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REVISÃO

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TUTOR: ROBERTO JR
Legislação e Normas Técnicas em 
Segurança do Trabalho
Cronograma
18/03 Primeiro Encontro - Leg i s l a ção e Nor mas Técn i ca s em 
Segu r ança do Tr aba l ho
Início do Agendamento da Avaliação Objetiva Realizada no Polo
01/04 Terceiro Encontro - Leg i s l a ção e Nor mas Técn i ca s em 
Segu r ança do Tr aba l ho 
Avaliação II - (Responder CPA 02)
Avaliação Final (Discursiva)
08/04 Quarto Encontro - Leg i s l a ção e Nor mas Técn i ca s em 
Segu r ança do Tr aba l ho 
Início Realização da Avaliação Final (Objetiva) Realizada no Polo
25/03 Segundo Encontro - Leg i s l ação e Nor mas Técn i ca s em 
Segur ança do Tr aba l ho
Avaliação I
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UNIDADE 1
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A atual Constituição foi promulgada em 5 de outubro de 1988. São
250 artigos, subdivididos em diversos incisos, alíneas e parágrafos, o
que confere ao seu texto um caráter excessivamente analítico.
Nossa constituição está entre as maiores do mundo em extensão.
Todas as normas da Constituição são dotadas de
supremacia na ordem jurídica. Enquanto as demais
normas do ordenamento jurídico devem estar
submetidas ao Texto Constitucional, as próprias
normas constitucionais não se submetem a
qualquer parâmetro normativo.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL
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As normas constitucionais não podem ser modificadas por uma lei
comum ou ordinária, mas apenas por uma emenda à Constituição
normalmente demandante de um processo de elaboração mais
dificultoso do que o previsto para as leis em geral.
Emendas à Constituição são reparos, modificações, acréscimos,
substituições ao texto constitucional.
Atualmente, a nossa Constituição dispõe que a
proposta de emenda deverá ser discutida e
votada em cada Casa do Congresso Nacional
(Câmara dos Deputados e Senado Federal), em
dois turnos, considerando-se aprovada aquela
que obtiver, em ambas, três quintos dos votos
dos respectivos membros (art. 60, § 2º).
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CLT – CONSOLIDAÇÕES DAS LEIS TRABALHISTAS
Elaborada por uma comissão presidida pelo então Ministro do
Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – foi instituída pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo presidente
Getúlio Vargas.
Relativamente às questões das normas de
Segurança e de Medicina do Trabalho estudo, a CLT
estipula as normas de proteção ao trabalhador,
consoante se vê em seu capítulo V, do Título II,
intitulado "DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO
TRABALHO", onde o Legislador dispõe 48 artigos (154
a 201), organizados da seguinte forma:
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Seção I- Disposições Gerais (Arts. 154 a 159).
Seção II- Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição (Art. 160 e 161).
Seção III- Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
(Art. 162 a 165).
Seção IV- Do Equipamento de Proteção Individual (Art. 166 e 167).
Seção V- Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho (Art. 168 e 169).
Seção VI- Das Edificações (Art. 170 a 174).
Seção VII- Da Iluminação (Art. 175).
Seção VIII- Do Conforto Térmico (Art. 176 a 178).
Seção IX- Das Instalações Elétricas (Art. 179 a 181).
Seção X- Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (Art. 182 e 183).
Seção XI- Das Máquinas e Equipamentos (Art. 184 a 186).
Seção XII- Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão (Art. 187 e 188).
Seção XIII- Das Atividades Insalubres ou Perigosas (Art. 189 a 197).
Seção XIV- Da Prevenção da Fadiga (Art. 198 e 199).
Seção XV- Das outras Medidas Especiais de Proteção (Art. 200).
Seção XVI- Das Penalidades (Art. 201) - os artigos 202 a 223 foram revogados.
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O texto do artigo 154 deixa claro que as empresas não só devem
cumprir o que reza este Capítulo, mas, também, as disposições sobre a
mesma matéria.
Portanto, faz-se necessário explicitar que
junto à CLT outras normas assumem relevo no
contexto em exame. Assim, em cumprimento ao art.
200 e aos demais artigos do capítulo V, do Título II da
CLT, o Ministério do Trabalho e Emprego expediu a
Portaria n° 3.214, 8 de junho de 1978 e diversas
portarias posteriores aprovando as Normas
Regulamentadoras (com seus acréscimos, supressões
e modificações), hoje em número de 37 (38), que são:
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A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são
realizadas adotando o sistema tripartite composta por: representantes do
Governo Federal, representantes dos empregadores e representantes dos
trabalhadores
Em seguida as Normas Regulamentadoras
são postas em consulta pública, envolvendo tanto a
população no geral como os interessados.
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NORMA REGULAMENTADORA 01 - Disposições Gerais
A Norma Regulamentadora nº 1, como o próprio título informa,
refere-se às normas gerais de segurança e medicina do trabalho que
devem ser observadas pelas empresas. Na referida NR está disposto, já
em seu artigo 1º, que “são de observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT”.
NORMA REGULAMENTADORA 02 - Inspeção Prévia
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NORMA REGULAMENTADORA 03 - Embargo ou Interdição
NORMA REGULAMENTADORA 04 - Serviços Especializados em
Segurança e em Medicina do Trabalho
NORMA REGULAMENTADORA 05 - Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes
NORMA REGULAMENTADORA 06 - Equipamentos de Proteção
Individual – EPI
NORMA REGULAMENTADORA 07 - Programas de Controle Médico
de Saúde Ocupacional
NORMA REGULAMENTADORA 08 - Edificações
NORMA REGULAMENTADORA 09 - Programas de Prevenção de
Riscos Ambientais
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NORMA REGULAMENTADORA 10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade
NORMA REGULAMENTADORA 11 - Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais
NORMA REGULAMENTADORA 12 - Máquinas e Equipamentos
NORMA REGULAMENTADORA 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NORMA REGULAMENTADORA 14 - Fornos
NORMA REGULAMENTADORA 15 - Atividades e Operações
Insalubres
NORMA REGULAMENTADORA 16 - Atividades e Operações
Perigosas
NORMA REGULAMENTADORA 17 - Ergonomia
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NORMA REGULAMENTADORA 18 - Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção
NORMA REGULAMENTADORA 19 – Explosivos
NORMA REGULAMENTADORA 20 - Líquidos Combustíveise
Inflamáveis
NORMA REGULAMENTADORA 21 - Trabalho a Céu Aberto
NORMA REGULAMENTADORA 22 - Segurança e Saúde
Ocupacional na Mineração.
NORMA REGULAMENTADORA 23 - Proteção Contra Incêndios
NORMA REGULAMENTADORA 24 - Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho
NORMA REGULAMENTADORA 25 - Resíduos Industriais
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NORMA REGULAMENTADORA 26 - Sinalização de Segurança
NORMA REGULAMENTADORA 27 - Registro Profissional do
Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM
nº 262/2008)
NORMA REGULAMENTADORA 28 - Fiscalização e Penalidades
NORMA REGULAMENTADORA 29 - Segurança e Saúde no
Trabalho Portuário
NORMA REGULAMENTADORA 30 - Segurança e Saúde no
Trabalho Aquaviário
NORMA REGULAMENTADORA 30 - Segurança e Saúde no
Trabalho Aquaviário
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NORMA REGULAMENTADORA 31 - Segurança e Saúde no
Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e
Aquicultura
NORMA REGULAMENTADORA 32 - Segurança e Saúde no
Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NORMA REGULAMENTADORA 33 - Segurança e Saúde no
Trabalho em Espaços Confinados
NORMA REGULAMENTADORA 34 - Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
NORMA REGULAMENTADORA 35 - Trabalho em Altura
NORMA REGULAMENTADORA 36 - Segurança e Saúde no
Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
NORMA REGULAMENTADORA 37 - Segurança e Saúde em
Plataformas de Petróleo
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UNIDADE 2
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Conforme já visto, torna-se cada vez maior a importância quanto à
observância de regras que tratem de segurança e medicina do trabalho,
devendo as empresas adotarem medidas a fim de promover e preservar
um ambiente laboral sadio e livre de acidentes.
