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Aula 5 - Avaliação Fisioterapêutica do recém-nato e da criança

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AVALIAÇÃO 
FISIOTERAPÊTICA 
DO RECÉM-NATO 
E DA CRIANÇA
Profª. Dra. Thabata P. Soeira
Bibliografia
Caso clínico 
• HMA:
• Léo, um menino de 5 anos de idade com diagnóstico de Paralisia Cerebral espástica, 
bilateralmente do tipo quadriplegia – GMFCS IV.
• Necessita de ser transportado no colo dos cuidadores e de cadeiras de rodas para se locomover 
por longas distâncias.
• Segundo relato da mãe: Léo, nasceu prematuro, pesando 1045g, parto vaginal, com 29 semanas 
de gestação, devido a um deslocamento prematuro de placenta.
• Ao nascimento: apresentou desconforto respiratório, sendo necessário intubação. Necessitou de 
cuidados na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), onde permaneceu por 1 mês.
• Nesse período apresentou hemorragia peri-intraventricular (HPIV) graus IV bilateralmente.
• Aos 6 meses de idade corrigida, ele apresentava importante atraso no desenvolvimento 
neuropsicomotor.
• Se expressa verbalmente, é interessado, e capaz de acompanhar o desempenho de sua turma 
em escola regular na rede pública. Relata dificuldade em jogar bola com os amigos.
• A queixa principal da mãe é que a criança seja capaz de se locomover de maneira mais 
independente nos ambientes domiciliares e escolar. O médico ortopedista sugeriu uma 
intervenção cirúrgica para realinhar as articulações do quadril (tenotomia parcial dos músculos 
adutores) e do tornozelo (tenotomia parcial dos músculos flexores plantares), isso para facilitar 
o treino de marcha. Atividade motora grossa: Léo, engatinha, mas não reciprocamente, se 
arrasta no solo para se locomover em curtas distâncias. Se mantêm sentado com apoio das 
mãos no banco e com os pés no solo. Passa da posição sentada para em pé com apoio (mas de 
maneira lenta). Se mantêm na posição ortostática com apoio por 30 segundos – tem dificuldade 
em manter a extensão de joelhos e quadris. É capaz de dar 2 passos com apoio – mas não 
apresenta marcha independente com dispositivo de auxílio. Faz uso contínuo de órteses 
suprapodálica (AFO) rígida bilateralmente.
Avaliações 
Descobrir se existe uma incapacidade 
ou atraso sensório motor e o que 
pode ser feito para reduzir seus 
efeitos.
AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA: 
fisioterapeuta deve ser flexível, 
espontâneo e criativo com jogos e 
outras atividades que promovam 
motivações intrínsecas na criança
Avaliações
ü Testes padronizados nem sempre avaliam 
a qualidade do movimento, iden4ficam a 
melhoria nas crianças que se modificam 
lentamente ou medem as habilidades 
funcionais.
ü O importante para entender a disfunção 
é:
• O que a criança faz? (capacidades 
funcionais)
• Como ela faz? (deficiências secundárias)
• Porque ela faz? (deficiências primárias)
• O que vamos fazer para melhorar? 
(tratamento
Avaliação Neurológica 
– Modelo Biopssocial 
• A avaliação neurológica faz parte da anamnese e 
do exame 9sico geral do paciente
• Durante a anamnese deve ser observado as 
condições 9sicas, ambientais, comportamentais, 
cogni>vas emocionais do paciente
Avaliação neurológica
• Exame físico em neurologia compreende 5 etapas:
Função 
cerebral
Nervos 
cranianos
Sistema 
motor
Sistema 
sensi5vo
Reflexos
Avaliação neurológica
• Função Cerebral
• Observar aspectos comportamentais do 
indivíduo:
• Postura, gestos, expressão facial 
• Atividade motora
• Discurso
• Independência funcional
• Responsivo e alerta? Ou sonolento e 
torporoso?
Avaliação neurológica
• Exame 7sico em neurologia compreende 5 etapas:
Função 
cerebral
Nervos 
cranianos
Sistema 
motor
Sistema 
sensi5vo
Reflexos
Avaliação 
neurológica
• Nervos Cranianos
• Os 12 pares de nervos podem ser avaliados de acordo com 
sua função específica
I
II
III
IV
V
VI
Olfatório
Óptico
Oculomotor
Troclear
Trigêmeo
Abducente
VII
VIII
IX
X
XI
XII
Facial
Vestíbulococlear
Glossofaríngeo
Vago
Acessório
Hipoglosso
Motricidade Voluntária
Membros superiores
Membros inferiores
Tronco (ativos ou não – flexão; extensão; rotação e lateralização). 
