresnel
Foi inventado por Fresnel ao tentar duplicar o poder prismático de uma lente. Como o desvio da
luz
é o mesmo em toda a extensão de um prisma, Fresnel seccionou um único prisma em uma
sequência de pequenos prismas, ganhando muito em espessura, mas perdendo em contraste e
nitidez.
O material utilizado, nos dias de hoje, é o polivinil, que é uma série de pequenos prismas
plásticos aderidos a um filme, também plástico e flexível.
As vantagens na utilização dessa película são o ganho de espessura, leveza, flexibilidade e a
possibilidade ser cortada nos mais variados formatos. As desvantagens são algumas daquelas
associadas aos prismas, como perda de acuidade visual, de contraste, redução da nitidez e
dificuldade de limpeza.
Prisma de Visão Direta
O prisma de visão direta ou prisma de Amici foi inventado pelo astrônomo Giovanni Amici para
observações astronômicas. O objetivo do instrumento é decompor um feixe de luz branca em
seus diferentes comprimentos de onda, mas sem que haja desvio do feixe. O prisma é composto
de dois prismas combinados, com índices de refração distintos.
O prisma de Amici decompõe a luz branca quando esta passa pelo primeiro prisma. Mas o
formato e o índice de refração do segundo prisma a ele acoplado devem ser calculados para que o
raio central dos raios emergentes tenha o mesmo alinhamento do feixe incidente.
Tecnologias Fotossensíveis e Antirreflexo
Vamos abordar os conhecimentos por trás de duas tecnologias muito importantes e
amplamente utilizadas em lentes oftálmicas atualmente.
Fotossensíveis
As lentes fotossensíveis são lentes que reagem à radiação solar. Seu escurecimento decorre da
inserção de material fotossensível em sua composição. Apesar de manter a mesma mistura de
carbonato de sódio, carbonato de cálcio e sílica, é introduzida uma combinação de sais de cloreto
de prata e íons de cobre, por exemplo.
Em ambiente externo, onde temos a incidência de luz solar e, consequentemente, radiação UV,
esse tipo de radiação é absorvido pelo cloreto de prata adicionado à massa da lente. Desse modo,
há uma alteração no equilíbrio químico entre o cloreto de prata e os íons de cobre, a qual
modifica a estrutura do cloreto de prata, que passa a ser prata metálica. Essa transformação é a
responsável pelo escurecimento da lente. Quando voltamos ao ambiente interno, onde a
radiação UV não está mais presente, os íons de cobre reagem com a prata, restabelecendo o
cloreto e clareando novamente a lente.
O grau e o tempo de escurecimento da lente, nesse processo, depende da espessura do vidro e da
composição adicionada à massa do material. Para as lentes plásticas, o tratamento é realizado
por meio da inserção de uma camada de material na superfície da lente, na forma de uma
película.
Há duas grandes vantagens de utilizar esse tipo de lente. A primeira é a facilidade de não precisar
trocar de óculos escuros ao passar de um ambiente interno para um externo. E a segunda é o
poder de absorção da radiação UV, bastante nociva aos olhos.
A primeira desvantagem que podemos apontar é o tempo de reação à radiação UV. O tempo de
escurecimento não é imediato: demora até dois minutos para o escurecimento total da lente.
Outra desvantagem é que não ocorre o escurecimento dentro de veículos, mesmo em dias
ensolarados, pois os vidros de automóveis impedem a passagem dos raios UV, responsáveis pelo
escurecimento das lentes. Assim, não são adequadas para o ato de dirigir.
Antirreflexo
O tratamento antirreflexo visa eliminar reflexos indesejáveis nas lentes oftálmicas. As
vantagens são explícitas quando comparamos, por exemplo, lentes com e sem esse tipo de
tratamento, com relação à melhora na nitidez e no contraste. A apresentação de uma estética
muito mais clara dos nossos olhos também se traduz em outra grande vantagem. O antirreflexo
pode ser aplicado em todos os tipos de lentes, inclusive em associação a outros tratamentos.
A refração é um fenômeno óptico decorrente da alteração da velocidade da luz, em razão da
mudança do meio de propagação. Toda vez que um feixe de luz passa de um meio para outro
(índices de refração diferentes), parte da luz é refratada e um percentual dela é refletido.