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO 
PROFISSIONAL EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Assim, para que seja possível a implementação de regras de
segurança e medicina no meio ambiente de trabalho, de vital importância
é a participação dos engenheiros de segurança, técnicos de segurança e,
mais recentemente, dos tecnólogos em segurança.
O campo de atuação desses profissionais apresenta-se cada vez
mais amplo, garantindo, para muitos, uma carreira de sucesso e constante
crescimento profissional e pessoal, posto que do seu trabalho decorrem
melhorias para as relações laborais, por exemplo, a prevenção de
acidentes, garantindo empregos e maior produtividade.
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Entre os profissionais, iniciamos traçando considerações sobre o
engenheiro de segurança do trabalho.
Sua atividade está regulamentada pela Lei nº 7.410, de 27 de
novembro de 1985, a qual dispõe sobre a especialização de engenheiros e
arquitetos em engenharia de segurança do trabalho e a profissão do
técnico em segurança do trabalho.
A especialização em engenheiro do trabalho será concedida a todo
“Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso
de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser
ministrado no País, em nível de pós-graduação
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Entre as incumbências do engenheiro de segurança estão 
I - Assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos
relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e
condições de trabalho, instalações em geral, métodos e processos de
fabricação adotados, para determinar as necessidades dessas empresas
no campo da prevenção de acidentes.
II - Inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero,
verificando se existem riscos de incêndio, desmoronamentos ou outros
perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem
tomadas.
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III - Promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como
equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva,
determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para
prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes.
IV - Adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da
máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior
segurança ao trabalhador.
V - Executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes,
organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação,
distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar
os trabalhadores e o público em geral.
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VI - Estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril,
comercial ou de outro gênero, analisando suas características para avaliar
a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à
execução do trabalho.
VII - Realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais,
consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada,
visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas
desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.
O artigo 3º, da Lei 7.410/1985, estabelece que o exercício da
atividade dependerá do registro no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA).
De acordo com a tabela da Classificação Brasileira de Ocupações A
atividade Engenheiro de segurança do trabalho possui descrição sob CBO
nº 214915
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Paralelo ao engenheiro de segurança e técnico de segurança do
trabalho, mais recentemente surgiu a figura do tecnólogo de segurança
do Trabalho.
A referida atividade exige graduação em nível superior (curso de
Tecnologia em Segurança do Trabalho), A profissão de tecnólogo,
aguarda a aprovação do Projeto de Lei nº 2.245/07, o qual tramita no
Congresso Nacional. Independente a isso, a atividade encontra respaldo
junto ao Ministério da Educação (MEC), que tem reconhecido os cursos
superiores. Exemplo disso é o curso superior de Tecnologia em
Segurança do Trabalho da UNIASSELVI, reconhecido pela Portaria
Ministerial nº 292, de 07 de julho de 2016, publicado no Diário Oficial da
União de 08 de julho de 2016.
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Segundo a justificativa apresentada com o Projeto de Lei, 
Os tecnólogos são profissionais de nível superior que, pela sua
formação direcionada, estão aptos à atuação imediata e qualificada em sua
modalidade. Através do domínio e aplicação de conhecimentos científicos e
tecnológicos, transformam esses conhecimentos em processos, projetos,
produtos e serviços. Atuam nas diversas atividades promovendo mudanças e
avanços, fundamentando suas decisões no saber tecnológico e na visão
multidisciplinar dos problemas que lhes compete solucionar.
