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Influências Culturais Quilombolas

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7o
Geografia
2o Bimestre – Aula 19
Ensino Fundamental: Anos Finais
Influências culturais das comunidades quilombolas
ANO
2024_AF_V1
Aspectos étnico-culturais;
Influências culturais das comunidades quilombolas.
Compreender e valorizar as influências culturais das comunidades remanescentes de quilombolas.
Conteúdo
Objetivo
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(EF07GE03A) – Identificar e selecionar, em registros histórico-geográficos, características dos povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombolas, povos das florestas e do cerrado, ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade em diferentes lugares e tempos.
Assista ao vídeo e responda:
Como se formou a comunidade quilombola mostrada no vídeo?
Quais foram os aspectos culturais que você viu no vídeo?
Virem e conversem
5 MINUTOS
Nossa cultura Comunidades Quilombolas
Para começar
2024_AF_V1
Os aspectos étnico-culturais são a combinação de vários elementos, os quais identificam um grupo. Eles trazem a sensação de pertencimento, unindo a linguagem, as tradições, os costumes, a religião e a organização familiar ou da comunidade em geral que habita um determinado território. 
Aspectos étnico-culturais
A palavra etnia vem do grego "ethnos" e caracteriza um povo que tem os mesmos aspectos de comportamento, aspectos culturais, raça, língua e religião.
A palavra cultura refere-se ao conjunto de conhecimento, arte, crenças, leis, moral, costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos por uma sociedade.
Continua...
Foco no conteúdo
2024_AF_V1
É por meio da cultura que essas pessoas podem expressar seus valores e princípios. Valorizando os saberes de antepassados e a participação dos mais velhos na comunidade.
A memória coletiva é o que mantém as comunidades vivas, de forma a validar seus direitos e suas lutas, e o elo de preservação da cultura e das tradições.
Família produzindo farinha – Quilombo Imbiral (AM)
Continua...
Foco no conteúdo
2024_AF_V1
“Por sua vez, em muitas comunidades quilombolas, a mulher idosa é a matriarca. Ela assume o papel de “griô”. Ela é a transmissora de valores, história e cultura dos povos tradicionais por gerações. Sempre ocupando a função de preservar a história e repassá-la a outras gerações por meio do conhecimento de genealogias de famílias, mitos, histórias, costumes e culturas antigas das regiões e locais onde nasciam e residiam. Os Griôs transformaram-se em referência de tradição, identidade e cultura no Brasil.”
Griô vem da palavra griot que é de origem africana e significa contador de histórias.
Dona Bilina
(in memoriam)
Continua...
Foco no conteúdo
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Além da memória e cultura, os quilombolas se utilizam de saberes medicinais ligados à natureza e a crenças religiosas, como chás, banhos com folhas, benzeduras etc. Os medicamentos convencionais também são utilizados de forma associada à medicina nativa.
Muitos quilombos oferecem oficinas práticas em seus territórios como forma de transmitir sua cultura e conhecimento.
Oficina de saberes – Quilombo Dona Bilina
Horta comunitária – Quilombo Dona Bilina
Foco no conteúdo
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A respeito dos aspectos étnico-culturais das comunidades quilombolas, assinale a alternativa correta:
É difícil apontar uma tradição quilombola única, visto que os quilombos se formaram das mais diversas maneiras.
Os quilombos foram formados apenas por pessoas africanas.
As comidas típicas eram determinadas pelo grupo de maior etnia.
Há a predominância da cultura africana apenas nos quilombos da 
 Região Sul do país.
Atividade
Discussão disciplinada
4 MINUTOS
Sem escapatória
2024_AF_V1
Na prática
Alternativa A.
Os quilombos foram formados por povos africanos, indígenas e brancos exilados. Além disso, a predominância da cultura africana ocorre em todos os quilombos, e a comida típica varia, conforme a região onde se encontram.
Correção
2024_AF_V1
Na prática
Mais do que compreender a cultura e a tradição, é preciso compreender a luta que se iniciou com a escravidão dos povos africanos e que, até os dias atuais, ainda não acabou, sendo refletida numa dinâmica conflituosa com a sociedade atual.
Segundo Souza, 2008, “os anos de escravidão refletiram e continuam a refletir, de forma veemente na realidade sócio-econômica-cultural da sociedade brasileira. Os mais de trezentos anos de práticas exploratórias colonialista imbuíram na memória social brasileira traços e costumes próprios de nossa identidade”.
