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Lembretes p prova de cirurgia

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Myra Yamaguchi Alonso 
 
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 
 
Pinça de Backaus 
 
Cabo de bisturi 
 
Lâminas de bisturi 
 
Pinça anatômica 
 
Pinça dente de rato 
 
Pinça Debakey 
 
Tesoura de Metzembaum 
 
Tesoura de Mayo 
 
Tesoura de Potts 
 
Clamp intestinal 
 
Clamp vascular 
 
Clamp/pinça vascular (Bulldog) 
 
Pinça vascular (Satinsky) 
 
Pinça Kelly (hemostática) 
 
Pinça de Kocher 
 
Pinça de Allis 
 
Pinça de Duval 
 
Pinça de Collins 
 
Pinça de Pozzi 
 
Pinça de Babcock 
 
 
Porta-agulha de Hegar 
 
Porta-agulha de Mathieu 
 
Porta-agulha laparoscópico 
 
Pinça de Maryland laparoscópica 
 
Hook laparoscópico 
 
Tesoura laparoscópica 
 
Trocater laparoscópico 
 
Afastador Farabeuf 
 
Afastador de Volkmann 
 
Afastador de Balfour 
 
Afastador de Gosset 
 
Afastador de Deaver 
 
Afastador de Doyen 
 
Afastador de Finochietto 
 
Serra manual 
 
Goiva cirúrgica 
Grampeadores cirúrgicos 
TEMPO DE ABSORÇÃO DE SUTURAS 
 
 ABSORVÍVEIS (do menor p/ o maior tempo de 
absorção): categute simples < categute cromado < ácido 
poliglicólico (Dexan) < Poligalactina 90 (Vicryl) < 
Caprolactona (Caprofyl) < Polidoxanona (PDS). 
 INABSORVÍVEIS (da maior para menor força tênsil): 
aço, polipropileno (Prolene), poliéster, poliéster 
recoberto, nylon, seda (alta reação, encapsulação 
gradual por tecido fibroso) e algodão. 
 
BIOSSEGURANÇA 
 Antissepsia: conjunto de medidas de higienização 
preventiva de determinado ambiente p/ evitar sua 
contaminação por agentes infecciosos e patológicos 
(lavar as mãos, usar máscaras/luvas/toucas/propés). 
 Assepsia: conjunto de medidas usadas p/ inibir o 
crescimento de microrganismos ou p/ removê-los de um 
determinado ambiente, podendo ou não os destruir 
através do uso de antissépticos (limpar a pele antes de 
uma cirurgia/ coleta de sangue/punção venosa). 
 Degermação: eliminação de sujidades e impurezas da 
pele, através de sabonetes ou detergentes líquidos 
específicos p/ essa limpeza (mecânica – escovar  pré-
op, antes de qualquer procedimento cirúrgico/ 
procedimentos invasivos; 
 Desinfecção: redução de microrganismos presentes 
em materiais e equipamentos (limpeza da mesa de 
refeições/grades de proteção do leito). 
 Descontaminação: utilizada p/ artigos contaminados 
c/ matéria orgânica (sangue, pus, secreções) p/ destruir 
os microrganismos patogênicos na forma vegetativa, 
antes de iniciar o processo de limpeza, a fim de proteger 
as pessoas que irão proceder a limpeza dos artigos 
(“pré-limpeza” antes da esterilização  remoção do 
excesso de sujidade de uma pinça, deixar de molho 
 Esterilização: destruição de todas as formas de 
vida microbiana (bactérias vegetativas e esporuladas, 
fungos e vírus), mediante a aplicação de agentes físicos 
e/ou químicos, permite que o material se torne “estéril” 
(autoclave à 121ºC por 15 minutos). 
 
 
ABCDE DO TRAUMA 
 A – Vias aéreas + Colar cervical + Prancha rígida 
- Necessidade de VA artificial se rebaixamento, 
ruídos, TCE, comprometimento de VA, trauma de face... 
- VA definitiva (IOT, Cricotireoidostomia Cirúrgica 
e Traqueostomia) = sonda endotraqueal com balonete 
(“cuff”) insuflado, conectada a uma fonte de O2 + 
ventilação assistida e mantida c/ fixação apropriada. 
 B – Respiração + O2 suplementar (se esforço ou 
dispneia) + Oximetria de pulso contínua 
- PTX hipertensivo – turgência de jugular e 
hipotensão  toracocentese de alívio no 4º/5º EIC na 
LAM  toracostomia c/ dreno em selo d’água. 
- PTX aberto – trauma >2/3 do diâmetro da 
traqueia  curativo de 3 pontas  toracostomia. 
- HEMOTX – jugular colabada  toracostomia em 
selo d’água  toracotomia indicada se drenagem 
>1500mL ou 200mL/h nas primeiras 2-4h. 
 C – Circulação 
- Identificar e comprimir sítios de sangramento + 
Reposição volêmica c/ 1-2L de RL em 2 cateteres EV + 
PA 5/5min + Classificação do choque. 
- Choque + comum é o hipovolêmico, classificar: 
 
 D – Neurológico (ECG) 
 
- Se TCE, classificá-lo de acordo com a ECG do pct: 
14/15 = leve, 9-13 = moderado, 5-8 = grave e 3-4 = crítico. 
 E – Exposição + Controle de temperatura. 
 
LESÃO ESPLÊNICA 
 Órgão + lesado no trauma (possível causa de abd 
agudo hemorrágico; a hemorragia pode ser autolimitada 
ou progressiva). 
 TC c/ contraste é o melhor exame de imagem dx. 
 Escala AAST – avalia presença de hematoma e 
laceração, considera acometimentos subcapsular / 
capsular / parênquima / vasos / hilo. 
 Tratamento – pcts estáveis (c/ extravasamento na 
TC) = angiografia e embolização X pcts instáveis = 
esplenectomia (laparotomia exploratória). 
 
EMBOLIA GORDUROSA 
 + 90% dos pacientes que sofrem fraturas de ossos 
longos ou pelve apresentam êmbolos gordurosos, mas nem 
todos evoluem c/ a Sd. da Embolia Gordurosa (SEG). 
 Embolia gordurosa – oclusão de vasos sanguíneos por 
gotículas gordurosas. 
 SGE – petéquias + dispneia (angústia respiratória) + 
confusão mental (estado mental alterado). 
 Tto – suporte clínico + uso de corticosteroides. 
 Profilaxia – HNF + Rivaroxabana + aparelhos de 
compressão pneumática. 
*Se possível, estimular deambulação precoce. 
 
PROFILAXIA E TTO FERIMENTO TETANOGÊNICO 
 Ferimentos c/ risco mínimo de tétano (superficiais, s/ 
corpos estranhos ou tecidos desvitalizados) X alto risco de 
tétano (profundos/superficiais sujos; c/ corpos estranhos 
ou tecidos desvitalizados; queimaduras/ congelamento; 
feridas puntiformes, por armas brancas ou de fogo; 
mordeduras; esmagamento, politraumas e fts expostas)  
profilaxia = limpeza e desinfecção (lavar c/ SF e substâncias 
oxidantes ou antissépticas e remover corpos estranhos e 
desvitalizações + desbridar + lavar c/ água oxigenada) + 
vacina se histórico incerto/incompleto OU última >10anos. 
* Não há comprovação de eficácia do uso de Penicilina Benzatina 
na profilaxia do tétano acidental. 
 Vacina DT - 3 doses + 1 reforço a cada 10 anos OU a 
cada 5, se gestante. 
 
