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ESCOLA, TRABALHO E GÊNERO Laura Theodoro, Lorrana Cristina, Luarah Cazotto, Paulo César e Rodrigo Domingues SUMÁRIO Introdução Desenvolvimento EJA, Educação Popular e Trabalho EJA e Mulheres EJA e Mulheres Negras Conclusão INTRODUÇÃO “Escola, trabalho e gênero: uma experiência da Educação de Jovens e Adultos na rede pública de ensino de Porto Alegre”; Ana Cláudia Ferreira Godinho e Maria Clara Bueno Fischer. Experiências de trabalho artesanal vivenciadas por estudantes mulheres em situação de rua em uma escola pública de EJA em Porto Alegre/RS; Questionamentos e discussões surgiram a partir do artigo base. Quem são os sujeitos da EJA? Sujeitos da cultura, da história e da política; pessoas que produzem, mobilizam e refletem sobre os saberes produzidos a partir das experiências humanas em que se envolvem ao longo da vida. Há especificidades na EJA; Educação popular. INTRODUÇÃO Relações entre EJA e o trabalho: Inserção precoce no mundo do trabalho; Dificuldade de acesso à escola; Trabalhar concomitante aos estudos. Mulheres sentem uma sobrecarga ainda maior em relação ao trabalho: Trabalho fora de casa e dentro de casa; Trabalho de cuidado; Sobrecarga ainda maior quando se trata de mulheres negras. INTRODUÇÃO Experiências de trabalho e a EJA: Anteriores à entrada na escola da EJA. Nunca tiveram experiência formal nem informal. Concomitante aos estudos. Movimento Nacional de Moradores de Rua; Trabalho artesanal; Aprendizado de todas as etapas de produção. EJA, EDUCAÇÃO POPULAR E TRABALHO Gênero Joan Scott (1995) e Guacira Lopes Louro (2004) Definição de gênero como uma construção social que vai além das diferenças biológicas; Relações de poder EJA E MULHERES Yasmin Cardoso Alves (2019) EJA e as mulheres: acesso e contexto; Retomada ao espaço escolar; Nem tudo foi superado! EJA E MULHERES NEGRAS Gênero e raça O que é ser mulher negra? Como as formas de opressão são sentidas em seus corpos? Raça e racismo: Fenômenos modernos. Movimento Feminista. EJA E MULHERES NEGRAS A sociedade racismo e machista contribui para os obstáculos na escolarização da mulher negra. EJA: porta de entrada para o empoderamento e formação de mulheres negras conscientes. CONCLUSÃO "Essas falas confirmam o quanto a escola tem papel fundamental de reposicionamento e empoderamento na vida dessas estudantes, o quanto a escola pode influenciar nas conquistas diárias de independência dessas pessoas, transformando-as em agentes de suas próprias vidas." REFERÊNCIAS ALVES, Y. C. Trajetórias de vida de mulheres da EJA: o papel da escola no empoderamento feminino. 2019. 44f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educ. Soc., Campinas, v. 24, n. 82, p. 93-130, abr. 2003. GODINHO, A. C. F.; FISCHER, M. C. B. Escola, trabalho e gênero: uma experiência da Educação de Jovens e Adultos na rede pública de ensino de Porto Alegre. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 35, n. 75, p. 335-354, mai./jun. 2019. LOURO, G. L. Mulheres nas salas de aula. In: Mary Del Priore (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2004. p. 443-481. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Tradução: Guacira Lopes Louro. Educação e Realidade, v. 20 (2), p. 71-99, jul/dez. 1995. SPURCK, J. A noção de trabalho em Karl Marx. In: MERCURE, Daniel; SPURCK, Jan (Org.) O trabalho na história do pensamento ocidental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005, p. 189-211. PORFÍRIO, J. D. S. N. Sentindo na pele: A maternidade para mulheres negras e educandas da EJA. Revista Intratextos, 14(1), 55-66. Recuperado de https://www.e- publicacoes.uerj.br/intratextos/article/view/72519. SOUZA, I. M.; CARVALHO, C. D. S. D. A inserção da mulher negra na Educação de Jovens e Adultos - EJA. Revista da ABPN. v. 12, n. 31. Dez 2019 - fev 2020, p. 267-291. ISSN 2177-2770. Obrigada!