Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
8ºAula Métodos e sistemas de custeio Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • identificar quais as características essenciais e os princípios que regem os custeios; • tomar decisões baseadas nas informações geradas pelo sistema de custos; • definir estratégias quanto ao processo de planejamento da empresa, apoiadas em informações de custos. Olá pessoal! Animados para nossa última aula?! Nesta aula, conheceremos as características essenciais dos princípios que regem os métodos e sistemas de custeio para as empresas. Veremos como as decisões e o planejamento da empresa podem ser feitos, utilizando-se as informações de custos geradas pelo sistema de custos. Excelente aula! Bons estudos! 56 Gestão de Custos Seções de estudo 1- Métodos de Custos: Características Essenciais 2- Princípios de Custeio 1- Métodos de Custos: Características Essenciais Custear é o ato de apropriar e controlar gastos. Tanto as formas como os custos que são registrados ou transferidos dentro das organizações estão estabelecidos pelos métodos de custeio (SÁ; SÁ, 1995). Conforme afirmam Tsai et al, apud Costa et al (2010, p. 57), “uma das mais importantes decisões realizadas em sistemas de produção é determinar os produtos com maior rentabilidade” (profitabillity). A determinação da rentabilidade dos produtos é conduzida a partir de análises e confrontos entre os preços de vendas e os custos dos produtos fornecidos pela empresa (GALES et al, 1999, apud Costa et al, 2010, p. 57), custos esses que são mensurados através de métodos de custeio. Na literatura especializada, os métodos de custeio mais utilizados para medir o custo do produto são: custeio por absorção, custeio pleno (full cost), custeio direto ou variável e custeio baseado em atividades (Activity Based Costing, ABC). Conforme veremos mais adiante nesta aula. Os métodos de custeio são operacionalizados a partir de um “sistema de custeio” que pode ser desenvolvido de várias formas, obedecendo às seguintes considerações gerais, conforme Neves (1981): • Características essenciais do sistema: identificam o sistema quanto à natureza do custo apurado. Podem ser: custo real ou custo-padrão; custo direto ou custo por absorção; custo fabril ou custo total; e custo por processo ou custo por ordem de fabricação. Podemos incluir aqui, também, o custeio por atividades, o qual merecerá uma seção à parte. • Características secundárias do sistema: estão ligadas às características fundamentais ou dizem respeito à estrutura do sistema. Podem ser: o custo extra contábil ou integrado nos livros; a apropriação de custos por taxas horárias ou unidades produzidas; e, o elenco dos centros de responsabilidade. • Critérios de avaliação e apropriação: contribuem para uma estruturação bem feita. São por exemplo: o método de avaliação de consumo de materiais; a determinação de bases de apropriação das despesas aos centros de responsabilidade; e, a apuração ponderada de custos aos produtos. • Procedimentos de cálculo: são as rotinas de apuração de custos. Podem ser: a utilização de mapas de elaboração manual ou através do processamento eletrônico de dados; ou os modelos de formulários de ordens de produção aplicados na apuração de custos por ordem de fabricação. Abordamos a seguir, de forma a não estender o assunto, as características essenciais dos sistemas de custeio. 1.1 - Custo real e custo padrão O custo real é caracterizado por se basear em volumes de produção efetivos e de despesas reais incorridas, quantificados em regime de competência. Disponível em http://www.vidadeexecutivo.com/2010/07/refl exoes-sobre-o- lucro.html. Acesso em: 14 abr. 2012. Os custos são alocados em centros de responsabilidade em função de algum critério de apropriação. Geralmente, o custo real está de alguma maneira integrado à Contabilidade, confundindo-se com a Contabilidade de Custos tradicional. Assim, o custo padrão consiste na obtenção de valores padrões de custos, a partir dos parâmetros (coeficientes técnicos) de produção necessários à fabricação de uma unidade de produto. A quantificação dos materiais é feita levando-se em consideração as perdas e quebras do processo. A obtenção dos coeficientes técnicos de tempos consumidos em mão de obra direta e de equipamentos é feita a partir de estudos de tempos e métodos das operações produtivas. Os padrões técnicos devem ser revisados sempre que ocorrerem modificações nas condições de trabalho adotadas como padrão ou estiverem, preferencialmente, interligados com o apontamento (controle) industrial. O método de custo real em tomada de decisões é indicado para indústrias com uma linha de produtos reduzida e pouco complexa, ou para empresas de grande porte com sistema de informação integrado e completo. O custo real é de difícil apuração, e somente poderá ser utilizado gerencialmente se estiver completamente automatizado (informatizado), como resultado de todos os outros módulos que lhe dão suporte, como, por exemplo, suprimentos (inclui almoxarifado), apontamento industrial e contabilidade. O custo padrão é indicado para empresas que fabricam grande variedade de produtos, principalmente quando a produção é verticalizada (produção de vários subconjuntos). O custo-padrão também é utilizado no orçamento-programa da empresa, como medida do custo orçado. O método do custo padrão (standard-cost) estabelece, com um cálculo complexo e minucioso, um custo padrão para cada produto, e este é sempre utilizado como tal. As diferenças, para mais ou para menos, que o sistema chama de “variâncias”, são