CÉLULAS PREDOMINANTES EM CADA FASE DA 
CICATRIZAÇÃO 
 FASE INFLAMATÓRIA – vasodilatação e aumento da 
permeabilidade capilar  MACRÓFAGOS (único 
verdadeiramente fundamental p/ cicatrização), seguidos 
de neutrófilos, linfócitos surgem no final; plaquetas 
envolvidas no processo. 
 FASE PROLIFERATIVA – formação do tecido de 
granulação (neo-angiogênese, fibroplasia, epitelização)  
FIBROBLASTOS 
 FASE DE MATURAÇÃO – contração da ferida (síntese 
de actina e colágeno e redução da angiogênese e da 
atividade celular). 
 
CURATIVOS 
 FERIDAS LIMPAS – cobertura de gaze + fita nas 1ª 
24hs, depois podem ficar abertas, s/ curativos. 
 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS 
 CICATRIZAÇÃO POR 1ª INTENÇÃO – ocorre após o 
fechamento primário da ferida (aproximação das 
bordas). 
 CICATRIZAÇÃO POR 2ª INTENÇÃO – ocorre quando 
a ferida fica aberta propositadamente p/ fechamento 
espontâneo (aproximação primária das bordas não é 
possível) OU, em caso de deiscência, quando a ferida se 
abre mesmo após seu fechamento primário. 
 CICATRIZAÇÃO POR 3ª INTENÇÃO – uso de enxertos 
(s/ vascularização própria) / retalhos de pele (mantém 
sua vascularização após transferência) * p/ abreviar o 
tempo de cura, evitando infecções e danos estéticos OU 
após tto aberto inciial de ferida infeccionada. 
1) Enxerto de pele parcial - epiderme e parte da 
derme (fino, intermediário ou espesso). 
2) Enxerto de pele total - epiderme e toda derme 
(folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas, além 
de plexo vascular nervoso). 
3) Retalhos - epiderme, derme e tecido subcutâneo 
adjacentes ao defeito (geralmente compatíveis c/ a pele 
da área receptora) que são movimentados p/ recobrir 
a área cruenta próxima, mantendo o pedículo vásculo-
nervoso intacto (conexão do retalho ao seu local de 
origem). Retalhos locais comuns: 
- Retalhos de rotação - semicirculares de pele e 
tecido subcutâneo  giram em arco emtorno de um 
ponto‑eixo p/ deslocar o tecido em círculo. 
- Retalhos de transposição - retangulares ou 
quadrados  giram lateralmente p/ alcançar o defeito. 
- Retalhos de avanço - movem‑se diretamente p/ 
frente e usam a elasticidade p/ alcançar e preencher. 
- Retalhos de avanço em V‑Y - a incisão da pele 
em formato de V é avançada p/ fechar a ferida em 
uma configuração de Y. 
- Retalhos romboides: aproveitam a frouxidão da 
pele adjacente p/ transferir um retalho em formato 
romboide p/ defeito em formato romboide semelhante. 
- Zetaplastia - transposição de 2 retalhos 
triangulares interdigitados s/ tensão, utilizando a pele 
lateral a fim de produzir um ganho no comprimento ao 
longo da direção do eixo comum do Z. 
 
CICATRIZAÇÃO ANORMAL DE FERIDAS 
 CICATRIZ HIPERTRÓFICA – cicatriz proliferativa 
caracterizada por deposição excessiva e organizada de 
colágeno tipo III; permanecem nos limites da ferida 
original e c/ frequência regridem c/ o tempo; prevenível 
c/ escolha de local p/ incisão perpendicular às fibras 
musculares e, após o fechamento, c/ alívio da tensão, 
hidratação/oclusão e bandagem/roupas de pressão. 
 QUELOIDE – cicatriz proliferativa caracterizada por 
deposição excessiva de colágeno tipos I e III de forma 
desorganizada; cresce além das margens da ferida 
original e raramente regridem com o tempo; + 
prevalente em indivíduos c/ a pele escura; não prevenível; 
frequentemente refratário a intervenções médicas, 
mas pode-se tentar o tto com silicones + terapia de 
pressão + injeções intralesionais de corticoide, se após 12 
meses permanecer refratário, pode-se recorrer à 
excisão cirúrgica + terapia adjuvante. 
 
REMIT 
 Os primeiros estímulos nervosos (principais p/ o 
desencadeamento da resposta pós trauma ou cirurgia) 
surgem da FO/sítio de lesão tecidual  atingem o 
hipotálamo  este produz ACTH (corticotrofina)  
ocorre estimulação do córtex da suprarrenal  
aumenta-se a produção de cortisol (um dos primeiros 
hormônios a se elevar na REMIT; hormônio catabólico). 
 CORTISOL – fç de catabolismo muscular 
(proteólise) c/ liberação pp de 2 aminoácidos - alanina e 
glutamina (gliconeogênese hepática  mobilização de 
aminoácidos do músculo; lipólise, diretamente também). 
 CATECOLAMINAS – , glicogenólise e lipólise. 
 GLUCAGON – , maior estímulo à gliconeogênese. 
 ADH – reabsorção de água no segmento medular 
túbulo coletor. 
 ALDOSTERONA – ação no segmento cortical do 
túbulo coletor p/ controle do Na+ e K+. 
* Normalmente não se prescreve K+ no pós-operatório imediato. 
 GH – , normalmente só exerce seus efeitos 
anabólicos pela síntese de IGF1 no fígado, a qual fica 
bloqueada na REMIT, assim como não tem fç anabólica 
pela ausência de IGF1, acaba estimulando a lipólise. 
 INSULINA – , é um hormônio anabólico, há um 
aumento da resistência insulínica e os hormônios anti-
insulínicos estão aumentados (GH, Cortisol, 
Catecolaminas e Glucagon). 
 A resposta ao trauma é hipercatabólica, 
hipermetabólica e é caracterizada por um balanço 
nitrogenado negativo. 
 A resposta ao trauma é caracterizada por  de 
cortisol, catecolaminas, GH, aldosterona, ADH e glucagon, 
assim como por glicogenólise e gliconeogênese. 
 Determinantes do transporte de O2 em tecidos: Hb 
sérica, SatO2 arterial, P parcial de O2 no plasma e DC. 
 ALTERAÇÕES CLÍNICAS NO PÓS-OP – íleo adinâmico 
(catecolaminas, opioide endógenos - endorfinas), oligúria 
funcional (é normal DU <30mL/kg/h no pós-op, existe a 
possibilidade de IRA pré-renal), alcalose mista 
(aldosterona, drenagem de SNG, hiperventilação), 
aumento da glicemia ( hormônios contra insulínicos),  
da temperatura (leucos infiltram imediatamente a FO), 
balanço nitrogenado negativo (gliconeogênese - o 
grupamento amino dos aminoácidos é excretado na 
urina - Nitrogênio), aumento de catabolismo tecidual 
(destruição tecidual). 
 Substratos da gliconeogênese: alanina, glutamina, 
glicerol, lactato. 
 Ciclo de Cori: gliconeogênese alta no fígado e nas 
áreas em que se consome glicose é gerado lactato, este 
cai na corrente sanguínea, entra no fígado  é 
transformado em glicose. 
 Resposta ao jejum: exatamente = a resposta ao 
trauma, só menos intensa (no jejum após 48h os ácds 
graxos livres entram no fígado e são metabolizados  
corpos cetônicos  começam a ser utilizados pelo 
cérebro). Para que os efeitos do jejum e sua cetose 
sejam amenizados deve-se ofertar 400kcal/dia em SG, 
cerca de 2000mL no adulto (SG5% - 5g em 100ml). 
 
