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Customer Centricity Carlos Alberto Piazza Timo Iaria PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN OBJETIVO DO CURSO Customer Centricity é uma estratégia de negócios que vai muito além de simplesmente ter foco no consumidor, é uma maneira de se fazer negócios que providencia uma experiência dele e que aborda uma relação de auto-retenção, lealdade e respostas financeiras baseadas na confiança. Por outro lado, o mundo digital desde os anos 90 vive uma inversão do vetor de marketing devido ao surgimento da internet relacional 2.0, que dá ao consumidor um protagonismo que nunca havia sido vivenciado por eles. Este poder de estabelecer o novo vetor faz com que o mundo digital assuma a forma fisital, físico e digital, acirrando as percepções dos consumidores, que passam a ditar as relações de consumo e de conteúdo, assim como surge nas empresas uma modalidade de relacionamento mais complexa que exigirá cada vez mais design estratégico para que possam ser alcançados os resultados esperados. Com tudo isto há então uma nova relação com os consumidores e mercados, assim como o mundo fisital dita novas formas de relacionamento como o marketing de permissão, o inbound marketing, transmidia storytelling, propósito muito claro e obviamente, um mundo de ética e de transparência nunca antes visto. Este curso tem o objetivo de descrever este ambiente e incrementar os conhecimentos sobre as alterações no consumo e nos relacionamentos. Carlos Alberto Piazza Timo Iaria Carlos Piazza é Darwinista Digital, Nexialista, fundador da CPC uma empresa focada em negócios digitais e transformação digital, disrupção, aceleração digital e seus impactos na sociedade, 4ª. revolução industrial, 5ª. revolução industrial, gestão da inovação e tecnologias disruptivas e contribuições. É Professor de Pós Graduação, de MBAs, Palestrante Key Note nacional e internacional, nexialista, futurista, polímata, agilista, autor, conteudista, escritor, mentor de Hackathons, Hackathinking e Hackamilk, TED Talker. Membro do Comitê de Inovação do IBGC, Conselheiro do ONDV Aceleradora de Conhecimento do O Negócio do Varejo. FÓRUM DE DÚVIDAS O objetivo do Fórum é colocar o Professor totalmente à disposição dos alunos no sentido de prover e estimular o conhecimento, ao mesmo tempo que modula as questões e amplifica as questões mais complexas do conteúdo. Assim, o objetivo é a compreensão do nexo entre os assuntos mencionados, considerando que o material da apostila é sempre maior do que o conteúdo aplicado em sala de aula, justamente para que ele também se coloque como um guia completo sobre o assunto do Customer Centricity. INSTRUÇÕES 1. As datas estarão sendo publicadas no Moodle de forma a divulgar as datas mais pertinentes e a dinâmica do acompanhamento de todos os alunos. 2. Haverá intensa troca de conteúdo entre Professor e Alunos, de forma a criar um ambiente de curiosidade e de estudo, de forma criativa e esclarecedora. FÓRUM DE AMBIENTAÇÃO Fica aqui desde já o convite para que o aluno acesse regularmente o Fórum de Ambientação, de forma a se relacionar com as atividades e postagens de estímulo à compreensão e tenha pleno conhecimento dos cases que serão incorporados a este conteúdo de forma a dar extensão prática no conceito do Customer Centiricity. INSTRUÇÕES 1. Acesse sempre o Fórum de Ambientação, veja o que está acontecendo e participe o quanto puder, a qualquer hora através do Moodle. 