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Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. --------------CHOQUE-------------- 2º Ciclo 3ºp. Choque hemodinâmico é uma falência circulatória associada a distúrbio grave da microcirculação e diminuição da perfusão sanguínea sistêmica, que determina hipóxia tecidual. Tipos de choque: PA= DC x RESIST. PERIF DC= VOL. SANGUE X FC Choque cardiogênico: bomba cardíaca está falhando DC cai e FR cai, causado por infarto do miocárdio, miocardites. QUEDA DO DC; Tem um subtipo de cardiogênico que é o obstrutivo causado por tromboembolismo pulmonar, tamponamento cardíaco (acúmulo de líquido dentro do pericárdio = sangue, pus, água e tem que ter volume maior que 20 ml em média é de 100 a 500 ml); Choque distributivo: começa na microcirculação. São distributivos o choque séptico, o anafilático e o neurogênico; VASOPLEGIA; Choque séptico é causado por bactéria GRAM NEG (LPS), GRAM POSI, fungo; Choque anafilático é uma resposta específica de IGE (mastócito); Choque neurogênico é causado por dano no centro vasomotor. Choque hipovolêmico causado por perda de sangue, perda de líquido, diarreia, vômito, sudorese excessiva e perda de plasma. Queda da volemia. Queda na volemia, RV fica baixo, se eu tenho menos volume a PA também cai, os mecanismos da PA são ativados (RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA), a angiotensina 2 que é vasoconstritora e a aldosterona que retém Na e H2O. Além disso, eu tenho um outro mecanismo que tbm é vasoconstritor que é o CATECOLAMINAS (adrenalina e noradrenalina). Isso leva a uma enorme vasoconstrição. Como resultado diminuo a luz das arteríolas o que permite pouca passagem de sangue oxigenado, levando a uma isquemia que leva a hipóxia celular. Para conseguir ATP sem O2 o organismo faz glicólise anaeróbia que tem como produto ácido láctico, com isso o Ph da célula faz uma acidose metabólica, essa acidose faz com que os esfíncteres arteriolares se abram enchendo a rede capilar, mas as vênulas se fecham causando a VASOPLEIGIA, com isso o RV do paciente fica comprometido, o que diminui tbm meu DC e se ele diminui meu volume sistólico e a minha irrigação sanguínea também caem = CIRCULO VICIOSO. O choque tem formato de uma espiral descendente que cai, tenta uma adaptação e assim por diante e cada vez vai piorando. Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Arritmia fibrilação atrial e ventricular, taquicardia ventricular, taquisupra; Circulação periférica: rins, fígado, baço, intestinos. Circulação central: coração, SNC. Se temos hipoperfusão tentamos resolver com o SRAA e com CATECOLAMINA, só que a hipoperfusão vai piorando levando a uma acidose ou uma resposta inflamatória que culmina em chamada de leucócitos, uma hiper viscosidade com aumento da pró-coagulação, lesão endotelial. Isso tudo gera estase na microcirculação e a produção de micro trombos, então a hipoperfusão vai se acentuando a medida que os mecanismo compensatórios existem. Patogênese dos choques: Choque hipovolêmico: cai volume circulante, cai RV, para adaptação faço a liberação de adrenalina e noradrenalina, aumento da frequência cardíaca na tentativa de manter a PA = vasoconstrição arteriolar. Por um período de tempo isso ajuda a manter os sinais vitais do paciente, SRAA recupera parte do volume circulante, mas cai volume sistólico, cai DC, cai a PA, cai a perfusão tecidual, quando a perfusão cai a gente já entrou num quadro de hipóxia celular, faço acidose láctea para Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. melhorar o aporte de ATP, com a acidose eu abro os esfíncteres capilares e o sangue fica preso na microcirculação, diminui a perfusão, piora a situação do choque. Até eu chegar na acidose eu chamo de fase compensada do choque, a partir do momento que eu fiz a acidose eu estou na fase descompensada. A acidose é que dá o prognóstico do choque, quanto mais em acidose maior a mortalidade do choque. Choque cardiogênico: Causas mais comuns: isquemia com infarto do miocárdio, pode ser uma miocardite gerando dano estrutural ou uma arritmia, com isso eu tenho menos força de sístole, menor o volume sistólico, menor DC, menor suprimento cardíaco pra célula. Se eu tiver uma hipertensão pulmonar causada por edema, a oxigenação já fica comprometida. Tromboembolismo e tamponamento interferem na diástole (enchimento). Se eu não tenho diástole, eu também não tenho sístole, cai o DC, cai o suprimento de O2, a perfusão diminui, o metabolismo passa a ser anaeróbio, faço acidose metabólica que resulta em VASOPLEIGIA, diminui vol de sangue que volta ao coração, diminuiu diástole, diminui a sístole. Entra de novo na espiral. MACROCIRCULAÇÃO: cardiogênico, hipovolêmico e obstrutivo; a partir da circulação, do vol de sangue; Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. MICROCIRCULAÇÃO Choque anafilático: Localização dos mastócitos: • Aparelho respiratório (rinite, sinusite, asma, edema de glote); • Pele (urticária, dermatites atópicas); • Tubo digestivo (vômito, diarreia); Antígeno ligado na ige específica que está ligada no mastócito, sinalizo, mastócitos são de granulados e libero histamina. Isso desencadeia um processo inflamatório e nesse processo inflamatório temos duas porções do complemento que são o c3a e o c5a. Essas duas porções são chamadas de anafilatoxinas. Também tenho o C5B9 que é o complexo de ataque a membrana. Essas anafilotoxinas vão gerar uma brutal vasodilatação periférica, eu abro capilar e diminui DC pq eu seguro o sangue na microcirculação, isso diminui o retorno ao coração, cai DC, cai PA, faz hipoperfusão tecidual, a hipóxia leva a acidose que piora a vasodilatação. Inibidor sistêmico da resposta imunológica que é corticoide para melhorar o tônus cardíaco. Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Choque séptico: Choque séptico pode ser trauma raquimedular ou uma pancreatite, geram respostas inflamatória exacerbada. Restos de bactérias são os PAMPS, restos teciduais são os DAMP, são moléculas que ocupam os receptores das células de defesa (neutrófilo, macrófago, mastócito). Eu tenho liberação de citocinas que são principalmente a IT-1, IT-6 e o TNF alfa, essas citocinas em grande quantidade tem ação sistêmica, temos diminuição da contratilidade, queda da sístole, queda do débito cardíaco, tenho ainda os mesmos complementos e com isso começo a liberar mais mediadores que aumentam a permeabilidade vascular começa sair líquido para o interstício, diminui a volemia, diminui a pressão e começo abrir brutalmente a microcirculação, há sequestro de sangue na microcirculação diminuindo a PA arterial e tudo isso leva a choque que leva a acidose. Eu tenho a ativação dos fatores de coagulação, principalmente, o fator XII (fator de hageman) teremos agora tanto uma cascata de coagulação quanto temos uma cascata de mediadores inflamatórios, podendo partir para uma CID (coagulação intravascular disseminada) que vai piorar a oxigenação tecidual e a acidose podendo levar o paciente a sangramento. A cascata de mediadores vai levar a uma vasodilatação arteriolar. Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Usamos critério SOFA que consiste em pedir hemocultura, pedir exames de todos os órgãos, exames laboratoriais. Quick SOFA critérios para diagnosticar sepse: Pressão menor que 100/60; FR maior que 22; Confusão mental; Quanto mais eu tenho lactato pior é a situação tecidual e pior é a situação do paciente. Síndrome de waterhouse-friderichsen: frente ao meningococo ou ao pneumococo um quadro de inflamação sistêmica tão grande, um quadro de resposta inflamatória exagerada tão grande que leva a isquemia da suprarrenal e eu faço um infarto da suprarrenal agudo, de modo que leva a insuficiência suprarrenal que contribui com falência múltiplas de órgãos e o óbito do paciente. Formas hemodinâmicas: A forma hiperdinâmica elasó acontece no choque séptico onde o paciente está febril e corado por