Analisar movimentos de: cabeça e pescoço, incluindo os mm. inervados pelos nervos cranianos: 
oculomotor, troclear e abducente (III,IV,VI); trigêmeo (V), facial (VII), acessório (XI) e hipoglosso 
(XII) – mímica facial . 
III, IV, VI NERVOS CRANIANOS: OCULOMOTOR, TROCLEAR E 
ABDUCENTE.
São basicamente motores, contendo axônios de neurônios motores 
inferiores que inervam os músculos extra-oculares que movem o olho e 
controlam a constrição reflexa da pupila.
V NERVO CRANIANO: TRIGÊMEO
• É um nervo misto contendo fibras sensoriais e 
motoras.
• Sensoriais: Transmitem informações da face e da 
articulação temporomandibular.
• Motoras: inervam músculos da mastigação. 
Designado por seus ramos: oftálmico, maxilar e 
mandibular (sensação facial: ex: tato 
discriminativo, propriocepção da mastigação, dor e 
temperatura), ramo mandibular (também relaciona-
se ao mm. da mastigação). 
VII NERVO CRANIANO: FACIAL
• É um nervo misto, contendo tanto fibras sensoriais quanto 
motoras.
• Fibras sensoriais: Transmitem informações de tato, dor e 
pressão da língua, da faringe e da pele próxima ao canal 
auditivo e informações dos quimiorreceptores localizados 
nas papilas gustativas da porção anterior da língua. 
VII NERVO CRANIANO: FACIAL
• Fibras motoras: inclui os músculos que fecham 
os olhos, movem os lábios e produzem 
expressões faciais.
• Também inerva as glândulas salivares, nasais e 
lacrimais.
XI NERVO CRANIANO: ACESSÓRIO
• É motor, proporcionando inervação ao 
músculo trapézio e esternocleido.
XII NERVO CRANIANO: NERVO HIPOGLOSSO
• É motor, fornecendo a inervação dos 
músculos da língua ipsilateral. 
Avaliação neurológica
• Exame físico em neurologia compreende 5 etapas:
Função 
cerebral
Nervos 
cranianos
Sistema 
motor
Sistema 
sensitivo
Reflexos
Avaliação 
neurológica
• Sistema Motor
• Tônus
• Força 
• Coordenação e equilíbrio
Tônus Muscular
• Definição:
• Estado de tensão elétrica do musculo em repouso (ligeira atividade muscular)
• Estado de prontidão que permite a rápida contração muscular com exigida
Tônus
Hipertonia
Hipotonia
Normal
Espasticidade
Flacidez
Hipotonia
§ Diminuição da atividade muscular normal
§ As crianças com hipotonia devido a distúrbios do SNC são 
descritas como flácidas.
§ A hipotonia também é verificada no estágio agudo de doença ou 
trauma da medula espinhal, por perda do suprimento sanguíneo à 
parte do encéfalo-ex: Acidente Vascular Encefálico (AVE). 
§ Reflexos de estiramento não podem ser evocados, e o músculo se 
mostra hipotônico.
§ Déficit motor generalizado:
→ não tem movimento; não tem reflexo, não tem força.
Interrompidos
por uma lesão 
aguda NMS
NMI (inativos) (CHOQUE ESPINAL OU CEREBRAL)
Comandos
 motores
descendentes
Reflexos de estiramento não podem ser evocados, e o músculo se mostra hipotônico.
Déficit motor generalizado:
não tem movimento; não tem reflexo, não tem força.
Tônus muscular
Hipertonia
Espas,cidade
Rigidez
Espasticidade
• Desordem motora caracterizada pela 
hiperexcitabilidade do reflexo de 
estiramento velocidade dependente, com 
exacerbação dos reflexos profundos e 
aumento do tônus muscular.
(Lance,1984; Teive et al,1998).
• Desordem do controle motor resultante de 
uma lesão no neurônio motor superior e que 
se apresenta como ativação involuntária dos 
músculos.
 
Espasticidade
• Características clínicas
Aumento do reflexo miotático: respostas mais acentuadas de 
contração dos músculos que estão sendo estirados.