2. Seja proativo e curioso, pergunte, troque mensagens, provoque, crie simulações para tirada de dúvidas, simule situações; 3. Crie, estimule o conteúdo de forma a propor soluções que venham de encontro às questões discutidas e estimuladas. BIBLIOTECA A Bibliografia é extensa e está totalmente descrita no material da apostila do curso, na sua parte final. Como se trata de material e de conceito que depende de contextualização histórica e das características evolutivas, tem muitas referências bibliográficas de apoio e de complementação. Não há um só conteúdo deste assunto do Customer Centricity que esteja completo em somente poucas publicações, é material de insumo cruzado e se estimula a correlação e a complementação do conteúdo uma vez que é necessário se entender o nexo entre as coisas e a fundamentação está feita desta forma. Paradoxalmente o Customer Centricity está bastante marcado pela revolução digital que assistimos, estando o material já bastante responsivo a este ambiente, inclusive com muitas menções e descrições sobre o tema. Para complementação ou para orientação sobre a questão de melhor indicação, dependendo do ângulo de interesse, recorra ao Fórum de Dúvidas de forma a pedir orientação precisa sobre como abordar determinado assunto ou mesmo para pedir ajuda na indicação de uma bibliografia mais própria caso haja o interesse em se aprofundar em algum dos itens do conteúdo. Customer Centricity Carlos Alberto Piazza Timo Iaria OBJETIVO DA AULA Dar conhecimento completo sobre o assunto de forma a estimular o sentimento de que devemos cada vez mais criar valor superior nas relações e que hoje, nossos valores criam valor, então há de estimular o pensamento de que o consumidor está no centro total das relações e isto requer entendimento sobre o que significa, de forma a dar insumos para a prática. Este assunto é complexo, uma vez que depende de multidisciplinaridade e de pensamento nexialista, para a compreensão dele. Ser customer centric não quer dizer que se deve somente se colocar o consumidor no centro ou aumentar o foco nele, mas realmente colocá-lo no centro de gravidade de todo relacionamento, de forma a criar valor superior. Sugiro acompanhar a entrevista do Peter Fader ,um dos criadores do tema. Não se esqueça de ajustar a legenda automática do vídeo para o português, caso precise de tradução automática. https://www.youtube.com/watch?v=56GFhr9r36Y https://www.youtube.com/watch?v=eicCJ6jJxmI TED do John Boccuzzi, Jr. https://www.youtube.com/watch?v=GH1TXfQSwUQ https://www.youtube.com/watch?v=56GFhr9r36Y https://www.youtube.com/watch?v=eicCJ6jJxmI https://www.youtube.com/watch?v=GH1TXfQSwUQ 1. Começaremos com o Marketing, o assunto do Customer Centricity diz respeito diretamente a esta disciplina e muitas outras ainda, que aos poucos vamos contextualizando. 2. O Marketing vem mudando sistematicamente com a revolução digital, colocando cada vez mais o consumidor no centro completo das relações. 3. Aqui vamos discutir de que forma estas alterações acontecem e como. 4. Para darmos o primeiro salto teremos que falar um pouco sobre as questões de Estratégia. O Marketing, o que foi e ainda é, mas mudando rapidamente. Trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados. Mintzberg Vem do Grego Stratos – Exército com Ag – Liderar A origem da palavra estratégia está ligada intrinsecamente aos exércitos e ao general especificamente, tendo significado inicialmente "a arte do general" Designava o comandante militar, à época de democracia ateniense. O idioma grego apresenta diversas variações. Strategicós – o próprio do general chefe Stratégema, ou estratagema - ardil de guerra Stratiá - expedição militar Stráutema -exército em campanha Stratégion - tenda do general Líder é aquele que assume responsabilidades enquanto outros inventam justificativas... LIDERANÇA ESTRATÉGIA A estratégia é um processo contínuo que visa manter uma empresa preparada, adequada e flexível para enfrentar