O percentual de luz refletida no momento da refração, em cada dióptrico de uma lente, depende
da diferença entre os índices de refração de seus meios de propagação. Quanto maior for essa
diferença, maior será o percentual de luz refletida. Quando aplicamos camadas intermediárias de
índices de refração, que evoluem gradativamente entre os valores dos índices desses dois meios
de propagação, os percentuais de reflexão caem consideravelmente.
Figura 5 – Percentual de reflexão de raios incidentes 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2020
 
#ParaTodosVerem. Temos duas ilustrações. Trata-se da imagem de uma
mesma lente, de coloração azul e bordas pretas e curvas, mas de índices de
refração distintos. Na lente da esquerda está escrito 1,523, que é o seu índice de
refração (nL). Uma linha preta, que representa um raio de luz, atinge a parte
externa da lente, onde uma linha, que representa parte do raio refletido, tem
espessura menor e um valor associado de 4,1%. Após ser desviada, a linha preta,
agora dentro da lente, atinge a outra borda da lente, onde uma linha pontilhada
representa parte do raio refletido, com um novo valor associado, escrito em
branco, de 0,8%. A partir desse ponto o raio segue para fora da lente. Na lente
representada à direita, está escrito o valor de 1,706, que é o seu índice de
refração (nL). Uma linha preta, que representa um raio de luz, atinge a parte
externa da lente, onde uma linha, que representa parte do raio refletido, tem
espessura menor e um valor associado de 7,8%. Após ser desviada, a linha,
agora dentro da lente, atinge a outra borda da lente, onde uma linha pontilhada
representa, mais uma vez, parte do raio refletido e tem um novo valor associado,
escrito em branco, de 1,4 %. A partir desse ponto o raio segue para fora da lente.
Fim da descrição.
Outro fator importante na aplicação dessas camadas intermediárias é a espessura de cada uma
delas. A determinação dessas espessuras está relacionada à natureza ondulatória da luz (neste
caso, a luz refletida no momento da refração).
Como a luz se propaga por meio de ondas, para cada dióptrico de refração aparecerá uma
consequente onda refletida. Assim, a espessura dessas camadas é calculada com a finalidade de
criar uma interferência destrutiva entre as ondas refletidas para os comprimentos de onda da
luz visível.
Figura 6 – Percentuais de raios refletidos e a interferência
destrutiva 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2020
 
#ParaTodosVerem. Temos duas ilustrações. Trata-se da imagem de uma
mesma lente, de coloração azul e bordas pretas e curvas e de mesmo índice de
refração, descrito na lente pelo valor de 1,706. As imagens das lentes são
idênticas, com camadas coloridas sobrepostas à sua face externa. Cada camada,
com limites representados por linhas pretas, é descrita por índices de refração
diferentes, da camada mais externa para a camada mais interna (colada a face da
lente), de valores 1,107, 1,346 e 1,580, respectivamente. E há uma linha preta
representando um raio de luz, a qual atinge a parte externa da primeira camada e
é refratada para as demais camadas. Para cada refração que acontece em cada
uma das três camadas e nas duas faces da lente, há quatro linhas pontilhadas,
que representam os raios refletidos, com os valores percentuais para cada uma:
0,12 %, 0,08 %, 0,10 % e 0,09 %, respectivamente. Já na lente da imagem do lado
direito, esses mesmos raios refletidos, ao saírem da camada mais externa, têm
representados sobre suas linhas, em vermelho, ondas que estão defasadas umas
das outras. Fim da descrição.
A deposição de uma série de camadas sobrepostas na superfície da lente caracteriza o
tratamento antirreflexo. Resumidamente, estas têm dois objetivos primordiais:
Reduzir o percentual de luz refletida entre os meios de
propagação;
Criar uma interferência destrutiva entre as ondas refletidas para que sejam, de
alguma forma, anuladas.
Por meio de cálculos precisos,
devemos estabelecer com extrema acurácia a espessura e o índice
de refração da camada aplicada, pois só assim conseguiremos que estas duas ondas refletidas se
anulem. Para que ocorra a interferência destrutiva entre essas ondas, elas precisam se sobrepor,
mas com fases opostas, ou seja, quando uma estiver em seu máximo de oscilação, a outra estará
em seu mínimo, e vice-versa.
Como os cálculos são específicos para cada comprimento de onda, deve-se usar o princípio do
tratamento “multicamadas”. Nesse tratamento, cada uma das camadas é responsável por
produzir uma onda refletida que esteja defasada, interferindo todas entre si. Com esse tipo de
tratamento (“multicamadas”), o percentual de reflexão residual pode chegar a valores abaixo de
1%.