CONTRAINDICAÇÕES PARA NUTRIÇÃO ENTERAL 
 Vômito intratável/diarreia refratária a tto médico; 
 Íleo paralítico; 
 Fístulas intestinais de alta produção (muito distais 
p/ contornar c/ o tubo de alimentação); 
 Obstrução GI, isquemia; 
 Peritonite difusa; 
 Choque grave ou instabilidade hemodinâmica; 
 Hemorragia GI grave; 
 Sd do intestino curto grave (<100cm de intestino 
delgado restante); 
 Má absorção GI grave (p. ex., insucesso na NE, 
comprovado pela deterioração progressiva do estado 
nutricional); 
 Incapacidade de obter acesso ao trato GI; 
 Necessidade esperada de NE por < 7 dias. 
 
 
FATORES DE RISCO P/ INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO 
 Extremos de idade; Desnutrição, obesidade, 
hipocolesterolemia; Tabagismo; Diabetes; Irradiação 
anterior do local, corticoterapia, imunossupressão 
terapêutica; Hipoxemia, dç vascular periférica, anemia; 
Coexistência de infec. remota ao sítio cirúrgico, colonização 
cutânea ou nasal de staphylococcus; Cirurgia recente (pp 
tórax ou abdome); Inflam. crônica; Hematoma; Seroma. 
 Desinfecção/antissepsia/ventilação inadequada; 
Tricotomia com lâmina. 
 Corpo estranho, drenos, cateteres, acessos; 
Procedimento de emergência; Hipotermia; Profilaxia ATB 
inadequada; Hospitalização pré-op / IOT + VM prolongada; 
pct internado em UTI; operação longa; Transfusão sangue. 
 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
 Até 60min antes da cirurgia (se Vanco ou 
Fluoroquinolona  120min). 
 Repetição da dosagem intraop p/ procedimentos que 
excedam 2 meias-vidas do fármaco (geralmente >4h) ou se 
perda excessiva de sangue (>1.500mL). 
 Profilaxia idealmente é em dose única. Estendida até 
24h se prótese, cirurgias cardiológicas ou neurológica 
(relação com maior risco de infecção nosocomial não 
relacionada ao sítio cirúrgico e LRA). 
 Profilaxia contra GRAM +  Cefalosporina de 1ª geração 
(se alergia a Penicilina  Clindamicina ou Vanco). 
 Profilaxia contra GRAM -  Cefalosporina de 2ª 
geração OU combinação 1ª geração + Metronidazol. 
 Cefazolina = escolha p/ muitos procedimentos (2-3g). 
 
PROFILAXIA ANTIFÚNGICA 
 Fluconazol. 
 Fatores de risco: DM, neutropenia, transplante de 
órgãos e imunossupressão, dç maligna e acessos centrais. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS QUANTO AO POTENCIAL 
DE CONTAMINAÇÃO 
 Cirurgias limpas: realizadas em tecidos estéreis ou 
passíveis de descontaminação na ausência de processo 
infeccioso local (epiderme, tecido celular subcutâneo, 
sistemas musculoesquelético, nervoso e cardiovascular. 
 Cirurgias potencialmente contaminadas: realizadas em 
tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, 
em tecidos cavitários c/ comunicação c/ o meio externo, ou 
de difícil descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso local (TGI - exceto cólon, VAS e VAI, TGU, 
cirurgias oculares e de vias biliares). 
 Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos 
colonizados por flora abundante, de difícil descontaminação, 
na ausência de processo infeccioso local (cólon, reto e ânus; 
presença de lesões cruentas e cirurgias de TCEs abertos). 
 Cirurgias infectadas: realizadas em qualquer tecido, na 
presença de processo infeccioso local. 
 
AVAIAÇÃO DE POSSÍVEL INFECÇÃO 
 Pct s/ febre, sinais: qq quadro de hipotensão, FC, FR, 
confusão, rigidez, lesões cutâneas, alt respiratórias, oligúria, 
acidose láctica, leucocitose, leucopenia, neutrófilos imaturos(bastões >10%), ou trombocitopenia. 
 Febre nas primeiras horas  avaliar incisão. 
 Febre é comum nas primeiras 24 a 72h após a cirurgia 
e geralmente tem origem não infecciosa. Se >96h após a 
cirurgia = maior probabilidade de infecção. 
 
INFECÇÕES COMPLICADAS DE PELE E PARTES MOLES 
 Abscessos; infecções em espaços profundos, no pé 
diabético; ISCs pós-op c/ sinais sistêmicos de infecção; 
úlceras de decúbito infectadas; e infecções de partes moles 
necrosantes. 
 TTO: terapia antibiótica direcionada para os patógenos 
+ prováveis (MRSA na maioria dos casos). 
* Início precoce do tto hiperbárico + ATB + cirurgia desbridante 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
 Higiene das mãos; nova punção de AVC quando 
inadequado; drenos apenas quando necessários; uso de 
toucas, avental, luvas e óculos (risco de respingo); se 
tricotomia (o que não é recomendado), realizar c/ 
cortadores ou agente depilatório imediatamente antes da 
cirurgia, NUNCA lâminas; uso de Clorexidina; curativo c/ data; 
aspiração contínua das secreções subglóticas. 
 
ESCALAS 
 
 
 
QUANDO PEDIR EXAMES E/OU PROCEDIMENTOS? 
 
*Se não for possível afastar gravidez c/ base nos dados clínicos. 
**Entre 65 e 74a é controversa, mas >74a além de oferecer 
benefício serve de comparação p/ possíveis complicações. 
 
AVALIAÇÃO ANESTÉSICA – ASA 
 
 
PRÉ-OPERATÓRIO 
 Tabagismo: cessar 4-8 sem antes da cirurgia. 
 Asma: fazer broncodilatadores e corticoides. 
 Infectados: ATB. 
 Nefropatas: corrigir doses, evitar hipovolemia / 
drogas nefrotóxicas / hipotensão / diuréticos / 
sobrecarga hídrica, dialisar 12-24h antes do 
procedimento. 
 Hepatopatas: Child-Pugh e West Haven. 
 
 
 Icterícia obstrutiva: hidratar adequadamente, 
repor vit K, profilaxia ATB e plasma fresco congelado. 
 Glicemia: manter entre 120 e 180, suspender 
hipoglicemiantes orais 2d antes e manter insulina NPH. 
 Hiper/Hipotireoidismo: manter medicação. 
 Plasma fresco é indicado p/ transfusão quando: TP 
˃17s; deficiência de fator de coagulação (˂25% do valor 
normal); transfusão maciça ou clinicamente sangrando; 
lesão cerebral traumática grave; cirurgias de 
emergência em pcts em uso de Varfarina. 
* O plasma fresco congelado deve ser infundido na dose de 15 a 
20mL/kg p/ elevar fatores de coagulação (1h após). 
 Fenômenos tromboembólicos: avaliar risco. 
 