mudanças que influenciam o ambiente externo, sem perder o nível de competição. A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. Sun Tzu Estratégia: Macro – Indica o Caminho Tática: Micro - Como Estratégia e Tática Coerência e aderência PROMESSA Planejamento Estratégico Corporativo Planejamento Operacional PlanejamentoTático Planejamento Estratégico Visão Valores Missão Negócio Missão Objetivos Análise Ambiente Princípios Mutáveis Permanentes Planejamento Estratégico Corporativo Negócio Missão Princípios Análise Ambiente Objetivos Estratégias Quando se rompe a promessa, rompe o compromisso, quando rompe o compromisso, rompe o significado e gera crise... Falando de Marketing Marketing “É um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.” Philip Kotler “Marketing não é apenas mais abrangente do que a venda, não é de nenhuma forma uma atividade especializada, marketing abrange uma área empresarial por completo. É o negócio completo visto de um ponto de vista do resultado final, isto é, do ponto de vista do cliente. O interesse e responsabilidade pelo marketing devem consequentemente difundir todas as áreas da empresa.” Peter Drucker CONCEITO DE ENTREGA DE BENEFÍCIO CONCEITO DE ENTREGA DE BENEFÍCIO MIOPIA EM MARKETING “Pessoas não querem comprar uma broca de meia polegada, elas querem é um buraco de meia polegada.” Theodore Levitt Se alguém quer um furo, eu lhe do vários e outras utilidades... QUESTÃO TENSA DA GERAÇÃO DE VALOR Valor e satisfação Dependability Confiança Compromisso Competência Técnica Agilidade Cooperação Valor Benefícios Custos custos monetários + custos de tempo + custos de energia + custos psicológicos Equação de valor Benefícios funcionais + Benefícios emocionais Variáveis de Marketing Microambiente Macroambiente Variáveis incontroláveis Macroambiente Demográficas Econômicas Naturais Tecnológicas Políticas Socioculturais EMPRESA ForçasForças ForçasForças ForçasForças Princípios de Marketing Kotler & Amstrong Forças Macroambientais da empresa Variáveis controláveis Microambiente É um processo de satisfazer necessidades do consumidor através de um mix ideal, os 4 Ps: Produto, preço, comunicação, distribuição Marketing Mix Marketing Um mix ideal é aquele que balanceia as variáveis internas e externas de forma a criar uma base de experiência relevante... Mix Marketing Produto Preço Promoção Praça Produto Preço Praça Promoção Cliente (solução para) Custo (para o cliente) Conveniência Comunicação4Ps 4Cs Robert Lauterborn “New marketing litany: 4Ps passe – Advertising Age 1990 Comunicação 8Ps Marketing Vendas Peter Drucker “Marketing é frequentemente descrito como a arte de vender produtos e serviços, mas a real função do marketing não é vender. Vender é a ponta do iceberg de marketing.” Orientação de Marketing Sustenta que os consumidores dão preferência a produtos fáceis de encontrar e de baixo custo Orientação de produção Orientação de Produto Sustenta que os consumidores dão preferência a produtos que ofereçam qualidade e desempenho superiores ou que tenha características inovadoras Orientação de Marketing Orientação de Marketing A questão sempre tensa Parte do princípio de que os consumidores e as empresas, por vontade própria, normalmente não compram os produtos da organização em quantidade suficiente. A organização deve, portanto, empreender um esforço agressivo de vendas e promoção Orientação para Vendas Sustenta que a chave para alcançar as metas da organização está no fato da empresa ser mais efetiva que a concorrência na criação, entrega e comunicação de valor para os clientes de seus mercados-alvo Orientação para Marketing Theodore Levitt – Marketing Myopia Ponto de partida Foco Meios Fins Fábrica Produto Vendas e