Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

WBA0878_v1.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
EDIÇÃO, PÓS-PRODUÇÃO 
E DIREÇÃO DE ARTE
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Larissa Perfeito
Leitura crítica: Leandro C. Cardoso
A disciplina Edição, pós-produção e direção de arte é direcionada para 
o trabalho final de imagem e vídeo.
O primeiro tema possui título Montagem: Técnicas principais. 
Basicamente trata-se da edição de vídeo em si, em todo seu 
processo de construção de uma ideia em um vídeo. Os objetivos 
principais serão tratar: a edição linear e não-linear; os fundamentos 
do corte seco e de fade; a continuidade do vídeo; e por fim, 
conheceremos sobre os princípios do cinema russo de Pudovskin 
e Eisenstein. Este tema inicial aborda boa parte das técnicas 
envolvidas e as formas de comunicar por vídeo.
No segundo tema intitulado Correção de cor, conheceremos sobre 
tratamento de imagem para fotografia e vídeo. São os trabalhos 
após a montagem, isto é, as técnicas de balanço de cor antes 
e depois da gravação, a estrutura de color granding e algumas 
técnicas específicas como: L.U.T.; colorchecker; e histograma.
No penúltimo tema, com o título Transformando o projeto em arquivo, 
aprenderemos alguns detalhes a mais sobre softwares de edição 
de imagem e de vídeo. Praticaremos a diferença entre arquivo e 
projeto, abordaremos técnicas diferentes de formas de exportação 
de vídeo e nos familiarizaremos com termos como: taxas de bits, 
formatos e resoluções.
No último tema, intitulado Direção de Arte, retomaremos algumas 
medidas que se iniciam na pré-produção e fecharemos com a pós-
produção. Isto é, as fases iniciais e finais trabalham de forma cíclica. 
O que foi planejado no início é evidenciado no final. Este processo 
3
está muito relacionado à direção de arte, pois ela é fundamental 
para uma comunicação eficiente. Neste tema, entenderemos mais 
sobre fundamentos básicos da direção de arte, aprimoraremos 
nossa análise de peças audiovisuais a fim de ampliar repertório e 
criatividade.
Os caminhos para a edição de vídeo e imagem estão embasados 
nos conhecimentos de softwares e na sensibilidade artística para 
construir peças com força de comunicação e identidade.
Boa jornada!
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Montagem: técnicas principais 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Perfeito 
Leitura crítica: Leandro C. Cardoso
TEMA 1
5
DIRETO AO PONTO
A edição de vídeo é cada vez mais importante em um mundo 
cada vez mais digital. Nunca se comunicou tanto por telas de 
computadores e celulares como hoje.
A comunicação por vídeo é eficiente para empresas e pessoas 
nas mais variadas situações. Em muitos casos, ela se tornou uma 
necessidade.
Para obter eficiência na comunicação em vídeo, o estudo das 
principais técnicas de edição é fundamental. Aliás, um termo que 
vale a pena ser destacado é: montagem.
Podemos considerar que a montagem é sinônimo de edição de 
vídeo; a diferença consiste no termo que é mais comum nas 
produções cinematográficas.
A montagem do cinema, isto é, a edição, nos traz conhecimentos 
como o corte seco, aqueles mais comuns em qualquer vídeo, 
muda de uma câmera para outra. Pressiona o stop é corte seco; 
o corte seco traz ritmo ao vídeo. Sua aplicabilidade no cinema 
traz ensinamentos para qualquer vídeo que precise ser feito na 
internet ou no streaming tão comuns na atualidade.
Um bom exemplo são os vídeos do Instagram, em que influencers 
aparecem com o rosto sem maquiagem, e de repente, estão 
maquiadas. Para produzir este efeito o influencer, que talvez 
tampouco seja um profissional do audiovisual, conhece o impacto 
e a importância do corte seco. Alterar o rosto de uma hora para 
outra, de forma brusca, deixa o vídeo atraente e com ritmo.
Os vídeos no YouTube também utilizam outras técnicas do 
cinema, o jump cut, por exemplo, trata-se de um corte, também 
6
brusco, em que o youtuber estava em plano médio e, de repente, 
surge em close up no mesmo ângulo que estava anteriormente. 
Para produzir esta técnica o editor “esticou” a imagem para que 
ela fique com enquadramento mais fechado.