Resultado de um aumento do ganho do reflexo miotático 
e de redução em seu limiar, e dependente da velocidade 
de estiramento. 
Quanto mais rápido o examinador movimentar o braço 
de um paciente com espasticidade, maior será o 
aumento do tônus muscular. “Fenômeno de canivete”
Espasticidade
• Afeta predominantemente os 
músculos antigravitacionais: flexores 
de membros superiores e extensores 
de membros inferiores;
• Reflexos tendíneos aumentados: 
evidência da maior responsividade domúsculo ao estiramento. 
Espasticidade levam a contraturas por um “círculo vicioso”: o ganho 
anormal do reflexo miotático faz com que o músculo encurte, o músculo 
encurtado sofre remodelação que leva á contratura. 
ADM, função e a movimentação: prejudicadas. 
Tônus Muscular 
• Espasticidade
• A espasticidade surge em situações clínicas tais como: acidente vascular 
cerebral, paralisia cerebral, lesões medulares, neoplasias, trauma crânio-
encefálico, doenças heredo-degenerativas e desmielinizantes entre outras 
alterações do NMS
Espas%cidade
Tônus Muscular 
Perda das influências inibitórias descendentes (via retículo espinhal) decorrente de lesões do trato 
córtico-espinhal no controle das vias do reflexo de estiramento.
Hiperexcitabilidade dos motoneurônios, caracterizando por um controle motor excessivo.
Posteriormente, ocorrem de alterações viscoelásticas dos músculos e articulações afetadas (tecido 
conjuntivo e gordura podem substituir os sarcômeros, contraturas e restrição da mobilidade 
articular)
• Como ocorre a espasticidade?
Avaliação do Tônus
• Segura um membro relaxado
do paciente e tenta movê-lo,
observando a quantidade de
esforço necessária para
superar a resistência – o
tônus muscular.
Alternativamente: observa-se como o membro 
responde ao ser solto subitamente: quanto maior a 
resistência ao movimento / maior o tônus muscular. 
Escala de 
Ashworth
Tônus muscular
Rigidez
üResistência aumentada ao movimento em todos os músculos.
ü Ex: flexionar e estender o punho lentamente (resistência sentida em todo movimento). 
ü Resistência em “cano de chumbo” – resistência plástica. (flexão, extensão)
ü Resistência em “roda denteada” – resistência é intermitente. 
ü Aparece nas síndromes extrapiramidais.
COMPARAÇÃO ENTRE ESPASTICIDADE E RIGIDEZ
ESPASTICIDADE RIGIDEZ
Padrão de comprometimento muscular
Natureza do tônus
Reflexos tendíneos 
Flexores dos MMSS; Extensores dos MMII.
Aumento do tônus dependente da 
velocidade “canivete”
Aumentado 
Flexores e extensores igualmente.
Constante em todo movimento “cano de 
chumbo”
Normal
Fenômenos: Clônus
• Contrações rítmicas involuntárias após o estiramento muscular súbito 
ou aplicação de uma força sustentada. 
• O estiramento súbito ativa o fuso muscular, resultando no reflexo de 
estiramento, a tensão produzida pela contração muscular ativa os 
órgãos tendíneos de Golgi que, por sua vez, ativam um reflexo de 
estiramento “inverso”, relaxando o músculo. 
• Se o estímulo for mantido, ocorre nova ativação e o ciclo de contração 
relaxamento se mantém.
Fenômenos: Espasmos
• Movimentos involuntários súbitos que envolvem um grupo de 
músculos e articulações, podem ser repetitivos e sustentados. 
• São causados pelo reflexo de retirada exacerbado a um estímulo 
nociceptivo, mediado pelos circuitos dos neurônios medulares. 