Promoção Lucro por meio do volume de vendas Orientação de vendas Abordagem de dentro para fora Orientação de marketing Abordagem de fora para dentro Mercado-alvo Necessidade dos clientes Marketing Integrado Lucros por meio da satisfação do cliente Marketing vs Vendas Marketing vs Vendas A venda está voltada para as necessidades do vendedor, o marketing do comprador. A venda preocupa-se com a necessidade do vendedor de converter seus produtos em dinheiro; o marketing, com a ideia de satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e de todo um conjunto de coisas associado à sua criação, entrega e consumo final. Theodore Levitt 1 •Mercado Alvo 2 •Necessidades do cliente 3 •Marketing Integrado 4 •Lucratividade 4 pilares da orientação de marketing “Muito em breve existirão apenas duas grandes arenas para competir no mercado: Uma de preços, que exigirá cada vez mais competência na gestão de custos, e uma outra arena, baseada em significados, que exigirá competência na geração de valor.” Histórias e competência nos negócios Arthur Bender M arke tin g d e N e an d e rth al Philip Kotler 4 Regras M arke tin g d e N e an d e rth al- 1 Equiparar marketing a vendas “O objetivo do marketing é tornar supérfluo o esforço de vender” Peter Drucker Marketing Myopia Theodore Levitt M arke tin g d e N e an d e rth al- 2 Enfatizar a conquista de clientes e não sua manutenção ∆CLTV – Customer Lifetime Value M arke tin g d e N e an d e rth al– 3 Lucrar em uma única transação, em vez de determinar preços por metas “Determinar preço buscando o lucro em uma transação, sem se importar com o que é necessário para garantir outras transações com o mesmo cliente, significa buscar lucro imediato” Luciene Ricciotti M arke tin g d e N e an d e rth al– 4 Planejar cada ferramenta de comunicação separadamente em vez de integrá-las Conceito de que tudo comunica Gerenciamento integrado de diversas mensagens em diversos meios de comunicação Comunicação planejada 1 - O que a empresa supõe conhecer sobre o cliente é mais provável estar errado do que certo 2 - O que a empresa pensa estar vendendo não é necessariamente o que o que o cliente está comprando – vale mais a percepção que o cliente tem do produto 3 - O mais importante para o cliente nem sempre é aquilo que o produtor imagina 3 Armadilhas Peter Drucker Mercado Consumidor Mercado Mercado segmentado a b c d e Para cada publico alvo em cada mercado, a empresa desenvolve uma oferta compatível e ajustada Segmentação de mercado http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=melancia+inteira&source=images&cd=&cad=rja&docid=_2Mq9g4gtLJuBM&tbnid=XJ6JS32TXZv03M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.vemtudo.com/fruta-melancia-muita-agua/&ei=-tJZUZ-rJ4-q8ATMjYHACQ&bvm=bv.44442042,d.eWU&psig=AFQjCNFUkCnQIH1vpup6lZkHZ77wiwMZWg&ust=1364927549561323 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=melancia+inteira&source=images&cd=&cad=rja&docid=_2Mq9g4gtLJuBM&tbnid=XJ6JS32TXZv03M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.vemtudo.com/fruta-melancia-muita-agua/&ei=-tJZUZ-rJ4-q8ATMjYHACQ&bvm=bv.44442042,d.eWU&psig=AFQjCNFUkCnQIH1vpup6lZkHZ77wiwMZWg&ust=1364927549561323 Cliente – Tem uma relação estabelecida com uma empresa Prospect – Cliente potencial conhecido Suspect – Cliente potencial não conhecido Principais públicos-alvo PÚBLICOS-ALVO “Há uma ligação direta entre a classe social e o comportamento de compra, uma vez que os produtos possuem valor social e diferencia pessoas umas das outras e até irradia padrões de consumo para outras” PORTAL, 2010 Suspects, prospects e clientes são muito mais sensíveis às promessas das empresas hoje… As roupas, a forma e o tamanho das residências, os equipamentos