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ad2 de seminario 3

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NOME: Larissa de A zevedo Souza Peixoto 
Matricula:22211080143 
 
ATIVIDADE AD2 - SEMINÁRIOS DE PRÁTICAS EDUCATIVAS III – 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
Ações afirmativas de conscientização para preservar o Rio Paraíba do Sul 
 Para a elaboração deste Trabalho da Disciplina Optativa de Seminário 3 foram 
selecionados os textos “O discurso de sustentabilidade e suas implicações para a 
educação” e “Processos de ambientalização dos conflitos e dilemas da participação”. O 
texto “O discurso de sustentabilidade e suas implicações para a educação”, chama a 
atenção para a emergência da sustentabilidade como uma necessidade e o 
distanciamento da educação, enfatiza uma sustentabilidade voltado para economia de 
mercado, que favorece o sistema capitalista, que prioriza o consumismo. Nas 
considerações finais o texto deixa claro que “o educador de forma consciente deve 
escolher os caminhos que quer seguir em seu projeto e prática educativa”. O texto 
“Processos de ambientalização dos conflitos e dilemas da participação”, discute 
conflitos socioambientais que envolvem questões públicas e privadas. A partir da análise 
do material proposto se pretende realizar uma discussão e reflexão voltada para a 
sustentabilidade, destacando o problema local vivenciado pela população de Campos 
dos Goytacazes que envolve o Rio Paraíba do Sul, que compromete a população atual e 
as futuras gerações em torno da necessidade da utilização da água potável para a sua 
sobrevivência. Este trabalho tem por objetivo desenvolver ações, sugerindo a elaboração 
de um projeto ambiental organizado pela Secretaria Municipal de Educação, destinando 
o desenvolvimento de ação afirmativas nas unidades escolares da sua rede de ensino, 
objetivando práticas de conscientização, levando os educandos à uma tomada de 
consciência sobre o assunto, oportunizando uma mudança de pensamento e atitudes em 
relação a utilização do rio. Segundo (LIMA, (2003)) “A idéia de aprendizado, em 
sentido amplo, adquire assim uma importância central no debate contemporâneo da 
sustentabilidade. O tipo de vida, educação e sociedade que teremos no futuro vão 
depender da qualidade, profundidade e extensão dos processos de aprendizado que 
formos capazes de criar e exercitar individual e socialmente. 
 Existe a necessidade de serem aplicadas ações para a preservação do Rio Paraíba 
do Sul, tendo em vista que o rio se encontra degradado, sendo as pessoas, ao mesmo 
tempo, vítimas e culpadas por sua poluição, pois jogam lixo e esgoto discriminadamente 
em suas águas e leito. Desse modo, se faz necessário que a população construa 
consciência em relação as suas ações, devendo não continuar cometendo os mesmos 
erros. Nesse sentido, a escola é o melhor lugar para promover discussões e debates para 
tentar conter e reverter o quadro de degradação. As unidades escolares podem ser um 
lócus de conscientização para promover uma educação ambiental e práticas sustentáveis 
para que os alunos comecem a pensar sobre os malefícios da má utilização dos recursos 
hídricos para a preservação do bem estar e sobrevivência da população. Segundo 
(PCN’S(2001)), “Os educandos devem compreender que são integrantes, dependentes e 
agentes transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre 
eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente”. 
 Para que os objetivos sejam alcançados, o projeto poderá sugerir a realização de 
diversas atividades, como palestras nas unidades escolares com a participação de 
profissionais especializados, mostrando os problemas ambientais que giram em torno 
do Rio Paraíba do sul, que comprometem a água, mostrando fotos antigas do rio 
realizando uma comparação com a atualidade para que os estudantes possam perceber 
a degradação que o rio vem sofrendo ao longo dos tempos. Deverão concluir que a 
interferência humana na natureza é a principal causadora da poluição, onde não 
realizam o descarte do lixo adequadamente, devendo ser orientadas a realizar a 
maneira correta. Outras ações podem ser desenvolvidas como incentivo à reciclagem, 
sendo estimuladas a utilizar com consciência o que seria descartado sem serventia, 
podendo ser reaproveitado. Oficinas de reciclagem podem ser criadas para 
confeccionar objetos de decoração com a utilização do lixo reciclado, servindo de 
geração de renda para as famílias. A Partir delas, bazares podem ser organizados para 
promover a comercialização do que venha a ser produzido. Cada unidade escolar 
servirá de um pólo de referência, onde monitores poderão ser treinados, preparando os 
professores que serão os agentes multiplicadores com os seus alunos e estes os 
multiplicadores na comunidade local. As escolas poderão organizar passeatas e 
caminhadas para divulgar o trabalho e fazer o recolhimento dos materiais a serem 
reciclados, exibindo faixas e cartazes que poderão ser confeccionados pelos alunos. 
 Quando o indivíduo tem a oportunidade de se modificar ele passa a transmitir a 
sua mudança aos outros, passando a ser um agente transformador que levará à seus 
pares mensagens que poderão vir a modificam a realidade vivida. A partir disso, cada 
unidade escolar, através de seus representantes poderá buscar parcerias para ajudar 
com recursos financeiros, custeando o desenvolvimento do projeto, mobilizando os 
comerciantes locais para contribuir nas ações. 
 Podemos concluir que após a realização das propostas do projeto, os educandos 
passarão a refletir sobre a importância da preservação do Rio Paraíba do Sul, além de 
terem alcançado a mobilização da comunidade local para a mudança de atitude em 
relação ao tratamento do Rio Paraíba do Sul e suas águas, garantido a qualidade do 
recurso natural para as futuras gerações. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LIMA, G. C. Discurso da sustentabilidade e suas implicações suas para a educação. 
São Paulo, 2003. 
LOPES, J. S. L. Processos de ambientalização dos conflitos e dilemas da participação. 
Porto Alegre, 2006. 
Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente: Saúde/ Ministério da Educação. 
Secretaria da Educação Fundamental, 3. Ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

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