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ACLS 
• Compressões torácicas de alta eficácia intercaladas com ventilação na 
taxa de 30:2 
• Em caso de via aérea avançada, deve-se monitorizar a RCP com 
capnografia quantitativa contínua em forma de onda 
• Medidas adjuvantes 
o Oxigênio: fornecer na máxima fração inspiratória possível 
durante as manobras de ressuscitação 
o Acesso para aplicação de medicamentos (venoso periférico ou 
intraósseo): deve ser providenciado sem que isso atrase a RCP. 
O mais rápido de achar é o IO 
o Manuseio das vias aéreas e ventilação 
o Vasopressor: adrenalina/epinefrina 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
 
 
 
RESUMINDO A CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA 
 
 
 
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 
• Classe I – mais confiável 
• Classe IIA 
• Classe IIB 
• Classe III 
• Classe IIIA e IIIB 
PCR INTRA-HOSPITALAR 
• A principal causa é Insuficiência Respiratória Aguda 
• Têm 3 grandes características ou achados: 
o Alta previsibilidade 
o Maior proporção de causas relacionadas a insuficiência 
respiratória, choque ou piora neurológica 
o Melhor prognóstico 
 
• O sucesso da RCP dependerá da interação ágil e eficiente da equipe 
PCR EXTRA-HOSPITALAR 
• A principal causa é Síndrome Coronariana Aguda 
MEDIDAS INICIAS E SEQUÊNCIA DA RCP 
• Após confirmada a PCR, deve-se iniciar as compressões torácicas de 
alta qualidade intercalada com 2 ventilações (30:2) 
• O ritmo deve ser analisado e constitui o passo determinante na escolha 
do algoritmo e a sequência da RCP a ser seguida: 
o FV/TVsp: desfibrilação como prioridade 
o Assistolia/AESP: ciclos de RCP são realizados com ajuda das 
meninas adjuvantes 
• O ritmo deve ser reavaliado a cada 2 minutos, pois ele pode mudar ou 
permanecer o mesmo 
• Cuidados pós-PCR são iniciados após a reversão da PCR 
SUPORTE VENTILATÓRIO E VIA AÉREA AVANÇADA 
• O profissional deve determinar a melhor maneira de providenciar 
ventilação e oxigenação 
o Ventilação com dispositivo bolsa-máscara acoplado ao O2 
o Via aérea avançada com intubação orotraqueal (IOT) 
o Via aérea avançada com dispositivo extraglótico (DEG) 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PCR 
RITMO CHOCÁVEL 
• coração funciona de forma desorganizada, ou seja, tem atividade elétrica 
desorganizada sem contração cardíaca, ritmo originado no ventrículo – 
choca com o DEA ou cardiodesfibrilador. Além disso, são os que tem 
melhor prognóstico 
o Fibrilação ventricular – FV (ritmo cardíaco caótico, 
desorganizado) 
 
o Taquicardia ventricular sem pulso – TV 
 
 
RITMO NÃO CHOCÁVEL 
• As causas são semelhantes e tratáveis, se presentes (5Hs e 5Ts) 
o AESP (atividade elétrica sem pulso) – não choca porque o ritmo 
já é organizado 
 
o Assistolia (não há nenhuma atividade elétrica) – não choca 
porque não tem ritmo para ser organizado, é o de pior prognóstico 
 
