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Psico Cotidiano 10 Primeiras Horas [CORRIGIDAS]

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Psicologia do Cotidiano – 2022 
Registro de Observação
Nome: Luiz Felipe Barcelos Souza			RA: N415HA4
Data: 28/03/2022
Local: Hospital NotreCare Sorocaba
Horário de Início: 13:36			Horário de Término: 15:40
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas
Chegando na entrada do hospital foi possível ver um carro estacionando logo na frente, então desceu uma mulher com duas crianças, dois meninos que aparentavam ter quase a mesma idade, e assim conforme ia adentrando, estavam saindo um homem e uma mulher, ambos segurando capacetes em suas mãos. Dentro do hospital a movimentação era grande, não estava completamente lotado, mas sim bem cheio, com pessoas de todas as idades sentadas em bancos de espera, quase todos os acentos estavam ocupados. 
As pessoas que se encontravam naquele local, tanto as que iam chegando quanto as que já estavam lá, utilizavam máscaras em seus rostos. Nas mãos de grande maioria, era possível notar os seus aparelhos telefônicos e as senhas que retiravam na entrada, para passarem primeiramente pela recepção. Algumas pessoas estavam com seus olhares voltados nos telões apoiadas nos pilares, onde as senhas eram anunciadas. Ao lado se encontravam duas pessoas, do lado esquerdo um homem de camiseta azul, que estava conversando com alguém pelo telefone, do outro lado uma mulher vestida com uniforme de empresa, com uma das mãos na testa e cabisbaixa. 
Dois seguranças, ambos uniformizados, estavam conversando entre si e um deles estava mexendo em uma das TVs, que estava supostamente desligada. Em grande parte, a maioria das pessoas estavam mexendo nos celulares, e quando o som da senha ressoava, todos moviam suas cabeças para olharem se tinha chego a sua vez. Passavam pelos corredores vários funcionários do hospital e também funcionários de outras empresas, nesse momento foi possível notar um homem de camiseta amarela passando de cadeira de rodas, junto com duas mulheres, uma de cabelo preso e camisa jeans ao seu lado, e outra de cabelos compridos soltos empurrando a cadeira para ele. 
Nos guichês que atendiam os pacientes se encontravam quatro mulheres, seus uniformes eram pretos e brancos. Em um momento específico uma senhora com uma camiseta estampada com flores foi falar com elas questionando do porquê estava demorando tanto para chegar a sua vez, as moças então se movimentaram e a senhora voltou a sentar em seu lugar. Logo após isso, uma mulher de camiseta branca estava com dificuldades para andar, e com muito esforço se posicionou na frente dos guichês para ser atendida sem conseguir se sentar na cadeira. 
Um rapaz com um uniforme amarelo e com detalhes passou segurando várias caixas em suas mãos em direção a entrada/saída. Uma criança -um menino- com máscara de super-herói passa chorando com uma das suas mãos dadas para uma mulher, na qual pede em tom de voz baixa para que ele parasse de chorar. Novamente, uma outra senhora, dessa vez de camiseta preta foi em um dos guichês para perguntar do porquê a demora no atendimento, e nos bancos onde as pessoas aguardavam a sua vez, uma mulher com um uniforme branco fazia gestos com as mãos, abanando-as.
A frente, saindo do consultório médico, foi possível ver um homem com a mão enfaixada e mobilizada, ele estava sendo acompanhado com uma mulher ao lado. Em seguida pelo mesmo corredor passa uma moça de camiseta preta e calça meio esverdeada arrastando uma das pernas, e com dificuldades para se locomover. O rapaz que tinha passado na cadeira de rodas momentos atrás passa novamente com as duas mulheres em direção contrária, todos os três estavam conversando bastante entre si. Nesse mesmo momento, uma criança (um menino) passa chorando, no colo de uma mulher acompanhada também de um homem. 
A faxineira passa com os seus quites de produtos de limpeza pelo corredor olhando atentamente pelo chão. Cada sujeito na qual chegava no hospital retiravam uma senha de espera, e um homem ao lado esquerdo começa a reclamar da demora do atendimento aos pacientes mesmo com todas as reformas sofridas durante meses anteriores naquele lugar. 