Mais uma vez, estas pessoas podem não ter formação específica 
na área, porém, acabam por ter conhecimento empírico, que 
pode ser aprimorado com estudos das técnicas fundamentais da 
montagem.
Em suma, corte seco e jump cut são técnicas empregadas no 
cinema desde os anos 1920, e atualmente são replicadas em 
diferentes formatos das produções digitais.
O corte seco é um importante princípio para estudar outras 
técnicas de montagem. A continuidade é uma delas.
Como um vídeo pode ter muitos cortes, pode haver, também, 
muitas dificuldades de montagem. É um paradoxo, pois ao 
mesmo tempo que o corte seco contribui para o ritmo do vídeo, 
pode haver dificuldades de unir todos estes cortes. Por exemplo, 
uma atriz para a cena para poder espirrar, entretanto, quando 
voltam a filmá-la, seu cabelo fica muito diferente das imagens 
anteriores, o que gerou cortes estranhos, erros de fluidez e 
continuidade. Um exemplo clássico de cena com este problema 
foi em Titanic (1994), na cena em que há cuspidas, quando Rose 
(Kate Winslet) conversa com Jack (Leonardo di Caprio) seu cabelo 
muda o tempo todo, dificultando os cortes.
Autores russos como Pudovkin e Eisenstein criam teorias de como 
produzir montagens em cortes secos que possuam fluidez. Estes 
autores trazem metodologias de montagem, também utilizadas 
até hoje e que proporcionam profissionalismo.
7
Vale ressaltar que corte seco é simplesmente uma transição de 
imagens secas. Antagônica a ela é o fade, em que uma imagem 
desaparece enquanto outra surge, isto é uma transição gradativa. 
O fade costuma ser utilizado em cenas de passagem de tempo, 
por exemplo. É menos comum e deve ser aplicada com cautela 
para não tirar o ritmo do vídeo.
Quadro 1 – Quadro comparativo: corte seco versus fade
Transição Técnica Efeito Desafios
Corte seco
Corte abrupto 
de uma 
imagem para 
outra.
Ritmado.
Erros de 
continuidade.
Fade
Fusão entre 
duas imagens.
Lento e 
gradativo.
Monotonia se 
utilizado em 
excesso.
Fonte: elaborado pela autora.
PARA SABER MAIS
É muito importante aplicarmos na prática os conhecimentos do 
corte seco e da continuidade. Para isto, vamos utilizar um dos 
conceitos de Eisenstein.
Este cineasta russo chamou de Montagem Métrica quando mantém-
se o mesmo enquadramento a todo o momento, alterando apenas 
os elementos. Planejando na prática, funciona deste modo: a câmera 
deve ser estabilizada em um tripé ou algum outro equipamento 
que a deixe fixa, filma-se um objeto por alguns segundos, para a 
8
gravação, com a câmera no mesmo posicionamento, filma-se outro 
objeto e repete a operação com objetos diferentes. É quase uma 
receita.
O resultado são frequentes cortes secos com o enquadramento no 
mesmo local e com mudanças do objeto.
Esta técnica foi usada no cinema e continua sendo muito produzida 
nas redes sociais e anúncios. Um exemplo é o anúncio do requeijão 
Vigor que possui jingle: “Dentro deste pote tem um sabor que ninguém 
sabe explicar. É gostoso. É saboroso. Requeijão Vigor”. À medida 
que a cantora narra as características do produto, há o mesmo 
enquadramento com o requeijão sendo passado em diferentes 
superfícies: torrada, pão de queijo, doce de goiabada. A técnica 
também é empregada no final do vídeo quando mais de uma 
pessoa morde alimentos com o requeijão, neste momento, os 
enquadramentos são os mesmos e aparecem pessoas diferentes 
comendo alimentos – uma produção eficiente para, de forma 
simbólica, representar o tanto que o produto é saboroso e todo 
mundo aprecia.
Por fim, o importante de estudar a teoria é conseguir produzir a 
prática com eficiência, com muito mais inspiração e habilidadede 
reconhecer possibilidades diferentes.
TEORIA EM PRÁTICA
É fundamental reconhecermos a importância do fade nas produções 
audiovisuais. Lembre-se: o fade não deve ser utilizado para consertar 
um erro de corte, mas sim profissional e propositalmente. Muitas 
vezes o fade é muito eficiente para transmitir ideia de passagem de 
tempo, aliás, em alguns casos, pode ser mais eficiente que o corte 
seco.