domésticos, os calçados, o pão e a forma de transporte demarcam a capacidade de consumo e de posicionamento social. Hierarquias sociais do consumo O comportamento de consumo leva em conta fatores como a cultura, subculturas e classe social. ESTILO = CULTURA ASPIRAÇÃO DE PERTENCER A UM GRUPO MERCADOS Não tem caro ou barato... “Cultura é o principal determinante do comportamento e dos desejos das pessoas, que consomem a partirdestas realidades.” Philip Kotler “As empresas precisam pensar seus produtos e serviços como agentes de transformação social.” Michael Porter A “qualidade da pessoa” determinava o nível de qualidade dos alimentos que consumia, entre outros itens de consumo. A “qualidade da pessoa” continua determinando o nível de consumo que tem mas em outro padrão, com acesso à economia. Relacionamentos – Papéis, hábitos e comportamentos Relacionamentos – Papéis, hábitos e comportamentos Dar e conhecer decisões, inovações Eventos sociais e não raro refeições coletivas Encontros para selar a paz ou concretizar alianças. Também para dar continuidade dos seus laços, como casamentos, batizados, sagração de um cavaleiro, etc... Luis XIV introduziu o garfo e a faca para diferenciar castas. Nos dias de hoje não é diferente Profusão de eventos sociais de todas as formas. Congregação com uma motivação. Consumidores tem necessidades... Hierarquia de necessidades... Maslow 2.0... REAÇÃO COMPORTAMENTAL: UMA DECISÃO HISTÓRIA PESSOAL Imagens Sons e Palavras Sensações PROCESSAMENTO INTERNO -Omissões -Distorções -GeneralizaçõesESTÍMULOS ELICIAÇÃO FILTROS RESPOSTA CONCLUSÃO SIGNIFICADOS Comportamento do Consumidor A análise do comportamento do consumidor visa identificar como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer suas necessidades e desejos... Reciprocidade Escassez Coerência Compromisso Autoridade Conformidade Simetria inconsciente Corporal Voz Palavras Conteúdos Respiração Posturas do “SIM” MARKETING DE RELACIONAMENTOS Marketing de Relacionamento - CRM CRM – Customer Relashionship Management Refere-se ao sistema de gestão e gerenciamento dos clientes em suas diferentes formas de contribuição e lucratividade para a corporação. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=crm&source=images&cd=&cad=rja&docid=RoLqvjreEYOGYM&tbnid=hTIjxdC5g9X0mM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.agenciasurf.com.br/blog/&ei=OgpjUcHkBZTm8wS-q4GIBg&psig=AFQjCNFkrShxuGX5HKoqJEb9pFygS3Bhkw&ust=1365531451359668 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=crm&source=images&cd=&cad=rja&docid=RoLqvjreEYOGYM&tbnid=hTIjxdC5g9X0mM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.agenciasurf.com.br/blog/&ei=OgpjUcHkBZTm8wS-q4GIBg&psig=AFQjCNFkrShxuGX5HKoqJEb9pFygS3Bhkw&ust=1365531451359668 Marketing de Relacionamento é uma filosofia, uma forma de fazer, um projeto que define todos os passos do que se busca em uma relação eficaz com os clientes, alinhado com a estratégia empresarial. CRM Marketing Vendas Operações TI Serviço ao consumidor Suporte Finanças CRM – Customer Relationship Management Possíveis Clientes Suspects Clientes Potenciais Prospects Clientes Eventuais Clientes Regulares Clientes Preferenciais Associados Defensores Parceiros Possíveis Clientes desqualificados Clientes inativos ou ex-clientes C ic lo d e re la ci o n am en to + - C ic lo d e d es en vo lv im en to d e P ro d u to s e se rv iç o s GRIFFIN (1995) MARKETING DE RELACIONAMENTOS + - SCRM é uma filosofia, uma estratégia de negócios, suportada por uma plataforma tecnológica, que envolve regras de negócios, fluxos de trabalho, características processuais e sociais, desenhada para engajar consumidores em uma conversa colaborativa de forma a prover valores beneficiais