Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COELHO: Mas dás vida a teu filho, salvas-lhe a alma, / Pacificas teu Reino: a ti seguras. / Restituis- nos honra, paz, descanso. / Destróis a traidores; cortas quanto / Sobre ti, e teu neto se tecia... (Ato IV, cena II.) O rei, pela segunda vez, sucumbe aos argumentos dos acusadores. E agora, para evitar novo confronto com Inês, ele dá a sentença definitiva (na verdade, transfere aos outros a decisão): REI: Eu não mando, nem veto. Deus o julgue. / Vós outros o fazei, se vos parece / Justiça, assim matar quem não tem culpa. (Ib.) Os conselheiros aceitam a incumbência e matam a pobre Inês. Na peça de Ferreira, o rei enfrenta um terrível dilema: ser um juiz imparcial e impessoal, julgar única e exclusivamente a verdade do crime, ou um chefe de Estado, responsável pelo bem geral e o futuro da nação. Ele cede à lógica das razões de Estado, esse Destino implacável, mas carrega, apesar disso, sua responsabilidade na decisão, uma situação que já indica traços de modernidade se instaurando no modelo clássico. LEITURA COMPLEMENTAR Para conhecer mais sobre a história, leia os textos que seguem: Reis, Rainhas e Presidentes de Portugal – D. Pedro I [2] Reis, Rainhas e Presidentes de Portugal – D. Afonso IV [3] Patrimônio Cultural [4] Inês de Castro [5] FONTES DAS IMAGENS 1. http://3.bp.blogspot.com/__Wug66SGncY/SbsCmfbcvNI/AAAAAAAAA K4/TcE5_giojaQ/s400/Cr%C3%B3nica+de+D.+Pedro.jpg 2. http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/pedro1.html 3. http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/afonso4.html 4. http://www.patrimoniocultural.pt/en/ 5. http://www.ciberjob.org/mujeres/historia/ines/ 6. http://www.denso-wave.com/en/ Responsável: Professor José Carlos Siqueira de Souza Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual 10
Compartilhar