 
FLUXOGRAMA RITMO CHOCÁVEL – ADRENALINA FEITA EM Nº 
PARES 
• Checa responsividade 
• Checa pulso 
• Sem pulso? 
• Se sim, chama por ajuda 
• Inicia RCP (1º CICLO) 
• Checa ritmo 
• Ritmo chocável? 
• Realiza desfibrilação (1º choque) 
• Reiniciar RCP (100 -120 bpm: frequência) após o choque, por 2 minutos 
(2º CICLO) 
• Iniciar adrenalina/epinefrina 1mg e repeti-la a cada 3-5 minutos 
• Pegar acesso venoso periférico calibroso ou acesso intraósseo 
(enfermagem) 
• Após 2 minutos de RCP, analisar pulso e depois o ritmo: 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (2º choque) 
• RCP após o 2º choque (3º CICLO) 
• Prescrever a 1ª dose de amiodarona (300mg no adulto - IV ou IO, em 
bolus (2 ampolas; diluir para 20 mL com SG5%). 
• Via aérea avançada + capnografia pode ser considerada, sem atrasar os 
passos da RCP 
• Após 2 minutos de RCP, analisar o pulso e ritmo 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (3º choque) 
• RCP após o 3º choque (4º CICLO) 
• Repetir adrenalina 1mg 
• Após 2 minutos de RCP, analisar pulso e o ritmo 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (4º choque) 
• RCP após o 4º choque (5º CICLO) 
• Prescrever a 2ª dose de amiodarona (150 mg no adulto - IV ou IO (1 
ampola; diluir para 20 mL com SG5%). 
• Após 2 minutos de RCP, analisar o ritmo 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (5º choque) 
• RCP após o 5º choque (6º CICLO) 
• Manter adrenalina 1 mg a cada 3/5 minutos 
• Após 2 minutos de RCP, analisar o ritmo 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (6º choque) 
• RCP após o 6º choque (7º CICLO) 
• Após 2 minutos de RCP, analisar o ritmo 
o FV/TV persistente? 
o Desfibrilação (7º choque) 
• RCP após o 7º choque (8º CICLO) 
• Manter adrenalina a cada 3/5 minutos 
• Analisar o ritmo a cada 2 minutos e seguir o ciclo descrito 
 
FLUXOGRAMA RITMO NÃO CHOCÁVEL ADRENALINA FEITA EM Nº 
ÍMPARES 
• Checa responsividade 
• Checa pulso 
• Sem pulso? 
• Se sim, chama por ajuda 
• Inicia RCP (1º CICLO) 
• Iniciar adrenalina e repeti-la a cada 3-5 minutos 
• Checa ritmo após 2 min de RCP 
• Ritmo não chocável? 
• Reiniciar RCP (2º CICLO) 
• Pegar acesso venoso periférico calibroso ou acesso intraósseo 
• Via aérea avançada + capnografia pode ser considerada, sem atrasar os 
passos da RCP. Caso uma via aérea avançada seja inserida: 
o As compressões torácicas passam a ser contínuas. 
o Realizar ciclos de 2 minutos de compressões ininterruptas, sem a 
sincronização com a ventilação. 
o Recomendação: 1 ventilação a cada 6 segundos. 
• Avaliar se trata mesmo de assistolia (CAGADA): 
o Checar cabos, monitor e se está tudo correto, sem alterar ou 
atrasar RCP 
o Colocar o ganho do aparelho no máximo 
o Mudar a derivação para nova análise de ritmo 
• Após 2 minutos de RCP, analisar o ritmo 
• Confirmar se assistolia/AESP 
• Se mantida, RCP após (3º CICLO) 
• Manter adrenalina a cada 3/5 minutos 
• Analisar o ritmo a cada 2 minutos e seguir o ciclo descrito 
o Se o ritmo mudar para FV, deve-se desfibrilar e seguir o 
fluxograma de FV 
o Pulso presente? Cuidado pós-PCR 
o Pulso ausente? Continua RCP 
• Em toda sequência de RCP, pensar nas causas reversíveis e fornecer o 
tratamento sempre que detecta 
 
 
 
