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Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 1. INTRODUÇÃO..........................................................................................05 2. PROCESSO DO ENVELHECIMENTO 2.1 Processo de Envelhecimento...........................................................06 2.2 O que é Envelhecimento?................................................................06 2.3 Quando Inicia o Envelhecimento?....................................................06 2.4 Senescência.....................................................................................06 2.5 Senilidade.........................................................................................07 2.6 Envelhecimento Ativo.......................................................................07 2.7 Iatrogenia..........................................................................................07 2.8 Rede de Suporte Familiar e Social de Proteção ao Idoso................07 2.9 Promoção da Saúde.........................................................................07 2.10 O que é cuidador?..........................................................................07 3. TEORIAS DO ENVELHECIMENTO 2.1 Condições Fundamentais nas mudanças do envelhecimento...........08 2.2 Envelhecimento Fisiológico: Senescência.........................................08 2.3 Envelhecimento Patológico: Senilidade.............................................08 2.4 Teoria da Taxa de Vida de Hayflcik...................................................08 4. TEORIAS 4.1 Teoria Estocástica............................................................................09 4.2 Teoria Sistêmica...............................................................................09 4.3 Teorias Psicossociais.......................................................................10 5. SAÚDE DO IDOSO 5.1 Política Nacional do Idoso..................................................................11 5.2 Estatuto do Idoso................................................................................12 5.3 Previdência Social..............................................................................12 5.4 O que é seguridade social?.................................................................12 6. IMPACTO DEMOGRÁFICO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL 6.1 Prevalência de Mulheres Idosas.........................................................13 6.2 Transição Epidemiologica...................................................................13 6.3 Pirâmides Etárias................................................................................14 6.4 Indicadores.........................................................................................15 7. ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO 7.1 Aspectos Gerais.................................................................................17 7.2 Principais consequências das alterações da pele provocadas pelo processo de envelhecimento.........................................................................18 7.3 Sensorial.............................................................................................19 Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 8. SÍNDROMES GERIÁTRICAS / INCAPACIDADE COGNITIVA 8.1 Domínios funcionais a saúde Idosa....................................................20 8.2 Incapacidade Cognitiva......................................................................20 8.3 Síndromes Geriátricas........................................................................20 9. AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 9.1 Definição..............................................................................................21 9.2 Objetivo................................................................................................21 9.3 O que é Multimorbidade?....................................................................21 9.4 Polifármacia.........................................................................................21 9.5 Incapacidade Funcional.......................................................................21 9.6 Síndromes Geriatricas.........................................................................21 9.7 7 IS......................................................................................................22 10. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA PESSOA IDOSA 10.1 O que é Avaliação Multidimensional?..............................................23 10.2 Por que uma Avaliação Multidimensional?......................................23 10.3 Tópicos da Avaliação Multidimensional...........................................23 11. MANOBRA DE OSLER...........................................................................24 Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com @enferm_estudo Graduanda do curso de Enfermagem 5º semestre 2020. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 5 Se você escolheu esta apostila para estudar, com certeza você vai ter facilidade para entender o processo do envelhecimento. Este material foi feito e baseado em sala de aula, ensinado por professores Enfermeiros capacitados. Como aluna de enfermagem juntei as aulas e fiz esta apostila resumida de forma clara, objetiva e com palavras próprias. O processo de envelhecimento é algo natural que acontece com todo mundo, quando nascemos já está ocorrendo, e em seguida passamos pelas as etapas da vida, que são: infância, juventude e velhice. Neste estudo que vamos ver nas páginas seguintes, vai focar no envelhecimento do idoso, não só na parte fisiológica/patológica, mas também vocês iram aprender várias coisas interessantes sobre essa fase. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 6 @enferm_estudo Processo de Envelhecimento É uma coisa natural que todo mundo vai passar, o envelhecimento é um tempo irreversível., varia de indivíduo para indivíduo dependendo de sua carga genética, permitindo viver 120 anos!!! Tem muito a ver com a maneira de como a gente vive. EXISTE PARTICULARIDADES NO IDOSO, IDOSO É FUTURO. O que é Envelhecimento? 1- CONCEITO SIMPLISTA É o processo pelo qual o jovem se transforma em idoso. 2 - CONCEITO BIOLÓGICO São fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação sobrecargas funcionais. Significa que: o meu processo fisiológico está em procedimento. 3 – CONCEITO CRONOLÓGICO 60 anos ou mais (país em desenvolvimento). 65 ou mais (países desenvolvidos). Maior de 85 anos – very old (idoso frágil). Quando Inicia o Envelhecimento? Quando a pessoa nasce, ela já começa a envelhecer. Como por exemplo: os bebes, sabemos que eles estão envelhecendo quando começa a nascer alguns dentes. CONCEITO: conjunto de consequências ou efeitos da passagem do tempo. O que importa é o envelhecimento ativo. Senescência Não caracterizam doenças e são comuns a todos da mesma espécie, mas com algumas variações biológicas. Gerontologia: estuda o porquê envelhecemos., e as suas mudanças nos processos: biológico, genético, psicológico, social e cultural. Estuda o processo fisiológico. Geriatria: cuida da prevenção e tratamento de doenças dos idosos. É a ciência que estuda as patologias. Senescência: Envelhecimento Normal (fisiológico) Senilidade: Envelhecimento Patológico Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306- P rotegido por E duzz.com 7 Senilidade São doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, mas não comuns. Genética Responsável por até 30% da longevidade LONGEVIDADE: está relacionada com a duração da vida. DETERMINANTES DA LONGEVIDADE: Genética e Meio-Ambiente. TIPOS DE ENVELHECIMENTOS: Biológico, Cronológico, Funcional, Psicológico e Social. Envelhecimento Ativo É o processo de otimização da saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas que ficam mais velhas. Permite que as pessoas tenham um potencial de vida melhor para o seu próprio bem-estar. Iatrogenia Um mal que acontece sem intenção ao indivíduo, para ter uma vida ATIVA, por exemplo: o médico receita um remédio que vai ajudar as condições fisiológicas da pessoa, mas o médico não sabe que essa pessoa tem alergia ao remédio. Outro exemplo também é: LPP (Lesão Por Pressão). Promoção da Saúde A promoção da saúde para o envelhecimento ativo tem de ter em conta a diversidade por idade e estado de saúde. O que é cuidador? Aquele que presta cuidados ao assistido, é chamado de cuidador. Pode ou não ter vínculo familiar. Rede de Suporte Familiar e Social de Proteção ao Idoso FORMAL: o que a prefeitura oferece -> o que deveria acontecer e tem obrigação! INFORMAL: campanhas em igrejas, UBS, bazar -> o que acontece e não tem obrigação! Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 8 @enferm_estudo ENVELHECIMENTO: perda reversas, perda da homeostase, o estressa diminui a capacidade de vida. Condições fundamentais nas mudanças do envelhecimento Deletérias: reduzir funcionalidade Progressivas: estabelecer gradualmente Intrínsecas: o ambiente tem forte influência sobre o aparecimento e velocidade dessas mudanças, apesar de não ser a sua causa Universais: dentro de uma mesma espécie Envelhecimento Fisiológico: Senescência Normal: envolver alterações fisiológicas universais, por exemplo: menopausa Habitual: inclui doenças relacionadas ao envelhecimento, por exemplo: doença coronariana Envelhecimento Patológico: Senilidade Doenças como: Diabetes Mellitus por Obesidade (tipo II), Osteoartrose por esforço repetitivo, DPOC por tabagismo. Hábito + Genética = Patologia Teoria da Taxa de Vida de Hayflcik Teoria dos Telômeros: Acredita-se que, quanto mais próximo as nossas células estiverem no limite de Hayflick, mais envelhecidos estaremos. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 9 @enferm_estudo Teoria Estocástica Acidentes que podem causar danos nas moléculas celulares. • Teoria do Uso e Desgaste: Acúmulo excessivo de lesão celular diária levaria a perda de funcionalidade celular (movimentos repetitivos) • Teoria das Proteínas Alteradas: Alterações proteicas levariam ao mal funcionamento celular de forma acumulativa. • Teoria das Mutações Somáticas: Alterações no DNA provocam modificações na informação genética e consequente mal funcionamento celular. • Teoria do Erro Catastrófico: Erros na transcrição do DNA, durante a reprodução celular. • Teoria do Dano Oxidativo e Radicais Livres: Múltiplas lesões celulares causadas por radicais livres (íons e O2). • Teoria do Acúmulo de Detritos (Lipofucsina): Acúmulo de material proteico ou pigmentos que podem levar a mal funcionamento ou morte celular. • Teoria das Ligações Cruzadas: Ligações entre moléculas do DNA podem levar a modificações nas moléculas de colágeno, elastina e glicose causando modificações sistêmicas. Teoria Sistêmica Mudanças na expressão genética que causa modificações senescentes nas células • Taxa de vida ou metabólica: quanto mais lento o organismo trabalhar, melhor. • Apoptose: Morte celular programada, ativada por fatores extracelulares. • Fagocitose: Células envelhecidas são identificadas como alteradas e destruídas pelo sistema imunológico. • Teorias Genéticas: Refere a influência do DNA sobre o tempo de vida e capacidade limitada de divisões celulares. • Teorias Imunológica: Refere-se a diminuição progressiva da reprodução celular dos linfócitos e consequente retardamento da resposta imunológica, comprometendo a homeostase. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 10 Teoria Psicossociais É um processo que envolve tanto o indivíduo quanto a cultura • Teoria da Continuidade: O processo de envelhecimento leva a situações que dificultam a continuidade das atividades e comportamentos habituais e substituição por outros novos. • Teoria de Atividade: A idade não pode, sozinha, ser um fator limitante da capacidade da pessoa idosa em realizar novas atividades físicas e sociais. • Teoria de Desinserção: O envelhecimento não pode ser visto como uma fase de perda de papeis e mudança nos valores sociais. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 11 Introdução sobre o conceito da aposentadoria Programação para a aposentadoria Política Nacional do Idoso Estatuto do Idoso @enferm_estudo • Política Nacional do Idoso (1994) Lei nº 8.842 • Estatuto do Idoso (2003) Lei nº 10.741 • Aposentadoria (2015) Lei nº 13.183 Política Nacional do Idoso Lei 8.742 em 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (Loas): regulamentado os benefícios assistenciais para o idoso. Lei 8.842 de 4 de Janeiro de 1994 - Criação da Política Nacional do Idoso: Tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover a sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Lei 10.741 aprovada em Setembro de 2003 - Ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos: Boa parte dele é fruto de mobilização da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (COBAP). Lei 8.213 de 24 de Julho de 1991 – Previdência Social: assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção do trabalhador invalido. Lei 13.183/15 – Aposentadoria: A mulher que completou 60 anos e o homem que chegou aos 65 anos de idade, já podem fazer o pedido de aposentadoria ao INSS, desde que atendam ao critério de contribuição. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 12 Estatuto do Idoso – Lei 10.741 - COBA Art. 4º - Garante a proteção do idoso contra todos os tipos de violência. Art. 8º - Garante o direito de envelhecer de todas as pessoas. Art. 9º - Garante ao envelhecimento saudável. Art. 10º - Garante os direitos civis, políticos, individuais e sociais. Art. 14º - Garante o sustento da pessoa idosa. Art. 15º - Garantia de Saúde. Art. 22º - Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria. Art. 23º - Garantia de lazer. Art. 27º - Garantia de emprego à pessoa idosa Art. 34º - Garantia de 1 salário mínimo. Art. 38º - Garantia de moradia. Art. 39º - Transporte coletivo gratuito. Art. 41º - Garantia de acessibilidade. Art. 96º – Punição (Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte: Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.). Art. 97º - Punição em caso de negligência.Art. 98º - Punição em caso de abandono. Art. 102º - Punição em caso de roubo Previdência Social Para ter acesso aos serviços e benefícios previdenciários é necessário contribuir. A Previdência Social é administrada pelo Ministério da Previdência Social, e o órgão responsável pela execução das políticas dessa área é o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, representado pelas Agências da Previdência Social, distribuídas em todo o país. O que é Seguridade Social? É um conjunto de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência Social.. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 13 @enferm_estudo O envelhecimento tem que ter qualidade e ter recursos para acontecer a senescência! De acordo o IBGE: em pais desenvolvidos o indivíduo só é considerado idoso a partir dos 65 anos, e em países em desenvolvimento é considerado idoso a partir dos 60 anos. De acordo estatísticas o nosso país está no grupo de transição demográfica. Os países desenvolvidos tem menos idosos!!! O que aumenta a população brasileira é os idosos, com taxas de crescimento de 4% ao ano. Antigamente as pessoas tinham mais filhos, mas com o aparecimento de prevenções, como: anticoncepcionais, camisinhas e outros meios, a taxa de fecundidade diminuiu bastante. Prevalência de mulheres idosas A maioria das mulheres idosas são viúvas, não tem experiencia no mercado de trabalho e tem baixo nível de escolaridade, no Brasil elas vivem aproximadamente 7 anos a mais que os homens. Transição Epidemiológica Quando estamos envelhecendo automaticamente diminui a nossa parte fisiológica, acontecendo naturalmente a senescência. A maioria dos idosos começa a aparecer as doenças crônicas (elas surgem incapacidades e maiores gastos com a saúde, como: diabetes tipo 2, hipertensão, Neoplasias e Doenças Cardiovasculares), o profissional da saúde tem que orientar e antecipar o surgimento dessas doenças e tentar mudar o pensamento da população quando se trata de envelhecimento. O Brasil tem que ter prevenção de doenças, portanto o modelo de atenção à saúde do idoso apresenta efetividade e eficiência e necessita aplicar todos os níveis de prevenção. Epidemia: casos de uma dada doença anormalmente elevada ou inesperada para esse local e período de tempo Pandemia: enfermidade epidêmica amplamente disseminada. Endemia: É a presença contínua de alta prevalência de uma doença em uma zona geográfica Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 14 (determinada localização). Surto: Aumento relativamente pequeno de incidência de uma doença, habitualmente de origem infecciosa, circunscrita a um pequeno território ou espaço (ou em um dado momento). Pirâmides Etárias Pirâmide etária é um gráfico organizado para classificar a população de uma determinada localidade conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo. Pontos importantes para lembrar sobre as pirâmides: A – população predominantemente