Uma mulher passava carregando uma criança (um garoto) em seus braços fazendo brincadeiras, ele dava várias gargalhadas no momento. Surgiu então uma garota loira com a mesma roupa da equipe de recepção, e começou a chamar os números das senhas dos pacientes que supostamente passariam por triagem. 
Um homem, meio calvo e com camiseta listrada foi ao guichê e começou a fazer perguntas, depois disso, com a chamada de senhas que a mulher da triagem fez ele se locomoveu até a mesma e entrou numa sala específica para quem realizaria exames ali. Um senhor careca, acompanhado com uma mulher de cabelos longos, amarrado com um coque e de vestido, estava conversando com um outro casal, um homem com o cabelo bem baixo e uma mulher com um penteado curto. Dialogavam entre si sobre a demora em esperar para serem atendidos. 
A faxineira novamente passa pelos corredores, sem pausa, com os seus produtos, e a garota loira da triagem volta novamente a chamar as senhas em voz alta. Uma senhora passou com o seu braço engessado conversando com um rapaz de jaleco branco, e em seguida, passou uma mulher com uma camiseta verde, sem máscara, comendo um lanche. Era a primeira pessoa que tinha passado por ali sem o uso dela até aquele momento.
Um jovem de camiseta meio cinzenta, após sair de um dos consultórios, passou pelo corredor mancando. As suas duas pernas estavam enfaixadas até próximo aos joelhos, e um dos seus braços também estava enfaixado. Seu rosto estava todo machucado e um dos seus olhos estava bem inchados, estava acompanhado por outro jovem (de camiseta vinho). Aquele rapaz de cadeira de rodas que foi observado duas vezes anteriormente passou novamente pelo corredor, com as duas mulheres, e para na frente da triagem. 
Um homem de camiseta preta com um desenho de um leão pintado de várias cores chegou com uma menina de mechas azuis no cabelo, passaram por um dos guichês e após serem atendidos sentaram-se ao lado. Ele atendeu o telefone que tocava e explicou a respeito de como se encontrava o hospital naquele momento. Depois de poucos minutos conversando, perguntou para a menina se ela estava sentindo dor na região da perna, a mesma respondeu que nem tanto.
Psicologia do Cotidiano – 2022 
Registro de Observação
Nome: Luiz Felipe Barcelos Souza			RA: N415HA4
Data: 29/03/2022
Local: Terminal Santo Antônio
Horário de Início: 16:20			Horário de Término: 18:39
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas
Chegando ao terminal, era possível notar que estava iniciando o horário de pico, diversas pessoas circulavam de um lado para o outro, ônibus lotados, diversos barulhos misturados pelo ambiente, como som de buzina, de motor, de passos, de conversas. Uma movimentação maior e já prevista por causa do horário. Na medida que foi adentrando, era possível notar algumas crianças -três meninos e uma menina especificamente- carregando uma mochila e dentro havia algum animal, não foi possível detectar qual bicho era, mas todos ao redor estavam intrigados e estava chamando bastante atenção. 
Muitas pessoas estavam utilizando máscaras, porém nem todas, principalmente aquelas que estavam comendo alguma coisa, esperando os ônibus nas filas de seus respectivos pontos. Neste momento houve uma pequena interferência na observação, um homem perguntava a respeito de qual fila seria a que se encontrava logo na frente. Ao lado do terminal, mais diretamente na grade na lateral, passavam um grupo de meninos, todos com a mesma faixa etária de idade (com uniformes escolares) conversando e rindo em tom alto. 
Em uma fileira específica de passageiros havia um homem com uma camisa de empresa e uma mulher de camiseta vermelha -ambos com suas máscaras abaixadas pelo queixo- se beijando. Durante a chegada de um ônibus que faria desembarque (estando completamente lotado) desceram passageiros de todos os jeitos e tipos, duas mulheres com roupas de empresas estavam conversando e rindo juntas, uma delas inclusive deu um tapinha no ombro da outra. Os passageirosque aguardavam na fila começam a se dirigir para dentro, quando de longe vem um rapaz correndo, de mochila, e o motorista não sai aguardando o suposto rapaz entrar, mas ele passou direto e foi para um outro ônibus que estava mais à frente. Depois que o mesmo saiu, uma senhora de camiseta rosa vinha correndo em direção mas não conseguiu pega-lo a tempo. 
Do lado de fora do terminal, um homem de camiseta e bermuda passa empurrando uma garotinha em um carrinho de criança, juntamente com um cachorro preto e branco ao lado os seguindo. Num ponto específico de embarque, duas fileiras estavam se misturando, e as pessoas estavam criando uma pequena confusão sobre qual fila era qual. Uma senhora de camiseta preta e branca estava agitando aquela fila, tentando organizar e entender cada qual espaço era. Era notável ver um homem -de camiseta preta- que estava andando sem máscara pelo terminal se aproximando do ônibus ao qual supostamente iria embarcar, e então pegou uma máscara do bolso e colocou assim que adentrou. 
Uma moça de camiseta branca e brincos chamativos sentou-se no banco e abriu um leque, logo após um tempo uma mulher uniformizada e com um capacete em mãos chegou até ela, se cumprimentaram e começaram a conversar, depois de um tempo se levantaram e embarcaram no mesmo ônibus. Um grupo de amigos -todos de uniforme- chegaram e se posicionaram na mesma fila, eram três meninas e um menino. Conversando em tom alto, permaneceram assim por um longo tempo, até que se separaram e uma das meninas com o menino saíram. O motorista ao chegar perto de um ônibus que já estava estacionado segurava um martelo marreta de madeira nas mãos, conferindo os quatro pneus dele. Um garoto e uma garota chegaram e ficaram encostados na grade, tiraram suas máscaras e começaram a se abraçar e trocar uns beijos. 
Filas imensas iam se formando e cada vez mais pessoas se aglomeravam naquele espaço, da mesma forma que desembarcavam diversas pessoas em cada transporte que chegava em seus respectivos lugares. Um funcionário da limpeza passou com um contêiner e foi até em direção ao lixo, era notável observar que ele também estava com uma vassoura em mãos. Uma garota, com uniforme de empresa estava sentada no banco conversando com alguém pelo telefone e dizendo que o ônibus estava atrasado. Passou uma mulher que estava com uma criança, uma de suas mãos segurando a mão da menina e a outra carregando diversas sacolas, a criança estava falando bastante e a mulher não aparentava prestar atenção (nas mãos da menina estava uma mochila com rodinhas). Quando um ônibus estava para sair, vieram correndo dois garotos, com uniformes brancos tentando alcançá-lo numa velocidade expressiva. 
Surgem gritos, chamando a atenção das pessoas ao redor. Se deparam que na direção das catracas uma mulher estava em um conflito com um homem, eles trocavam diversas ofensas verbalmente e em um momento a mulher deu tapas e mordidas, o homem partiu pra cima e então vieram dois seguranças do terminal naquela confusão toda. Eles colocaram o homem sobre a parede para revistá-lo e em seguida com as mãos para trás, levaram-no para a guarita do terminal. Dentro de um dos ônibus -onde estava completamente lotado- pessoas estavam totalmente encostadas umas nas outras. Uma mulher de óculos e uniforme que estava sentada próximo a janela desse ônibus ficou brava com uma menina (de cabelos curtos) estar tão próxima da sua perna, a mesma que respondeu que não tinha o que fazer por causa da super lotação e a mulher continuou com as reclamações independente do pronunciamento da menina a respeito disso.
Um rapaz no qual só foi possível identificar que estava de boné entrou no ônibus pedindo para que aqueles que pudessem doar alguma quantia assim o fizesse, pois precisava sustentar a sua família e estava desempregado. Algumas pessoas deram alguns trocados (em dinheiro e moeda) e depois de agradecê-las, o rapaz desceu no próximo ponto.
Psicologia do Cotidiano – 2022 
Registro de Observação
Nome: Luiz Felipe Barcelos Souza			RA: N415HA4
Data: 30/03/2022
Local: Catedral Metropolitana de Sorocaba
Horário de Início: 11:21			Horário de Término: 13:32
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas
A igreja estava bem movimentada nesse horário, o local não se encontrava completamente lotado, mas muitos lugares estavam ocupados pois logo mais iria começar uma celebração. Muitas pessoas se encontravam de máscaras, porém, algumas estavam sem, já que não era mais obrigatório ficar em locais fechados. Percebe-se que um senhor de camisa azul entrou e quando vai buscar um lugar para se sentar por pouco não tropeça e cai em cima dos bancos. Um homem -alto, de jaleco branco- que estava servindo na frente do altar começou a falar com os fiéis pelo microfone, e pediu encarecidamente para que as pessoas diminuíssem os sons ou desligassem os seus aparelhos celulares enquanto ainda não tivesse iniciado o rito.