mútuos, em um ambiente de negócios confiável e transparente. (GREENBERG, 2010) Marketing de Relacionamento nas Redes SCRM É a reposta da empresa ao processo de propriedade da conversação, que é dos consumidores... Em outras palavras pode-se também dizer que SCRM é parte do negócio social que ajuda as empresas a fazer, dar sentido e atuar nos dados que são coletados nas interações sociais dos consumidores. CRM vs SCRM Serviço e Suporte MarketingVendas Informações coletadas dos consumidores CRM Serviço Suporte MKTVendas PR Informações supridas pelos clientes, apoio, críticas idéias SCRM http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=informa%C3%A7%C3%A3o+turistica&source=images&cd=&cad=rja&docid=heVn9N9n9VrJLM&tbnid=PlfCx9wVt_aWcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/centrais-de-informacao-turistica&ei=exJjUePoK4zc8wT1rIHABw&bvm=bv.44770516,d.eWU&psig=AFQjCNFfvZepjb8GUzye6VN1bOHwzQs7bg&ust=1365533683191329 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=informa%C3%A7%C3%A3o+turistica&source=images&cd=&cad=rja&docid=heVn9N9n9VrJLM&tbnid=PlfCx9wVt_aWcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/centrais-de-informacao-turistica&ei=exJjUePoK4zc8wT1rIHABw&bvm=bv.44770516,d.eWU&psig=AFQjCNFfvZepjb8GUzye6VN1bOHwzQs7bg&ust=1365533683191329 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=informa%C3%A7%C3%A3o+turistica&source=images&cd=&cad=rja&docid=heVn9N9n9VrJLM&tbnid=PlfCx9wVt_aWcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/centrais-de-informacao-turistica&ei=exJjUePoK4zc8wT1rIHABw&bvm=bv.44770516,d.eWU&psig=AFQjCNFfvZepjb8GUzye6VN1bOHwzQs7bg&ust=1365533683191329 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=informa%C3%A7%C3%A3o+turistica&source=images&cd=&cad=rja&docid=heVn9N9n9VrJLM&tbnid=PlfCx9wVt_aWcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/centrais-de-informacao-turistica&ei=exJjUePoK4zc8wT1rIHABw&bvm=bv.44770516,d.eWU&psig=AFQjCNFfvZepjb8GUzye6VN1bOHwzQs7bg&ust=1365533683191329 Usa novos canais online e novas ferramentas de comunicação Confia em conselhos de amigos online, conhecidos e estranhos Tende a comprar mais online do que offline Quer fornecer feedback sobre o produto e serviço ao cliente Deseja uma experiência melhor online do que offline Lê e cria avaliações, ranking de produtos e posts em blogs Quer suporte para encontrar pessoas que compartilham da mesma opinião Novo consumidor Social O Novo Consumidor Social Inter-relação Media Social vs SCRM - Fábio Cipriani O novo comprador social Awareness Pesquisa Compara Seleção Compra Experiênci a Retenção WOM Customer Lifecycle Marketing WOM WORLD OF MOUTH www.womma.org BUZZ MARKETING Energização de recomendações de pessoas para pessoas através das redes sociais e digitais... Lucratividade Objetivar lucros, mas alcançar lucros como consequência da criação de valor superior para o cliente. Uma empresa ganha dinheiro ao satisfazer as necessidades dos clientes melhor do que a concorrência o faz Uma empresa sem fins lucrativos ou órgãos públicos o objetivo é atrair recursos suficientes para subsidiar um trabalho útil Customer Lifetime Value “O valor total de contribuições diretas (transações) e indiretas (por exemplo, recomendações, ideias para novos produtos) para medir o lucro gerado por cada consumidor individual durante todo o seu ciclo de vida, ou seja, do início do relacionamento até o possível fim deste” Hoekstra e Huizingh Busca pelos fãs e pela proteção destas bases lucrativas 13 7 W. Edward Deming “Lucros nos negócios vem de clientes repetitivos, clientes que se encantam com seus produtos e serviços e ainda trazem amigos com eles.” ROI VS ROT ΔCLTV Marketing de relacionamento e fidelização Motivação Recompensa