comparadas mês a mês, seja nos elementos dos custos de transformação, seja nos custos de matériasprimas. Estas 57 “variâncias” definem as distorções e, por meio delas, pode-se verificar o rendimento e a eficiência produtiva. Há, porém, o princípio básico dos padrões que merece ser examinado, que é o estabelecimento, a priori (por análise e estudo de tempos e métodos), de quanto tempo (horas ou minutos, se for ocaso) cada produto necessita em cada centro de responsabilidade. Esses tempos são os tempos padrões. Notem que cada centro de responsabilidade acumula despesas de mão de obra, materiais de consumo, energia, manutenção etc. Sua soma é o total de despesas do centro. Esse total de despesas dividido pelo total de minutos-padrão que o centro trabalhou dará o custo padrão de um minuto em cada centro. Após, multiplicando os custos destes minutos, em cada centro, pelo número de minutos necessários a cada produto, teremos o custo de transformação do produto no centro. Somando todos estes custos de transformação pela passagem nos diversos centros, e adicionando o custo das matériasprimas, teremos o custo do produto. Entenderam? Devemos especificar os padrões de consumo de mão de obra direta - MOD e de materiais em especificações técnicas do processo sob condição ideal? Ou em nível que reflita as maiores ocorrências, dadas ineficiências desconhecidas? A maior parte dos especialistas recomenda que os padrões estejam em algum lugar no meio dos dois extremos considerados. Um padrão colocado aquém facilita o trabalho dos operários, enquanto um padrão colocado além dificulta a obtenção de resultados. Lembrem-se que os padrões são estabelecidos a partir do estudo de tempos. Estabelecer, manter e atualizar as informações sobre MOD e materiais padrões num sistema de custeio padrão requer um grande esforço requerido. No próximo item vamos ver as características do custo de produção em série ou por ordem de fabricação. Vamos lá?! 1.2 - Custo de produção em série ou por ordem de fabricação O Accountants’ Handbook apud Neves (1981), define custo de produção em série da seguinte forma: Um sistema de custo de produção em série é caracterizado pela acumulação de custos de produção para cada passo de um processo de produção contínuo, para produtos homogêneos. Custos médios acumulados de produção completada,em cada passo no processo, são transferidos e adicionados aos custos de cada passo subsequente. Usualmente, é preciso tomar o cuidado de se registrarem as quantidades e os custos unitários médios a cada passo do processo. Nos sistemas de custo de produção em série, a ênfase recai sobre a produção em períodos de tempo, e sobre a quantidade de produtos terminados e em seu processo de fabricação. É, portanto, um sistema que considera a produção em períodos de tempo. Já para o custeio por ordem de fabricação, “[...] cada elemento de custo é coletado separadamente para cada lote ou encomenda em processo de fabricação. Um requisito deste sistema é a identificação separada, da produção, em lotes ou encomendas” (NEVES, 1981, p. 71). O sistema por ordem de fabricação é utilizado largamente em todas as indústrias para apurar os custos de projetos de engenharia e de trabalhos específi cos de manutenção ou reparo, mesmo em empresas que adotam o custo por processo. Vale ressaltar o uso, também, em indústrias de produtos sob encomenda (usinagem, grandes projetos etc.). A tabela 1, abaixo, mostra as principais diferenças entre custeio por ordem de fabricação e custeio por processo: TABELA 1 - CUSTEIO POR ORDEM DE FABRICAÇÃO E POR PROCESSO Fatores Ordem de fabricação Processo Produção Acompanhada por diferentes Ordens de Fabricação (OF). Acompanhamento contínuo, semi contínuo ou por grandes bateladas. Requisitos de custos Medida para individuais OF’s. Homogêneo ao longo dos produtos; medida por fases individuais do processo. Variâncias Medidas entre o real e o estimado de mão de obra direta e materiais diretos para OF’s individuais. Medidas entre o real e a estimado mão de obra direta e materiais diretos para fases individuais do processo. A discussão precedente das alternativas de classificações mostra a ampla possibilidade de estruturação dos sistemas de custos, quando ordenados segundo as características essenciais do sistema. 1.3 - Custeio por absorção O custeio por absorção é o único oficialmente reconhecido no Brasil, quer pela Contabilidade Financeira quer pela Receita Federal. Opera num conceito de longo prazo, geralmente um ano, no qual variações de lucro, de custo e de volume têm de ser convenientemente harmonizadas. Observe-se a definição de Martins (2006): Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascidos da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. [...] Não é um princípio contábil, mas uma 58 Gestão de Custos metodologia decorrente deles, nascida com a própria Contabilidade de Custos. Outros critérios diferentes têm surgido através do tempo, mas este ainda é o adotado pela Contabilidade Financeira, portanto válido tanto para fi ns de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados como também, na maioria dos países, para determinação do Balanço e lucros fiscais. A figura 1, representa um modelo conceitual de custeio por absorção sem departamentalização e sua relação com a análise agregada de resultados. Fonte: COSTA, Reinaldo Pacheco da [et al]. Preços, orçamentos e custos industriais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 62. Tal como afirmam Fontes e Baxendale (2008, p. 41) apud COSTA (2010), “sob o custeio por absorção, os custos indiretos fixos de fabricação