De início, uma mulher na qual não foi identificada, mas que estava na frente dos bancos começou a cantar um cântico, e toda a assembleia começou a segui-la. Logo após isso, o padre vestido com suas roupas sacerdotais apareceu lá na frente e ficou no centro do altar, começando a falar pelo microfone e fazendo as orações. Um idoso entra na igreja e vai diretamente próximo as imagens que ficam nas laterais, então apoiou-se e inclinou a cabeça fazendo orações espontâneas, e assim, foi fazendo em outras logo a frente. Crianças a frente faziam barulhos que ressoavam dentro do local, eram duas garotinhas, uma delas eram um bebê que estava no colo de uma jovem moça de cabelos longos preso e vestia uma saia longa. Assim que uma idosa de óculos e cabelos curtos passou pelo corredor foi possível notar que ela estava segurando um rosário em mãos, orando. 
Todas as pessoas seguiam e repetiam as orações que eram feitas e na hora de se levantar e sentar todos partilhavam do mesmo gesto. Assim que o povo se sentou, uma mulher de jaleco branco e que também estava servindo começou a recitar no microfone passagens bíblicas, enquanto o sacerdote ficava ouvindo sentado, assim como os fiéis. Quando um novo hino começou a ser cantado, todos ficaram de pé e um homem grande de camiseta vermelha a frente ergueu os braços e permaneceu eles estendidos até o final daquela canção. O padre começou a ler pelo microfone, e então ouve-se um telefone tocando, era de uma senhora de blusa vinho, que desesperadamente colocou a mão em sua bolsa que se encontrava no banco para procurá-lo e então se retira do local para atendê-lo fora do ambiente.
Depois que algum tempo se passou, um rapaz -de chapéu, camiseta e bermuda- com sacolas em mãos, entrou gritando alto pela entrada lateral da igreja, não se entendia o que ele gritava, mas claramente chamou a atenção de todos que se encontravam ali. Ele andou um pouco pelos corredores, sem gritar, de um lado para o outro e depois saiu pelos fundos. Na hora das ofertas, quatro senhorinhas de cabelos brancos estavam segurando em suas mãos cestos nos quais iriam passar de banco em banco, três delas estavam de vestido/saia e uma de calça. Assim que chegaram até o último banco da catedral, todas elas -novamente pelo corredor principal- foram até a frente e em um gesto simbólico ergueram as suas mãos com os cestos para o alto, em seguida deixaram todos eles em um lugar apropriado para que ficasse separado. 
Chegou um momento em que todos ali se ajoelharam e ficavam com os olhares fixos à frente, depois de alguns minutos com todas as orações e preces feitas, se levantam. Um policial fardado entra pela porta lateral, estava sem máscara e ficou apenas andando pelos corredores observando os fiéis, depois, se posicionou e ficou parado atrás encostado na parede, depois de algum tempo ele saiu pelo mesmo lugar onde entrou. As pessoas começaram a formar fila para comungar com os que estavam de jaleco branco servindo, e o rapaz que tinha gritado minutos antes entra novamente dentro da igreja, mas dessa vez só observou toda aquela movimentação, sem gritar ou falar nada. Pessoas entravame saíam durante todo esse período, alguns só passavam, faziam alguma oração e já saiam, era notável de se ver que muitas dessas que passavam por ali eram funcionários de empresas, por causa de seus uniformes.
Então assim que a celebração foi terminando, o número de pessoas foi diminuindo gradativamente. Algumas luzes do teto da igreja se apagaram e uma mulher -com cabelos curtos, blusa vermelha- que é funcionária da catedral apagou as velhas que estavam acessas em cima do altar, colocando também em seguida, fitas de sinalização bloqueando a passagem da frente para que ninguém pudesse acessar. Haviam duas garotas sentadas nos bancos da igreja após o término da missa, ambas estavam utilizando véus brancos, e em mãos seguravam algum tipo de livro de orações, percebe-se que elas recitavam juntas. 