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Entre suas atribuições estão: 
I - analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar
projetos executivos;II - desenvolver projetos, elaborar especificações, instruções, divulgação
técnica, orçamentos e planejamentos;
III - dirigir, orientar, coordenar, supervisionar e fiscalizar serviços técnicos
dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC e suas
atualizações;
IV - desenvolver processos, produtos e serviços para atender às
necessidades do projeto e das demandas de mercado;
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V - realizar vistorias, avaliações e laudos técnicos; 
VI - executar e responsabilizar-se tecnicamente por serviços e
empresas;
VII - desempenhar cargos e funções técnicas no serviço público e
instituições privadas;
VIII - prestar consultoria, assessoria, auditoria e perícias;
IX - exercer o ensino, a pesquisa, a análise, a experimentação e o
ensaio;
X - conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo
e manutenção.
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A atividade igualmente possui descrição junto à Classificação
Brasileira de Ocupações, sob CBO nº 2149-35, e a Resolução nº 313 do
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) dispõe sobre o
exercício profissional dos tecnólogos das áreas submetidas à sua
abrangência.
O tecnólogo de segurança do Trabalho deve ter seu registro junto
ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou junto ao
Conselho Regional de Química (CRQ)
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Diferentemente do Engenheiro de Segurança do Trabalho e do
Tecnologia em Segurança do Trabalho, o Técnico em Segurança do
Trabalho não prescinde de formação em curso de nível superior, mas sim
formação de nível médio.
Para o exercício da sua atividade profissional, o técnico em
segurança do trabalho deve ter seu registro junto ao Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) e não junto ao Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia (CREA).
Suas atribuições estão estabelecidas na Portaria nº 3.275, de 21
de setembro de 1989, do Ministério do Trabalho e Emprego, assim
descritas:
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I- informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos
existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-lo sobre as
medidas de eliminação e neutralização;
II- informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como
as medidas de eliminação e neutralização;
III- analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores
de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a
presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua
eliminação ou seu controle;
IV- executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e
avaliar os resultados alcançados, adequando-os a estratégias utilizadas de
maneira a integrar o processo prevencionista em uma planificação,
beneficiando o trabalhador;
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V- executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação
dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem
como sugerindo constante atualização dos mesmos estabelecendo
procedimentos a serem seguidos;
VI- promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras,
reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e
pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene
do trabalho, assuntos técnicos, visando evitar acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho;
VII- executar as normas de segurança referentes a projetos de construção,
aplicação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância
das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
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VIII- encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,
documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações,
materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para
conhecimento e autodesenvolvimento do trabalhador;
IX- indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra
incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais
considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro
das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu
desempenho;
X- cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao
tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e
conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;
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XI- orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas,
quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos
na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
XII- executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho
utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução
permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das
condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos
trabalhadores;
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XIII- levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade
destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e
outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e
individual;
XIV- articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos
humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamento técnico de riscos
das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a
nível de pessoal;
XV- informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades
insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos
específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou
neutralização dos mesmos;
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XVI- avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico
que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura
para o trabalhador;
XVII- articular-se a colaborar com os órgãos e entidades ligados à
prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
XVIII- participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando
o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.
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CERTIFICAÇÕES
Certificar algo significa lhe dar valor, importância,
respeitabilidade e confiança. Por certificação entenda-se o procedimento
utilizado para estabelecer se determinado produto é de procedência, se
preenche os requisitos necessários para ser considerado válido.
No Brasil,essas regras de certificação são estabelecidas pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o INMETRO,
sendo este uma autarquia federal vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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R o b e r t o J r :
A certificação, por sua vez, pode ser voluntária, quando a
empresa define se deve ou não certificar seu produto, ou compulsória,
que ocorre quando um regulamento impõe a necessidade de
certificação para produção e comercialização do seu produto.
Vale destacar, por oportuno, que o INMETRO não garante que o
produto avaliado efetivamente tenha qualidade garantida, pelo
contrário, o órgão se limita em certificar que determinado produto
preencheu as condições necessárias para sua certificação, gerando uma
presunção de qualidade.