FASES DA PCR 
ELÉTRICA 
o Até 5 minutos do início da PCR 
o Intervenção: desfibrilação – FV/TV 
HEMODINÂMICA 
o 5-15 minutos da PCR 
o Intervenção: RCP – a maioria já evoluiu para ritmo não chocável 
METABÓLICA – RITMO NÃO CHOCÁVEL 
o Após 15 minutos da PCR 
o Intervenções: controle direcionado de temperatura – CDT, 
temperatura entre 32-36º (hipotermina) 
CAUSAS DA PCR (5H E 5T) 
HIPÓXIA – PARADA EM ASSISTOLIA 
o Hipóxia é uma causa frequente de PCR. As medidas adjuvantes na 
RCP revertem a hipoxemia como ventilação assistida com ambu 
conectado a fonte de oxigênio; via aérea avançada com intubação 
orotraqueal ou outros dispositivos; procedimentos cirúrgicos como 
drenagem de tórax podem ser realizados pela equipe medica. 
HIPOVOLEMIA – PARADA PRINCIPALMENTE EM ASSISTOLIA 
o Diminuição do volume sanguíneo – causado por hemorragia, 
vomito excessivo, diarreia excessiva, desidratação, grande 
queimado, etc. 
o Hipovolemia é outra causa relativamente frequente de PCR, 
sobretudo relacionada ao trauma, além de hemorragia digestiva ou 
ruptura de aneurisma. Cristaloides devem ser inicialmente 
prescritos, seguido de hemoderivados, assim que disponíveis. 
Sempre que possível, a contenção do sangramento deve ser 
realizada. 
HIPO/HIPERCALEMIA – FV/TV 
o Baixa/alta disponibilidade de potássio 
H* IONS- ACIDOSE – FV 
o Quando os líquidos do corpo de uma pessoa contêm muito ácido, 
dizemos que ela tem acidose. A acidose ocorre quando os rins e 
os pulmões não podem manter o equilíbrio do pH no organismo. 
o Existem dois tipos de acidose - metabólica e respiratória. 
o A acidose metabólica ocorre quando os rins não conseguem 
eliminar o acúmulo de ácido ou quando o corpo da pessoa elimina 
muitas bases. As bases neutralizam os ácidos e vice-versa. 
o A acidose respiratória acontece quando os pulmões não eliminam 
o dióxido de carbono (CO2) de modo adequado. Quando o CO2 se 
acumula no sangue,ele passa a ser mais ácido. 
o Existem tratamento diferentes para cada tipo de acidose e estes 
estão relacionados as patologias que paciente apresenta no 
quadro clínico 
o Acredita-se que o melhor tratamento para acidose é realizar a RCP 
de alta qualidade 
HIPOTERMIA – PARADA EM ASSISTOLIA 
o Soro aquecido em 39º 
TOXICIDADE – MAIORIA PARA EM FV/TV 
o Frequente em jovem 
o Antídoto: naloxona 
TROMBOEMBOLISMO CORONARIANO (IAM) – FV/TV 
o Trombose coronariana ou síndromes coronarianas agudas 
representam uma das causas mais frequentes de PCRs. - 
Habitualmente, a PCR (morte súbita) é ocasionada por 
taquiarritmias ventriculares (FV /TV), mas também pode refletir um 
lAM de grande extensão. 
o A realização de intervenção coronariana percutânea (ICP) 
representa uma das grandes metas dos cuidados pós-RCE (pós-
parada). Todavia, a realização do procedimento durante a RCP é 
controversa. 
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) – FV/TV 
o Trata: trombólise ou embolo 
TENSÃO NO TÓRAX (PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO) – PARADA 
EM ASSISTOLIA 
o Acúmulo de ar entre a pleura parietal e visceral 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
o Acúmulo de líquido dentro do pericárdio 
o Tamponamento cardíaco é de difícil diagnóstico no paciente em 
PCR, exceto se o diagnóstico for conhecido ou se o ultrassom 
estiver disponível na sala de emergência. 
o A pericardiocentese imediata pode reverter a PCR. 
o No trauma, a toracotomia de ressuscitação é a escolha. 
TRÍADE DE BECK 
• São fatores consequenciais ao tamponamento cardíaco 
• Hipotensão: o coração ejeta menor volume pois também recebe menor 
quantidade de sangue no contexto de uma diástole limitada, dentro de um 
saco pericárdico sob pressão 
• Abafamento de bulhas: devido a lâmina de líquido adicional existente 
entre o coração e o estetoscópio 
• Distensão venosa-jugular: o sangue retorna ao coração, mas não 
consegue acomodar todo o volume dentro das câmaras cardíacas, de 
maneira fisiológica. Isso faz com que a pressão intracavitária se transmita 
retrogradamente ao SNC e seja visível a estase jugular. 
 