Também foi possível ver quatro pessoas se abraçando e se sentando nos bancos a frente, eram três mulheres e um homem, todos conversavam em tom de voz baixa. Uma senhora de blusa rosa clara entrou pela porta dos fundos falando sozinha, ela olhava para as imagens e conversava, sentou-se nos bancos e ficou com o seu olhar voltado para cima. Uma mulher loira de camiseta mostarda tinha entrado com várias sacolas em mãos, ela começou então a tirar várias fotos das pinturas sacras nas paredes e em imagens do acervo que estava em exposição durante um tempo específico.
Psicologia do Cotidiano – 2022 
Registro de Observação
Nome: Luiz Felipe Barcelos Souza			RA: N415HA4
Data: 31/03/2022
Local: Pátio Cianê Shopping
Horário de Início: 12:37			Horário de Término: 14:44
Total de Horas observadas nesta data: 2 horas
Adentrando no shopping em horário de almoço era notável ver a grande movimentação, várias pessoas andando pelos corredores, de um lado para o outro. Logo mais à frente nota-se um menino e uma menina, jovens, de uniformes azuis parados em frente de quadros pintados em uma pequena exposição, estavam observando e comentando a respeito das obras. Muitas pessoas ainda utilizavam as máscaras, porém, agora que não tem mais a obrigatoriedade do uso delas, várias não utilizavam mais. Uma criança -um menino de camiseta branca e boné- estava passando segurando em uma das mãos um lanche do Mcdonalds, conversando com um homem de camiseta cinza e com várias correntes no pescoço, também uma mulher os acompanhava, de cabelos soltos, de bolsa e salto alto. O menino apontou com o dedo em um local do shopping onde tinha uma piscina de bolinhas para crianças.
Na praça de alimentação o movimento era favorável, por ser horário de almoço muitas pessoas estavam comendo ou aguardando nas mesas ou em filas os seus pedidos, que em alguns desses lugares chamavam pelos nomes ou então aparecia a senha numa telinha para retirar o mesmo. Um bombeiro -totalmente uniformizado- passava pelos corredores, olhando as pessoas e logo a frente parou por algum tempo próximo de funcionárias que organizavam e limpavam as bandejas deixadas pelas pessoas. Duas mulheres, uma de camiseta rosa e outra de camiseta branca conversavam em uma mesa, rindo juntas, ficavam gesticulando bastante as mãos, a de branco saiu da mesa e a de rosa começou então a mexer no aparelho telefônico e conversar com alguém por ele. 
No corredor ao lado uma menina caminhava sorrindo e vinha de encontro com outras duas, todas elas com o mesmo uniforme escolar, então se abraçam e começam a gargalhar indo juntas pela mesma direção. Uma senhora chega com outra em uma mesa, uma delas estava com óculos escuros e com uma bengala, sentou-se com dificuldades enquanto a outra, de cabelo curto e camiseta cor beje retirou-se. Um garoto e uma garota, ambos com o mesmo uniforme escolar se encontravam sentados em uma das mesas com o celular apoiado nela. Assistiam alguma coisa que não foi possível identificar, e era notório ver que eram bem íntimos um do outro. Então chegou quatro meninos, todos com o mesmo uniforme, e se enturmaram com eles, começaram a conversar em tom alto e bem descontraído. 
As três meninas que tinham se encontrado anteriormente pelos corredores passam correndo, como se estivessem uma tentando pegar a outra. Um menino de uniforme e uma mulher de camiseta verde sentam-se em uma mesa, a mulher fica lá aguardando enquanto o menino vai fazer o pedido em uma das lanchonetes do local. A senhora de óculos e bengala que estava sozinha à mesa recebe novamente a companhia da outra senhora que tinha se retirado, dessa vez ela chegou com várias sacolas de compras, então ela auxilia e ajuda a outra a se levantar lentamente e as duas saem. Um garoto -de blusa e bermuda preta- passava entre as cadeiras para sentar-se a mesa com seu lanche, mas antes um senhor de camiseta azul chama-o e ele dá atenção. O senhor começa então a mostrar o celular e a gesticular com as mãos, o garoto parece então orientá-lo, não foi possível identificar sobre o motivo, mas ficam assim por alguns minutos e depois disso o senhor acaba agradecendo e o garoto se retira, indo então para a mesa onde tinha uma garota -de camiseta preta- esperando-o.