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ISO - INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARTIZATION
De relevante importância no campo da certificação de produtos
e serviços, o International Standart Organization (Organização
Internacional de Normatização), ou simplesmente ISO, teve início em
1946 em Londres (Inglaterra).
No Brasil, sua única e exclusiva representante é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940, com sede no Rio
de Janeiro (RJ). Com efeito, a ABNT é membro fundador da ISO e se
caracteriza por ser o órgão de normatização técnica responsável por
fornecer a base necessária para o desenvolvimento tecnológico em
nosso território.
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Atualmente, a ISO 9000 é aplicada em mais de 170 países,
contando com mais de um milhão de empresas certificadas. Como dito,
essa garantia de qualidade focada no gerenciamento e gestão de
qualidade implica em segurança para o cliente, proporcionando maior
satisfação.
Outra importante certificação, desta vez no campo da gestão
ambiental, é a ISO 14000. As regras da série ISO 14000 foram editadas
visando à garantia da qualidade ambiental e capacitar a empresa a
implantar e desenvolver uma política que respeite a legislação e permita
preservar o meio ambiente.
A série ISO 14000, portanto, estabelece regras de gestão
ambiental que avaliam as consequências ambientais da atividade
realizada, seja no segmento da indústria ou de serviços, atenta às
necessidades da sociedade.
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Após implementada, possibilitará uma redução de custos em
despesas com prevenção ao meio ambiente
A preocupação ambiental é cada vez mais constante nos dias
atuais e a ISO 14001 – que tem por objetivo oferecer credibilidade aos
esforços da empresa quanto às questões ambientais, seja através da
alocação de recursos, definição de responsabilidades, avaliações em suas
práticas produtivas e comerciais, além da utilização de procedimentos e
processos sustentáveis.
A certificação ISO 14000 visa à excelência na gestão ambiental,
permitindo a abertura de novos mercados, o equilíbrio entre a produção
e prestação de serviços com a redução dos impactos ao meio ambiente,
proporcionando redução de custos, melhor geração e administração de
resíduos, o desenvolvimento de uma consciência ambiental e satisfação
dos consumidores.
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ISO RELACIONADOS À SEGURANÇA 
No campo voltado para a segurança do trabalho, é de vital
importância citar a ISO 45001, voltada para o sistema de gestão de
saúde e segurança no trabalho. Referida certificação surge para
substituir a atual norma de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional
OHSAS 18001.
A ISO 45000 surge como compromisso que promove a gestão da
saúde e segurança no trabalho, permitindo competitividade e segurança
nas relações. Com efeito, deverá integrar esse importante campo ao
sistema de gestão global das empresas, conferindo maior
responsabilidade aos administradores e gestores das mais diversas
organizações.
A empresa terá um prazo de três anos para se adequar às novas
regras, razão pela qual a OHSAS continuará valendo.
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OHSAS
A sigla OHSAS significa Occupation Health ans Safety
Assessments Series, tendo sido publicada pela British Standards
Institution (BSI). Está voltada para a proteção dos trabalhadores a fim de
que a empresa possua um ambiente de trabalho seguro e saudável,
tratando-se, portanto, de uma norma do Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO).
A OHSAS importante para o estudo ora posto é a de número
18001, cuja certificação está baseada nos riscos que a atividade de
determinada empresa pode trazer à saúde dos empregados, devendo o
SGSSO abranger todas as atividades realizadas.
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Merecem destaque também a ISO 28000 e a ISO 31000.
A ISO 28000 trata da gestão de segurança das cadeias de
fornecimento para identificação de riscos de segurança, preservando a
integridade das mercadorias transportadas, protegendo os
trabalhadores de acidentes.
Já a ISO 31000 fornece regras para a gestão de riscos, fornecendo
princípios e orientações diretivas para melhor análise e identificação dos
riscos.

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