 
 
SUSPENSÃO DE MEDICAMENTOS 
 AAS: suspender 7 a 10 dias antes. 
 Acarbose: suspender 24h antes. 
 AINES: suspender 1 a 3 dias antes. 
 Antiarrítimicos: manter. 
 Anticoagulantes: suspender 5 dias antes (dosar INR 
no pré-op imediato). 
 Antidepressivos (iMAO): suspender 3-5 dias antes 
 Anti-hipertensivos: suspender na manhã da cirurgia 
(-bloq, broncodilatadores, cardiotônicos, 
anticonvulsivantes, glicocorticoides e medicações 
psiquiátricas). 
 Clopidogrel: suspender 3 a 5 dias antes. 
 Corticoterapia sistêmica: hidrocortisona 100 8/8h. 
 Estrógeno e Tamoxifeno: suspender 4 dias antes. 
 Hipoglicemiantes orais: suspender no dia anterior. 
 Hormônios tireoidianos: manter. 
 Insulina NPH: 2/3 da dose matinal e 1/3 da dose da 
tarde. 
 ISGLT2 (glifozinas): suspender 3 a 4 dias antes. 
 Metformina: suspender 24-48h antes. 
 NOACs: suspender 24-48h antes. 
 Ticlopidina: suspender 4 a 5 dias antes. 
 TRH: suspender 1 mês antes. 
 Herbáceoos: Ephedra (24h), Alho (7d), Ginkgo (36h), 
Ginsen (7d) e Erva de São João (5d). 
 
JEJUM 
 Líquidos claros: 2h. 
 Refeição leve: 4h. 
 Grande refeição: até 9h. 
* Diabéticos podem atrasar esvaziamento gástrico em 40-50%. 
 
PREPARO DO CÓLON 
 ATB orais: não conferem benefício e ainda podem 
aumentar o risco de infecção por Clostridium difficile. 
 Remoção do material fecal: não reduz os riscos de 
complicações anastomóticas e infecciosas, estas, 
podem até aumentar com o preparo. 
 
TRICOTOMIA 
 Realizar no CC (se necessário), restringindo-se à 
área da incisão e c/ cortadores ou agente depilatório. 
* Lâminas oferecem mais risco de infecção. 
** Se realizada c/ antecedência de 24hs aumenta a chance de 
infecção do sítio cirúrgico de 5 para 20%. 
 
ATB PROFILAXIA 
 30 min antes do início da cirurgia (podem ser 
repetidas de acordo com a ½ vida da droga). 
 Previne apenas infecção do SC e não PNM e ITU. 
 
 
VARIÁVEIS 
 Paciente: idade, DM, obesidade, colonização, nutrição, 
tabagismo, infecção coexistente e imunodeficiência. 
 Cirurgia: duração da escovação das mãos, 
tricotomia, tempo cirúrgico, ventilação na sala de 
operação, corpo estranho no local operado, hemostasia, 
trauma tecidual, antissepsia da pele, ATB profilaxia, 
esterilização do instrumental, drenos e espaço morto. 
 
HIPERTERMIA MALIGNA 
 Ep agudo de hipermetabolismo e lesão muscular 
relacionada c/ a administração de agentes anestésicos 
halogenados ou Succinilcolina. 
 Pode ser reconhecida por  da atividade do SN 
simpático, rigidez muscular e febre alta. 
 Transtornos associados: hipercapnia, arritmia, 
acidose, hipoxemia e rabdomiólise. 
 Quando suspeitada, TTO: descontinuação dos 
anestésicos halogenados e da succinilcolina, + adm de 
Dantroleno sódico (2 a 3 mg/kg IV), que pode ser titulado 
até a redução dos sintomas. 
* Medidas adicionais incluem esfriamento ativo / passivo e tto 
farmacológico de arritmia, hipercalemia e acidose. 
 
DOR NO PO 
 Leve: analg comuns + adjuvantes. 
 Moderada: analg comuns + adjuvantes + opioide 
fraco. 
 Intensa: analg comuns + adjuvantes + opioide forte. 
 
PRESCRIÇÃO PO 
 Dieta; hidratação + eletrólitos, analgesia, 
antiemético, ATB, protetor gástricos, profilaxia de TVP, 
débito de sondas e drenos, curativos e fisioterapia. 
* Opções de antieméticos p/ PO: Metoclopramida, Dimenidrato, 
Escopolamina, Ondansetron... Bromoprida não é utilizado, pois 
reduz a força tênsil das anastomoses. 
** As classes de AINEs, seletivos e não seletivos, interferem 
diretamente na função renal, devido à inibição das 
prostaglandinas, podendo causar desde distúrbios leves e 
transitórios até DRC; logo deve-se evitar uso de medicamentos 
como Ibuprofeno em pct com disfunção renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGENTES INALATÓRIOS 
 Óxido nitroso: CI se espaços aéreos fechados (ex.: 
ptx, obstrução intestinal, ouvido médio ou retina). 
 Isoflurano: observar FC se DCI; seu odor impede 
seu uso para indução inalatória. 
 Sevoflurano: rápida indução e despertar 
relativamente rápido; adequado p/ indução inalatória 
pura em crianças; broncodilatador. 
 Desflurano: rápida indução e despertar rápido em 
cirurgias >3h; seu odor impede seu uso para indução 
inalatória; está associado à taquicardia e à hipertensão, 
se sua concentração for aumentada rapidamente. 
 
AGENTES INTRAVENOSOS 
 Tiopental: 2-5mg/kg; despertar rápido X hipotensão. 
 Cetamina: 1-2mg/kg; sedação superficial e analgesia 
X PA, FC, delírio. 
 Propofol: 1-2mg/kg; dor e queimação na injeção, 
hipotensão X broncodilatador,  náusea e vômito PO. 
 Etomidato: 01-0,3mg/kg; queimação na injeção; 
supressão adrenal se infusão contínua X estabilidade CV. 
 Midazolam: 0,15-0,3mg/kg; hemodinamicamente 
estável, amnésia potente X depressão ventilatória. 
 Opioides: produzem anestesia profunda e depressão 
cardíaca mínima,  dose dos inalatórios, limitam a 
hipertensão e taquicardia associadas, analgesia 
estendida X depressão ventilatória, hipnose e amnesia 
insatisfatórias; Morfina, Fentanil, Sufentanil, Alfentanil, 
Remifentanil, Oxicodona, Codeína e Tramadol. 
* Fentanil é usado normalmente p/ manutenção da anestesia 
(inicia a ação em 1min e dura 30-60min). 
 BNM despolarizante (não competitivo): Succinilcolina, 
rápido início e curta duração; útil p/ IOT; fasciculações  
relaxamento profundo; associação à hipercalemia e 
hipertermia maligna; evitar em gds queimados/traumas 
extensos/meninos. 
 BNM não despolarizante (competitivo): Pancurônio, 
Vecurônio, Rocurônio, Cisatracúrio,Mivacúrio; ação + 
longa; reversão c/ (Neostigmina ou Edrofônio). 
 
EXAME DAS VIAS AÉREAS 
 Histórico do pct: anestesias prévias, HPP. 
 Exame físico do pct: abertura da boca, mobilidade 
da coluna cervical, Classificação de Mallampati; distância 
tireomentonia; vista frontal/perfil; anormalidades de VA 
associadas a dçs coexistentes; e pelos faciais. 
 