Aquele grupinho de jovens visto anteriormente, todos com o mesmo uniforme escolar, se dispersaram, e permanece na mesa apenas aquele menino e menina que antes estava assistindo alguma coisa pelo celular. Uma garota deficiente passa de cadeira de rodas, juntamente com duas mulheres, uma de cabelo solto empurrando a cadeira e outra ao seu lado de cabelo preso. Assim que passaram na frente de uma lanchonete específica, a de cabelo preso pegou uma prancheta com os cardápios do local, e foram sentar-se mais adiante.
Muitas pessoas quando terminavam de comer, levavam as suas bandejas e deixavam no lugar adequado, onde duas funcionárias -uniformizadas- pegavam e organizavam as bandejas deixando-as enfileiras, uma em cima da outra. Próximo delas, um segurança estava posicionado, olhando toda movimentação daquele ambiente, e em uma das mãos estava segurando um comunicador. Um casal, um homem -de camiseta cinza- e uma mulher -ela de camiseta rosa- conversam em uma mesa, ela estava falando bastante e ele apenas observando atentamente, foi notável ver uma das pernas dele se mexendo bastante. A mulher de camiseta branca, que antes tinha saído da mesa e estava acompanhada com outra de camiseta rosa volta para o local e senta-se na cadeira. A outra que ficou todo aquele tempo conversando com alguém pelo telefone deixa o celular ao lado e voltam a bater papo. 
Naquele espaço, se as pessoas não estivessem esperando algum pedido, ou se não estivessem acompanhadas por outra pessoa, estavam sempre mexendo com seus celulares, com a cabeça baixa. Uma mulher de uniforme de empresa chega em uma mesa com sua bolsa, estando sozinha, começa a mexer no telefone e depois de algum tempo (assim que chega uma outra mulher) ela deixa o aparelho ao lado e retira também a máscara para conversar.
Saindo da praça de alimentação, na sala de games, um garotinho loiro -com corte de cabelo tigela- brincava com um jogo acompanhado com uma mulher loira de camiseta vermelha. Dentro daquele espaço, duas meninas, uma de blusa preta e a outra de camiseta laranja estavam dentro de um carro, prestes a dar início no game uma ficava orientando a outra o passo a passo para jogar. Na livraria tinha pouco movimento, eram dois funcionários atendendo, uma garota e um rapaz. No espaço tinha uma mulher e um homem, ambos olhavam um livro de uma ala específica e comentavam entre si sobre uma série que assistiram, que seria referência daquele livro.
Em um dos vários corredores do shopping, um senhor estava pedindo dinheiro para as pessoas que ali passavam, ele estava de blusa, bermuda e chinelo. Na escada rolante, um grupo com cerca de sete jovens estava subindo em bando, todos com o mesmo estilo -roupas em sua maioria na cor preta- e cortes de cabelo atuais, todos gesticulando bastante com as mãos e conversando em voz alta.
Psicologia do Cotidiano – 2022 
Registro de Observação
Nome: Luiz Felipe Barcelos Souza			RA: N415HA4
Data: 03/04/2022
Local: Praça do Ipiranga
Horário de Início: 14:25			Horário de Término: 16:34Total de Horas observadas nesta data: 2 horas
Na parte onde se encontram os brinquedos na praça diversas crianças estavam no local. De início, cinco adultos foram vistos juntos conversando de pé, quatro mulheres e um homem, todos estavam observando as crianças se divertindo naqueles brinquedos. Uma garotinha de regata rosa e fralda se aproxima deles, então o homem dá a ela um pirulito para chupar. Na gangorra, um rapaz de boné e camiseta preta e cinza balançava um garotinho pequeno, que dava altas gargalhadas. Diversos meninos estavam soltando pipa naquele local, muitos deles eram jovens, mas também foi possível observar que tinham alguns adultos entre eles.
