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Podcast Disciplina: Estratégias de Gerenciamento de Gente Título do tema: Formulando e estabelecendo estratégias na Área de Gente Autoria: Janaina P. R. Firmino Leitura crítica: Tatiana Dornelas de Oliveira Abertura: Olá ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a formulação de estratégias e para isso precisaremos conversar sobre como obter informações para elaborar cenários estratégicos, delinear o contexto em que a organização está inserida, como encontrar boas práticas, conhecimentos e ideias para auxiliar a realizar esta tarefa. Para quem não tem experiência com a prática das atividades estratégicas pensar em tudo isso pode parecer algo impossível de se fazer. Ainda mais considerando a rotina atribulada que Área de Gente enfrenta diariamente. Vou abrir parênteses aqui (é importante falar rapidamente sobre isso: ultimamente a realidade da Área de Gente é trabalhar com equipes enxutas e com uma demanda intensa e acelerada de trabalho). Fica a reflexão: se trabalharmos apagando os incêndios e não conseguirmos planejar ações necessárias, quando é que os incêndios poderão ser controlados? Digo controlados, pois seria bem presunçoso dizer que poderiam ser eliminados... não é bem essa a realidade da área, não é mesmo?) O ato de planejar e formular caminhos para as subáreas da Gestão de Gente é como criar a famosa “luz no fim do túnel”, pois garante direção e metas para que os esforços de todos possam ser canalizados para o mesmo rumo. Pois bem, a partir de agora, o convite é para pensarmos na prática do pensamento estratégico. O ponto de partida para a formulação de estratégias é sempre diagnosticar a situação atual, criando cenários mesmo. Costumo trabalhar com metodologias mais abertas como Design Thinking (os famosos post its e liberdade de escutar a todos em uma reunião para Brainstorming). Divergir e convergir os resultados desse brainstorming para mapear o que está bom e precisa ser otimizado, o que está regular e precisa melhorar e o que está ruim e precisa ser abandonado ou redirecionado. A partir do “desenho” da situação atual da organização, a prática é buscar o contexto em que ela está inserida. O momento é de busca por informações. O que estiver ao nosso alcance deve estar no radar: informações sobre o segmento de mercado da empresa (se é pública, privada, terceiro setor), o que o mercado de trabalho está ofertando, quais são as boas práticas do momento na área de Gente, como a região geográfica em que a empresa se localiza está se apresentando no momento em relação à clima, mobilidade urbana, economia, dados sociais e ambientais. Todas essas informações nos permitem criar um cenário completo com o ambiente interno e externo à empresa para a qual estamos iniciando o planejamento das estratégias. Tais informações são possíveis de serem elencadas em pesquisas de sites oficiais de instituto de pesquisa como IBGE, FGV, portais regionais como sites das prefeituras, Sebrae e até mesmo com outras áreas da empresa que também utilizam essas informações como o departamento de Marketing, Estratégia, Finanças etc. A partir deste mapeamento, analisamos os riscos as oportunidades do ambiente e as forças e fraquezas da organização serão a base para a análise das lacunas para sair do estado atual para o estado desejado. Lembrando sempre de que estamos com a ótica da Gestão de Gente e não a visão global da empresa, embora este exercício deva estar alinhado à visão global. É possível fazer isso tudo sozinho? Para quem tem prática até seria possível, porém, a prática da formulação de estratégias só se enriquece quando temos mais pessoas com variadas maneiras de pensar, com diferentes conhecimentos e experiências. Uma prática muito pertinente para dar prosseguindo a esta tarefa é como e onde conseguir informações e exemplos de boas práticas de Gerenciamento de Gente para saber se estou indo no caminho certo? Busco nos livros? Nas revistas da área? Canais de vídeo? Essas ideias são boas, porém, nem sempre são capazes de suprir a troca de experiências. É aí que começamos a pensar na relação teoria e prática. A sugestão agora é pensar em relacionamentos profissionais. Os profissionais da área de Gente costumam se reunir e trocar experiências de muitas maneiras. Em eventos como congressos, simpósios, encontros temáticos, em redes sociais abertas ao público ou restritas ao público de gerenciamento de gente. Também em cursos livres ou de pós-graduação, em que as experiências são compartilhadas e discutidas em muitos casos. O compartilhamento de experiências somados aos conhecimentos teóricos é que constroem a expertise de cada profissional e de uma certa maneira não nos deixa com a sensação de que estamos sozinhos. Ter contato com profissionais experientes e empresas que estão se destacando pelo modo de gerenciar as pessoas é uma maneira de aprender e se desenvolver. Em alguns casos, quando as empresas colaboram entre si como por exemplo: cliente-fornecedor, ou o contrário, fornecedor-cliente, é possível até propor um processo de benchmarking em que uma equipe visita a outra (in loco mesmo) para conhecer seus processos, suas práticas, ideias que poderiam ser adaptadas ou até descontinuadas em nossa realidade. Veja que interessante a riqueza desta prática. Tem muitos livros que ensinam o passo a passo desta metodologia. O importante na formulação de estratégias é saber que sem informações, o que se pretende realizar não teria um caminho com parâmetros seguros a seguir. Informações são a matéria-prima da estratégia. Até para a mudança de direção, quando necessário. Formulando-se as estratégias, o caminho é o “básico do básico” na área da Administração. Por em prática os quatro fundamentos: Planejar, Organizar recursos, Liderar a execução e Monitorar os resultados. Muito cuidado com excesso ou falta de controles. O equilíbrio no monitoramento é sempre bem-vindo. Excesso de controle engessa o comportamento das pessoas e a falta de controle não evidencia os resultados, e, claro, inviabiliza o gerenciamento. Fechamento: Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!
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