são computados como custos dos produtos em vez de serem considerados como despesas do período”. Os custos indiretos ou gastos gerais de fabricação (overhead) são alocados aos produtos por meio de bases de rateio, como por exemplo, o tempo utilizado em um processo produtivo ou horas-máquina de utilização de um equipamento. Notem que, nesse particular, pelo método de custeio, todos os custos fabris são transferidos aos produtos, inclusive os indiretos, tanto fixos quanto variáveis. A despesa é assumida tão somente quando houver venda da produção - o registro contábil da operação deve constar da conta “custo dos produtos vendidos” - CPV. O resultado também abate as variações de estoques. Particularmente, os custos da manufatura (mão de obra direta, materiais, utilidades, supervisão de fábrica, entre outros), são absorvidos pelo inventário e só considerados como custos quando o fato gerador ocorre (venda do produto), quando são reconhecidos pela contabilidade. A literatura e a prática nos apresentam algumas vantagens do conceito por absorção, a saber: • apura o lucro em função da produção, que agrega valor, e da comercialização, que realiza este valor agregado; • para a fi scalização fi ca garantida a tributação, isto é, os custos de • produção não são tratados como despesas - isso diminuiria a base de cálculo e poderia lesar o fi sco (a compra de materiais, por exemplo, só poderia ser abatida do resultado quando houvesse comercialização); • convenientemente mensurados os números que a contabilidade • fornece e agregando-lhes o conceito de markup, pode-se adotar esse processo para traçar a política de preços da empresa, oque é válido em apenas poucos casos. Já a literatura relevante também aponta desvantagens no custeio por absorção, pois este não se ajusta à tomada de decisões sobre: • abrir ou fechar unidades operacionais; • cortar ou implementar a produção de um produto; • fazer ou terceirizar a produção; • investir em nova planta produtiva; • conhecer a margem de contribuição unitária ou por família ou por unidade operacional A legislação, suporte recente do custeio por absorção, são os artigos 232 e 236, da Resolução 94 do Imposto de Renda. O custo de produção dos bens ou serviços vendidos como aquele que inclui: • o custo de aquisição de matérias-primas; • quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção (serviços de terceiros etc.); • o custo do pessoal aplicado na produção, direta ou indiretamente; • os custos de manutenção, locação, reparo e encargos de depreciação Por sua vez, o artigo 236 indica que os produtos em fabricação e os acabados serão avaliados pelo custo de produção. Para essa finalidade, o contribuinte poderá utilizar os custos apurados, desde que possua um sistema de Contabilidade de Custos integrado e coordenado com o restante da contabilidade. Continuando... A integração entre os artigos 232 e 236, implica na utilização de valores originados da escrituração contábil, com referência a matéria-prima, mão de obra direta e custos gerais de fabricação. Os custos primários, ou seja, matéria-prima e mão de obra direta, são de certa maneira simples de serem atribuídos aos produtos ou serviços com base nos custos efetivamente incorridos, o que não acontece com os custos gerais de fabricação. Para o lançamento destes custos devemos nos servir de mapas de apropriação ou rateios coincidentes com os dados da escrituração principal (artigo 236, parágrafo 2, alínea C, do RIR/94). Com base na legislação, quanto ao que foi mencionado, temos a valorização dos estoques e a formação dos custos nos balanços das empresas. Conforme pesquisas nos Estados UnidoS divulgada pelo 59 Boletim Informativo sobre Temática Contábil da empresa de consultoria IOB (nº 16/1997), cerca de 50% das empresas consultadas adotam como base de suas taxas de absorção o custo de mão de obra direta, e 35% adotam outros métodos. Neste método, portanto, a análise de rentabilidade por produto é feita pelo resultado após o rateio. Desta forma, à medida que tirarmos um produto, outro apresentará menor rentabilidade, ou à medida em que alterarmos as bases de rateio, teremos novos resultados. Agora, vamos conhecer, no próximo item, sobre o custeio direto. 1.4 - Custeio direto Em sua concepção restrita, o método de custeio variável caracteriza-se por apropriar, aos objetos de custos (ex.: produtos ou serviços,clientes, pedidos, segmentos da empresa, entre outros), somente os custos que variam diretamente com o volume produzido e vendido, “ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado” (MARTINS, 2006, p. 198). Disponível em: http://www.portaladm.adm.br/ANC/anc24.htm. Acesso em: 14 abr. 2012. No entanto, nem sempre o custeio variável considera – no custeamento dos objetos de custos – apenas os custos que podem ser diretamente mensurados e atribuídos (custos diretos), pois pode também considerar custos indiretos (de difícil mensuração e de atribuição) que possuem comportamento variável. Desta forma, o método de custeio variável pode ser considerado como conceitualmente diferente do método de custeio direto. Pela ótica desse método, os custos (e despesas) fixos e indiretos não são considerados no cálculo dos estoques. Desta forma, apenas os custos de material, de mão de obra, de utilidades (p. ex. energia elétrica, gás natural, etc.) e de servidões de terceiros que variam com volume de produção – e as despesas (p. ex. comissão para vendedores) que variam com o volume de venda - e que podem ser diretamente mensurados e atribuídos são inclusos no custo do produto. Por exemplo, Guerreiro (2006) apud