Avaliação 
neurológica
• Sistema Motor
• Tônus
• Força 
• Coordenação e equilíbrio
Etapas Importantes do Desenvolvimento Motor
1° mês Prono: o bebê deve ter a capacidade de liberar as vias aéreas e fazer pequenas elevações da cabeça
2° mês Prono: elevar a cabeça e manter por algum tempo
3° mês Prono: fazer apoio de cotovelos, braços próximos do corpo, cabeça elevada enquanto houver 
motivação
4° mês Prono: fazer apoio de braços com extensão dos cotovelos/ Supino: levar mãos na linha média; 
movimentos de MMSS e MMII contra a gravidade
5° mês Prono: faz apoio de braço, com extensão do cotovelo e rola para supino/ Supino: executa movimentos 
com os 4 membros contra a gravidade
6° mês Colocado na postura sentada: permanece com a coluna ereta, rola de supino para prono
7° mês Passa para sentado partindo da postura de deitado; arrasta-se
8° mês Fica de quatro apoios ou engatinha
9° mês Deve estar engatinhando ou se preparando para isso, brinca com as transferências d epeso na 
postura de quatro apoios
10° mês Passa para de pé e engatinha
11° mês Fica de pé com apoio
12° mês Fica em pé sem apoio, pode ou não estar andando
38
Etapas Importantes do Desenvolvimento Motor
14° mês Anda sozinho
16° mês Assume a postura de cócoras
18° mês Sob escada com apoio, sem alternar degraus
24° mês Corre bem, com boas reações de equilíbrio, chuta uma bola sem cair
Avaliação 
neurológica
• Sistema Motor
• Tônus
• Força 
• Coordenação e equilíbrio
Introdução
- Atividade motora útil, adequada e 
harmônica (coordenação muscular).
Dependente de que? 
- SENSIBILIDADE PROFUNDA: afêrencias 
sensitivas (feixe grácil e cuneifor-
me) que se comunicam sempre com o 
cerebelo e córtex cerebral.
3- Cerebelo
1-Córtex Cerebral 
(central) 
2-Medula espinhal 
(1 - Planejo movimento voluntário)
(periferia)
(2- De acordo com o planejamento,em quais grupos 
musculares serão necessários produzir contrações coordenadas) 
Analisar
Comparar
Modificar
Harmonizar (1 + 2)
(3 – Ok, pode realizar o movimento)
Trato córtico-ponto-cerebelar
Trato espino-cerebelar 
4- Não age 
diretamente
(ex: trato 
vestibular – 
trato eferente 
(mm. axial e 
proximal dos 
membros)
Fisiologia
Cerebelo
• Funções:
• 1- Manutenção do equilíbrio e da postura,
promovendo contração adequada dos
músculos dos membros, de modo a manter
o equilíbrio e a postura normal mesmo nas
condições em que o corpo se desloca.
• 2- Controle do tônus muscular (mantém um
determinado nível de atividade espontânea
mesmo na ausência de movimentos). Lesões
do paleocerebelo (inibidor): aumento dos
reflexos miotáticos (hipertonia). Lesões do
neocerebelo (facilitador): hipotonia.
Cerebelo
• 3-Regula e controla os movimentos voluntários:
planejando e corrigindo-os :
-Dos olhos
-Da cabeça
-Dos membros
-Aprendizado de habilidades motoras: quanto mais
repetimos, mais estamos aptos a realizar tarefas.
• 4- Integra os sinais da periferia do corpo
trabalhando em conjunto com outros subsistemas
→ Quem produz o movimento (centros motores)
e quem elabora e coordena é o cerebelo.
üCoordenação
• Index-nariz/ index-index
• OBS: Alteração da sensibilidade profunda:
não consegue atingir o alvo e com ataxia
piora, com olhos fechados.
• Calcâneo-joelho (oposto)
• OBS: Repetir 5 vezes. Primeiro olhos
abertos e depois olhos fechados.
Movimentos alternativos ou diadococinesia:
• OBS: Com olho aberto. Confirmar com o
olho fechado.
• Lesões unilateral do cerebelo: o
movimento é mais lento do lado do
cerebelo lesado.
Avaliação neurológica
• Exame físico em neurologia compreende 5 etapas:
Função 
cerebral
Nervos 
cranianos
Sistema 
motor
Sistema 
sensitivo
Reflexos
Avaliação Sensitiva
• Avalia a habilidade de senMr ou perceber os esNmulos aplicados em 
uma área
• Sensação: é uma informação que o nervo aferente leva ao SNC
• Sensibilidade: é uma habilidade de sen>r ou perceber, reconhecimento e 
discriminação da impressão sensorial
• Auxilia no processamento cogniMvo e orientação do movimento. 