 
 
CUIDADO PÓS-RCE – RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA 
• Após o retorno da circulação espontânea (RCE), o ABC deve ser 
reavaliado; também deve ser repetido periodicamente, sobretudo se 
houver o menor sinal de deterioração clínica do paciente. 
• Checagem do correto posicionamento da cânula, acompanhamento 
contínuo da capnografia quantitativa, oximetria de pulso e da adequação 
das ventilações asseguram a boa oxigenação do paciente. 
• Deve-se lembrar que a hiperventilação deve ser evitada, assim como 
devemos evitar a hiperoxia. 
• É de grande importância manter otimizada as funções cardíacas e 
respiratórias e buscar normalizar a perfusão de órgãos vitais. 
ESTABILIZAÇÃO HEMODINÂMICA 
• Evitar e corrigir imediatamente a hipotensão 
OXIGENAÇÃO E SUPORTE VENTILATÓRIO 
• Todos os esforços devem ser conduzidos para se evitar hipoxemia no 
pós-RCE. 
• Recomenda-se usar o oxigênio a 100% até que a SatO2 ou a PaO2 seja 
aferida. 
• Todavia, é imprescindível coletar gasometrias e/ou acompanhar com a 
oximetria para se evitar excessiva oxigenação sanguínea (hiperóxia), 
que se associa a maior lesão neuronal. 
• Deve-se também evitar a todo custo a hipocapnia (baixa PaCO2) ou a 
hipercapnia (alta PaCO2), pois ambas são deletérias ao paciente no 
período pós-RCE. 
INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA 
• ICP deve ser realizada em caráter emergencial (o mais rápido possível) 
no paciente com suspeita de PCR de origem cardíaca e ECG com 
elevação de segmento ST. 
• ICP é sugerida para determinados pacientes adultos (p. ex., com 
instabilidade elétrica ou hemodinâmica) com suspeita de PCR de origem 
cardíaca, mas sem elevação de segmento ST ao ECG. 
CONTROLE DE TEMPERATURA PÓS-RCE 
• Indicações: 
o O controle de temperatura com uma meta (alvo) é fortemente 
recomendado para o paciente pós-RCE que permanece não 
responsivo, cuja PCR foi em ritmo passível de choque, e ocorreu 
no ambiente extra-hospitalar. 
o Com um nível de evidência bem menor, o mesmo é recomendado 
para PCR em AESP/assistolia que ocorreu no ambiente extra-
hospitalar. 
o Com um nível de evidência bem menor, o controle de temperatura 
com uma meta (alvo) é sugerido para o paciente pós-RCE que 
permanece não responsivo, com PCR de qualquer ritmo, e que 
ocorreu no ambiente intra-hospitalar. 
• A temperatura alvo deve ter qualquer valor entre 32 e 36°C. Todavia, é 
pouco provável que se justifiquem tantos esforços para manter o 
paciente em temperaturas baixas (p. ex., 32 ou 33°C), se o maior e 
melhor estudo mostrou que temperatura de 36°C é semelhante a 33°C. 
• Essa temperatura deve ser mantida por pelo menos 24 horas. 
• Depois disso, é recomendado evitar ativamente que o paciente 
apresente febre. 
OUTRAS MEDIDAS RELEVANTES 
• Deve-se manter a glicemia controlada da mesma maneira que em outros 
pacientes graves. 
o Hiperglicemia acima de 180 mg/dL não deve ser tolerada. 
• Não se recomenda a prescrição de drogas antiepilépticas profiláticas. 
EQUIPE 
 
BRADIARRITMIAS 
• Alteração do ritmo cardíaco com FC <60 bpm 
• Quando é a causa dos sintomas, a FC é <50 bpm 
• A FC diminuída pode produzir perfusão sistêmica eficaz para muitas 
pessoas, mas inadequada para outras 
• Pctes assintomáticos não precisam de intervenção 
 