Costa et al (2010, p. 66), considera a mão de obra como um recurso com custo de comportamento fixo no curto prazo. No entanto, mesmo tendo comportamento fixo, a mão de obra pode ter seu consumo e seu custo mensurados diretamente em termos de produção de uma unidade de produto e ser considerada na tomada de decisão gerencial. A figura 2, abaixo, apresenta, esquematicamente, o modelo conceitual do método de custeio direto, numa perspectiva ampliada que considera, conjuntamente, os custos e as despesas variáveis – com o cálculo da margem de contribuição. Vejamos: FIGURA 2 – MODELO CONCEITUAL DO MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO COM ANÁLISE DE RESULTADOS POR MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Fonte: adaptado de Costa (1998). O custeio direto busca relacionar o custo, o volume e a margem de contribuição no curto prazo, permitindo o cálculo do ponto de equilíbrio quando são considerados vários produtos. Por isso, é o instrumento mais adequado à tomada de decisões. A margem de contribuição acompanha o volume de vendas, o que torna fácil e rápido enxergar seu incremento ou decréscimo no volume de vendas e permite: • formar preços de venda usando o conceito de markup; • auxiliar os administradores/gestores de uma organização a decidirem sobre que preços praticar, pois os preços máximos são ditados pelo mercado através da demanda, e o s mínimos, a curto prazo, pelos custos variáveis de produzir e vender; • analisar o corte ou incremento da produção ou comercialização de determinado item (decisão de mix de produtos); • auxiliar a administração a decidir que produtos merecem um esforço de vendas mais concentrado, em detrimento de outros que devem ser tolerados pelos benefícios de vendas de outros produtos; • auxiliar a avaliação de alternativas de redução de preço para obtenção de ganhos de escala; • auxiliar os gestores a analisarem a abertura ou fechamento de uma unidade de negócio (loja, filial, segmento etc.); • auxiliar a análise de “fazer ou terceirizar” a produção (make or buy decision); 60 Gestão de Custos • identificar os produtos mais rentáveis e, assim, dirigir os esforços de produção e de venda para a melhoria do lucro empresarial; • avaliar os limites dentre os quais se podem definir políticas de preços e descontos sem prejuízo da rentabilidade; • definir volumes mínimos de produção e de preços sem prejuízos para a empresa (análise custo x volume x lucro – ponto de equilíbrio), pois auxilia o administrador a entender a relação entre os preços e as margens obtidas em relação a um certo volume. O uso do custeio direto exige algumas mudanças na estrutura de demonstração de resultados (O modelo econômico-financeiro). Devemos separar os custos que variam em função do volume de produção daqueles nos quais a empresa irá incorrer independentemente do volume. Entre as dificuldades técnicas da utilização do custeio direto destacamos a do cálculo do custo direto da mão de obra, má que para materiais não há dúvida sobre sua classificação como custo direto (variável). Mais uma vez vale trazer o esclarecimento de Martins (2006): Convém aqui distinguirmos o que seja custo de mão de obra direta e gastos com Folha de Pagamentos. [...] a folha é um gasto fi xo (pelo menos quando não excede as 220 horas), mas a mão de obra direta não. E isso devido ao fato de só poder ser considerada como mão de obra direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção, e de forma direta. Se, por exemplo, houver uma ociosidade por razões tais como falta de material, de energia, quebra de máquinas etc., dentro de limites normais, esse tempo utilizado será transformado em custo indireto. Assim, no sistema de custeio direto os resultados estão muito mais de acordo com o fluxo dos eventos do período do que no custeio por absorção, no qual a influência de eventos anteriores pode ser considerável. O custo fixo é o custo do período e não do produto, premissa que simplifica os cálculos e facilita o raciocínio do analista para tomada de decisões. Tudo tranquilo até aqui?! No próximo item, vamos esclarecer como funciona o custeio baseado em atividades. Vamos lá?! 1.5 - Custeio baseado em atividades Inicialmente, os sistemas convencionais de custos foram desenhados para uma época em que trabalho e material direto eram os fatores predominantes de produção, a tecnologia era estável, atividades de overhead suportavam o processo de produção, e existia limitado número de produtos. Nesse ambiente, a valorização dos estoques era o objetivo primário da Contabilidade de Custos. Sistemas convencionais de custeio assumem que produtos e seu correspondente volume de produção causam custos. Esses sistemas de custeio, portanto, fazem os individuais itens de produtos serem o foco do sistema. O esquema a seguir demonstra, simplificadamente, o processo de Custeio Baseado em Atividades: Disponível em: http://www.parceriaconsult.com/pagina_multipla_especial_II.asp? intCodMenu=2&strTitulo=Produtos&strImagemTitulo=secaoGD_produtos. gif&intCodPagina=22. Acesso em: 15 abr. 2012. Já os custos são classificados em diretos e indiretos em relação a esses objetos de custos. Sistemas tradicionais usam medidas de volume de produção como horas diretas de trabalho, horas de máquinas ou custo de material como bases de alocação para atribuir custos de overhead aos produtos. Os custos de produtos tornam-se distorcidos quando atividades de overhead não relacionadas ao volume de produção crescem em magnitude. Atividades empresariais como engenharia e assistência técnica não são relacionadas com o volume de