causa da vaso dilatação periférica; Forma hipodinâmica todos os outros choques entram aqui; • Fase compensada: enquanto estamos usando o SRAA e noradrenalina; • Fase descompensada: quando faço acidose. Sinais clínicos: Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Como compensar a hipotensão? Aumentando a FC, aí tenho uma taquisfigmia que seria um pulso rápido e fino por ter menos sangue circulante. Se for cardiogênico vai estar mais cianótico; Se for obstrutivo cianótico, turgência jugular, hipovolêmico pálido; Mas ambos com a extremidade fria; Como efeito da noradrenalina eu tenho o aumento da sudorese (diaforese); Se o choque for séptico pele ruborizada e quente; Taquipneia: para compensar a acidose e a falta de oxigenação que está levando a hipoperfusão periférica; Dispneia: sinal de situação grave, dano alveolar difuso; Obnubilação: antecede o processo de coma, tenho uma grande hipóxia cerebral; Oligúria/anúria: se é mais que 30 ml por hora, se é menor que isso ou se é um volume desprezível; Acidose metabólica: gasometria ou dosagem de lactato no sangue. Se constatar acidose tenho que compensa-la e resolver a causa do choque. Aspectos morfológicos: Lesão hepática peço TGO, TGP que são marcadores de necrose. Também peço bilirrubina que é marcador de função hepática; Úlcera gástrica ou intestinal tenho menos sangue e o2 circulante, a última estrutura do tubo digestivo a receber sangue oxigenado é a mucosa. A mucosa fica sem o2 e ulcera; Paciente grande queimado (60 a 70% da área corporal) faz a úlcera de curling; Paciente com distúrbio neurológico TCE faz a úlcera de cushing; Úlcera de estresse circulatório; Pancreatite aguda focal inclusive com elevação de amilase e lipase; Meningoccemia que leva a um quadro de choque séptico vamos ter a hipóxia tecidual a microtrombose e ainda vamos fazer um infarto hemorrágico de suprarrenal que leva a insuficiência suprarrenal aguda. Aspectos morfológicos: Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Síndrome de Sheehan é um choque hipovolêmico por hemorragia de causa obstétrica que leva ao infarto da hipófise e um panhipopituitarismo (insuficiência da hipófise); Infartos do endocárdio é comum pedir a troponina e é possível encontrar uma endocardite acética chamada de marântica; No pulmão contribuindo pro óbito o dano alveolar difuso; Necrose tubular aguda que evolui pra insuficiência renal tenho que pedir a creatinina. Edema cerebral as custas da cefalopatia hipóxio isquêmica, edema provoca colapso dos capilares cerebrais. Ulcera gástrica, nicho ulceroso cujas pregas gástricas convergem para esse nicho Grande queimado ulcera de cuting Perda de plasma Choque hipovolêmico/isquemia TCE faz a úlcera de cushing choque obstrutivo Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Pulmão de choque; Edema na luz do alvéolo; Acúmulo de proteína plasmática que desnatura e forma membrana hialina; Pulmão com dano alveolar difuso (síndrome do desconforto respiratório agudo); Patognomônico aquilo que fecha diagnóstico, característica específica de algo. Suprarrenal aumentada (‘a parte rachada’) suprarrenal sofreu infarto hemorrágico por choque séptico, que é causado na maioria das vezes por meningococo (síndrome de waterhouse- friderichsen). Cela turca (parte do osso esfenoide) hipófise ocupa essa parte (o asterisco é o que sobrou da hipófise) = síndrome da cela vazia característico do panhipopituitarismo, Síndrome de Sheehan é um choque hipovolêmico por hemorragia de causa obstétrica que leva a isquemia e ao infarto da hipófise e um panhipopituitarismo. Para de produzir hormônios prolactina FSH/LH e TSH. Seta mostra o que sobrou os restos da hipófise; Mostra os nervos óticos cortados (duas coisas amarelas grandonas na parte de cima). Bianca Machado Nasser. 2º Ciclo 3ºp. Corte de rim; G é o glomérulo; Túbulos sofreram isquemia e necrose (apontados pelas setas) necrose tubular aguda principalmente devido a isquemia e a hipóxia; Creatinina 1, 2 =2-3.