BLOQUEIO ANTIOVENTRICULARES 
• São as mais comuns com maior necessidade de intervenção 
o 2º grau Mobitz II 
o BAV de 2º grau avançado 
o BAV de 3º grau 
• Outras condições importantes são a fibrilação atrial com baixa resposta 
ventricular, intoxicação digitálica e exógenas e doenças do nó sinusal 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Síncope – caracterizada por perda de consciência súbita, sem 
pródromos, geralmente acarretando lesões corporais e com retorno ao 
nível neurológico basal 
• Pré-síncope 
• Tontura 
• “Sensação de cabeça vazia” 
• Fraqueza 
• Fadiga 
• Diminuição do nível de consciência 
• Crise convulsiva 
• Dispneia 
• Desconforto ou dor torácica 
• Sudorese 
• Hipotensão ortostática 
• Hipotensão arterial 
• Congestão pulmonar ou outros sinais e sintomas de insuficiência 
cardíaca 
• A bradiarritmia pode ser secundária a outra doença – IAM e 
Hipercalemia em pctes com insuficiência renal (nesses casos, relaciona-
se também o tratamento para a causa base) 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Eletrocardiograma 
• De acordo ao quadro clínico: hemograma, eletrólitos, função renal, 
dosagem de toxinas séricas, dosagem sérica de digoxina, marcadores 
de necrose miocárdica, etc. 
TRATAMENTO NA EMERGÊNCIA 
• Toda bradicardia com repercussão clínica significativa requer 
intervenção imediata 
• Inicialmente deve-se checar se o pcte está com bom suporte ventilatório 
e via aérea pérvia, realizar monitorização cardíaca contínua e oximetria 
de pulso, estabelecer acesso venoso calibroso e realizar ECG para 
identificar o ritmo 
 
• A droga de escolha para bradicardia sintomática é a atropina 
 
• MARCA-PASSO TRANSCUTÂNEO 
• MARCA-PASSO TRANSVENOSO 
TAQUIARRITMIA 
• Alterações do ritmo cardíaco com FC > 100 bpm 
• A clínica é muito variável 
• Geralmente, apresenta comprometimento hemodinâmico nos ritmos > 
150 bpm, a menos que o pcte tenha disfunção cardiológica 
• Muitas não precisam de intervenção 
FISIOPATOLOGIA 
• Os principais mecanismos das taquiarritmias são: 
o AUTOMATISMO: Em razão do aumento do automatismo, um 
conjunto de células miocárdicas assume o comando da 
despolarização cardíaca. Pode ser secundário a alterações 
hidroeletrolíticas, farmacológicas ou autonômicas. 
o REENTRADA: Ocorre a formação de um circuito que permite a 
circulação do estímulo cardíaco. Geralmente apresenta pelo 
menos duas vias. 
o ATIVIDADE DEFLAGRADA (PÓS-POTENCIAIS): Mecanismo 
iniciado por pós-despolarizações que consiste em oscilações do 
potencial de membrana induzidas por um ou mais potenciais de 
ação precedentes.MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Redução do débito cardíaco – consequência funcional 
• Sinais e sintomas de comprometimento hemodinâmico: 
o Alteração do nível de consciência 
o Hipotensão arterial sistêmica (com sinais de redução da perfusão) 
o Congestão pulmonar 
o Dor precordial anginosa 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Taquicardia sinusal 
• Taquicardia atrial 
• Etc 
TRATAMENTO NA EMERGÊNCIA 
• Nas taquiarritmias em pacientes instáveis devemos considerar 
cardioversão elétrica imediata. 
• Em pacientes estáveis, podemos realizar uma rápida abordagem para 
diagnóstico e início de terapêutica na emergência. 
• Todo paciente com taquiarritmia deve ser monitorizado, ter acesso 
venoso e sempre que possível realizar um ECG de 12 derivações. 
• Ao analisar o ECG, dividimos em dois grupos: QRS estreito (< 120 ms) e 
QRS largo (≥ 120 ms).

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