jovem é evidenciada, obviamente, por uma base larga (Geração Z - 0 a 19 anos) (Millenials - 20 a 35) B – elevadas taxas de mortalidade são visualizadas por uma pirâmide se afunila rapidamente (35 a 55 - Geração X) C - baixa esperança de vida (poucos chegam á idade madura) é visualizada por um topo estreito (Baby Boomers - 55 a 70) D - topo da pirâmide largo evidencia pais como uma população mais idosa e desenvolvido (Veteranos - 70 a 79 anos) Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 15 Indicadores Mortalidade: é um conjunto de indivíduos que morreram num período de tempo, é aonde vemos a razão entre frequências absolutas de óbitos e números de sujeitos expostos ao risco de morrer. Os indicadores de mortalidade referem-se aos óbitos ocorridos numa população. Morbidade: é um conjunto de indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo Frequentemente estudada segundo os seguintes indicadores básicos: Incidência, Prevalência e Taxa de Ataque. Refere-se à relação entre o número de óbitos de determinado grupo de idade e a população do mesmo grupo etário. FÓRMULAS Incidência: CI = número de casos novos de uma determinada doença x 10 n número da população local Prevalência: CP = número de casos novos + antigos de uma determinada doença x 10 n população local Taxa de Ataque: T.A. = número de casos novos x 100 população exposta Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG): CMG = Número total de óbitos x 1.000 população local CMC = número de óbitos por determinada causa x 100.000 população local Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 16 Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI): CMI = número de óbitos em menores de 1 ano de vida x 1.000 número de nascidos vivos Taxa de Letalidade: T.L = um dado local e período X 100 Nº total de pessoas com a doença no mesmo local e período Índice de Swaroop – UEMURA (PRINCIPAL DO SEMESTRE): ISU = nº óbitos de pessoas de 50 anos e mais anos, residentes em certa área e ano X 100 nº de óbitos totais na população residente na área e anos considerados Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 17 @enferm_estudo Aspectos Gerais À medida que envelhecemos, vão ocorrendo várias mudanças, tanto externas (aparência), quanto internas (órgãos e sistemas). Os sinais característicos do envelhecimento envolvem: a pele, cabelo e unhas. O tórax e o crânio aumentam de diâmetro, o nariz e as orelhas continuam a crescer. • As glândulas sudoríparas, que provocam suor e as sebáceas, que dão a oleosidade à pele, diminuem suas atividades. • A água corporal e a massa muscular e óssea diminuem. Antropometria: uma redução da estatura do idoso, cerca de 1cm (homens) a 1,5cm (mulheres) por década, a partir dos 40-50 anos. Nutrição: A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2 m 2 e pesar 4 Kg em um adulto. Palidez no Idoso: devido a menor quantidade de melanócitos. Características comuns da pele senescente: São produzidas pela ação repetida dos músculos do rosto, as pregas tendem a se tornarem permanentes e a exposição solar aprofunda ainda mais o processo. Rugas: As fibras elásticas ficam mais amorfas e as colágenas afinam-se. Essas alterações são também responsáveis pelo enrugamento, muito embora grandes sulcos possam decorrer de alterações da hipoderme e da massa muscular. Cifótica: corcunda Antropometria: redução da estatura do idoso, por década Osteoporose: redução da massa óssea Sensorial: olfato e paladar Aumento da necessidade proteica: síntese e ingestão Deficiência da utilização da vitamina B6: baixa vitamina B12, ferro Xerostomia: boca seca Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 18 Estudos têm mostrado que o colágeno da derme muda tanto qualitativamente quanto quantitativamente com o envelhecimento.A pele se torna fina: a espessura da pele se tornar tão fina que pode se ver através dela a saliência azulada dos capilares sanguíneos Flacidez e ptose: A pele fica com um aspecto amassado, formando grandes pregas nos braços, nas coxas e abdômen. A perda da elasticidade da derme está relacionada a esse processo. Pele Seca: A pele pode ficar seca por uma questão de falta de hidratação (alteração nas glândulas sudoríparas) ou pobre em sebo propriamente dito (diminuição das secreções das glândulas