9
Vamos à prática! Em enquadramento fechado, filme a mão de uma 
pessoa que representa espera e impaciência. Filme esta mesma 
mão agora no rosto, ainda com impaciência; e, por último, em plano 
médio, filme a pessoa com a cabeça debruçada nos braços, cansada 
de tanto esperar por algo.
O que devemos averiguar? As transições das imagens ficaram 
melhores com os fades ou cortes secos? O zoom in final fica 
interessante para fechamento? 
 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicações de leitura
10
Indicação 1
Não existe consenso absoluto sobre o emprego dos termos “cena” e 
“sequência” na teoria e prática do roteiro cinematográfico. Para alguns, 
cena e sequência são sinônimos; para outros autores, a sequência é 
quando temos cenas diferentes nos mesmos ambientes e contexto 
narrativo. O artigo visa estabelecer as ideias que constituem estes 
conceitos e a importância de sua aplicabilidade.
SUPPIA, Alfredo L. Em torno de cena e da sequência: problemas de 
categorização. Galáxia, São Paulo, n. 30, jul./dez. 2015.
Indicação 2
O artigo apresenta as técnicas e experiências do sound designer 
americano Alan Splet (1939-1994), que participou da produção de 
25 filmes com o diretor David Lynch. Alan criou efeitos sonoros e 
ambiências. A edição de elementos sonoros, precisa harmonia e 
muita sensibilidade artística.
CORREIO, l. C. C.; FERRARAZ, R.; SOUZA, F. P. O sound design de Alan 
Splet para David Lynch sob a perspectiva do horror fílmico. Galáxia, 
São Paulo, n. 42, set./dez. 2019; Epub, nov. 07, 2019.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
11
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Observe a imagem abaixo e assinale a alternativa correta 
 Fonte: acervo da autora.
a. A imagem representa um corte seco sutil.
b. É uma transição considerada jump cut: o mesmo ângulo em 
recorte mais fechado.
c. Trata-se de uma ilustração que representa o fade.
d. É uma aplicabilidade da Montagem Métrica de Eisenstein. 
e. É uma transição em que uma imagem desaparece à medida que 
outra surge.
12
2. Uma cena representa uma moça esperando um ônibus. 
Ela está cansada e o ônibus está muito atrasado. Ela 
está impaciente: olhou o celular várias vezes, observou 
constantemente na rua se o ônibus estava vindo, reclamou 
com outras pessoas e suspirou. Para representar de forma 
dinâmica e rápida o tempo longo da espera da personagem, 
esta cena deve:
a. Filmar toda a cena em plano aberto e fazer que a cena seja 
bem longa, assim como a demora do ônibus.
b. Filmar toda a cena em plano close up para enfatizar o rosto de 
insatisfação da atriz.
c. Fazer cortes específicos nas mãos, rosto, intercalar com planos 
abertos e obrigatoriamente fazer transições em fade.
d. Fazer cortes específicos nas mãos, rosto, intercalar com planos 
abertos e recomendável fazer transições em fade.
e. Fazer cortes específicos nas mãos, rosto, intercalar com planos 
abertos e obrigatoriamente fazer transições em corte seco.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: O jump cut é um tipo de corte seco. É como se 
uma mesma imagem fosse “esticada”, alterando o ângulo para 
mais fechado. Não é a teoria Montagem Métrica, pois nesta, o 
enquadramento sem mantém. E nem é fade porque não é uma 
transição de imagens em fusão.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A cena não deve ser longa, assim como a espera 
do ônibus porque o enunciado pede representação de forma 
dinâmica e rápida. As transições em fade podem ser muito 
13
eficientes para transmitir sensação de passagem de tempo, 
porém, isto não é uma regra absoluta.
Correção de cor 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Perfeito 
Leitura crítica: Leandro C. Cardoso
TEMA 2
15
DIRETO AO PONTO
O profissional que trabalha especificamente com correção de cor 
chama-se colorista. Trata-se de uma atividade muito específica que 
geralmente atua em produções profissionais que exigem qualidade 
de imagem primorosa como a produção de séries, longas-metragens 
e publicidade. No dia a dia das produções menores e amadoras é 
comum o acúmulo de funções, isto é, quem grava, também edita e, 
também, faz a correção de cor.
