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Doenças causadas por parasitas 1 Objectivos (a) Lista os parasitas comuns dos animais pecuários em Moçambique. (b) Descreve os sintomas de cada infeção parasitária sobre o animal. (c) Descreve o ciclo de vida de cada parasita. (d) Implementa as medidas de controlo parasitário de acordo com recomendações. Infestações por carraças Picada Hemorragia, inflamação e necrose Infecção Staphilococcus Abcessos Miases Anemia São ectoparasitas vetores de doenças importantes causadas por bactérias, vírus e bactrianas. São divididas em dois grupos as caraças duras e moles. As caraças duras Possuem um revestimento quitinoso chamado de escudo que se estende por toda superfície dorsal do macho preenche uma pequena área atras da cabeça em larvas, ninfas e fêmeas. As suas peças buscais são visíveis pela superfície dorsal. Algumas caraças possuem áreas envernizadas no corpo por isso são denominadas carracas ornamentadas. 3 Infestações por carraças São ectoparasitas vetores de doenças importantes causadas por bactérias, vírus ebactrianas. São divididas em dois grupos as caraças duras e moles. As caraças duras Possuem um revestimento quitinoso chamado de escudo que se estende por toda superfície dorsal do macho preenche uma pequena área atras da cabeça em larvas, ninfas e fêmeas. As suas peças buscais são visíveis pela superfície dorsal. Algumas caraças possuem áreas envernizadas no corpo por isso são denominadas carracas ornamentadas 4 Infestações por carraças Efeitos sistêmicos Vectores de doenças Ligam-se firmemente Periodo de alimentação Alimentação em diferentes hospedeiros Fêmeas depositam grande número de ovos Podem sobreviver longos períodos sem se alimentar Trasmissão transovárica e transestadial Patologia das infecções por carraças Ciclo de vida geral carraças Amblyoma spp. Amblyoma spp. • A espécie mais importante e a Anblioma varigatum com padrões coloridos no dorso e nas patas e responsável pela transmissão da riquetsiose. • Estas caraças tem três hospedeiros para completar o seu ciclo evolutivo, cada estágio de desenvolvimento tem lugar em hospedeiros diferentes. • Locais de predileção, tetos, região inguinal, testículos e região perianal. Amblyoma Importância Tramissão de heartwater-Cowdria ruminantium A.varieg-Dermatofilose Amblyoma Locais de fixação Amblyoma Hospedeiros Ciclo de vida 7-14 dias 1-2 meses 2-8 semanas Hyalomma spp. Hyalomma spp. • Caraça de dois hospedeiros as suas larvas e ninfas nutrem se em aves e pequenos mamíferos os adultos são parasitas de ruminantes a espécie mais importante e a Hyalomma truncatum • São apontadas como vetores de babesiose, riquetsiose e theleriose, são responsáveis por toxicose em ruminantes devido a toxina produzida pelas formas adultas. • Os seus locais de fixação são cauda, face, região perianal, e regiões dorso laterais. Ciclo evolutivo 16 Hyalomma Locais de fixação Rhipicephalus appendiculatus Importância Trasmissão de Theileria parva Rhipicephalus appendiculatus • È uma caraça ornamentada, os locais de predileção são face, pescoço e orelhas. • O Rhipicephalus appendiculatus, ou caraça castanha da orelha e o principal vetor da febre da costa do leste em bovinos causados pela Theleria parva e uma caraça de três hospedeiros. Rhipicephalus appendiculatus Rhipicephalus appendiculatus 4-6 dias 4-30 dias 20-90 dias 10-60 dias Boophilus microplus Vetor de babesia e Anaplasma marginale em bovinos. Boophilus microplus • Conhecidas como caraças não ornamentadas ou caraças azuis, possuem apenas um hospedeiro e são as principais vetores de babesia e Anaplasma marginale em bovinos. • As espécies mais importantes são Boophilus microplus, são caraças de um único hospedeiro, Boophilus microplus Controlo Profilaxia 25 28 Controlo Profilaxia Ectoparasitas CV3.pdf 30 Acarros • São parasitas pequenos a maioria com menos de 0,5mm de cumprimento podendo atingir alguns milímetros quando totalmente ingurgitados. • São parasitas obrigatórios, a maioria da espécie passa todo ciclo evolutivo, ovo a adulto no hospedeiro, a transmissão ocorre por contacto direto. • Ao contrário das caraças uma vês instalados os ácaros podem formar uma população patogénicas num animal sem precisar de novos indivíduos. • Estes são devidos em dois grupos os escavadores e os não