 
 
ANESTESIA REGIONAL 
 Anestésicos locais: ésteres e amidas; mecanismo de 
ação  bloqueio da ação de canais iônicos na membrana 
celular neuronal, isto é, bloqueio dos fluxos de Na+ nas 
fibras nervosas, impedindo a neurotransmissão do pot 
de ação; características  qto maior a fração não 
ionizada + rápida a ação, pKa alto, qto + hidrofóbico + 
potente, qto maior a ligação proteica maior o tempo de 
duração do anestésico. 
* Inflamação = meio + ácido, + forma ionizada = dificulta a ação. 
 
 Toxicidade dos anestésicos locais: se IV, toxicidade 
c/ doses menores; sinais precoces  
dormência/formigamento da língua ou lábios, gosto 
metálico, sensação de cabeça leve, zumbidos ou 
distúrbios visuais; fala empastada, desorientação e 
crises convulsivas podem levar ao colapso CV; profilaxia 
 aspiração; tto primário  O2 e suporte ventilatório. 
 Anestesia espinal, subaracnóidea ou raqui: cefaleia 
em pcts jovens; CI absoluta se sepse, bacteremia, 
infecção local, hipovolemia grave, coagulopatia, AC 
terapêutica e  PIC. 
 Anestesia epidural: abd, tórax e MMII, diminui perda 
sanguínea e TVP. 
 
SEDAÇÃO CONSCIENTE 
 Sedação moderada: pct pode responder ao 
estímulo tátil/verbal, mantém VA patente, possui 
ventilação espontânea e preserva fç CV. 
 Drogas: opioides (Fentanil/Morfina) + ansiolítico 
(Midazolam). 
 
ANESTESIA GERAL 
 4 componentes: amnesia, analgesia, inibição dos 
reflexos autonômicos e relaxamento da m. esquelética 
 Combinação: anestésicos IV + analgésicos IV + 
anestésicos inalatórios + relaxantes musculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS GERAIS 
 Epidemiologia: predomínio geral das hérnias em homens; 
mas, as femorais (infrequentes) são + comuns em 
mulheres (obesas, > 45 anos). 
 Hérnia + comum: Hérnia inguinal indireta (nos 2 gêneros). 
 Hérnia redutível: quando o conteúdo pode ser 
reposicionado por entre a musculatura circundante. 
 Hérnia irredutível: está encarcerada (urgência), não 
pode ser reduzida; estrangulada (emergência) é quando há 
comprometimento do suprimento sanguíneo do conteúdo. 
 Estrutura herniaria básica: pele; parede, cavidade, 
conteúdo, colo e orifício do saco herniário, peritônio parietal 
e plano muscular. 
 
EXAME FÍSICO 
 Pct em posição supina e ortostática  verificar se há 
assimetria, abaulamentos ou massa em todos os possíveis 
pontos  redutível?  identificar conteúdo (alça intestinal, 
gordura peritoneal) e localizar anel. 
* Sinais de complicações = obst intest, isquemia e perfuração. 
** Se tumefação fixa  encarcerada  sinais de sofrimento? 
 Manobra de Valsalva: expiração forçada contra lábios 
e nariz tapado p/ evidenciar a possível presença de hérnias. 
 Manobra de Landivar: ponta do dedo no canal inguinal 
por invaginação da bolsa escrotal p/ avaliar se a hérnia é 
direta ou indireta (não altera o reparo cirúrgico). 
 Suspeita forte de hérnia, mas massa herniária não 
visível/palpável  pode-se repetir o exame em outro 
momento; USG também pode ajudar no diagnóstico (outras 
imagens são menos úteis). 
 
HÉRNIA INGUINAL 
 DD de hérnia inguinal: hidrocele, varicocele, testículo 
ectópico, epididimite, torção testicular (fixação inadequada 
do testículo à túnica vaginalis, levando à obstrução do fluxo 
arterial e venoso e consequentemente isquemia + dor), 
lipoma, cisto sebáceo, hematoma, hidradenite das glândulas 
apócrinas inguinais, linfadenopatia inguinal, linfoma, neoplasia 
metastática, hérnia femoral, linfadenopatia femoral e 
aneurisma de femoral. 
 TTO: normalmente recomenda-se cirurgia, altas 
chances de encarceramento/ estrangulamento; possíveis 
técnicas  Lichtenstein e Stoppa; pcts assintomáticos/ 
sintomas mínimos podem recorrer ao tto não cirúrgico. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS 
 Tipo I: HI indireta - anel inguinal int normal; 
 Tipo II: HI indireta - anel inguinal int dilatado, mas 
parede inguinal post intacta; 
 Tipo III: defeito da parede post (A - HI direta; B - HI 
indireta; C – H femoral c/ anel inguinal int dilatado, invadindo 
os limites medialmente ou destruindo a fáscia transversal 
do triângulo de Hesselbach); 
 Tipo IV: hérnia recidivada (A - direta; B - indireta; C – 
femoral; D – combinada). 
 
PROBLEMAS ESPECIAIS 
 Por deslizamento: quando um órgão interno (bexiga, 
cólon) integra uma porção da parede do saco herniário, + 
comum nas inguinais indiretas. 
 Recidivada: requerem colocação de tela p/ um reparo 
bem‑sucedido (exceto se prótese anterior infectada). 
 Estrangulada: abordagem pré‑peritoneal + segura. 
 Bilaterais: preferível o reparo de Stoppa (reforço c/ 
tela maior p/ gds sacos viscerais) ou reparo laparoscópico. 
 
HÉRNIAS INCOMUNS 
 Hérnia de Spiegel: através da fáscia de Spiegel - entre 
a borda lateral do m. reto e a linha semilunar ( risco de 
encarceramento). 
 Hérnia do obturador: protusão pelo orifício obturado, 
entre o ramo superior do púbis e as fibras de origem do m. 
obturador interno; sinal de Hoeship-Romberg (dor e 
parestesia na face medial da coxa à rot int do quadril pela 
compressão do n. obturatório; a dor é aliviada pela flexão 
da coxa); sinal de hannington-Kiffa (ausência do reflexo do 
adutor na coxa à rot int do quadril quando percutidos o m. 
5 cm acima do joelho); lapa se comprometimento intestinal. 
 Hérnia de Grynfelt: lombar sup. 
 Hérnia Petit: lombar inf. 
 Hérnia Richter: aprisionamento na hérnia de pequena 
porção da parede antimesentérica do intestino. 
 Hérnia de Littré: hérnia inguinal, cujo conteúdo é o 
divertículo de Meckel. 
 
CIRURGIA 
 Eletiva X Urgência X Emergência 
 Técnica de Stoppa: através de incisão mediana infra 
umbilical descola-se o espaço pré-peritoneal até o 
tubérculo púbico, reduzidos os sacos herniários, coloca-se 
uma tela gigante, desde a cicatriz umbilical até o pube, 
cobrindo, assim, a parede posterior das regiões inguinais e 
do hipogástrio; indicada em casos de hérnias bilaterais e 
hérnias recidivadas reparo vídeo laparoscópico. 
 
RECIDIVA 
 Fatores de risco: deficiência na cicatrização; infecção 
ou contaminação em FO; hematoma; sutura sob tensão; 
esforço no PO; obesidade, DM, DPOC; ascite; medicamentos 
(corticoides, imunossupressores); tabagismo. 
 
 
 
 
 
 
GRAUS 
 1º grau: epiderme; dor + eritema; ausência de bolhas; 
empalidecem ao toque. 
 2º grau superficial: derme superficial; dor + eritema 
+ bolhas; empalidecem ao toque. 
 2º grau profunda: toda derme; dor moderada + 
área esbranquiçada; não empalidecem ao toque. 
 3º grau: epiderme + derme + subcutâneo; indolor; 
pálida / avermelhada / preta; inelástica + ressecada + 
endurecida ao toque; pode haver perda da sensibilidade. 
 4º grau: todas as camadas teciduais (podendo incluir 
fáscia, músculo e osso); planos + profundos. 
 5º grau: carbonização. 
 
SUPERÍFICIE CORPORAL QUEIMADA (SCQ) 
 Regra dos 9: altera p/ criança. 
 
 Fórmula de Berkow: determinar c/ precisão o 
tamanho das queimaduras em crianças. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À GRAVIDADE DA LESÃO 
 Pequeno queimado: 1º grau em qualquer extensão 
OU 2º grau com ACQ <5% em <12a // ACQ <10% em >12a. 
 Médio queimado: 2º grau c/ ACQ 5-15% em <12a // ACQ 
10-20% em >2a OU 3º grau (s/ comprometer face, 
períneo ou pé) c/ até 10% de ACQ em >12a // ACQ <5% em 
<12a OU 2º grau c/ qualquer % envolvendo mão, pé, face 
pescoço ou axila. 
 Grande queimado: 2º grau c/ ACQ >15% em <12a // SCQ 
>20% em >12ª OU 3º grau c/ ACQ >5% em <12a // ACQ >10% 
em >12a OU 3º grau c/ qualquer % de ACQ envolvendo mão, 
pé,face, pescoço e axila OU 4º grau OU períneo ou 
queimadura por corrente elétrica. 
 
TRATAMENTO HOSPITALAR 
 ABCDE (att à lesão por inalação); 
 Analgesia e sedação; 
 HIDRATAÇÃO: Fórmula de Parkland  4mL de RL x 
Peso (kg) x SCQ  50% nas primeiras 8h e 50% nas demais 
16h (tempo conta desde o momento da queimadura). 
 Monitorização do débito urinário (50mL/h >12a). 
 Profilaxia do tétano; 
 Profilaxia de úlcera de Curling; 
 Tto da ferida  SF + clorex degermante 2%; retirar 
bolhas e tecidos desvitalizados. 
 ATB tópico: Sulfadiazina de prata a 1% (pomada) ou 
Nitrato de prata a 0,5% (solução). 
 Suporte nutricional; 
 Antibioticoterapia sistêmica, se necessário; 
 Reabilitação; 
 Transferência p/ Unidade de tto de queimados. 
 
CURATIVO E MANEJO DA FERIDA 
 1º grau: não requer curativo; pomadas tópicas + 
AINEs p/ dor. 
 2º grau superficial: curativo c/ ATB tópico/ 
compressas/gazes + ataduras. 
 2º grau profunda / 3º grau: excisão cirúrgica e 
enxerto de pele quando extensa; a escolha do curativo 
inicial deve visar à contenção da proliferação bacteriana 
e promover oclusão até à cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
ETIOLOGIAS 
 Inflamatório: apendicite aguda, colecistite aguda, 
pancreatite aguda, diverticulite, dç inflamatória 
intestinal, DIP abcessos intracavitários, peritonite 
primária e secundária, febre do mediterrâneo, adenite 
mesentérica e tiflite. 
 Perfurativo: úlcera péptica, CA do TGI, febre 
tifoide, diverticulite e dç de Crohn. 
 Obstrutivo: obstrução pilórica, hérnia estrangulada, 
bridas, áscaris, corpo estranho, cálculo biliar, volvo, 
intussuscepção e íleo adinâmico. 
 Hemorrágico: gravidez ectópica, ruptura de AAA, 
cisto hemorrágico de ovário, rotura de baço, 
endometriose e necrose tumoral. 
 Vascular: trombose da artéria mesentérica, torção 
do grande omento, torção de pedículo de cisto ovariano 
e infarto esplênico. 
 Outras causas: intoxicação por chumbo, 
cetoacidose diabética, uremia, porfiria aguda 
intermitente, anemia falciforme, febre do 
mediterrâneo, IAM de parede inferior, pericardite, PNM 
em lobo inferior, herpes zoster. 
 
EXAME FÍSICO 
 Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca no 
ponto de McBurney  apendicite aguda. 
 Sinal de Candelabro: dor extrema abdominal e 
pélvica inf à movimentação do colo do útero  DIP. 
 Sinal de Charcot: febre + icterícia + dor abd 
intermitente no QSD  coledocolitíase. 
 Sinal de Fothergill: pct em decúbito dorsal  
elevação do tronco e contração simultânea da 
musculatura da parede abdominal  a massa tumoral 
persiste palpável e bem definida ou se torna mais 
proeminente e unilateral (o que não ocorre com massas 
intra-abdominais)  hematoma na bainha do reto. 
 Sinal de Gersuny: massa volumosa de localização 
variável (geralmente no hipogástrio), moldável à 
palpação, sensação tátil de deslocamento  fecaloma. 
 Sinal de Giordano: dor à punho percussão lombar  
nefrolitíase. 
 Sinal de Gray Turner (equimose em região de 
flancos) e Cullen (equimose periumbilical)  hemorragia 
retroperitoneal (pancreatite necro-hemorrágica?). 
 Sinal de Jobert: perda da macicez hepática, 
hipertimpanismo supra-hepático  pneumoperitônio  
perfuração víscera oca (DD transposição colônica local). 
 Sinal de Kehr: dor referida na região infra escapular 
resultante da irritação diafragmática inferior e 
homolateral  colecistite aguda (D), úlcera péptica 
perfurada, ruptura esplênica (E), abcesso local. 
*No ombro E é um sinal clássico de ruptura de baço. 
 Sinal de Lenander: (TR – TAX) >1ºC abd agudo inflam. 
 Sinal de Murphy: parada abrupta da inspiração 
profunda c/ a compressão digital do ponto cístico  
peritonite local  colecistite aguda. 
 Sinal do Obturador: dor em hipogástrio à rotação 
interna do quadril c/ coxa fletida  apendicite aguda, 
DIP, abcesso pélvico. 
 Sinal do Psoas: dor em FID à elevação/extensão do 
quadril ipsilateral (MID)  apendicite aguda retrocecal. 
 Sinal de Rovsing: dor referida na FID à palpação do 
QIE  apendicite aguda. 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Laboratório: hemograma, amilase, lipase, 
bilirrubinas, FA, TGO/TGP, lactato, Ur, Cr; EAS. 
 imagem: Rx (pneumoperitônio, volvos e obstruções, 
calcificações); USG (abd, TV); e TC. 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 Cólica biliar  QSD ou região epigástrica // referida 
no ombro D ou dorso; leve à grave; intermitente ou em 
cólica; possível associação a náuseas e vômitos; comum 
após alimentação; eps agudos duram de 2 a 6h X 
Colecistite aguda  dor semelhante à cólica biliar, porém 
duração >6h; inicialmente difusa e no QSD; possível 
associação a febre (infecção/inflamação), calafrios, 
náusea, distensão abdominal e icterícia (bilirrubina; se 
intensa  suspeitar de colangite + obstrução do 
colédoco); HP de cólica biliar; Sinal de Murphy +. 
 Laboratório: elevações moderadas nos níveis de FA, 
bilirrubinas e transaminase + leucocitose confirmam dx. 
 Imagem: USG de abd total (sensível p/ dx de 
colecistite aguda); TC (pode identificar causa e local da 
obstrução); cintilografia hepática (vê o fluxo fisiológico, 
mas não tem bons detalhes anatômicos e nem pode 
identificar cálculos); RM (útil p/ planejamento de 
ressecção de neoplasias / manejo de patos complexas); 
CPRE (endoscopia + fluoroscopia  injeta o contraste 
pela ampola de Vater p/ imagem da árvore biliar). 
 
