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Marcadores Inflamatórios Amanda Longo e Andrea Rodrigues Introdução: ▪ São liberados quando ocorre lesão tecidual, gerando um processo inflamatório ▪ Temos dois tipos: - Negativas: caem durante a inflamação – Albumina e Transferrina - Positivas: aumentam durante a inflamação – PCR, proteína A, fibrinogênio e complemento Introdução: ▪ São liberados quando ocorre lesão tecidual, gerando um processo inflamatório ▪ Temos dois tipos: - Negativas: caem durante a inflamação – Albumina e Transferrina - Positivas: aumentam durante a inflamação – PCR, proteína A, fibrinogênio e complemento Proteína C Reativa - PCR: ▪ Proteína que opsoniza o microrganismo ▪ Aumenta em 4 a 8 horas após o insulto e permanece elevada por muito tempo ▪ Não permite identificar se o insulto é agudo ou crônico ▪ Possui uma meia-vida longa ▪ Seu pico ocorre em 24 a 72 horas após o insulto Proteína C Reativa – Limitações do Uso: ▪ Não está indicada para detecção de doença, seja em pacientes assintomáticos ou na presença de sintomas vagos ▪ A eventual demora na sua elevação pode causar interpretação errônea e retardar o tratamento antibiótico ou anti-inflamatório ▪ Níveis pouco elevados (10 a 20 mg/L) são encontrados na esclerodermia, dermatomiosite, retocolite ulcerativa e lúpus sem serosite ou vasculite Procalcitonina: ▪ É liberado pelas células parenquimatosas em resposta às toxinas bacteriana e á liberação de citocinas inflamatórias como IL-6 e TNF alfa ▪ Não há elevação significativa da procalcitonina em infecções virais, podendo então indicar uma bacteremia ▪ Aumenta nas primeiras 2 a 4 horas, pico em 8 a 24 horas e persiste elevada até cessar a inflamação ▪ Avalia gravidade e prediz prognóstico nas infecções bacteriana Procalcitonina x PCR: ▪ Procalcitonina: - Aumento precoce na infecção - Melhor valor preditivo - Aumenta mesmo na presença de imunossupressores - Melhor correlação com desfechos – inclusive mortalidade ▪ PCR: - Baixo custo e maior disponibilidade - Pico de elevação mais tardio - Menor elevação em paciente com uso de CE e imunossupressores - Baixa especificidade, especialmente em pacientes com SIRS Velocidade de Hemossedimentação - VHS: ▪ Marcador inespecífico e indireto de inflamação ▪ Taxa em que os eritrócitos precipitam- se no período de uma hora ▪ Expressa em mm/hora ▪ Avalia de forma indireta a quantidade de proteínas dispersas no plasma ▪ Através dele é possível quantificar o fibrinogênio ▪ Usado em insultos agudos ▪ Quanto mais alto seu nível, maior a quantidade de proteínas pró- inflamatórias Referências: ▪ Mendes, L. F., Figueiredo Neto, A. M., Miranda, L. C., Harkich, J. R., Torres, A. F., & Lima, J. C. (2016). Comparação de dois métodos laboratoriais de dosagem da proteína C reativa em amostras de sangue de indivíduos aparentemente saudáveis. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 48(3), 175- 181. ▪ Campos, Leticia D. Imaginologia e exames laboratoriais aplicados ao paciente crítico. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2021. ▪ Caquet, René. 250 Exames de Laboratório: Prescrição e Interpretação. Disponível em: Minha Biblioteca, (12th edição). Slide 1: Marcadores Inflamatórios Amanda Longo e Andrea Rodrigues Slide 2: Introdução: Slide 3: Introdução: Slide 4: Proteína C Reativa - PCR: Slide 5: Proteína C Reativa – Limitações do Uso: Slide 6: Procalcitonina: Slide 7: Procalcitonina x PCR: Slide 8: Velocidade de Hemossedimentação - VHS: Slide 9: Referências: