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Teoria Clássica da Administração

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TEORIA GERAL DA 
ADMINISTRAÇÃO I
Ariane Guazzelli
Teoria Clássica da 
Administração
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar as principais funções clássicas da administração que im-
pactaram na elaboração da estrutura organizacional.
 � Definir os princípios clássicos da administração.
 � Reconhecer a importância das contribuições da Teoria Clássica para 
o gerenciamento contemporâneo.
Introdução
Você sabe qual é a importância da Teoria Clássica da Administração 
para os dias de hoje? Através da contribuição de Fayol, por meio de 
práticas para melhorar o ambiente de trabalho, hoje possuímos uma 
estrutura organizacional nas instituições, com base no que foi elaborado 
há muitos anos. A Teoria Clássica da Administração foi essencial para o 
desenvolvimento da administração, promovendo métodos para que o 
gerenciamento pudesse ir evoluindo. 
As empresas atuais necessitam ter proporcionalidade ao utilizar ações 
presentes na Teoria Clássica, já que a abordagem apresenta aspectos 
mecanicistas, o que pode influenciar negativamente naquelas que pos-
suem um ambiente instável. 
Funções clássicas da Administração na 
elaboração da estrutura organizacional
Você consegue imaginar uma empresa onde não exista uma organização em 
relação à divisão do trabalho, da autoridade, da responsabilidade, da remune-
ração e da unidade de comando? Com toda certeza seria uma desorganização 
total, onde os processos não garantiriam eficiência, agilidade e uma maior 
possibilidade de crescimento para essas instituições.
Por meio da Teoria Clássica, foi possível estruturar a forma com que as 
organizações deveriam exercer suas atividades para garantir a eficiência a 
todas as partes envolvidas, sejam elas departamentos ou setores, além de 
todos os colaboradores. 
Jules Henri Fayol foi o grande responsável por criar a Teoria Clássica da 
Administração, a partir de uma abordagem sintética, global e universal da 
instituição, fundando um tratamento anatômico e estrutural que velozmente 
superou a abordagem analítica e efetiva de Taylor. A Figura 1 apresenta as 
cadeias de comando e escalar de Fayol.
Figura 1. Cadeia de comando e cadeia escalar de Fayol.
Fonte: CHIAVENATO (2003, p. 86).
Presidente
Diretor
Gerente
Chefe
Supervisor
Execução
A
B
D
F
H
J
C
E
G
I
L
Fayol partiu do princípio de que todas as organizações possuem funções 
básicas, como:
 � Técnicas: relativas à produção de bens ou de serviços da organização;
 � Comerciais: referentes a atividades de compra, venda e permutação;
 � Financeiras: pertinentes à procura e gerenciamento de capitais;
 � De segurança: relacionadas à proteção e preservação dos produtos e 
dos indivíduos; 
Teoria Clássica da Administração2
 � Contábeis: condizentes com inventários, balanços, registros, custos 
e estatísticas;
 � Administrativas: referentes à integração de cúpula das outras cinco 
funções. As funções administrativas organizam e sincronizam as outras 
incumbências da instituição, estando sempre acima delas. 
Assim, faz-se necessário formular o programa de ação da organização, a 
fim de criar seu corpo social, coordenar os esforços e harmonizar as ações, 
ou seja, administrar. Para isso, o administrador deverá prever, organizar, 
comandar, coordenar e controlar para que a organização tenha uma direção a 
seguir e possa alcançar resultados positivos. Mas a função administrativa não 
pode restringir-se apenas a níveis hierárquicos mais elevados da organização, 
já que quanto menor estiver na escala hierárquica, maiores serão as proporções 
das outras atividades da instituição; já quando se sobe, aumenta-se a extensão 
e o volume das funções administrativas. 
Fayol realiza uma distinção entre o conceito de Administração e organi-
zação. Sendo assim, a Administração é a totalidade da qual a organização 
é apenas uma das partes. Assim, a Administração é compreendida como 
um composto de métodos entrosados e unificados, que engloba pontos que 
a empresa, por si só, não envolve, como controle, comando e previsão. Já a 
organização incorpora apenas a definição da estrutura e da forma, sendo 
estática e limitada. Por isso, a organização terá dois conceitos diferenciados:
 � Organização como uma entidade social: aqui os indivíduos com-
partilham ideias entre si para alcançar objetivos estabelecidos. Assim, 
irá significar um empreendimento humano moldado propositalmente 
para chegar a determinadas metas. As empresas são um modelo de 
organização social. 
 � Organização como função administrativa: é uma porção do processo 
administrativo, como comando, coordenação, controle e previsão. As-
sim, a organização representa o ato de organizar, estruturar e alocar 
os recursos, além de estabelecer os órgãos encarregados de sua admi-
nistração e determinar as atribuições e relações entre eles. 
A Teoria Clássica entende a organização como uma estrutura. Esse pen-
samento surge a partir da constatação de que a estrutura organizacional é 
influenciada pelas concepções antigas de organização tradicionais, rígidas e 
hierarquizadas. Sendo assim, a Teoria Clássica não se desconectou do passado. 
Apesar de ter colaborado para tirar a organização industrial da confusão inicial 
3Teoria Clássica da Administração
que apresentava em decorrência da Revolução Industrial, a Teoria Clássica 
pouco se desenvolveu em termos de teoria da organização. 
A estrutura organizacional é uma rede de controle, ou seja, uma linha 
de poder que relaciona as posições da organização e define quem se subor-
dina a quem. A cadeia de comando, também conhecida como cadeia escalar, 
fundamenta-se através do princípio da unidade de comando, que expressa que 
cada colaborador deve se reportar somente a um superior. 
Assim, a Teoria Clássica deve ser considerada de cima para baixo, ou seja, 
da direção para a execução, e do todo dos elementos, realizando o estudo da 
síntese para a análise, ao contrário do que era compreendido na Teoria da 
Administração Científica. 
Após identificar o melhor meio para realizar certa tarefa, Taylor instituiu 
que esse procedimento deveria ser registrado, a fim de que esta ação pudesse 
ser ensinada a todos os colaboradores que realizavam esta tarefa. Assim, seria 
possível padronizar, além de simplificar as funções, aumentando a eficiência 
dos processos da organização. 
A divisão do trabalho é outro ponto fortemente defendido por Fayol. Toda-
via, acreditava que esta conduziria ao domínio e à diferenciação das funções, 
ou seja, à heterogeneidade. A concepção era de que as empresas com maior 
distribuição de trabalho seriam mais eficientes do que outras com pouco fra-
cionamento de tarefas. Assim, traz a preocupação com a divisão do nível dos 
órgãos que constituem a empresa, como os setores, departamentos e unidades.
A divisão do trabalho poderá ocorrer em duas direções:
 � Divisão vertical do trabalho: aponta degraus da organização que 
possuem diferentes níveis de autoridade. A hierarquia irá determinar 
a posição das responsabilidades de acordo com a função de autoridade. 
Em toda empresa existirá uma proporção hierárquica de autoridade. 
 � Divisão horizontal do trabalho: atribui variados tipos de atividades da 
empresa. Em um mesmo nível hierárquico, cada setor será responsável 
por uma tarefa específica e própria. Assim, ao atingir homogeneidade 
e equilíbrio, passará a ser chamada de departamentalização. 
Percebe-se que a Teoria Clássica da Administração, através de sua preocu-
pação em estruturar as instituições, muito contribui para o desenvolvimento 
das Teorias da Administração. Através do empenho na análise das tarefas 
realizadas por cada indivíduo, foi possível entender e ter uma visão melhor das 
instituições, compreendendo todo o contexto que a envolve. Sua preocupação 
Teoria Clássica da Administração4
estava direcionada em entender toda a estrutura da empresa, incluindo os 
colaboradores.
O olhar de Fayol sobre as funções básicas das organizaçõesestá desatualizado. Atual-
mente, são chamadas de áreas da administração, sendo funções administrativas para 
a área da administração geral; funções técnicas, em relação à produção, manufatura 
ou operações; e funções comerciais para a área de vendas ou marketing.
Princípios clássicos da Administração
Assim como toda a ciência, a Administração fundamenta-se em leis ou prin-
cípios. Fayol estabeleceu princípios gerais de administração, sistematizando 
sem qualquer criatividade, obtendo-os de vários autores de seu tempo. Fayol 
executa o princípio, retirando dele qualquer conceito de rigidez, já que nada 
pode ser tão inflexível em matéria administrativa, pois envolve questão de 
medida, ponderação e bom-senso. Afinal, os princípios deverão ser adaptáveis 
e universais, adequando-se a qualquer lugar, tempo ou circunstância. 
Os 14 princípios gerais da Administração, segundo Fayol, são:
1. Divisão do trabalho: representa a especialização das funções e dos 
indivíduos para elevar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de fornecer 
orientações e o poder de ser obedecido. A responsabilidade é decorrência 
da autoridade e quer dizer o dever de prestar contas.
3. Disciplina: necessita da obediência, aplicação, intensidade, respeito, 
além de comportamento às diretrizes estabelecidas.
4. Unidade de comando: cada colaborador deverá receber instruções de 
apenas um superior. Trata-se do princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma pessoa e um plano para cada grupo de ati-
vidades que possuam o mesmo objetivo.
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses 
gerais da organização devem ser superiores aos interesses particulares 
dos indivíduos. 
5Teoria Clássica da Administração
7. Remuneração do pessoal: deve existir uma satisfação justa e segura 
para os trabalhadores e para a empresa em termos de retribuição. 
8. Centralização: trata-se da concentração da autoridade superior da 
hierarquia da instituição. 
9. Cadeia escalar: série de autoridade que começa desde o escalão superior 
ao inferior em função do princípio de comando. 
10. Ordem: um local para cada item e indivíduo, e cada objeto e pessoa 
em seu devido lugar. 
11. Equidade: gentileza e justiça para atingir a lealdade dos indivíduos. 
12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade dos colaboradores é desvanta-
josa para a eficiência da empresa. Quanto maior for o tempo de perma-
nência do colaborador no mesmo cargo, melhor será para a organização. 
13. Iniciativa: habilidade de idealizar um plano e possibilitar pessoalmente 
o seu sucesso. 
14. Espírito de equipe: a relação e a harmonia entre os indivíduos são 
grandes forças para a empresa.
Após Fayol fundar a Teoria Clássica, outros autores propuseram alguns ele-
mentos para incrementá-la. Eles acreditavam que não bastava apenas expressar 
os elementos da administração, os quais permeiam as funções do administrador. 
Era necessário também determinar as condições e as diretrizes dentro das 
quais as funções do administrador devem ser empregadas e desenvolvidas. 
O administrador precisa obedecer às normas de comportamento, ou seja, aos 
princípios que outorgam as funções de planejar, dirigir, coordenar e controlar. 
Por isso, surgiram os Princípios Gerais da Administração, sendo capazes de 
solucionar as dificuldades organizacionais. Fayol criou 14 princípios, e seus 
seguidores menos ambiciosos acabaram propondo uma quantidade inferior. 
Urwick sugeriu quatro princípios da Administração: 
1. Princípio da especialização: cada indivíduo precisa exercer apenas uma 
função, o que define apenas uma ocupação, uma divisão especializada no 
trabalho. Assim, surgem as organizações de linha, de staff e funcional. 
2. Princípio da autoridade: deve existir uma autoridade visivelmente 
definida, conhecida e reconhecida por todos os indivíduos, desde a 
parte superior da empresa até cada colaborador da base.
3. Princípio da amplitude administrativa: cada autoridade precisa ter 
um determinado número de subordinados. O superior terá indivíduos 
para supervisionar, além das relações com os colaboradores que super-
visiona. O número correto de subordinados irá diferir a partir do nível 
Teoria Clássica da Administração6
e da natureza dos cargos, da complexidade do trabalho e do preparo 
dos indivíduos. 
4. Princípio da definição: deveres, carências e obrigações de cada colo-
cação e suas relações com os outros cargos precisam ser definidos por 
escrito e comunicados a todos. 
Percebe-se que os autores clássicos partem da suposição de que a simples 
aplicação dos Princípios Gerais da Administração, como a divisão do trabalho, 
a especialização, a unidade de comando e a amplitude de controle, consente 
uma organização formal da instituição apta a proporcionar a máxima efici-
ência. Entretanto, essa abordagem é extremamente simplifica em relação à 
organização formal, ou seja, acaba trazendo apenas uma visão simplória e 
reducionista da atividade organizacional. 
Para saber mais sobre a Teoria Clássica, leia o artigo “Os elementos e princípios da 
Administração na Teoria Clássica” (ABRAHIM, 2008). 
Teoria Clássica e o gerenciamento 
contemporâneo
Fayol apresentou uma atuação essencial na história da Administração. Contri-
buiu com a criação de métodos que melhorassem o ambiente de trabalho, isto 
é, passou a refletir sobre a estrutura organizacional, além de todas as esferas 
da empresa, como as operacionais e as gerenciais. 
A fim de descomplicar as tarefas e entendê-las melhor, Fayol desenvolveu o 
reducionismo, ou seja, subdividia as ações realizadas pelos colaboradores em 
diversas partes mais simples. Após essa desconstrução seria possível analisar 
e estabelecer melhorias nos processos, sendo possível uni-las novamente, es-
tabelecendo soluções para as organizações. Outro fator apresentado por Fayol 
foi o mecanicismo, onde o intuito é analisar a causa e efeito de problemas que 
pudessem surgir na organização. 
Atualmente, as funções administrativas são formadas pelas áreas das 
empresas, isto é, receberam o conceito de departamentalização através da 
7Teoria Clássica da Administração
produção, do marketing, das finanças, dos recursos humanos, da administrativa, 
etc. A função administrativa tem a mesma perspectiva que Fayol apresentou 
em sua obra, pois é incumbida de constituir seu corpo social, de coordenar 
os esforços e de harmonizar as práticas. 
As práticas da Teoria Clássica ainda são as mais aplicadas pelos iniciantes 
em Administração, já que possibilita uma visão simples e ordenada. Além 
disso, para a execução de funções administrativas habituais, a abordagem 
clássica examina o trabalho organizacional em grupos compreensíveis e úteis. 
Os princípios possibilitam diretrizes gerais que concedem ao administrador 
o poder de manipular os deveres do dia a dia do seu trabalho com afirmação 
e confiança. Entretanto, em uma década como a atual, de mudanças e de 
instabilidades que o país está passando, a Teoria Clássica manifesta-se de 
maneira rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi criada em tempos de 
estabilidade e permanência. Entretanto, ainda é indispensável para que as 
organizações compreendam as bases da moderna Administração. 
A rotina faz parte da execução das operações das empresas atuais. Algu-
mas instituições permanecem com suas atividades 24 horas por dia, todos os 
dias do ano, alternando apenas os turnos de trabalho de seus colaboradores, 
de maneira metódica e ininterrupta. A Teoria Clássica da Administração 
também destaca aspectos mecanicistas. Afinal, ao ser criada, a organização 
foi imaginada como uma máquina, onde seria formada por partes, com cargos 
estabelecidos, padrões de autoridade, subordinação, em que todas as tarefas 
devem evoluir e funcionar da melhor forma através de padrões estabelecidos. 
Algumas empresas de sucesso, como o Mc Donald’s, utilizam o modelo 
mecanicista, construindo uma bela reputação de enorme desempenho no 
segmento de fast-food. A organizaçãomecanizou as suas lojas da franquia no 
mundo inteiro, permitindo que todas produzissem o mesmo produto. O consu-
midor, por sua vez, acaba constantemente avaliando os serviços, a qualidade 
dos itens e a rapidez no atendimento, pois sabe que deve cobrar e reclamar 
sempre que identificar algum problema.
A abordagem mecanicista nas instituições age perfeitamente em ambientes 
estáveis, onde se produz sempre o mesmo item, através de práticas contínuas, 
e essencialmente quando existe subordinação dos colaboradores aos processos 
planejados. Entretanto, as organizações que adotam rotinas mecanicistas pos-
suem também algumas limitações, como a dificuldade de enfrentar mudanças, 
a insistência em uma extrema burocracia indesejável, trazendo efeitos sobre 
os colaboradores, principalmente aqueles que estão em níveis mais baixos 
na escala hierárquica. Além disso, acabam não planejando suas ações para a 
inovação, apenas para atingir os objetivos já determinados.
Teoria Clássica da Administração8
Mas é possível manter instituições mecanicistas e adotar a inovação. Para 
isso, deve existir pesquisa e desenvolvimento procurando saber o que o consu-
midor deseja. O Mc Donald’s, por exemplo, após analisar a nova tendência de 
qualidade de vida e reeducação alimentar por parte de seus clientes, realizou 
o lançamento de saladas em seu cardápio. Assim, demonstrou que conseguiu 
se adequar às novas exigências do mercado. Enfim, percebe-se que Henri 
Fayol teve grande influência para o desenvolvimento da Administração como 
ciência e suas práticas ainda são adotadas em muitas empresas atuais. A 
Teoria Clássica buscou entender e interpretar as ações e as obrigações que 
envolvem um administrador, de forma simples e objetiva, possibilitando o seu 
entendimento e apoiando o desenvolvimento e o futuro da ciência. 
Entenda um pouco mais sobre a importância de Fayol para a gestão lendo o texto “A 
importância de Fayol para a gestão: Teoria Clássica” (GESTOR.PT, 2011). Para conhecer 
um exemplo relacionado à abordagem de Fayol, acesse o artigo “Teoria Clássica da 
Administração segundo Henri Fayol” (TIAGO, 2007).
ABRAHIM, G. S. Os elementos e princípios da administração na teoria clássica. Adminis-
tradores, 04 mar. 2008. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/
marketing/os-elementos-e-principios-da-administracao-na-teoria-classica/21513/>. 
Acesso em: 07 set. 2017.
CHIAVENATO, I. Introdução a teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: El-
sevier, 2003.
GESTOR.PT. A importância de Fayol para a gestão: teoria clássica. Gestor.pt, 04 fev. 
2011. Disponível em: <http://gestor.pt/a-importancia-de-fayol-para-a-gestao-teoria-
-classica/>. Acesso em: 07 set. 2017.
TIAGO. Teoria clássica da administração segundo Henri Fayol. Administradores, 07 fev. 
2007. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/teoria-
-classica-da-administracao-segundo-henri-fayol/13239/>. Acesso em: 04 dez. 2017.
WIKIMEDIA. Henri Fayol, ca. 1900. [S.l.]: Wikimedia, 2015. Disponível em: <https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Henri_Fayol,_1900.jpg>. Acesso em: 04 dez. 2017.
9Teoria Clássica da Administração
Leituras recomendadas
ALVES, F. L. P. A teoria clássica da administração como modelo de estratégia empresarial. 
Santa Maria: UFSM, 2001. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/
enegep2001_tr15_0990.pdf>. Acesso em: 07 set. 2017.
BEZARRA, F. Henry Fayol e o processo administrativo. [S.l.]: Portal Administração, 2014. 
Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/01/fayol-e-processo-
-administrativo.html>. Acesso em: 07 set. 2017.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
SAMPAIO, M. 14 princípios da gestão de Fayol. Administradores, 17 fev. 2015. Disponível 
em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/14-principios-de-
-gestao-de-fayol/84919/>. Acesso em: 07 set. 2017.
Teoria Clássica da Administração10

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