Reconhecimento Tripé da fidelidade Reconhecer os consumidores com base na sua importância no Lifetime Value passado, atual ou futuro... “Marketing é uma batalha de percepções, não de produtos” Ries & Trout “Toda Disrupção começa com uma introspecção” Michael Foucault “Não sou profeta. Meu trabalho é construir janelas onde antes só havia paredes” Mindset digital é sobre pessoas. É saber quando e como usar tecnologias digitais e quando parar de usá-las. O foco não deve ser na tecnologia em si, mas no valor, nos benefícios que elas trazer às pessoas. Martha Gabriel Darwinismo Digital “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes e sim as que melhor se adaptamàs mudanças.” Charles Darwin 1859 Darwinismo Digital Deve-se avaliar a evolução da sociedade e das tecnologias e seus impactos no comportamento, hábitos e expectativas... Yuval Noah Harari O significado da vida sempre foi uma história ficcional criada por humanos... Uma batida exponencial sem trégua, sem parada, sem ponto de chegada... Inovações vs Tempo Tecnologia vs Tempo Social Media Tool Timeline to Artificial Intelligence População vs Tecnologia World population growth vs History of Technology Diverging Markets Singularidade Progresso humano vs Tempo Progresso Humano vs Tempo The AI Revolution: The Road to Superintelligence Uma batida exponencial sem trégua, sem parada, sem ponto de chegada... A importância do Digital Mindset Fusão da inteligência biológica e não biológica, software/humano, imortal, e de ultra-altos níveis de inteligência que se expandem no universo na velocidade da luz Singularidade — mudança tecnológica muito rápida e profunda que representa uma ruptura no tecido da história humana Singularidade Tudo saiu do lugar ao mesmo tempo... Sujeito a flutuações e mudanças Mudanças, instabilidades ou informações não disponíveis Explosão de variáveis Efeito esmagador Múltiplos fatores causa-efeito Volátil Complexo Ambíguo Incerto Velho Novo Estabilidade Volatilidade Certezas Incertezas Simplicidade Complexidade Clareza Ambiguidade Conforto Desconforto VUCA “O poder de fazer perguntas é a base de todo o progresso humano” Indira Gandhi O progresso humano passa a ser um assunto da engenharia e da ciência da computação... O nosso tempo... “O antigo universo controlava e destilava o tempo. O novo universo é levado pelo tempo.” Lapso do tempo Edgar Morin O ser humano?? Ser humano está amarrado a cordas invisíveis Identidade e Cultura Pós-Modernidade Hipermodernidade Individualismo Identidade coletiva Individualizada Religião Empresa Família Tradição Busca da Identidade Cultura Liberal do Indivíduo Apropriação Afirmar-se Religiões “rearranjadas” TV Web Laço social horizontal 1970 1980 1990 2000 2010 Laço social vertical “A hipermodernidade é resultante das incertezas e receios de uma sociedade angustiada, com a liberdade de escolha proporcionada pela pós-modernidade e impactada pela aceleração mercantil, consumista e capitalista gerada pelos avanços tecnológicos e dos meios de comunicação de massa. Gilles Lipovetsky O indivíduo hipermoderno Prudente, afetivo e relacional Fragilização das personalidades: Esquemas sociais destrutivos Declínio das forças interiores Abandono pelo coletivo: Sintomas psicossomáticos Distúrbios, depressões, vulnerabilidades, pânico Rodolfo Meyer Ricardo Yud Burnout Suicídio NOSSO TEMPO ERA DOS EXTREMOS (Hobsbawm) ERA DO VAZIO (Hobsbawm) SOCIEDADE DA DECEPÇÃO (Lipovetsky) ERA DO EFÊMERO (Lipovetsky) SOCIEDADE INDIVIDUALIZADA (Zygmunt Bauman) SOCIEDADE DO CANSAÇO (Byung-Chul Han) TEMPOS LÍQUIDOS (Zygmunt Bauman) TEMPO DE PERPLEXIDADES (Freud) DIAS DE DEPRESSÃO (Frei Betto) Humanidade em movimento “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar.” Sygmunt