escavadores Sarna sarcóptica Género Sarcopes Sarcoptes scabiei Todos mamíferos domésticos e homem Sarcoptes 33 Ciclo evolutivo A fêmea é fertilizada produz um túnel nas camadas superficiais da pele deposita os ovos, os ovos eclodem 3ª 5 dias, libertando larvas de 6 patas estas escavam as camadas superficiais da pele, onde criam bolsas de mudas nas quais mudam de larva para adultos. As fêmeas e machos emergem das bolsas. Ocorre a fertilização as fêmeas produzem novos ovos o ciclo completo ocorrem em 17 a 21 dias, novos hospedeiros são infetados por contacto provavelmente por larvas presentes na superfície. Sarna sarcóptica Sinais clínicos Bovinos -Pele escamosa, com pouca queda de pelo, em casos graves a pele torna se espessa, queda do pelo formação de crostas nas partes com menos pelos, prurido intenso depreciação do couro por arranhaduras e fricção. Sarna sarcóptica Ovinos-Prurido intenso, os ovinos arranham e esfregam a cabeça, o corpo e os membros contra as árvores e parede, por causa da coceira estes estão quase continuamente irrequietos e são incapazes de pastar, havendo emagrecimento progressivo. Suínos – pele avermelhada, queda de pelos, prurido intenso, os suínos arranham e esfregam se nas paredes e muretas. Sarna Demodexica (demodicose) Ciclo evolutivo- estes ácaros são comensais na pela. A fêmea é fertilizada se instala nos folículos pilosos e em glândulas sebáceas deposita os ovos causando sarna profunda os ovos eclodem, libertando larvas e ninfas que atingem maturidade na superfície da pele. Sinais clínicos A forma localizada caracteriza-se por zonas de alopécia (áreas sem pelo), pequenas, delimitadas e avermelhadas. A pele fica mais espessa e escura e podem existir crostas. Geralmente, o animal não apresenta coceira. As zonas mais comumente afetadas são o pescoço, a cabeça e os membros anteriores 38 39 Demodex 40 Sarna psorótica Género Psoroptes Psiroptes ovis e psoroptes cuniculi Espécies afectadas Ovinos, bovinos e coelhos Psoroptes 42 Ciclo evolutivo- A fêmea fertilizada coloca ovos (90 ovos por toda vida 4. 6 semanas) na superfície da pele os ovos desenvolvem se em larvas, ninfas até ao estado adulto em 10 dias. Este ácaro possui peças bucais perfurantes e mastigadoras que podem lesar gravemente a pele Sinais clínicos Ovino- Inflação, com pequenas vesiculas lã mais escura, prurido, o animal esfrega e aranha se contra as arvores e muros, os animais ficam irrequietos e param de pastar, emagrecimento progressivo. Bovinos -Ao animais apresentam prurido, inflamação formação de crostas Coelhos -Canal auditivos pode apresentar se bloqueado por um resíduo acinzentado, a infeção pode estender se pelo resto do corpo com crostas, queda de pelos, escoriações por arranhaduras. Parasitas Nematelmintes Nematode Platelmintes Classe Cestode Classe Trematode Não apresentam sistema digestivo. São corpo segmentado e dividido em escólexheterógenos, dorsaventralmente achatados com formato de uma folha 48 Tratamento e controlo Espécie Profilaxia Sarcoptes scabiei Ivermectina ( IM) ,fosmet pur on(intervalo de 14 dias) Notoedres cuniculi Amolecer as crostas com parafina liquida ou solução de sabão Ivermenctina (IM) Demodex bovis Demodex phelloides (suinos) Ivermetina (IM) ou banhos com Amitraz (uma ou mais aplicações em intervalos de 14 dias) Psiroptes ovis e psoroptes cuniculi Fulmetrina (banho de imersão em ovinos),ivermetina (via IM durante 7 dias ovinos e bovinos ) Nematode Ciclo evolutivo Parasitas redondos afinalados Posuem sistema digestivo completo 51Parasitas do sistema digestivo 52 Classe Nematode 53 Classe nematode Parasitas redondos afinalados Posuem sistema digestivo completo 54 Classe nematode Classe Cestode Corpo seguimentados Hermafroditas 56 Classe cestode TéneaParasitas dos pulmões CV3.pdf 57 58 Tratamento e profilaxia Parasitas dos pulmões CV3.pdf 60 Classe Trematode Fascíola gigântica Paraphistomo fa 61 Não são siguimentados Formato de folha 62 Classe trematode Fascíola Hepática Paraphistomatideo image1.png image2.png image3.jpeg image4.png image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.png image11.jpeg image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.jpeg image19.png image20.png image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.png
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