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Aluna: Gabriel Marques Rodrigues da Silva A CIDADE MEDIEVAL Os principais componentes que caracterizam as cidades medievais são as muralhas, as ruas, os espaços públicos, praça e mercado, os edíficiossingulares e o quarteirão medieval Muralhas a maioria das cidades medievais possuíam muralhas a seu redor, tanto com uma finalidade defensiva como uma separação do espaço urbano e o espaço rural. Quando a cidade se estendia e precisava aumentar para fora de seus limites, eram construídas novas muralhas para englobar esses espaços, assim criando uma tendência urbana com anéis de muralhas em torno das cidades. Ruas preenchendo quase todo o interior dos limites urbanos, as ruas, apesar de estreitas, eram a principal forma de circulação seja a pé ou com animais, delimitávamos quarteirões e ainda por cima serviam como um tipo de mercado, pois nela haviam negociações, compras e vendas. Na rua também se encontravam as lojas, no térreo, e as fachadas dos edifícios de grande valor comercial. A praça e o mercado a definição de cidade como um lugar de trocas e serviços se dá devido à existência do mercado. Seu lugar na cidade varia, mas sempre é um espaço aberto e totalmente público, se prolongando por todas as ruas. A praça é mais um resultado de um espaço vazio na estrutura da cidade do que fruto de um planejamento prévio. Geralmente com formas geométricas irregulares, tem função importante para o comércio e reunião social. São divididas entre a praça do mercado e a praça da igreja. Quarteirão medieval o papel que desempenha na estrutura urbana e o posicionamento dos edifícios são diferentes do quarteirão romano fórum romano. Os edifícios ficavam no contorno do quarteirão, com sua fachada posterior de fronte para o quarteirão e sua fachada frontal de frente e em contato direto com a rua. No espaço livre do quarteirão, haviam hortas e jardins privados. Era uma área de reserva e sanidade urbana. Sua regularidade formal dependia dos traçados viários. A cidade do Renascimento (início da Idade Moderna foi idealizada de formas diferentes por estudiosos, que compilaram suas ideias em tratados. No geral, as cidades no Renascimento, principalmente as cidades da França, Alemanha e em Flandres, ainda carregavam consigo um caráter fortemente medieval, além de características elegantes quando se tratava de seus jardins. Em suma, os autores defendiam uma forma urbana com formas regulares, e não mais em formas circulares como na Idade Média, criando assim um senso organizacional maior, bem como prezavam pela estética da cidade, com a concepção deque as cidades serviam mais de como mera moradia, mas também como lazer e objeto de contemplação, ainda assim visando a utilidade dos espaços urbanos. Eles separaram a importância arquitetônica das muralhas na estrutura da cidade, que agora passavam a ser elementos operativos. Davam importância à uma distribuição bem pensada aos elementos singulares que compõem o plano urbanístico da cidade, como o local que ficaria os comércios, praça, edifícios públicos, etc. Eles também estudavam as características topográficas do terreno que ficaria a cidade, para melhor elaboração deum plano para a cidade. Novas teorias foram formadas sobre a cidade em si e as partes que a formam, no início da Idade Moderna, por artistas, arquitetos, filósofos e engenheiros militares. Oque de primeiro gerou apenas meras reformas no espaço construído, depois causou discussões e alterações nos gostos das pessoas. Os anseios e ideais humanos não estavam mais sendo representados pela estrutura urbana das cidades, dessa forma, os momentos de renovação foram tomando espaço em episódios isolados apenas uma edificação e não o conjunto delas, ao passo em que os textos sobre as cidades captavam as características do espaço urbano existente.
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