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1. Leishmaniose:
a. Tegumentar:
· OMS:
· Uma das seis doenças mais importantes;
· 2 milhões de novos casos da doença/ano
· Doença tropical
· Endêmica na América latina, África do sul (reg. norte)
· Região do Ceará (2013): 514 casos e 40 óbitos
· Hospedeiro:
· Hospedeiros invertebrados
· Fêmeas de insetos hematófagos flebotominos (subfamília Phlebotominae)
· Gênero: Lutzomya (americana) e Phlebotomus (África/Asia)
· Mosquito palha, biriga, tutuquira
· Hospedeiros invertebrados
· Morfologia:
· Promastigotas: encontrada no trato digestivo dos hospedeiros invertebrados
· Amastigotas: entrado dentro de células do sistema fagocitário mononuclear dos hospedeiros invertebrados
· Cutânea: L. braziliensis
· Ciclo de infecção de polimorfonucleares, seguido de multiplicação de amastigotas, rompimento das células e novas infecções, leva a um quadro inflamatório local que evolui:
· Evolução 1: hiperplasia histiocitaria, alterações vesiculares, edema, infiltração e hiperplasia epitelial
· Evolução 2: necrose com desintegração da epiderme e da membrana basal que culmina com a formação de uma lesão ulceracrostosa
· Evolução 3: perda da crosta e aparecimento de uma lesão circular com bordas altas e salientes e fundo granuloso recoberto por exsudato seroso ou seropulento
· Lesão indolor, eritromatose, fundo avermelhado e infecção bacteriana
· Cutânea Mucosa
· Cutânea Difusa: L. amazonenses
· Múltiplas lesões
· Acentuada dermatropismo do parasito e tendencia a disseminação das lesões
· Infecção e condição dependem da situação imunológica do hospedeiro
· Diagnostico:
· Clínico + epidemiológico 
· Anamnese + exame físico (lesão suspeita)
· Diagnostico diferencial
· Parasitologia (coloração de gemse, cultura e imunohistoquimica)
· Tratamento:
· Remédios
· Parasitologia estéril
· Imunossupressão
· Controle:
· Educação em saúde
· Controle do hospedeiro
· Evitar desmatamento
b. Visceral:
· Hospedeiro:
· Vetores: transmitido através da picada, entre a população canina
· Incubação:
· Homem: 10 dias à 24 semanas
· Cão: 3 meses à vários anos
· Ampla distribuição (Asia, Europa, Oriente Médio, África e América Latina)
· América Latina: 12 países, sendo 90% no Brasil (Bahia, Ceará e Maranhão)
· Sintomas: Homem (período inicial, período de estado e período final)
· Diagnostico
· Punção espirativa
· Diagnostica parasitológica
· Exame direto 
· Controle:
· Tratamento: antibiótico
· Uso de inseticidas
· Construção de casas longe do mato
· Repelentes
· Controle de animais
2. Tricomoníase:
· Apresenta forma trofozoitica, que é quando se encontra a forma ativa no hospedeiro e o tempo de vida fora é curto
· Epidemiologia: 170 milhões de casos no mundo
· Em mulheres: (20-40%) Leucorréia (70%)
· Em homens: (10-15% -- devido a falta de sintomas) incide de preferência no grupo etário de 16 a 35 anos
· Espécies: Trichomonas vaginalis; Trichomonas tenax; e Trichomonas hominis
· Biologia:
· Habitat: mulher (cavidade vaginal) e homem (prepúcio, uretra, próstata, vesícula seminal)
· Reprodução: divisão binaria
· Fisiologia: Anaeróbio facultativo; fonte de energia e por meio de glicose, frutose, maltose, glicogênio e amido; Meio de cultura pH de 5,0 -7,5 (vaginal 4,0 – 5,0)
· Transmissão:
· Propagação mais comum é sexual
· Mães infectadas podem contaminar suas filhas durante a parturição. Contaminação por fômites
· Período de incubação: 3 a 20 dias 
· Desenvolvimento do flagelado pode ser favorecido pelas seguintes condições:
· Modificação da flora bacteriana vaginal
· Diminuição da acidez local
· Diminuição do glicogênio, nas células do epitélio
· Acentuada descamação epitelial
· Patologia:
· Problemas relacionadas com gravidez: parto prematuro, baixo peso, natimorto e morte neonatal
· Problemas relacionados com fertilidade: infertilidade é quase 2 vezes maior com mulheres com tricomoníase
· Transmissão do HIV: facilita o acesso do HIV para a corrente sanguínea 
· Sinais e sintomas
· Mulher:
· Assintomático
· Sintomas como: erosão da superfície mucosa da vagina e uretra, com intensa reação inflamatória (neutrófilos e eosinófilos), Leucorréia (vaginite aguda)
· Prurido, ardor e sensação de queimação, piorando nas relações sexuais
· Secreção matutina mucoide ou purulenta, prurido e escoriações prepuciais
· Homem:
· Assintomático
· Uretrite com fluxo leitoso ou purulento
· Prurido na uretra
· Corrimento claro, viscoso e pouco abundante, desconforto ao urinar
· Prostatite, bexiga, vesícula seminal
· Diagnóstico clínico:
· Não pode ter como base somente a apresentação clínica (confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis
· Investigação laboratorial
· Secreção vaginal: microrganismo móvel coloração
· Secreção uretral: cultivo (lento)
· Urina de primeiro jato matinal: PCR
· Colheita amostra homem:
· Sem uso medicamento tricomonicida por 15 dias
· Urina de jato matinal
· Material uretral: alça de platina ou swab de algodão
· Semem 
· Colheita amostra mulher:
· Sem uso de medicamento tricomonicida por 15 dias
· Não pode fazer higiene de 18-24 horas antes
· Swab de algodão
· Exame parasitológico
· Exame imunológico
· Tratamento:
· Devera ser feito pelo casal
· Deve-se ter cuidado no caso de pacientes no primeiro trimestre de gravidez
· Exemplos: Metronidazol (flagyl), Tinidazol (fasigyn)
· Profilaxia:
· Sexo seguro
· Abstinência de contato sexuais com pessoas infectadas
· Diagnóstico precoce
· Tratamento intensivo dos casos
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