Várias classificações (mais práticas e importantes):
→ Exteroceptiva: estímulos somáticos externos 
→ Proprioceptiva: avaliação da posição do corpo no espaço e de suas 
mudanças através do movimento
→ Enteroceptiva: (ou visceroceptiva): estímulos originados dentro do 
próprio organismo 
Avaliação Sensitiva
Ponto de vista clínico
Superficial ou Exterocep0va
• Tátil
• Térmica ( frio e calor)
• Dolorosa superficial
Profunda ou Proprioceptiva:
(consciente ou inconsciente)
• Palestésica ou Vibratória
• Barestésica (pressão)
• Dolorosa profunda
• Cinético-postural
• Estereognóstica
• Discriminação Tátil
Avaliação Sensitiva
Usada para: 
• Avaliar o status da sensibilidade dos nervos; 
• Determinar grau de regeneração e reinervação; 
• Indica um prognós>co funcional; 
• Auxilia na determinação da melhor órtese a ser u>lizada; 
• Determina o >po de intervenção (educação para prevenir sequelas, 
reeducação sensorial e dessensibilização). 
• Mais uMlizados: Estesiômetro (Monofilamentos de Semmes Weinstein)
Avaliação SensiFva
• Indicações: 
• Afecções do SNC (AVE) 
• Afecções do SNP (neuropa>as); 
•Lesão Medular; 
• Paralisia Cerebral;
• Queimaduras; 
• Fraturas; 
• Má formações congênitas e transtornos do desenvolvimento
Sensibilidade
• Superficiais ou Exteroceptivas: 
• Sensibilidade tátil:
→ Exame: utiliza-se algodão ou um pincel
→ Respostas: hipoestesia, anestesia e hiperestesia
• Sensibilidade dolorosa:
→ Exame: pesquisada por meio de uma agulha
→ Respostas: hipoalgesia, analgesia
• Sensibilidade térmica (frio e calor):
→ Exame: recipientes (água gelada e quente 40 e 45º)
→ Respostas: hipoestesia, anestesia e hiperestesia 
térmica
Sensibilidade
• Sensibilidades profundas ou proprioceptivas
 
 Sensibilidade cinestésica ou postural:
→ Exame: noção da posição segmentar
→ Respostas: reprodução com o segmento 
homólogo 
 Sensibilidade vibratória ou palestésica:
→ Exame: pesquisada com o auxílio de um diapasão 
de vibrações lentas (128ciclos/seg) em saliências 
ósseas
→ Respostas: Se vibra ou não, onde?
Sensibilidade
• Sensibilidades profundas ou propriocep4vas 
 Sensibilidade barestésica (pressão):
→ Exame: pressão progressiva com a polpa de um 
dedo ou um objeto rombo, sobre a pele.
→ Respostas: Em que ponto exerceu maior pressão?
 Sensibilidade dolorosa profunda:
→ Exame: compressão de massas musculares, 
nervos e dos tendões.
Sensibilidade
• Sensibilidades profundas ou propriocep4vas 
 
Sensibilidade discriminação tá4l:
→ Exame: paciente com olhos fechados deverá 
indicar exatamente o ponto em que foi pra4cada a 
excitação cutânea e se são dois pontos ou não .
→ Respostas: o que sente? em que local? Dois ou um 
ponto? 
 Sensibilidade estereognós4ca:
→ Exame: reconhecimento de objetos pela palpação
→ Respostas: agnosia tá4l, abolição da sensibilidade
• Abolição da sensibilidade esterognóstica: 
→ astereognosia (lesão do córtex parietal)
Agnosia tátil
• morfoagnosia: perda da capacidade de 
distinguir a forma do objeto.
• hiloagnosia: incapacidade de reconhecer a 
estrutura material do objeto. 
• assimbolia tátil: reconhece as qualidades 
elementares / significação 
Estesiometria
Também conhecido como Monofilamentos de 
Semmes Weinstein;
Avalia toque leve ou limiar de pressão profunda; 
Usado para avaliar lesão ou compressão de nervos 
periféricos, bem como déficit sensoriais associados a 
doenças crônicas (diabetes, hanseníase); 
O kit é formado de 5 a 20 filamentos de Nylon com 
diâmetros diferentes exercendo força de pressão 
diferentes. 
Estesiometria
• Paciente sentado confortavelmente, mão em 
supino, sobre um suporte que pode ser um 
rolo de toalha; 
• Demonstre em outra região do corpo como 
será o teste e em seguida peça para o paciente 
fechar os olhos; 
• Paciente apresenta hipersensibilidade ao 
toque? VERIFICAR! 
Estesiometria
• Cada monofilamento é aplicado 
perpendicular à pele por 1,5s; 
• Monofilamento verde (0,05g) e azul 
(0,2g) é aplicado três vezes e espera a 
resposta do paciente. Os demais são 
aplicados apenas uma vez; 
• Paciente indica se sen^u (Sim ou Não). 