sebáceas). Manchas senis: redução do número de melanócitos da pele com consequente formação de manchas. Fragilidade capilar: As alterações mais frequentes são o embranquecimento e a queda. O embranquecimento inicia-se nas têmporas, em faixa etária que depende de raça e hereditariedade, disseminando-se, gradualmente, pelo couro cabeludo Unhas também envelhecem!!! Principais consequências das alterações da pele provocadas pelo processo de envelhecimento Prejuízo na cicatrização: Diminuição na tensão da pele; Diminuição da capacidade proliferativa; Susceptibilidade a lesões como Ulceras por Pressão; Diminuição da microvasculatura; Onicogrifose: é uma distrofia ungueal também chamada de "unhas de chifres de carneiro", acontece pelo fato do espessamento, aumento no comprimento e curvatura da lâmina ungueal. Hiperqueratos e seborreica: é uma lesão benigna da pele Xeroderma: Doença genética, não contagiosa, que afeta igualmente ambos os sexos e é caracterizada por uma extrema sensibilidade à radiação ultravioleta (presente nos raios solares). Hiperqueratose seborreica: É uma alteração da camada mais superficial da pele (camada córnea), com hipertrofia e aspecto escamoso ou verrucoso. Púrpura senil: são petéquias, equimoses, ou hematomas, que aparecem no dorso, punhos, antebraços ou das mãos, decorrente do envelhecimento da pele, por isso é mais comum em pessoas idosas (65 anos ou mais). Sistema Imunológico: A imunossenescência implica no declínio da competência imune que acompanha o envelhecimento. Sistema Hematológico: Efeitos negativos são vistos com o aumento da demanda hematopoiética. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 19 Leucodermia Puntiforme: causado por raios ultravioletas (sardas brancas) Timo: auxilia no sistema imunológico e estimula os anticorpos Imunidade Celular: uma resposta a um antígeno particular que pode ser transferido para um indivíduo não imunização através dos linfócitos de outro indivíduo imunizado (alta infecção). Imunidade Humoral: alta autoimunidade Morbidade que prejudica a resposta imune: Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas (corticoides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos, doenças consumptivas. Sensorial PALADAR: Ocorrem alterações e mudanças degenerativas nas células, contudo não há alterações no número de papilas gustativas. Ocorre ligeira diminuição da capacidade de detectar o gosto salgado. Ageusia: perda completa da gustação Hipogeusia: diminuição da degustação Disgeusia: alteração da percepção gustativa VISÃO: diminuição das pupilas a resposta da luz. Os idosos precisam de mais luz para enxergar do que os jovens. Problemas Visuais mais comuns nos idosos: Catarata, Glaucoma, Degeneração Macular e Retinopatia Diabética. AUDIÇÃO: Uma diminuição na sensibilidade para sons de alta frequência são esperados. Grande perda de audição é doença não se confundindo com envelhecimento normal. OLFATO: redução da capacidade discriminatória para diferentes odores e redução do clearance mucociliar Causas da Perda do Olfato: Anosmia: perda total do olfato Hiposmia: diminuição da capacidade olfatória Parosmia: distorção no olfato, uma alteração na sua percepção As células que detectam os odores podem ser lesadas ou destruídas por infecções sérias dos seios da face ou pela radioterapia no tratamento do câncer. Tato: O toque é um componente afetivo de grande significado. Diminuição da sensibilidade ao tato incluindo calor, frio e ferimentos. O comprometimento desse sentido anula essa forma de prazer. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 20 @enferm_estudo As síndromes geriátricas são condições que afetam e atrapalham a vida cotidiana do indivíduo que é idoso, interferindo de gerir a própria vida e fazer funcionalidades básicas do dia a dia. Domínios funcionais a saúde Idosa Cognição: capacidade mental de compreender e resolver problemas do cotidiano, inclui-se: memoria, função executiva, linguagem, praxia, gnosia, função visuoespacial.. Humor: é a motivação necessária para processos mentais. Mobilidade: capacidade de deslocamento do indivíduo. Comunicação: capacidade de estabelecer relacionamento produtivo ao meio, dependendo: da visão, audição, fala e motricidade oral. Incapacidade Cognitiva Comprometimento das funções (que estão a cima), capaz de prejudicar ou até mesmo impedir a pessoa de gerir a própria vida ou cuidar de si mesma. As causas são: demência, depressão, delirium e doenças mentais, como esquizofrenia, e outras... A perda dessas funções acaba surgindo as síndromes geriátricas, e elas não são doenças (patologia). Síndromes Geriátricas Imobilidade: Qualquer limitação do movimento, grau máximo de imobilidade. Instabilidade postural: A instabilidade postural, por exemplo, leva o idoso à queda, o que representa um dos maiores temores em geriatria. Incontinência Esfincteriana (urinaria): é a perda do controle esfincteriano, causando restrição social, isolamento e baixa autoestima do idoso Iatrogenia: malefícios causados pelos os profissionais da saúde Insuficiência (incapacidade) Cognitiva: prejudica as atividades de vida diária do idoso. Insuficiência Familiar: família é o essencial para o bem estar biopsicossocial do idoso AUTONOMIA (COGNIÇÃO/HUMOR): capacidade individual de decisão e comando sobre suas ações ( dependem da cognição e do humor). INDEPENDÊNCIA (MOBILIDADE/COMUNICAÇÃO): capacidade de realizar algo com seus próprios meios, (depende da mobilidade e comunicação). Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 21 @enferm_estudo Definição Trabalha na prevenção das patologias do idoso, é um processo de diagnóstico multidimensional, é a resposta à complexidade e multiplicidade de problemas apresentados pelos idosos. Objetivo Detecta incapacidades e desvantagens, mas principalmente focar na manutenção e recuperação da capacidade funcional do idoso O que é Multimorbidade? É duas ou mais doenças crônicas, são multipatologias nos idosos. Polifarmácia Prescrição, administração e/ou uso de muitos medicamentos. A consulta do AGA pode demorar 90 minutos Incapacidade Funcional: é aplicada a partir dos 60 anos (pode ser antes). O idoso tem dependência de algo ou de alguém para fazer atividades do cotidiano (dificuldade para realizar atividades típicas e pessoalmente desejadas na sociedade). Síndromes Geriátricas: não é patologia, mas o idoso pode gerar. B12: abaixo: pode dar demência Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 22 7 IS 1 - Insufiencia Cognitiva 2 - Incontinencia Urinaria e/ou fecal 3 - Instabilidade postural e quebdas 4 - Imobilidade 5 - Iatrogenia 6 - Insufiencia Familiar 7 - Incapacidade Comunicativa PONTOS RELEVANTES: O idoso deve ser avaliado globalmente. Seus órgãos e sistemas não podem ser vistos separadamente. Assim como, a sua capacidade funcionale aspectos sociais, psicológicos e culturais nunca devem deixados para o segundo plano. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 23 @enferm_estudo O que é Avaliação Multidimensional? A Avaliação da pessoa idosa é uma forma Sistematizada, que permite um novo olhar para o idoso que vai em busca de uma compreensão ampla da sua condição de vida. Por que uma Avaliação Multidimensional? O atendimento multidimensional vai prevenir as consequências negativas do envelhecimento, fazendo uma entrevista com o paciente idoso com perguntas básicas. Tópicos da Avaliação Multidimensional - Visão - Audição: teste de sussurro - Função dos Membros Inferiores e Superiores: Proximal e Distal - Estado Mental: Avaliação Cognitiva - Humor: Avaliação de Humor - Domicilio: Avaliação da moradia - Atividades Diárias: Avaliação Funcional - Incontinência: avaliação da incontinência urinaria/fecal - Sexualidade: Avaliação Sexual - Nutrição: peso/altura/calcular IMC - Suporte Social: ecomapa/genograma. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com 24 @enferm_estudo Na medida da pressão do idoso, existem dois aspectos importantes: 1- Maior frequência de hiato auscultatório, que subestima a verdadeira pressão sistólica. 2- Pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de pressão arterial falsamente elevado em decorrente ao enrijecimento da parede da artéria. Pode ser detectada por meio da manobra de Osler, que consiste na inflação do manguito até o desaparecimento do pulso radial. Se a artéria continuar palpável após esse procedimento, o paciente é considerado Osler positivo. Licenciado para - S abryna N ascim ento de Q ueiroz - 08314873306 - P rotegido por E duzz.com
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