Quilombolas e o racismo
Continua...
Foco no conteúdo
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O racismo surge já no período do tráfico transatlântico de pessoas do continente africano, quando se julgou que o tom de pele e os traços físicos dessas pessoas remetiam a uma raça inferior, desvalorizando-as. O trabalho escravo no Brasil durou mais de trezentos anos e foi um dos pilares econômicos do país.
Racismo
Racismo: segundo o dicionário, racismo significa preconceito e discriminação direcionados a alguém, tendo em conta sua origem étnico-racial. Geralmente, refere-se à ideologia de que existe uma raça melhor que outra.
Kabengele Munanga – raça, racismo e etnia Tempo: 5:25
Foco no conteúdo
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Nos dias atuais, esse racismo ainda permanece nas pessoas, sendo a terminologia correta racismo estrutural, pois faz parte da estrutura da sociedade brasileira, que privilegia determinada raça ou etnia em detrimento de outra.
Racismo estrutural
Racismo estrutural: segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, é o conjunto de práticas, hábitos, situações e falas presentes no dia a dia da população que promove, mesmo que sem a intenção, o preconceito racial.
A desigualdade social – Ilustração de Yara Santos
Entenda o que é racismo estrutural!
Tempo: 5:35
Continua...
Foco no conteúdo
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Segundo a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, “a gente já nasce numa sociedade que tem uma hierarquia de humanidade em que, se você é negro, vai ser tratado de um jeito, se é branco, vai ser tratado de outro.
A sociedade já estabelece essas construções para nós e vamos assimilando isso, internalizando e aceitando como verdade. Ninguém nasce odiando ninguém, a gente aprende a odiar”.
Djamila Ribeiro, autora do livro Pequeno Manual Antirracista
Continua...
Foco no conteúdo
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E segundo o advogado, filósofo, professor universitário e ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, numa entrevista em 2020, “o racismo é um elemento muito complexo na sociedade e não podemos deixar de vê-lo na sua ligação intrínseca com outros elementos da vida social, como a economia, o direito, a política e até mesmo como uma produção do imaginário social”. 
Silvio Almeida
Continua...
Foco no conteúdo
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Este pequeno manual contém onze capítulos que vão trabalhar os caminhos de reflexão a respeito das percepções sobre discriminações racistas estruturais e como enfrentá-las, assumindo a responsabilidade pela transformação.
Saiba mais
Pequeno Manual Antirracista
Racismo Estrutural
Este livro aborda o surgimento do conceito de racismo estrutural nos anos 1970, e a partir de dados estatísticos se discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.
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Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil (2019) e a síntese de indicadores sociais (2021).
O infográfico, a seguir, é produzido a partir de uma pesquisa do IBGE com indicadores sociais por raça e cor.
Nele, podemos observar as desigualdades entre brancos e negros (pretos e pardos).
Sem escapatória
Foco no conteúdo
2024_AF_V1
Foco no conteúdo
2024_AF_V1
No dia 20 de novembro de 1695, o líder do quilombo dos Palmares, Zumbi, foi morto. Essa data passou a fazer parte do calendário oficial brasileiro em 2002, sendo instituído, em 2011, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que se tornou feriado nacional em 2023.
Segundo o senador Paulo Paim, “esse dia é muito mais, muito mais, vai além de poder ser um feriado, é um momento de consciência, de debate, de diálogo sobre todas as formas de preconceito,discriminação e racismo que atinge toda a sociedade”.
Dia da Consciência Negra
Foco no conteúdo
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Assista ao vídeo presente no link e responda ao que se pede:
O que é o racismo estrutural? 
Além das quatro ações apresentadas no vídeo, como podemos combater o racismo no dia a dia?
4 coisas que todo mundo pode fazer agora para combater o racismo – ONU
Todo mundo escreve
Discussão disciplinada
Atividade
10 MINUTOS
2024_AF_V1
Aplicando
O que é o racismo estrutural? É o conjunto de práticas, hábitos, situações e falas presentes no dia a dia da população que promove, mesmo que sem a intenção, o preconceito racial.
Além das quatro ações apresentadas no vídeo, como podemos combater o racismo no dia a dia? Espera-se que os estudantes possam pensar em atitudes como respeito, solidariedade, empatia a valorização da identidade, da história e da cultura sobre os diversos povos que formam nossa sociedade.