Os profissionais multitarefas acabam por tornar o processo mais 
barato, o que muitas vezes é uma exigência. Porém, é comum 
também que por mais que eles sejam dedicados e atentos, algum 
processo importante falhe devido ao acúmulo de funções.
Muitas vezes são estipuladas prioridades. Por exemplo, a produção 
não vai comprar o colorchecker, mas fará a captação de imagens e 
“bater branco” da forma mais convencional. Neste caso, a produção 
das imagens pode ficar bem-feita? Sim, ainda pode ficar bem-
feita, mas pode perder tempo e ser produzida sem os devidos 
cuidados, além de correr mais riscos por não utilizar os recursos que 
geralmente proporcionam excelência de produção.
É compreensível que a produção muitas vezes necessite reduzir 
recursos, porém, para que isto não interfira na qualidade da 
produção de imagens, é preciso elencar quais são os processos 
fundamentais que não podem faltar.
Quadro 1 – Boas práticas nas produções de imagens e vídeos
Técnica Atividade
CAPTAÇÃO
16
Balanço de branco
Pressionar o white balance no 
momento da captação em 
superfície inteira branca a cada 
troca de ambiente.
Foco e lentes
Fazer foco no objeto ou pessoa 
principal.
Luminância Observar o fotômetro.
EDIÇÃO
Gráficos de Scope Análise das imagens.
Color grading Alterando a cor.
Fonte: elaborado pela autora.
O balanço de branco, também conhecido como “bater branco”, 
consiste em colocar uma superfície branca diante a pessoa ou objeto 
principal, fechar o enquadramento nesta superfície e pressionar a 
tecla white balance de qualquer câmera DSLR, mirrorless (câmeras 
fotográficas) ou broadcast (câmeras de filmagem). É importante 
lembrar de “bater o branco” todas as vezes que mudar o 
ambiente. Afinal, todas as vezes que se muda de ambiente, muda 
a luz, e logo, a incidência de cor.
Na captação de imagens e vídeo, também é fundamental fazer 
o foco. Imagens sem foco são mais difíceis de consertar do 
que a cor. O diretor de fotografia planeja a lente utilizada e em 
produções mais aprimoradas existe um profissional específico 
desta área chamado foquista.
17
A luminância muitas vezes também constrói imagens profissionais. 
Excessode luz e falta de luz podem gerar imagens superexpostas e 
subexpostas, respectivamente. Um fotômetro externo pode auxiliar, 
além do fotômetro da câmera.
Os gráficos de Scope são utilizados para conferir a eficiência do 
balanço de branco e da luminância e para fazer alguns outros 
ajustes, antes do processo de color grading. Cada editor tem suas 
preferências, os gráficos mais comuns são: RGB, waveform e 
histograma.
PARA SABER MAIS
A correção de cor possui alguns outros detalhes importantes. É 
preciso averiguar os objetivos da produção. O produto final é para 
internet? É para ser impresso? Estas duas respostas influenciam 
substancialmente na correção de cor. O padrão RGB (red, green e 
blue) é utilizado quando há luz, logo, é utilizado no computador, no 
celular, na televisão e no cinema. Já quando haverá impressões é 
importante que seja usado outro padrão, o CMYK (cian, magenta, 
yellow e black). Na prática, os softwares que mais utilizam o RGB para 
correção de cores são Adobe Premiere, After Effects, Sony Vegas, 
Final Cut e DaVinci Resolve – afinal estes são softwares de edição de 
vídeo. Enquanto os softwares que mais utilizam o padrão CMYK são 
o Photoshop, Lightroom, Ilustrator e In Design que podem trabalhar 
com imagens que deverão ser impressas. Estes últimos softwares 
também utilizam o RGB, afinal, há muita produção direcionada 
para a internet. O padrão CMYK costuma fazer parte do contexto 
das gráficas e impressões. Observe abaixo um quadro comparativo 
entre RGB e CMYK.
18
Figura 1 – Comparativo: padrões RGB e CMYK
Fonte: daz2d/iStock.com.
As cores que compõem o RGB são chamadas aditivas, enquanto as 
cores que compõem o padrão CMYK são chamadas subtrativas. É 
importante observar que as cores do RGB geram as cores do CMYK. 
Isto é, em suas intercessões o RGB gera o ciano, magenta e amarelo. 
E então, na intercessão entre as cores do CMYK, surgem outras 
também.