Mapa de sensibilidade
Avaliação neurológica
• Exame 7sico em neurologia compreende 5 etapas:
Função 
cerebral
Nervos 
cranianos
Sistema 
motor
Sistema 
sensi5vo
Reflexos
Revisão Reflexos
• Reações involuntárias em resposta a um es3mulo externo e consistem 
nas primeiras formas de movimento humano. Servem como fonte 
primária de informações, as quais se armazenam no córtex em 
desenvolvimento.
EsYmulo
Reflexo de Preensão Palmar e Plantar:
A excitação leve da planta do 
RN, causa uma flexão plantar 
dos dedos.
Reflexo de Sucção e de busca
Qualquer coisa que toca na bochecha, 
ou perto da boca da criança, faz ele
virar a cabeça em direção ao estímulo.
Reflexo de Moro e Marcha Automá;ca
Reflexo de Galant , Reflexo Tónico Cervical 
Assimétrico (RTCA) e Reflexo Tónico 
Cervical Simétrico (RTCS)
Reflexo Tónico Labirín;co (RTL) 
• Na criança com Paralisia Cerebral 
provoca uma hipertonia na 
posição supina e uma 
hipotoniana posição prono.
Está presente no primeiro mês de 
vida, desaparecendo no sexto 
mês com o aparecimento da 
Reação de Landau.
Reações de Re-ficação e Equílibrio
• Placing: Nos membros superiores tem início por volta do segundo mês, tornando-se um reflexo de 
extensão protecbva por volta do sexto mês.
• Reação de An7bio: Esta reação torna o indivíduo capaz fazer flexão dos membros inferiores na 
preparação para o arrastar, proporcionando a dissociação entre tronco, ombros e pélvis. Esta reação 
inicia-se no quarto mês e permanece para a toda a vida. O teste é realizado levantando-se um lado 
da pélvis, sob a virilha. O membro inferior deste lado flexiona e abduz, enquanto que o membro do 
lado oposto entra em extensão.
• Reação posi;va de apoio: aparece entre o 1º e o 3º 
mês e desaparece por volta do oitavo mês. É 
provocado através de esgmulo propriocephvo 
(dorsiflexão das partes distais dos membros) ou 
exterocephvo (provocado pelo contacto das plantas 
dos pés com o solo). Como resposta teremos a 
contração simultânea de extensores de quadril e 
flexores de joelho.
• Reação Cervical de Re;ficação: Está presente ao 
nascimento e desaparece por volta do segundo 
mês. É obhda virando-se a cabeça para um lado 
(pode ser ahva ou passivamente).
Como resposta vamos ter um aumento do tônus do 
tronco e tendência a virar para o lado oposto em 
bloco.
Reação Labirín.ca de 
Re.ficação:
• Está presente no recém-
nascido e começa a ficar mais 
presente por volta do quarto 
mês. Esta reação permite a 
elevação da cabeça na posição 
prona. Ao conseguir levantar a 
cabeça na posição prona, inicia-
se um processo de extensão 
geral do tronco e dos membros, 
contra a gravidade, que começa 
céfalo-caudal e alcança a pélvis 
e joelhos por volta do sexto 
mês.
Reação Óp.ca de Re.ficação:
• Quando os olhos se movem, a 
cabeça e o corpo também 
giram em direção ao objeto, ao 
qual a atenção foi direcionada. 
Com a maturação das vias 
óp^cas por volta dos seis 
meses de idade, é que se inicia 
a reação de re^ficação pela 
visão.
Reação de Extensão Prote.va:
• Também conhecida como 
reação de paraquedas ou de 
precipitação. Esta reação 
consiste em duas fases e ajuda 
a se manter sentado: numa 
primeira fase ocorre a extensão 
do membro superior para 
a^ngir o solo ou, outro apoio; 
na segunda fase a criança 
coloca o peso sobre o braço e a 
mão.
Para 
pensar...
Nem arreflexia nem hipereflexia podem ser 
consideradas evidência absoluta de 
anormalidade ou a normoreflexia ser fator de 
exclusão para lesões neurológicas
Achados devem estar correlacionados com 
outras observações neurológicas comparados 
com reflexos contralaterais
Pequenas alterações podem ser 
negligenciadas, mas assimetrias devem 
sempre ser notadas

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