A eficácia do tratamento “multicamadas” não está relacionada ao número de camadas aplicadas,
mas sim à organização e evolução das camadas aplicadas. Segundo os fabricantes atuais, a
maioria trabalha com um número que varia de 3 a 8 camadas.
A aplicação do tratamento antirreflexo nas lentes oftálmicas exige equipamentos de alta
complexidade, com tecnologia superior à de fabricação das próprias lentes. As finas camadas
têm índice de refração específico, transparência perfeita e espessura controlada (da ordem de
décimos de nanômetro).
A técnica é realizada em ambiente de alta temperatura e a vácuo, em que cada material mineral é
levado ao estado gasoso para que seja depositado na superfície da lente por condensação. O
monitoramento da espessura de cada camada é controlado, em tempo real, por uma
microbalança de quartzo piezoelétrico, e, assim, cada camada é sobreposta.
Materiais e Ajustes
A palavra “óculos” é derivada do termo ocularium, que era o nome dado na Antiguidade ao
orifício feito na armadura dos soldados para que pudessem ver. Nos dias de hoje, o termo
“óculos” significa instrumento de sustentação para as lentes oftálmicas. Os óculos são feitos,
atualmente, dos mais variados materiais, compostos e conjuntos, sem falar na infinidade de
tipos e formatos. Temos ainda uma gama enorme de funções, que vão desde a utilização para
segurança, como EPI (equipamento de proteção individual), até o uso em esportes radicais. Para
escolher os óculos, é preciso levar em conta alguns fatores essenciais, tais como seleção do
material, estética com relação ao formato do rosto, peso, tamanho etc.
Figura 7 – Centro óptico da lente 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2020
 
#ParaTodosVerem. Temos a ilustração de dois olhos com uma armação cinza
sobreposta. Em cada lente, à frente de cada olho, há duas linhas azuis
pontilhadas, uma horizontal e a outra vertical, que se encontram exatamente no
centro das pupilas. Fim da descrição.
Um ponto crucial na escolha dos óculos é a busca pela proximidade do centro geométrico da
armação em comunhão com a posição central dos olhos. Isso se faz necessário para que
possamos evitar possíveis desvios e ainda distorções prismáticas, em razão de descentrações do
centro óptico da lente. Com a finalidade de evitar essas distorções, as medidas precisam ser
tomadas com extremo cuidado e precisão. Entre as principais podemos destacar a DNP
(distância nasopupilar), a DP (distância interpupilar) e a altura do centro óptico. Esta última só
pode ser medida após a escolha da armação. Uma maneira fácil de verificar se a posição da lente
está correta na armação é por meio do lensômetro, fazendo sua marcação e conferindo a posição
no rosto do paciente.
Figura 8 – Medidas de DNP e altura 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2020
 
#ParaTodosVerem. Temos a ilustração de dois olhos com uma armação cinza
sobreposta. No centro de cada pupila, uma cruz amarela. No olho esquerdo, na
mesma linha da cruz, há uma linha pontilhada vermelha, também apresentada
na parte interna do aro da armação. E, entre essas duas linhas, há uma seta
dupla ao lado da qual está escrito “Altura”. Da mesma forma, no olho à direita,
há duas linhas pontilhadas azuis, uma na mesma posição da cruz e a outra no
centro da ponte da armação. E entre elas há uma seta dupla acima da qual está
escrito “DNP”. Fim da descrição.
A conferência do centro óptico de algumas lentes, como é o caso das bifocais, por possuírem
bases prismáticas, não pode ser realizada por esse método, mas a posição para a visão de longe
pode ser realizada com perfeita exatidão.
Figura 9 – Marcações de centro óptico no lensômetro 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2020
 
#ParaTodosVerem. Temos a ilustração de dois olhos com uma armação cinza
sobreposta. No centro de cada pupila está um círculo branco. Acima da ponte da
armação está escrito “Marcações do lensômetro”, e duas setas vermelhas
apontam para os círculos brancos. Fim da descrição.
No centro óptico a luz não sofre desvio por estar localizada no ponto de encontro dos prismas
que formam as lentes, tanto convergentes quanto divergentes. Portanto, quando são prescritos
prismas, podemos aplicá-los nas lentes de inúmeras formas, aplicando diferenças de espessura
de borda ou descentrando a lente, por exemplo.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Leitura  
Prisma Óptico
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Filtro Azul – Vale a Pena Colocar nos Óculos?