E ainda, a intercessão das três gera entre elas, no RGB, a cor 
neutra branca. E no CMYK, o preto. Por fim, em suma, é importante 
ressaltar: quem vai finalizar seu trabalho para vídeo ou imagem 
em meios eletrônicos, deve salvar seu trabalho em RGB. Quem vai 
finalizar seu trabalho para ser impresso, deve salvar em CMYK.
19
TEORIA EM PRÁTICA
Os gráficos de Scope são fundamentais para averiguar o estado 
da imagem ou do vídeo, após a sua captação. A imagem ficou 
com excesso de vermelhos? Ou de verdes? Ou de azuis? Ficou 
superexposta ou subexposta? Como os olhos do editor e os gráficos 
avaliam?
É importante, com frequência, exercitar o olhar com os gráficos. 
Para quem nunca o praticou, um bom exercício são os gráficos RGB 
e waveform. Alterar a cor da imagem de forma exagerada, somente 
para exercitar, e então, observar mais evidentemente a alteração 
dos gráficos. Isto é, comparar a alteração dos gráficos antes e depois 
que alterou exageradamente a cor da imagem. 
Desta maneira, quando for fazer correção de cor, há olhar mais 
aguçado para fazer a análise da imagem e correção de cor de forma 
suave e apropriada, utilizando a interpretação dos gráficos.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Indicações de leitura
20
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Este trabalho corresponde a uma pesquisa bibliográfica a respeito 
das diferentes formas de aprendizagem dos indivíduos, e também 
como os docentes podem identificar esses diferentes estilos de 
aprendizagem.
DOBAL, S. M.; SÁ, A. C. R. M. Luz, sombra, penumbra e a criação de 
sentidos em A Erva do Rato. Galáxia, São Paulo, n. 45, set./dez. 2020.
Indicação 2
As descobertas, experimentações e patentes de Kelvin e sua 
importância para a teoria das cores. O uso de seu padrão na direção 
de fotografia, arquitetura e correção de cor.
LLOYD, J. T. Lord Kelvin demonstrated. Revista Brasileira de Ensino 
de Física, São Paulo, v. 29, n. 4, 2007.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
21
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Podemos compreender por RGB e CMYK:
a. Ambos são padrões de cor para impressões.
b. Ambos são padrões de cor para uso em telas que emitem luz.
c. CMYK é utilizado em telas que emitem luz, enquanto RGB em 
impressões.
d. RGB é utilizado em telas que emitem luz, enquanto CMYK em 
impressões.
e. CMYK e RGB são padrões exclusivos do cinema.
2. Sobre as etapas da correção de cor, podemos considerar:
a. Inicia pela captação com balanço de brancos, foco e boa 
luminância, prossegue pelas análises e finaliza com o color 
granding.
b. Inicia pelo color granding, prossegue pela captação com 
balanço de brancos, foco e boa luminância, finaliza pelas 
análises.
c. Inicia pelas análises, prossegue pela captação com balanço de 
brancos, foco e boa luminância, e finaliza com o color granding.
d. Inicia pelo color granding, prossegue pelas análises e finaliza 
com balanço de brancos, foco e boa luminância.
e. Inicia pela captação com balanço de brancos, foco e boa 
luminância, prossegue com o color granding e finaliza pelas 
análises.
22
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: RGB é padrão de cor para situações em que há 
luz, isto é, telas em geral. CMYK é um padrão de cores para 
impressões.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A correção de cor é um processo de coloração de 
uma imagem para que fique mais atrativa. Para tal, é preciso 
que a imagem tenha sido produzida sem incidência de cores, 
com balanço de branco e tons que correspondem à realidade.
Transformando projeto em arquivo 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Perfeito 
Leitura crítica: Leandro C. Cardoso
TEMA 3
24
DIRETO AO PONTO
Trabalha-se no computador e depois imprime-se, caso esteja 
produzindo no Word, no Photoshop, entre outros softwares. 
Trabalha-se no computador em softwares de edição de vídeo, e 
então, transforma-o em um arquivo.
Quando trabalhamos em um computador, temos primeiro um 
projeto, e depois, um arquivo.
Exportar é transformar um projeto em um arquivo. Este processo no 
computador se chama render. Muitas vezes é o momento em que 
o computador trava se não possui configurações necessárias para 
edição de vídeo. Ou, então, se o vídeo é “pesado” demais, possui 
animações, transições elaboradas e efeitos.