produção. Também outras atividades como compras, preparação de máquinas e processamento de ordens são relacionadas ao número de ordens de produção, ao invés de volume de produção. Disponível em: http://www.fecap.br/adm_online/art12/eolo.htm. Acesso em: 21 abr. 2012. Quando uma empresa aloca atividades não relacionadas a volume, os sistemas tradicionais de custos provêm pouco insight nas relações entre as atividades operativas que geram custos de overhead e os produtos. Resulta um custo unitário de produto distorcido. Em outras palavras, a distribuição dos custos indiretos a partir da simples adoção de critérios arbitrários, denominados bases de rateio, pode acarretar distorções consideráveis no cálculo dos custos dos produtos (COOPER; KAPLAN, 1998). Considere um produto complexo que requer uma média de 20 ordens de compras enquanto um produto simples requer somente uma ordem de compra. Um custo acurado do produto requer que o produto complexo absorva maior proporção das atividades de ordens de compras que um 61 produto simples. Ou seja, nas palavras de Coopere Kaplan (1998, p. 25): Sistemas tradicionais que atribuem custos aos produtos utilizando base simples baseadas em volume distorcem seriamente os custos dos produtos. A distorção é sistemática. Produtos com baixo volume são subcusteados e os produtos com alto volume são supercusteados. Deste modo, na contabilidade tradicional (custeio por absorção), o custo associado à emissão de uma ordem de compra é alocado aos produtos usando uma base como trabalho direto, horas de máquina ou custo de material. Para traçar apropriadamente custos aos produtos há que se determinar quanto de cada atividade é consumida num produto. Um pouco de história para entendermos melhor... Tendo em vista a resolução do problema identificado, houve uma intensificação nos estudos sobre metodologias de custeio que reduzissem as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos principalmente a partir da segunda metade da década de 1980. Um dos métodos desenvolvidos foi o custeio baseado em atividades (do inglês Activity Based Costing, ABC) criado por um consórcio internacional de pesquisa sediado nos Estados Unidos (Consortium for Advanced Manufacturing, CAM – I). Disponível em: http://cienciascontabeis-brasil.blogspot.com.br/2011/08/ vantagens-edesvantagens-da-utilizacao.html. Acesso em: 21 abr. 2012. Nesse consórcio, agências do governo norte-americano, empresas de consultoria e pesquisadores uniram forças para desenvolver ferramentas de gestão para melhorar a competitividade das firmas dos Estados Unidos em face das oportunidades e ameaças geradas por tecnologias emergentes, mercados mutante, aumento da competição internacional e pelo processo de “japanização” dos produtos americanos (JONES; DUGDALE, 2002, apud COSTA et al 2010, p. 71). Dentre os pesquisadores do CAM-I, estavam os professores Robim Cooper e Robert Kaplan, da Harvard Business School, que difundiram os conceitos do ABC através de publicações acadêmicas. Cooper e Kaplan (1988), ao acompanharem a insatisfação de empresários e gestores em relação aos métodos tradicionais de custeio (p. ex., absorção), lançaram na literatura o “custeio transacional” (tradução de transaction costing), com o objetivo de superar os problemas que a alocação arbitrária de custos indiretos causa em termos de distorções no cálculo dos custos e da rentabilidade de pedidos, produtos e clientes. O ABC, é considerado por Kee (2008, apud COSTA et al 2010, p. 72), como uma mudança de paradigma para os métodos tradicionais de custeio, busca diminuir os erros de alocação de custos indiretos, além de apurar custos de situações atípicas, como aumento do tamanho do lote de produção e fabricação de produtos customizados. Os principais elementos que constituem o ABC são: recursos, atividades, objetos de custos e direcionadores (objetos) de custos. • Onde os “recursos” podem ser definidos como elementos econômicos (p. ex., pessoas, materiais, suprimentos, equipamentos, tecnologias e instalações) aplicados ou utilizados para a consecução das atividades ou para diretamente suportar os objetos de custos (MARTINS, 2006, apud COSTA et al 2010, p. 72). • Nagakawa (2001, p. 42) apud COSTA et al (2010, p. 72), define “atividade” como “um processo que combina, de forma adequada, pessoas, tecnologia, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos.” • Os “objetos de custos”, de acordo com Pamplona (1997) apud COSTA et al 2010, p. 72) podem ser definidos como a razão pela qual as atividades são realizadas (p. ex., produtos, serviços, lotes de produtos, linhas de produtos/serviços, peças, clientes, tipos de clientes, canais de distribuição, entre outros objetos que se queira custear de acordo com o interesse da administração). A figura abaixo ilustra esta visão do método ABC: MÉTODO ABC Disponível em: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/metodoabc.htm. Acesso em: 14 abr. 2012. Apesar de fornecer informações úteis para a tomada de decisão gerencial, o ABC ainda não é unanimidade no meio acadêmico e empresarial, pois não consegue custear plenamente os produtos devido à existência de custos de manutenção da estrutura geral da empresa (p. ex., impostos prediais, aluguel, entre outros), ou seja, “em nível de facilidades” que só podem ser alocados aos produtos via critérios arbitrários. O ABC também é criticado por possuir implementação 62 Gestão de Custos custosa por exigir grande quantidade de esforço para armazenar todos os custos (material, mão de obra e overhead) e para traçar e alocar esses custos para produtos individualmente. Assim, na próxima seção, vamos continuar a nossa construção de conhecimentos compreendendo a respeito dos princípios de custeios, a partir de exemplos práticos. Vamos lá?! 2- Princípios de Custeio Os princípios de custeio são filosofias básicas a serem seguidas pelos sistemas de custos, de acordo com o objetivo e/ ou o período de tempo no qual se realiza a análise. São três os princípios de custeio: • custeio variável, • custeio por absorção integral; e • custeio por absorção ideal. 