COLELITÍASE 
 Definição: Cálculos na vesícula biliar (colesterol e 
cálcio ou pigmentares) devido à supersaturação da bile 
secretada, concentração dela, nucleação de cristais e/ou 
desmotilidade da vesícula (esvaziamento prejudicado). 
*Obesidade ou emagrecimento rápido importante  
hipersaturação de colesterol por excreção aumentada na bile. 
 Clínica: Normalmente assintomática, podendo 
ocorrer cólicas biliares após algumas refeições. 
 Exame de imagem de escolha: USG transabdominal. 
 Complicação: colecistite, coledocolitíase, pancreatite 
aguda biliar e íleo biliar (obstrução intestinal mecânica, pp 
no íleo terminal, pela passagem de cálculo biliar por uma 
fístula colecistoentérica; raro, mas grave; acomete pp 
idosos; quadro inespecífico de obstrução abdominal). 
*Tríade de Rigler: quadro radiológico clássico de íleo biliar 1) 
sinais de obstrução intestinal; 2) cálculos biliares ectópicos; 3) 
aerobilia ou pneumobiliar  necessário visualizar apenas 2 dos 3 
componentes no RX/TC p/ quadro patognomônico da patologia. 
 
 TTO: cirurgia se sintomas. 
 
COLECISTITE AGUDA LITIÁSICA 
 Definição: inflamação aguda da vesícula devido à 
obstrução do ducto cístico por cálculo  infecção da bile 
estagnada. 
 Clínica: febre, dor, hipersensibilidade à palpação + 
defesa no QSD, Murphy +. 
 Exame de imagem de escolha: USG transabdominal. 
 TTO: colecistectomia aberta ou laparoscópica + ATB 
de amplo espectro e reposição hídrica IV. 
 
COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA 
 Definição: inflamação aguda da vesícula biliar sem 
evidências de cálculos. 
 Fatores de risco: idade avançada, dçs graves, 
queimaduras, trauma, uso prolongado de nutrição 
parenteral total, DM e imunossupressão. 
 Clínica: similar à dç calculosa, porém + fulminante. 
 Exame de imagem: USG transabdominal; TC. 
 TTO: suporte clínico + colecistectomia terapêutica. 
 
COLEDOCOLITÍASE 
 Definição: presença de cálculos nos canais biliares. 
 Clínica: quando sintomática, cólica biliar e icterícia 
obstrutiva (colúria, esclerótica amarela e acolia fecal) + 
febre (sintoma comum). 
*TRÍADE DE CHARCOT  febre + dor no QSD + icterícia = 
colangite aguda ascendente (pode evoluir p/ choque séptico)  
tto c/ hidratação + ATB IV 
 Exame de imagem: USG transabdominal; CPRE 
(altamente sensível e pode ser terapêutica); CPRM; CTP. 
 TTO: CPRE e esficterotomia endoscópica OU 
exploração laparoscópica do ducto biliar comum OU 
exploração aberta do colédoco. 
 
COMPLICAÇÕES 
 Lesão do ducto biliar: complicação+ grave de 
cirurgias do QSD; pode se apresentar c/ icterícia +/- dor; 
em caso de fístula biliar pct tem febre, aumento de dor 
abdominal, icterícia ou drenagem de bile pela incisão; pode 
evoluir c/ peritonite biliar. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Quaro clínico: dor na FID ou difusa que migra p/ FID, 
pode estar acompanhada de hiporexia/anorexia, náuseas e 
vômitos, febre e/ou diarreia/constipação. 
 Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca no 
ponto de McBurney. 
 Sinal de Rovsing: dor referida na FID à palpação do QIE. 
 Sinal de Dunphy: dor na FID quando o pct tosse. 
 Sinal de Lenander: (TR - TAX) > 1ºC. 
 Sinal de Summer: hiperestesia na FID 
 Sinal de Ten Horn: dor no FID quando se traciona o 
testículo D. 
 Sinal de percussão do calcâneo: dor referida na FID 
após um estímulo mecânico no calcâneo D. 
 Sinal de Lapinsky: dor à descompressão da FID 
enquanto eleva-se o MID estendido. 
 Sinal do Obturador: dor no QID à rotação int do quadril. 
 Sinal do Psoas: dor com extensão do quadril ipsilateral. 
 Laboratório: hemograma + -HCG (dd) + EAS (dd). 
 
 Imagem: USG (crianças/gestantes), TC (padrão-ouro); 
RNM (gestantes). 
 
 
TRATAMENTO 
 Apendicectomia imediata (aberta ou laparoscópica) 
+ reanimação hídrica + ATB de amplo espectro (dose 
única pré-op, se não complicada; continuada 4-7d, se sim). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERTICULITE 
 Definição: inflamação pericólica por 
extravasamento de líquido fecaloide pelo divertículo 
rompido. 
 Clínica: altnos hábitos intestinais, anorexia, náuseas, 
febre e urgência urinária (se inflam associada da bexiga). 
 Exame físico: distensão e dor abdominal localizada 
(QIE); uma massa dolorosa também pode ser 
encontrada se existir um gd fleimão associado; 
peritonite difusa c/ dor à descompressão e defesa é 
indicativa de perfuração intra‑abdominal livre. 
 Exame diagnóstico: TC de abdome e pelve. 
 Não complicada: pct afebril, c/ sinais vitais estáveis, 
capaz de tolerar dieta oral e s/ comorbidades 
significativa ou imunossupressão  tto c/ ATB + 
modificação da dieta; colono 4-6sem após resolução dos 
sintomas. 
 Complicada: abcesso pélvico ou pericólico, fístula; 
dor abdominal, febre, leucocitose e íleo; tto c/ drenagem 
percutânea OU ATB de amplo espectro OU cirurgia. 
 