O render pode ser uma das primeiras dificuldades do editor 
iniciante, seja porque ele ainda não tem um computador apropriado 
ou, principalmente, por não conhecer formatos e resoluções de 
arquivos – elementos fundamentais para a “renderização”.
É importante elencar mecanismo básicos que estabelecem o passo a 
passo da exportação.
Etapas fundamentais da edição e exportação de vídeos
1. Conhecer os arquivos que irá trabalhar (formatos e 
resoluções).
2. Organizar os arquivos em pastas.
3. Abrir o software de edição no formato final do arquivo 
almejado.
4.Definir taxas de bits.
25
Em relação aos arquivos conhecer os formatos e resoluções é 
fundamental. São arquivos de vídeo em Full HD? Há arquivos de 
imagens? Qual formato? Há arquivos de áudio em boa resolução? 
Salientando que arquivos pesados, isto é, sem compactação e com 
altas resoluções costumam ser muito mais apropriados para a 
edição de vídeo.
Além disso, é preciso organizar todo este material em pastas e 
renomeá-los para agilizar a edição e evitar perdas.
É importante saber quais arquivos irão entrar, além de qual arquivo 
final o projeto irá resultar. Isto é, independentemente de os arquivos 
serem em MP4, o arquivo final será em MP4 ou em outro formato 
como MOV, WMV? E a resolução? Será igual ou menor que os 
arquivos iniciais? Para responder a estas perguntas é importante 
saber qual será a finalidade deste vídeo – se estará em ambiente 
profissional ou do cotidiano, logo se deve ser “pesado” ou “leve”.
Por fim, com objetivos traçados, o editor pode transformar o 
projeto em arquivo, escolhendo taxas de bits apropriadas que 
corresponderão às necessidades que envolvem o vídeo.
PARA SABER MAIS
Pode parecer exagero, mas organize seus arquivos em pastas antes 
de começar uma edição! Pode parecer insistência por parte do 
professor, até o dia que o editor iniciante se deparar com a imagem 
a seguir.
26
Figura 1 – Adobe Premiere
Fonte: captura de tela de Adobe Premiere.
Observe que há uma tela vermelha escrita em várias línguas. Temos 
a impressão de que um vírus foi detectado, ou ocorreu perda total 
do projeto que deve ter consumido horas do editor.
Quem visualiza esta imagem pela primeira vez, sem saber do que se 
trata, pode se desesperar, pensando que perdeu tudo. Entretanto, 
não é nada de tão alarmante. Esta tela vermelha simplesmente 
simboliza que os arquivos estão ausentes. Isto é, o projeto existe, 
porém os arquivos sumiram. Isto aconteceu pelo simples fato de 
o editor ter alterado os arquivos de lugar, renomeado, ou pior, ter 
apagado – neste último caso, o projeto foi praticamente perdido. O 
editor, desta situação, deve ter organizado os arquivos, após já ter 
começado a edição – e é esta a causa de toda a confusão.
O software procura os arquivos do projeto e não os encontra. Para 
encontrá-los, é preciso reabrir o projeto, indicando para o software 
onde os arquivos estão, em quais pastas foram reorganizados ou 
renomeados.
27
Quem edita, seja áudio, imagem ou vídeo, já sabe: organize seus 
arquivos antes de começar qualquer edição, e isto não é chatice e 
nem exagero.
TEORIA EM PRÁTICA
Você já precisou converter um formato de um arquivo e ficou um 
pouco perdido? Por exemplo, já precisou transformar uma música 
de WAVE para MP3, e então, baixou softwares como Format Factory, 
ou então, buscou sites na internet que fazem a conversão on-line e 
gratuita. Pois bem, são nestas necessidades que aprendemos cada 
vez mais sobre os formatos e nos familiarizamos com eles. Quando 
somos editores de vídeo o ideal é que tenhamos conhecimentos 
ainda mais ricos de detalhes, conhecendo sobre codecs e taxas de bits. 
No software Adobe Premiere é possível reduzir as taxas de bits de um 
arquivo para torná-lo mais leve, além de ser possível, também, alterar 
formato e resolução.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Indicações de leitura
28
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Trajetória do Festival Videobrasil, tendo como principal recorte a sua 
organização e o desenvolvimento da produção das artes eletrônicas 
a partir do vídeo. Faça uma busca na internet pelo título As 
manifestações artísticas com o vídeo no contexto do festival Videobrasil.
ALMEIDA, Thamara V. As manifestações artísticas com o vídeo no 
contexto do festival Videobrasil. ARS, São Paulo, v. 18, n. 40, 2020.
Indicação 2
As obras de Quentin Tarantino se classificam como cinema 
moderno. Diferentemente daquelas classificadas como cinema 
clássico, há edição de vídeo com montagem que não segue roteiro 
linear, além de representar tons irônicos e debochados. Faça uma 
busca na internet pelo título Cinefilia, cult movies e o filme Bastardos 
Inglórios de Quentin Tarantino.
JORGE, Marina S. Cinefilia, cult movies e o filme Bastardos Inglórios 
de Quentin Tarantino. Galáxia, São Paulo, v. 13, n. 25, p. 99-100, 
2013.
29
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Leia a afirmação abaixo e assinale alternativa que a justifique: 
 
Os arquivos devem ser organizados antes da edição.
a. Uma boa edição inicia com organização dos arquivos na time 
line.
b. Uma boa edição organiza arquivos na exportação.
c. Uma edição organizada renomeia arquivos na exportação.
d. Uma edição organizada altera pastas dos arquivos na 
exportação.
e. Uma edição organizada divide arquivos em pastas e os 
renomeia antes de iniciar a montagem no software.
2. Compreendemos por render.
a. O processo de organizar arquivos em pastas.
b. A exportação: transformação do projeto em arquivo.
c. A exportação: transformação do arquivo em projeto.
d. O processo de organizar pastas em arquivos.
e. Sinônimo de taxa de bits.
30
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A organização dos arquivos se dá antes da edição, 
pois, caso o editor tenha renomeado arquivos ou reorganize 
as pastas após o início da edição, o software não reconhecerá 
mais os arquivos. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: “Renderização” pode ser compreendida como 
exportação ou transformação. Isto é, transformar um projeto 
que pode ser lido somente em softwares de edição, em um 
arquivo que é versátil e pode ser aberto em diferentes programas, 
computadores e celulares.
Direção de Arte 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Perfeito 
Leitura crítica: Leandro C. Cardoso
TEMA 4
32
DIRETO AO PONTO
Quando começamos a entender o que fundamenta a direção de arte, 
percebemos que é um trabalho de muito planejamento. Em outras 
palavras, direção de arte é o processo de definição das quais serão as 
cores, os personagens, a estética, o cenário, as fontes – e isto tudo exige 
muito planejamento. É gratificante, porém exaustivo.
Quando observamos uma peça finalizada, não sabemos quantas e 
quantas vezes trocaram o azul pelo roxo, a fonte itálica pelo negrito, 
o personagem com chapéu, para um outro sem chapéu e assim vai. 
É preciso muita experimentação para chegar a uma linha criativa que 
represente o que os propósitos do projeto querem alcançar.
É importante analisar peças e cases para adquirir cada vez mais 
repertório, e tão logo, se tornar cada vez mais criativo. A sensibilidade 
do artista é aguçada quando a observação se torna mais frequente. Isto 
quer dizer que quanto mais apreciamos obras, mais somos capazes de 
reconhecer seu valor artístico,e ainda, de nos tornarmos também um 
artista. Observe a imagem a seguir: 
33
Figura 1 – Atividades principais da direção de arte 
para construir esta ilustração
Fonte: adaptada de SiberianArt/iStock.com.
Observando esta imagem, podemos compreender quantas foram 
as definições que o artista precisou organizar em sua mente para 
a construção da peça. Em primeiro lugar, talvez tenha pensado no 
significado de um personagem em busca de novos caminhos, definiu 
que seria uma imagem em estilo pitoresco, e então, foi compondo 
o mar, que também aparenta ser de papel, paleta de cores nos tons 
azul, laranja e branco. Trata-se de uma imagem criativa e simbólica – 
proporcionando sentimentos como curiosidade e aventura em uma 
produção feita no computador, em softwares como Ilustrator que pode 
ter amplo uso em diferentes produções.
34
PARA SABER MAIS
A produção de arte possui diferentes áreas para a construção 
de imagens. Existem aquelas que se especializam em fotografia, 
outras em maquiagem, outras em cenografia, outras em coloração 
e outras em tipografia – iremos destacar esta última. Existe um 
profissional pouco conhecido chamado tipógrafo; trata-se de uma 
função voltada para a construção de fontes especiais. Isto é, é uma 
pessoa que cria diferentes letras. O termo tipógrafo é pouco usual e 
muito específico, para designar esta função, é muito usado o comum 
termo design que cria logos e fontes especiais.