Um homem de regata verde e uma mulher de camiseta preta estavam nos balanços com três crianças, dois meninos e uma menina, um dos meninos começou a chorar e a menina gritava alto para ir mais devagar, já que o homem os empurrava com bastante força. Dois homens -um de camiseta vermelha e outro branca- acompanhavam uma garota -de camiseta rosa- nos brinquedos, primeiro foram no gira-gira carrossel e depois no trepa-trepa. O de branco sumiu até em cima do brinquedo e ficou de pé, enquanto a garota apenas enganchada ficava olhava. Após um tempo, eles saíram. Um rapaz de regata preta aparece com uma menina pequena, ele estava com uma mochila rosa em seus ombros e estava bem atencioso com ela em cima dos brinquedos. 
Logo mais à frente, nas quadras de esporte estavam algumas pessoas jogando basquete, não foi possível divulgar quantas pessoas tinham no local. Além de muitos estarem soltando pipas, apareceu também rapazes com pedaços grandes de bambu, no qual tentavam pegar as pipas de quem perdia com às disputas nos ares. Duas crianças (dois meninos) ficavam ameaçando um ao outro com aqueles pedaços grandes de bambu. Quando uma das várias pipas que ali sobrevoavam foi cortado, se tornou alvo de toda aquela garotada. Um dos meninos que estava carregando um bambu conseguiu pegá-lo, e nota-se um rapaz de boné e camiseta preta mais abaixo começando a discutir e a xingá-lo. 
Na avenida ao lado da praça passam diversos motoqueiros empinando as suas motos, o barulho do escapamento era bem alto e chamava bastante atenção. Uma garota de top rosa e um rapaz de camiseta amarela passam com uma garrafa de bebida em mãos, além de um celular tocando funk. Uma senhora -de vestidos de bolinhas- surge com dois meninos, acompanhada também de um cachorro vira-lata totalmente preto, um dos meninos que estava sem camiseta sai correndo e o cachorro corre atrás. Surgiu um garotinho de regata azul próximo dos bancos, ele estava acompanhado de uma menina de camiseta rosa claro. Em uma das mãos estava carregando uma sacola com brinquedos, e na outra estava com um dinossauro. A menina andava de um lado para outro procurando copos vazios pelo ambiente, para que pudesse juntar areia e brincar, até que finalmente encontrou um copo que não estivesse furado. 
O homem e a mulher que tinham sido vistos anteriormente nos balanços com três crianças agora estavam com elas no roda-roda, elas estavam gritando e se divertindo. Acima na praça, foi possível ver diversas pessoas sentadas, principalmente em bancos e no próprio gramado. Na parte do estacionamento, alguns carros estavam com caixas de som ligadas e se escutava o volume alto do batidão de longe. Alguns rapazes sem camisetas, juntos, fumavam ali. Foi possível ver um grupinho de pessoas que estava compartilhando algumas comidas e bebidas. Um homem com a camiseta do São Paulo, e uma mulher loira de camiseta preta estavam deitados juntos na sombra de uma árvore, ficavam conversando e observando todo o movimento do local. 
Uma mulher -de regata cinza e cabelo preso- aparece com um cachorro da raça shitszu branco e marrom preso na coleira, um menino de bicicleta andava junto com ela e outro menino estava com um skate em mãos, assim que se aproximou perto de uma rampa, o menino sentou-se no topo e com seu skate, desceu. Quando alguma pipa era cortada por algum barbante de cerol, era possível ver uma grande movimentação de crianças correndo para catar, algumas delas nem olhavam a avenida para atravessar e iam se enfiando no meio da rua. Carros/motos que passam por ali buzinavam ou gritavam, xingando-os. Um homem -de camiseta branca- acompanhando um menino -de camiseta preta e usando óculos- estavam descendo o gramado e ele acidentalmente escorregou, após se levantar o menino o ajudou a se limpar e ele saiu dando risada, o casal que estava deitado na sombra da árvore observando o movimento viram o ocorrido e riram.
A mulher de vestido de bolinhas com os dois meninos estava no roda-roda com eles, e conforme ela os girava, o cachorro preto vira-lata ficava correndo em volta latindo. Um garotinho passou chorando, diz para aquelas cinco pessoas que estavam observando juntas de pé lá no início que não queria ir embora. Um homem (de óculos escuros) estava junto com uma menina (de camiseta branca e bermuda rosa), ela ia descer no escorregador e ele estava posicionando o celular para registrar o momento. Assim que ela desceu e continuou andando até outro brinquedo, ele continuou seguindo com o celular nas mãos posicionado.