Bauman INTERAÇÃO + VELOCIDADE Transformação Digital O que é afinal transformação digital? Presença digital ≠ Transformação digital Uma empresa disruptora digital busca escalar plataformas para obter retornos muito acelerados de escala Usam inovações de forma exponencial Aceleram o ciclo da obsolescência Transformação Digital Hackear o segmento em que se atua, lembrando que existe alta fluidez nos limites entre os setores Hack Cortar Hacking é atividade de quem não joga os mesmos jogos... Propõem novos... Transformação digital implica na criação de negócios digitais, onde os limites entre os meios físicos e digitais se fundem... IR4.0 A Quarta Revolução Industrial irá afetar em muito a essência da experiência humana 5 AI 5IR Fusão definitiva do mundo físico, digital e biológico... "Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes" Klaus Schwab Tempos de perplexidades “O novo sempre despertou perplexidades e resistências!” Sigmund Freud Transumanismo Popularização extremamente rápida... Vivemos uma enorme aceleração de conexão social, exponencial... Henri Jenkins Era do protagonismo Pessoas assumem o controle das mídias para se expressar Padrão de convergência que modificou hábitos de consumo de produtos, serviços e informação Alterou a velocidade de demanda 1990 2.0 INVERSÃO NO VETOR DE MARKETING Convergência total de meios Cultura participativa Inteligência coletiva Pilares da Cultura da Convergência Protagonismo elevado Formação da vida em rede Manchas arquetípicas Netnografia Desmassificação Desmonetização Desintermediação Pessoas consomem inovações constantes mudando comportamentos, hábitos e atitudes... resignificando tudo à sua volta... Market Share Client Share Busca pelos fãs e pela proteção destas bases lucrativas People First Principle Foco primaz no ser humano... O lado touch... Felicidade Tecnologia é meio... “Não pergunte às pessoas o que elas esperam de você. Elas simplesmente não sabem. Dê a elas uma emoção.” Clotaire Rapaille Competir para o Futuro Engajado e inspirado por pessoas, adaptativo e proativo para moldar experiências emocionais significativas Henry Ford “Se você perguntar para as pessoas o que elas querem, elas vão te dizer: Queremos cavalos mais rápidos.” UX “UX é tudo que envolve o modo como qualquer usuário interage com o mundo ao seu redor. ” Donald Norman Olhar todas as etapas, desde o primeiro “encontro” até o pós uso ou consumo A experiência ao longo da jornada deve ser intuitiva, suave, agradável, prazerosa e muito útil... Fluída, gameficada e relevante UX CX Mendix WOM BUZZ MARKETING Experiência total das pessoas quando usam um produto, um sistema ou um serviço Marca Essência das experiências que as pessoas tem e compartilham UX UX CUSTOMER VALUE CUSTOMER JOURNEY CUSTOMER CENTRICITY O elemento humano se mantém mais importante que nunca... Ciência dos dados + Ciência do comportamento humano Transformação digital MIT Capgemini Experiências são infinitamente mais importantes do que produtos e serviços... “Sou meio humano meio alien, dois lados que brigam entre si. Eu só sobrevivo porque minha inteligência ganha.” Dr. Spock Algorítmos Androrítmos Futurista Humanista Tecnologia Ética Tem coisas nesse mundo que não podem ser digitalizadas e serão cada vez mais valiosas... EMOÇÃO CRIATIVIDADE IMAGINAÇÃO ÉTICA EMPATIA CONSCIÊNCIA VALORES MISTÉRIO COMPAIXÃO INTUIÇÃO Conectividade/Dados + Inteligência + Foco na humanidade O Futuro #somosdigitallovers Carlos Piazza carlos.piazza@carlospiazzaconsultoria.com.br Professor Coordenador Jefferson J. A. Santana jefferson.santana@cps.sp.gov.br Apoio Técnico Moodle Artur Jovanelli artur.jovanelli@cps.sp.gov.br mailto:email@dominio.com.br mailto:alessandra.silva@cps.sp.gov.br