2.1 - Custeio por absorção integral No custeio por absorção integral, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) é distribuída aos produtos. Observem, na figura abaixo, a representação das características do custeio por absorção e do custeio ABC. Fonte: http://ecrbrasil.com.br/ecrbrasil/page/custeio_atividades.asp. Acesso em: 15 abr. 2012. Esse sistema relaciona-se, principalmente, com a avaliação de estoques, ou seja, com o uso da Contabilidade de Custos como apêndice da Contabilidade Financeira, a qual se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. Assim, podemos simplificadamente identificar esse princípio com o atendimento das exigências da Contabilidade Financeira para a avaliação de estoques. Muitas vezes, entretanto, essas informações são, também, utilizadas com fins gerenciais. Exemplo 1: A empresa EX, em um determinado mês, produziu 80.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $ 1.400.000,00. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio por absorção integral? Resposta: O custo unitário seria $ 17,50 (1.400.000,00/80.000). 2.2 - Custeio variável No Custeio Variável, ou direto, apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período. Entendendo os princípios de custeio como filosofias intimamente ligadas aos objetivos do sistema de custos, podemos dizer que o custeio variável está relacionado, principalmente, com a utilização de custos para o apoio a decisões de curto prazo, quando os custos variáveis tornam- se relevantes e os custos fixos, não. Podemos viabilizar o modelo do custeio variável imaginando a empresa como se fosse uma máquina. Para essa máquina funcionar no período considerado, é necessário cobrir os custos fixos, independentemente do que for produzido, como mostrado na figura abaixo: – Estrutura fixa, produção e custos na visão do custeio variável As decisões da empresa estão relacionadas a quanto produzir de cada artigo de modo a tirar o máximo proveito da situação. Nesse caso, os únicos custos relevantes são os custos variáveis, pois os custos fixos independem da produção. Exemplo 2: A empresa EX, em um determinado mês, produziu 80.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $ 1.400.000,00 sendo $ 1.000.000,00 de custos fixos e $ 400.000,00 de custos variáveis. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio variável? Resposta: O custeio variável considera apenas $ 5,00 (400.000/80.000) como sendo custos do produto. O restante ($ 1.000.000,00) é custo do período. 2.3 - Custeio por absorção ideal No custeio por absorção ideal, todos os custos (fixos e variáveis) também são computados como custos dos produtos. Porém, custos relacionados com insumos usados de forma não eficiente (desperdícios) não são distribuídos aos produtos. O custeio por absorção ideal adapta-separticularmente ao auxílio do controle de custos e apoio ao processo de melhoria contínua da empresa. Exemplo 3: A empresa EX possui capacidade para produzir 100.000 produtos e, em um determinado mês, produziu 80.000 unidades. Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos variáveis ideais são $ 5,00 por unidade, atingindo, portanto, $ 400.000,00 (5 X 80.000) no período. Quais são os custos dos produtos de acordo com o custeio ideal? Resposta: Como a capacidade é de 100.000 un., o uso insuficiente da estrutura de produção resultaria em um custo 63 fixo de $ 10/un. ($ 1.000.000/100.000 un.). Então, o custeio por absorção ideal alocaria$ 15,00 (10 + 5) por item produzido e o restante, $ 200.000 (20.000 X 10), corresponderia aos desperdícios do período. Nesse exemplo, estamos supondo que não haja desperdícios relacionados aos custos variáveis, embora, na prática, isso possa ocorrer. 2.4 - Custeio integral e custeio ideal Disponível em: http://www.mompeanauditores.com.br/outrosservicos.html. Acesso em: 22 abr. 2012. A separação entre custos e desperdícios, própria do custeio por absorção ideal, é fundamental para a mensuração dos desperdícios do processo produtivo, facilitando seu controle. Para ressaltar a diferença entre aqueles dois princípios e a importância do custeio ideal, vamos agora comparar os custos obtidos nos Exemplos 2 e 3, conforme anteriormente vistos. Imaginem que o preço de venda do produto na empresa EX seja $ 20/un. Tomando o custo obtido pelo custeio integral ($ 17,50), chegamos à Tabela 2, abaixo. TABELA 2 – RESULTADO DA EMPRESA EX PELO CUSTEIO INTEGRAL Total ($) Unitário ($ / un.) Preço 1.600.000,00 20,00 Custo 1.400.000,00 17,50 Lucro 200.000,00 2,50 A única informação que obtemos da Tabela 2 é que a empresa está tendo lucro. Portanto, tudo parece andar bem. Tendo como base o custeio ideal e construindo o mesmo relatório, obtemos a Tabela 3, conforme abaixo: TABELA 3 – RESULTADO DA EMPRESA EX PELO CUSTEIO IDEAL Total ($) Unitário ($ / un.) Preço 1.600.000,00 20,00 Custo 1.200.000,00 15,00 Lucro Potencial 400.000,00 5,00 Desperdício 200.000,00 2,50 Lucro 200.000,00 2,50 A mesma informação conseguida no caso anterior encontra-se aqui. Entretanto, outra informação importante também pode ser extraída: os desperdícios correspondem