Em geral, as fontes podem ser cursivas, serifadas, não-serifadas e 
decorativas. Veja os exemplos a seguir.
Figura 2 – Letras cursivas e não-serifadas
Fonte: filo/iStock.com. 
35
A palavra let´s está em uma letra cursiva, como se fosse 
escrita à mão, enquanto go está em uma letra sem serifa (sem 
prolongamentos de hastes nas extremidades das letras). É 
interessante que a mistura de tipos de fontes pode contribuir para 
a imagem, como exemplo o contraste. Observe também outras 
possibilidades nas imagens a seguir.
Figura 3 – Letras decorativas
Fonte: pialhovik/iStock.com. 
A imagem com a palavra kids possui fonte decorativa, com formato 
peculiar, apropriada para o contexto infantil.
Por último, vamos observar como são as letras serifadas. Serifas são 
hastes prolongadas nas letras. As hastes podem ser retas, curvadas, 
triangulares.
36
Figura 4 – Letras serifas e misturadas
Fonte: tumsasedgars/iStock.com. 
Observe na base da letra ‘b’ da palavra Brand, as hastes representam 
serifas assim como nas letras ‘r’ e ‘d’. É interessante que nesta 
mesma fonte existe outro tipo de serifa na letra: a letra ‘a’ está 
minúscula e é de outro tipo.
Não é preciso ser um design específico para inserir uma letra em 
uma peça, entretanto, é preciso escolher a fonte correta e ter muita 
sensibilidade para criar e fazer inovações.
TEORIA EM PRÁTICA
Produza uma imagem com líquido vermelho sobre a pele com 
o intuito de parecer sangue verossímil. Você vai perceber que a 
37
tendência é parecer caricato ou pitoresco. A verossimilhança é 
um grande desafio. Insira a fonte com ‘Meu Sangue’. Atente qual 
fonte você vai utilizar. Altere iluminação da foto para o líquido ficar 
menos evidente. Altere a cor, use filtros. Demonstre a imagem para 
algumas pessoas, e veja se elas creem que a imagem parece real. 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicações de leitura
38
Indicação 1
O artigo aborda uma fase pouco explorada da biografia do jovem 
Machado de Assis, quando iniciou sua formação profissional como 
aprendiz de tipógrafo. O trabalho de tipógrafo foi fundamental 
para o aprendizado literário do escritor, que utilizou conhecimentos 
tipográficos em algumas obras.
SENA, Tatiana. Machado de Assis: tipógrafo. ARS, São Paulo, artigos, 
Linha 13 (29), jan./abril 2020.
Indicação 2
Neste artigo é analisada a poesia de Augusto de Campos 
considerando como o texto, na sua forma visual e tipográfica, ativa 
as camadas de significação.
SANTOS, T. Design e tipografia como elementos da expressividade 
da poesia de Augusto de Campos. ARS, São Paulo, v. 18, n. 40, p. 
508-584, 2020.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
39
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Observe a imagem a seguir e assinale a alternativa correta: 
 Fonte: Anna_Hirna/iStock.com.
a. Trata-se de uma imagem com fontes serifadas.
b. A primeira frase tem fonte sem serifa e a segunda tem fonte 
cursiva.
c. A primeira frase tem fonte serifada e a segunda tem fonte 
cursiva.
d. A primeira frase tem fonte sem serifa e a segunda tem fonte 
cursiva.
e. A primeira frase tem fonte decorativa e a segunda tem fonte 
serifada.
2. Podemos considerar que direção de arte necessita: 
a. Exatidão de definições específicas de certo e errado.
b. Cálculos e medições.
c. Planejamento para construção de linha criativa.
d. Exatidão e exaustão.
e. Taxonomia.
40
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A primeira frase tem fonte sem serifa porque não há 
hastes prolongadas nas letras. A segunda é uma fonte cursiva 
porque é como se fosse escrita à mão.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Toda produção de arte parte de inspirações e 
ideias. É preciso planejamento para construção de peças que 
envolvem arte.
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Quiz
	Gabarito
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 4: 
	Botão TEMA 1: 
	Botão TEMA 2: 
	Botão TEMA 3: 
	Botão TEMA 9: 
	Inicio :

Mais conteúdos dessa disciplina