Correção
2024_AF_V1
Aplicando
Aspectos étnico-culturais;
Quilombolas e racismo;
Racismo;
Racismo estrutural;
Dia da Consciência Negra.
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O que aprendemos hoje?
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Documento do Grupo de Trabalho sobre Comunidades Negras Rurais, 17/18 de outubro de 1994, Rio de Janeiro/RJ.
AGÊNCIA SENADO. Dia da Consciência Negra se torna feriado nacional, 22 dec. 2023. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/12/22/dia-da-consciencia-negra-se-torna-feriado-nacional. Acesso em: 2 mar. 2024.
DEFENSORIA PÚBLICA. Racismo estrutural: quando o preconceito vira regra. Estado do Ceará, 2020. Disponível em: https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/racismo-estrutural-quando-o-preconceito-vira-regra/. Acesso em: 2 mar. 2024.
CHRIST, Gui. Como os quilombos deram origem r protegeram a cultura afro-brasileira. National Geographic, 2022. Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2022/11/como-os-quilombos-deram-origem-e-protegeram-a-cultura-afro-brasileira. Acesso em: 2 mar. 2024.
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Referências
IBGE. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil, 2. ed., 2022. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101972_informativo.pdf. Acesso em: 2 mar. 2024.
MATUOKA, Ingrid. A educação quilombola como resistência de suas comunidades e culturas, 2018. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/reportagens/educacao-quilombola-como-resistencia-de-comunidades-e-culturas/. Acesso em: 2 mar. 2024.
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR, 2015.
ROCHA, Gabriela de F. F. A territorialidade quilombola ressignificando o território brasileiro: uma análise interdisciplinar. OpenEdition Journals, 2010. Disponível em: https://journals.openedition.org/eces/417. Acesso em: 28 fev. 2024.
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Referências
Lista de imagens e vídeos:
Slide 3 – Governo da Bahia. NOSSA CULTURA Comunidades Quilombolas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3w6lKY-OnfU&t=52s. Acesso em: 09 abr. 2024. 
Slide 5 – Getty Images.. Disponível em: https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornal%C3%ADstica/members-of-the-serra-family-make-traditional-farinha-foto-jornal%C3%ADstica/459367778. Acesso em: 09 abr. 2024.
Slide 6 – Ecomuseu Quilombo Dona Bilina. Disponível em: https://ecomuseuquilombodonabilina.com.br/grios-e-narradores/. Acesso em: 09 abr. 2024. 
Slide 7 – Ecomuseu Quilombo Dona Bilina. Disponível em: https://ecomuseuquilombodonabilina.com.br/quilombo/. Acesso em: 09 abr. 2024.
Slide 11 – Sociologia Animada. Kabengele Munanga - raça, racismo e etnia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JTySjC1aQF4. Acesso em: 09 abr. 2024.
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Referências
Slide 12 – SANTOS, Yara./Nova Escola. Disponível em: https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/214/precisamos-falar-sobre-racismo-estrutural/conteudo/19922. Acesso em: 09 abr. 2024. 
Slide 13 – Diadorim. Disponível em: https://adiadorim.org/opiniao/2022/12/pessoas-que-menstruam-entidade-repudia-texto-de-djamila-ribeiro-e-pede-retratacao/. Acesso em: 09 abr. 2024. 
Slide 14 – Christian Parente./El País. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-08-23/silvio-almeida-quem-quer-civilizar-o-brasil-nao-pode-temer-o-poder-temos-de-nos-livrar-dessa-alma-de-senhor-de-escravo.html. Acesso em: 09 abr. 2024. 
Slide 15 – LiteraRUA. Disponível em: http://literarua.commercesuite.com.br/livro/mina/pequeno-manual-antirracista. Acesso em: 09 abr. 2024.
Direito e Desenvolvimento. Disponível em: https://www.direitoedesenvolvimento.com/post/quem-tem-medo-de-ler-sobre-racismo. Acesso em: 09 abr. 2024.
Slide 16 – IBGE. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101972_informativo.pdf. Acesso em: 09 abr. 2024.
Slide 19 – ONU Brasil. 4 coisas que todo mundo pode fazer agora para combater o racismo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jNWzBdsbMgU. Acesso em: 09 abr. 2024.
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Referências
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