a $ 200.000,00, o que significa dizer que a empresa EX poderia melhorar ainda mais seu desempenho, duplicando o lucro, se os desperdícios fossem eliminados. No relatório anterior, essa possibilidade não é evidenciada ao gerente, tendo ele que “sentir”, sem suporte de seu sistema de custos, a redução potencial de custos relacionada a ações de diminuição dos desperdícios. Continuando com esse raciocínio e supondo que a concorrência no setor da empresa EX cresça e, consequentemente, o preço do mercado seja reduzido para $ 17,00, o relatório apresentado na Tabela 2 (custeio integral) ficaria como o da Tabela 4, abaixo: TABELA 4 – RESULTADO DA EMPRESA EX COM O ACIRRAMENTO DA CONCORRÊNCIA (CUSTEIO INTEGRAL) Total ($) Unitário ($ / un.) Preço 1.360.000,00 17,00 Custo 1.400.000,00 17,50 Lucro (400.000,00) (0,50) A Tabela 4 mostra claramente que a empresa EX está tendo prejuízo, provocado pela queda no preço por causa da maior concorrência, o que faz o gestor pensar em dumping. Analisando a situação pelo custeio ideal, chegamos à Tabela 5, abaixo: TABELA 5 – RESULTADO DA EMPRESA EX COM O ACIRRAMENTO DA CONCORRÊNCIA (CUSTEIO IDEAL) Total ($) Unitário ($ / un.) Preço 1.360.000,00 17,00 Custo 1.200.000,00 15,00 Lucro Potencial 160.000,00 2,00 Desperdício 200.000,00 2,50 Lucro (40.000,00) (0,50) Agora, além da informação sobre o prejuízo, podemos visualizar que, se os desperdícios forem eliminados ou reduzidos, a empresa EX pode sobreviver nesse ambiente de maior competição. Novamente, é importante ressaltar que a eliminação dos desperdícios demanda ações da gerência. No entanto, para tais ações serem decididas, é necessário que o gerente tenha uma ideia da magnitude dos desperdícios. Chegamos, assim, ao final de nossa aula e disciplina. Espero que os assuntos tratados tenham sido proveitosos, subsidiando sua aprendizagem. Agora, vamos rever resumidamente o que estudamos em cada seção desta aula. Confiram também as sugestões disponibilizadas, para aprofundar seus conhecimentos. Até a próxima disciplina! 64 Gestão de Custos Antes de encerrar a Aula 08, é importante que retomemos os conteúdos estudados: Retomando a aula 1 - Métodos de Custos: Características Essenciais Vimos que custear é o ato de apropriar e controlar gastos. Os métodos de custeio mais utilizados para medir o custo do produto são: custeio real e custeio padrão; custeio de produção em série ou por ordem de fabricação; custeio por absorção; custeio direto ou variável e custeio baseado em atividades. O custo real ou padrão é caracterizado por se basear em volumes de produção efetivos e de despesas reais incorridas, quantificados em regime de competência. O custo de produção em série é um sistema que considera a produção em períodos de tempo, a quantidade de produtos terminados e em seu processo de fabricação. O custo por absorção opera num conceito de longo prazo, geralmente um ano, no qual as variações de lucro, de custo e de volume têm de ser convenientemente harmonizadas. O custeio direto busca relacionar o custo, o volume e a margem de contribuição no curto prazo, permitindo o cálculo do ponto de equilíbrio quando são considerados vários produtos. Já o custo baseado em atividades (Activity Based Costing, ABC) busca diminuir os erros de alocação de custos indiretos, além de apurar custos de situações atípicas, como aumento do tamanho do lote de produção e fabricação de produtos customizados. Os principais elementos que constituem o ABC são: recursos, atividades, objetos de custos e direcionadores (objetos) de custos. 2 - Princípios de Custeio Nessa seção, vimos que os princípios de custeio são filosofias básicas a serem seguidas pelos sistemas de custos, de acordo com o objetivo e/ou o período de tempo no qual se realiza a análise. Os princípios de custeio dividem-se em: Custeio por Absorção Integral ou Total; Custeio Variável ou Direto; Custeio por Absorção Ideal; e Custeio Integral e Custeio Ideal. No Custeio por Absorção Integral ou Total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) é distribuída aos produtos. No Custeio Variável ou Direto, apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período. No Custeio Por Absorção Ideal, todos os custos (fixos e variáveis) também são computados como custos dos produtos. No Custeio Integral e Ideal é realizada a separação entre custos e desperdícios, fundamental para a mensuração dos desperdícios do processo produtivo, facilitando seu controle. BERNARDI, L. A. Manual de formação de preços: políticas, estratégias e fundamentos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. São Paulo: Atlas, 2010. BRUNI, A. L. Administração de custos, preços e lucros. São Paulo: Atlas, 2006. COSTA, Reinaldo Pacheco da [et al]. Preços, orçamentos e custos industriais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2006. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: editora Frase, 2003. PADOVEZE, C. L. Curso básico gerencial de custos. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. PAGNANI, E. M. Subsídios ao Ensino e Aplicação da Gestão Estratégica de Custos: a interação entre os Sistemas de Custeio, in: Anais do VI Congresso Internacional de Custos. Universidade do Minho, Braga: Portugal, 1999. v. l , p. 25-35. Vale a pena ler Vale a pena ANDRADE, Nilton de Aquino [et al]. Vantagens e desvantagens da utilização do Sistema de Custeio ABC.Disponível em: http://cienciascontabeis-brasil.blogspot. com.br/2011/08/vantagens-e-desvantagens-da-utilizacao. html. Acesso em: 02 jun. 2012. JÚNIOR, Abraão Freires Saraiva; TABOSA, Cristiane de Mesquita; COSTA, Reinaldo Pacheco da. Simulação de Monte Carlo aplicada à análise econômicade pedido. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0103-65132011000100013&script=sci_arttext. Acesso em: 01 jun. 2012. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. O custeio baseado em atividades como gerenciador dos custos da qualidade ambiental. Contabilidade de Custos. Disponível em: http://cienciascontabeis-brasil.blogspot.com.br/ search/label/Contabilidade%20de%20Custos>. Acesso em: 02 jun. 2012. POMPERMAYER, Cleonice Bastos. Sistemas de Gestão de Custos: Dificuldades na Implantação. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/2984414/Contabilidade- Custos-Sistemas-de-Gestao-de-Custos>. 01 jun. 2012. Vale a pena acessar 65 Referências ______. Conselho Federal de Contabilidade. Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade: Auditoria e Perícia. 3. ed. Brasília: CFC, 2008. ______. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução nº 530, de 23/10/1981. ______. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução nº 750, de 29/12/1993. ______. Contabilidade Gerencial – Um enforque em sistema de informação contábil. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ______. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ______. Curso básico gerencial de custos. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. ANTUNES JUNIOR, J. A. V.; KLIEMANN NETO, F. J. Associação nacional dos executivos de finanças, administração e contabilidade (ANEFAC). 21 medidas não financeiras para controle e avaliação de desempenho e resultados. Revista ANEFAC nº 61, Ano 8, 1998, p. 18-22. ATKINSON, A. A.; BANKER, R. D.; KAPLAN, R. S.; BERTI, Anélio. Contabilidade e Análise de Custos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009. BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de Custos: São Paulo: Saraiva, 2006. BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL. Consolidação das leis do Trabalho. 22. ed. Porto Alegre: Saraiva, 1997. BRASIL. Receita Federal. Regulamentação do Imposto de Renda - RIR 99 - Tributação das Pessoas Jurídicas. Livro 2 - Art. 146 a 619. BRUNI, A. L. Administração de custos, preços e lucros. São Paulo: Atlas, 2006. BRUNI, Adriano Leal; & FAMÀ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços com Aplicações na Calculadora HP 12C e Excel: Série Finanças na Prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CALDERELLI, Antonio. Enciclopédia Contábil e Comercial Brasileira. 29. ed. São Paulo: Cetec, 2004. Contabilidade Comercial: Atualizado conforme Lei 11638/07 e MP nº 449/08. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. COOPER, R.; KAPLAN, R.S. How cost accounting distorts product costs. Management Accounting, V. 69, N. 10, P. 20-27, 1998. COSTA, Reinaldo Pacheco da [et al]. Preços, orçamentos e custos industriais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Gerencial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5º ed. São Paulo. Atlas 2010. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5. ed. Traduzida por Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999. HERNANDEZ PEREZ JUNIOR, José. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. LEONE, George S. G. ; LEONE, Rodrigo J. G. Curso de contabilidade de custos: contém critério do custeio ABC : aplicação de métodos quantitativos. São Paulo. Atlas 2010 . LINS, Luiz dos Santos. SILVA, Raimundo Nonato. Gestão de Custos: Contabilidade, Controle e Análise. SP: Atlas, 2010. MARION, José Carlos; REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Mudanças nas Demonstrações Contábeis. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. [Minha Biblioteca]: Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/ 9788597018080/. Acesso em: 12 dez. 2023. NETO, Pedro Coelho (org.). Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas. Brasília: SEBRAE- CFC, 2002. NEVES, A. F. Sistemas de apuração de custo industrial. São NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo. PADOVEZZE, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. PAGNANI, E. M. Subsídios ao Ensino e Aplicação da Gestão Estratégica de Custos: a interação entre os Sistemas de Custeio. In: VI Congresso Internacional de Custos. Universidade do Minho, Braga, Portugal, 1999. Anais... Portugal, 1999, v. 1, p. 25-35. RIR/94 – Regulamento do Imposto de Renda. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/ decreto/Antigos/D1041.htm. Acesso em: 01 abr. 2012. Paulo: Atlas, 1981. Proposta de um processo de custeio para sistemas Jus- in-Time de produção. In: seminário internacional: qualidade e produtividade: avaliação e custeio. Porto Alegre: IEL-RS e UFRGS, 1993. Anais... Porto Alegre, 1993. RIBEIRO, Osni M. Contabilidade de custos fácil. São Paulo:Saraiva, 2012. SÁ, A. L.; SÁ, A. M. L. Dicionário de Contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1995. SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão prática de custos. Curitiba: Juruá, 2009. SILVA NETO, L. A. Derivativos: definições, emprego e risco. São Paulo: Atlas, 2010. SOUZA, Alceu; CRUZ, June Alisson Westarb. Classificando Custos Fixos e Variáveis por meio de Métodos Estatísticos. Revista Mineira de Contabilidade, v. 34, p. 22-30, 2009. Vilchez. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003. WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1999. YOUNG, S. M. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. BERNARDI, L. A. Manual de formação de preços: políticas, estratégias e fundamentos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. Gestão de Custos Minhas anotações
Compartilhar