*Recomenda-se a ressecção eletiva após um único episódio de 
diverticulite complicada. 
**Lavagem laparoscópica é uma abordagem alternativa p/ pcts 
c/ Hinchey III, dada a elevada morbidade c/ a colectomia de 
emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSO VENOSO CENTRAL 
 Indicações: monitorização hemodinâmica; manutenção 
de uma via de infusão de soluções ou medicações; nutrição 
parenteral prolongada; QT; hemodiálise; reposição rápida de 
fluidos ou sangue no trauma ou cirurgia; estimulação 
cardíaca artificial temporária; pcts c/ vv. periféricas ruins. 
 Contraindicações: discrasias sanguíneas graves, 
anticoagulação terapêutica; endarterectomia de carótida 
ipsilateral; tumores cervicais ou c/ extensão IV p/ AD. 
 Escolha do local: anatomia, riscos associados e 
necessidades do pct; evitar área c/ contaminação, disfunção 
anatômica, múltiplas cicatrizes e/ou cateter/dispositivo; 
preferência pelo lado D, pois a cúpula pleural D é + baixa e 
ducto torácico está à E, logo melhor posicionamento do 
cateter e  risco de quilotórax. 
 Materiais: bolsa e equipo de soro, anestésico local 
(lidocaína 1-2%), campo estéril, gaze estéril, bisturi, kit de 
cateter central (agulha, fio guia, dilatador e cateter IV), 
agulha e fio para fixação e curativo transparente estéril. 
 Trendelenburg: posição que ajuda a reduzir a chance de 
uma embolização gasosa. 
 Técnica de Seldinger: puncionar a veia central c/ uma 
agulha longa, de pequeno calibre, por dentro da qual avança-
se um fio-guia - 1º identificar o local de punção e introduzir 
a agulha, c/ leve sucção  ao atingir a veia, desconectar a 
seringa, ocluindo a extremidade proximal da agulha com o 
dedo e introduzir o fio guia  remover a agulha, mantendo 
o fio guia inserido  incisão de 1- 2mm no local da punção na 
pele  introduzir o dilatador sobre o fio guia  remover o 
dilatador e introduzir o cateter sobre o guia na veia  
remover o fio guia e, após constatar o retorno de sangue, 
conectar o cateter ao equipo com SF 0,9%  fixar o 
cateter c/ ponto simples na pele  solicitar a RX de tórax 
p/ confirmação da posição do cateter. 
 Jugular interna: a VJI se localiza no triângulo de 
Sedillot formado pela clavícula e pelas 2 cabeças do ECOM.; 
menor risco de complicações (ex.: ptx) que a subclávia. 
 Subclávia: acesso infra (na junção do 1/3 proximal c/ o 
médio da clavícula.) ou supraclavicular (inserir agulha 
voltada p/ o mamilo contralateral atrás da clavícula, 
lateralmente à cabeça clavicular do ECOM); maior risco de 
ptx; NÃO é a veia de escolha p/ pcts c/ coagulopatia e 
durante as manobras de RCP (em pcts c/ alt da hemostasia, 
deve-se tentar correção antes da punção e, se possível, 
evitar a subclávia devido à impossibilidade de compressão 
local em caso de punção arterial acidental). 
 Femoral: a V. Femoral está medial à A. Femoral (inferior 
ao ligamento inguinal), localizando-se no trígono femoral 
(limite sup = ligamento inguinal, lat = espinha ilíaca antssup e 
sínfise púbica); punção é desejada 1-2cm abaixo do ligamento; 
acesso rápido, c/ alta taxa de sucesso, porém maior risco 
de infecção e de trombose iliofemoral. 
 Emergência: V. Femoral tem  probabilidade de 
interromper a RCP; VJI e subclávia (acesso supraclavicular) 
também são opções, pois permitem entrega rápida da 
medicação ao coração. 
 
 
IOT 
 Indicações: procedimentos e cirurgias; impossibilidade 
de manter via aérea pérvia; insuficiência respiratória aguda 
grave e refratária; hipóxia e/ou hipercapnia; ECG ≤ 8; 
instabilidade hemodinâmica grave ou PCR; antecipação de 
piora em pcts queimados ou c/ visível desconforto 
respiratório que poderão entrar em fadiga. 
 Contraindicações: transecção de traqueia (única). 
 STOP-MAID: sucção (aspirador); teste de todos os 
equipamentos; O2 p/ pré-oxigenação; posicionar tudo na 
mesa; monitorizar o pct; avaliar VA; IV pérvio; drogas. 
 Complicações: intubação esofágica não reconhecida; 
hipoxemia, hipercapnia; vômitos e aspiração (sd. de 
Menselson); pneumonite e pneumonia; trauma nos dentes, 
lábios e cordas vocais; e exacerbação de lesão em cervical. 
 Manobra de Sellick: aplicar uma leve ao nível da 
cartilagem cricoide durante a IOT, ocluindo 
externamente o esôfago, p/ prevenir a regurgitação. 
 Técnica: segurar o tubo c/ mão D e laringoscópio c/ a E 
 colocar o laringoscópio pela rima labial D e deslocar a 
língua p/ E  tracionar o laringoscópio p/ cima e p/ frente, 
posicionando-o na valécula (evitar movimento de báscula) 
 visualizar as cordas vocais (IOT não pode ser realizada 
às cegas, apenas sob visualização direta das cordas vocais) 
 introduzir tubo até que a borda proximal do cuff 
ultrapasse as cordas vocais  retirar fio guia  insuflar 
cuff com seringa de 6-10mL de ar  acoplar ambu e 
insuflar, auscultando epigástrio, pulmão E + D. 
 
TRAQUEOSTOMIA 
 Indicações: desobstrução das VAS em situações de 
comprometimento do trato respiratório sup por tumores, 
cirurgias, traumas ou infecções; prevenção de lesões 
laríngeas ou nas VAS causadas por IOT prolongada; 
fornecimento de acesso e proteção das VAI na possibilidade 
de aspiração; fornecimento de uma VA estável p/ pcts que 
necessitam de suporte ventilatório ou oxigenação. 
 Contraindicações: não é recomendada a traqueo em 
pcts c/ transtornos de coagulação. 
 Riscos: obesidade, pescoço curto, bócio, infecção de 
tecidos moles no pescoço, impossibilidade de extensão 
cervical e história de cirurgia cervical; a presença de 
malignidades como carcinomas na região da laringe indica a 
necessidade de cautela. Técnica: pct em decúbito dorsal + extensão cervical + 
sedação  ABERTA = incisão de 2-3cm a partir da borda inf 
da cartilagem cricoide em direção ao esterno, na 
profundidade da tela subcutânea e m. platisma  abertura 
da rafe mediana, afastando os músculos infra-hiodes  
espaço p/ passar a cânula sob o istmo da tireoide (pode-se 
deslocar o istmo cranialmente ou realizar a istmectomia) 
 exposição e abertura da traqueia  passagem da cânula. 
 Complicações: parada respiratória; edema agudo de 
pulmão; hemorragia; broncoaspiração; ptx; hematomas; 
enfisema subcutâneo; estenose e lesão da traqueia. 
 
TORACOCENTESE 
 Indicações: diagnóstica – coleta de pequena 
quantidade de líquido pleural p/ análise; alívio – retirada de 
gd vol de líquido pleural p/ alívio de sintomas relacionados 
a um derrame pleural volumoso; descompressiva – pcts 
c/ ptx hipertensivo p/ melhora rápida dos sintomas até 
a realização da drenagem torácica. 
 Contraindicações: não existem CI absolutas; deve ser 
evitada em sítios c/ sinais de infecção de pele / subcutâneo. 
 
DRENAGEM DE TÓRAX 
 Indicações: hemotx, ptx, empiema, quilotórax e 
derrame pleural recorrente. 
 Cuidados: clampear o dreno p/ que não entre ar 
durante a manipulação (troca e medição do volume do 
frasco de drenagem); manter o selo d'água com 300-
500 mL de SF 0,9% e trocá-lo a cada 12-24h.

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