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Cálculo II - 2023-4 Prática de Exercícios 10 - Derivadas Parciais Lista de Monitoria 1 Universidade Federal do Pará 10. Calcular as derivadas parciais de primeira ordem das seguintes funções: a) f(x, y) = xy3 − x2y b) f(x, y) = xy x2 + y2 c) f(x, y) = sen(x2) sen( √ y) d) f(x, y) = sen(8x) cos(x2 + y2) e) f(x, y) = √ sen(x2 + y2) f) f(x, y) = cos(x2 + xy + y2) g) f(x, y) = e−(x2+y2) h) f(x, y) = ln(x+ y2) a) Solução Para calcularmos a derivada parcial em relação a x, tratamos y como uma constante. Temos, então: ∂f ∂x = ∂ ∂x (xy3)− ∂ ∂x (x2y) = y3 − 2xy. Agora, calculamos a derivada parcial em relação a y, tratando x como constante: ∂f ∂y = ∂ ∂y (xy3)− ∂ ∂y (x2y) = 3xy2 − x2 Verificação: A veracidade da resposta pode ser comprovada realizando a operação inversa da derivação, ou seja, a integração. Ao integrar in- definidamente em x, a derivada parcial em relação a x, voltamos a regra da função a menos de uma constante arbitrária. Do mesmo modo, ao integrar em y, a derivada parcial em relação a y, também obtemos o mesmo resultado xy3 − x2y + C. g) f(x, y) = e−(x2+y2) A fx = −e−x2−y2 ; fy = −2e−x2−y2 B fx = −2e−x2−y2 ; fy = −2ye−x2−y2 C fx = −2xe−x2−y2 ; fy = −2ye−x2−y2 D fx = −2ye−x2−y2 ; fy = −2xe−x2−y2 E fx = −2xe−x2−y2 ; fy = −2e−x2−y2 2 Atividade de Monitoria 10Cálculo II - 2023-4 h) f(x, y) = ln(x+ y2) A fx = 1 x+ 2y ; fy = 1 x+ y2 B fx = 1 x+ y2 ; fy = 2y x+ y2 C fx = 2y x+ y2 ; fy = x x+ y2 D fx = y x+ y2 ; fy = 2y x+ y2 E fx = 1 x+ y2 ; fy = y x+ y2 11. Calcule as derivadas parciais de cada função. a) f(x, y) = sen (√ x2 + y2 ) √ x2 + y2 1 se (x, y) ̸= (0, 0) se (x, y) = (0, 0) b) f(x, y) = xy2 x2 + y2 0 c) f(x, y) = y2 cos ( 1 y se (x, y) ̸= (0, 0) se (x, y) = (0, 0)) 0 se (x, y) ̸= (0, 0) se (x, y) = (0, 0) d) f(x, y) = x2y x2 + y2 0 se (x, y) ̸= (0, 0) se (x, y) = (0, 0) 12. Encontre uma função f(x, y) que satisfaça ∂f ∂x = 8x3y2 − ex sen y − 1 3 √ 3 x2 ∂f ∂y = 4x4y − ex cos y − 2 y3 A f(x, y) = 4x4y2 + ex sen y + 1 y3 B f(x, y) = 2x4y2 − ex cos y − √ x 3 √ C f(x, y) = 4x4y2 − ex sen y + 2y2 − x D f(x, y) = 2x4y2 − ex sen y + 1 y2 3 √ − x y 1 √ E f(x, y) = 2x4y2 + ex cos y − 3 + x 3 Cálculo II - 2023-4 Atividade de Monitoria 10 13. A equação de van de Waals para n mols de um gás é( P + n2a V 2 ) (V − nb) = nRT onde P é a pressão, V volume e T é a temperatura do gás. A constante R é a constante universal de gás e a e b são constantes positivas que são características de um gás em particular. Calcule ∂T/∂P e ∂P/∂V Solução Seja T = T (V, P ) uma função definida implicitamente pela equação dada. Resol- vendo essa equação em T , obtemos explicitamente a regra da função T (V, P ) T = (P + n2a V 2 )(V − nb) T (V, P ) = nR (PV 2 + n2a)(V − nb) V 2nR . Agora, derivamos T parcialmente em relação a P : ∂T ∂P = ∂ ∂P (V − nb) V 2nR · (PV 2 + n2a) = (V − nb) V��2nR · (V��2) = (V − nb) nR . A equação dada também define implicitamente uma função P = P (V, T ). Resolvendo a equação para P , temos: ( P + n2a V 2 ) (V − nb) = nRT( P + n2a V 2 ) = nRT (V − nb) P = nRT (V − nb) − n2a V 2 . 4 Cálculo II - 2023-4 Atividade de Monitoria 10 Assim, P (V, T ) = nRT (V − nb) − n2a V 2 Derivando-a parcialmente em relação a V , temos ∂P ∂V = nRT · ∂ ∂V ( 1 V−nb ) − n2a · ∂ ∂V ( 1 V 2 ) = nRT · −1 (V − nb)2 − n2a · − 3 2 V = −nRT (V − nb)2 + 2n2a V 3 . Portanto, ∂T ∂P = (V − nb) nR e ∂P ∂V = −nRT (V − nb)2 + 2n2a V 3 . 14. A lei dos gases para uma massa fixa m de um gás ideal à temperatura absoluta T , pressão P e volume V é PV = mRT , onde R é a constante do gás. Mostre que: ∂P ∂V ∂V ∂T ∂T ∂P = −1.