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Como Saber se Óculos de Sol tem Proteção UV
Clique no botão para conferir o conteúdo.
2 / 3
˨ Material Complementar
https://www.cparaiso.com.br/pdf/2018-02-optica-prisma-optica-26022018.pdf
https://viveroftalmologia.com.br/oculos-e-lentes-de-contato/filtro-azul-vale-a-pena-colocar-nos-oculos/
ACESSE
Diferenciando as Marcas de Antirreflexo
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://coioftalmologia.com.br/blog/geral/como-saber-se-oculos-sol-tem-protecao-uv/
https://www.blogdopaulus.com/2012/12/diferenciando-as-marcas-de-antirreflexo.html
BEN, F. G. Óptica: prismas e meios. 2018. Disponível em:
<http://www.mesalva.com/forum/t/optica-prismas-e-meios/4147>. Acesso em: 13/12/2022.
BICAS, H. E. A. Mensurações em ciência. 2003. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/abo/v66n4/17397.pdf>. Acesso em: 13/12/2022.
BRITO, S. H. B. Como o sinal wi-fi é propagado na natureza? 2018. Ubiquiti Inc. Disponível em:
<https://medium.com/ubntbr/como-o-sinal-wifi-%C3%A9-propagado-na-natureza-
d87daef39575>. Acesso em: 13/12/2022.
LUSO ACADEMIA. Como a Física explica o arco-íris? Dispersão da luz. Prisma. Disponível em:
<https://lusoacademia.org/2016/02/16/como-a-fisica-explica-o-arco-iris-dispersao-da-
luz-prisma/>. Acesso em: 13/12/2022.
CEDERJ. UFRJ – Instituto de Física. Física 4A: Aula 9: Interferência em películas delgadas. 2008.
Disponível em:
<https://www.if.ufrj.br/~pamn/FisCBio/Material_Didatico_files/aula_09(A).pdf>. Acesso em:
13/12/2022.
DIAS, N. Óptica geométrica aplicada à oftálmica: prismas. Prismas. 2015. Disponível em:
<https://sites.google.com/site/neydiasopticaoftalmica/optica-geometrica-aplicada-a-
oftalmica/prismas>. Acesso em: 13/12/2022.
FONTANA, A.; ANTONIO, N. M. Opto ISO 9002 antirreflexo: reflexo é coisa do passado. 2001.
Disponível em: <https://www.fisica.net/optica/lentes_com_tratamento_antireflexo.pdf>.
3 / 3
˨ Referências
Acesso em: 13/12/2022.
KIN, J.; MARGARIDO, R. C. B. Desmistificando o antirrisco e antirreflexo. Óptica Revista, São
Paulo, v. 339, n. 45, p. 74-78, 2009. Mensal. Disponível em:
<http://opto.com.br/imgs/materias_pdfs/1285098616_oticarevistan339nov09colunaar.pdf>.
Acesso em: 13/12/2022.
LARA, R. Como lentes transitions se transformam na luz do sol? 2019. Disponível em:
<https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/10/31/parece-magica-como-lentes-
transitions-se-transformam-na-luz-do-sol.htm>. Acesso em: 13/12/2022.
LIMA, C. B. et al. Por que o céu é azul? 2018. Disponível em:
<http://educacaoedifusao.iqm.unicamp.br/-/por-que-o-ceu-e-azul>. Acesso em: 13/12/2022.
MESLIN, D. Cadernos de óptica oftálmica. Essilor. 2010. Disponível em:
<https://docplayer.com.br/112169395-Cadernos-de-optica-oftalmica.html>. Acesso
em:
13/12/2022.
ORAFOL. Microstructured precision optics. 2020. Disponível em:
<https://www.orafol.com/en/europe/products/optic-solutions/productlines>. Acesso em:
13/12/2022.
PRIBIS, M. A quick guide to tinted lenses. Ocular Prime, 2018. Disponível em:
<https://ocularprime.com/ophthalmic-tints-tinted-lenses-guide/>. Acesso em: 13/12/2022.
SOUZA, R. S. Óptica geométrica. 2012. Disponível em: <https://docplayer.com.br/3462605-
Optica-geometrica-renan-schetino-de-souza.html>. Acesso em: 13/12/2022.
SCHWARZE, C. A new look at Risley Prisms. Photonics Media, 2006. Disponível em:
<https://www.photonics.com/Articles/A_New_Look_at_Risley_Prisms/a25652>. Acesso em:
13/12/2022.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando