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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES - Exercício 7

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
7a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e 
europeus. Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação: 
 
 
afastamento em relação ao outro e busca por assimilá-lo. 
 
aproximação em relação ao outro e tentativa de identificação. . 
 
afastamento e aproximação simultâneis em relação ao outro e preocupação em integrá-lo. 
 aproximação em relação ao outro com respeito às suas peculiaridades. 
 
afastamento em relação ao outro acompanhado de um sentimento de aversão. 
Respondido em 09/08/2021 16:25:33 
 
 
Explicação: 
O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho 
como um dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da 
diversidade cultural 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial. 
I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade 
hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. 
II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, 
carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais. 
III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, 
tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em 
relação aos negros. 
 
 Todas estão corretas. 
 
Apenas II está correta. 
 
Apenas I está correta. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas III está correta. 
Respondido em 09/08/2021 16:25:36 
 
 
Explicação: 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
O mito da democracia racial estabelece uma sociedade hierarquizada onde existem senhores 
e escravos. Apesar disso, segundo esta teses, as relações entre eles eram harmoniosas, 
íntimas, mesmo que ocorressem atos de violência de tempos em tempos. Desta forma, 
podemos dizer que a visão de Gilberto Freyre era romantizada, fantasiosa e escondia os atos 
brutais dos quais os escravos foram vítimas. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por 
si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão 
incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: 
 
 
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo; 
 
A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
 
A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham 
entre 18 e 24 anos. 
 
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados; 
 A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
Respondido em 09/08/2021 16:25:53 
 
 
Explicação: 
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a 
grande maioria da 
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque. 
De acordo com o próprio autor: 
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor 
escura implica antes 
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998). 
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte 
in􀂢uência no desempenho 
socioeconômico dos indivíduos. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Manoel Bonfim foi um pensador atípico no cenário intelectual brasileiro da transição do século XIX 
para o século XX. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta as especificidades 
do pensamento de Manoel Bonfim. 
 
 
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que não era sócio do Instituto 
Histórico e Geográfico brasileiro. 
 
Manoel Bonfim foi o primeiro a utilizar as categorias do marxismo na interpretação da 
realidade brasileira. 
 
Manoel Bonfim afirmou o princípio da inferioridade racial do brasileiro através de 
argumentos pretensamente científicos. 
 
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que criticava a influência da 
Igreja Católica na formação da nação brasileira. 
 Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando 
argumentos sociológicos para interpretar a realidade nacional. 
Respondido em 09/08/2021 16:25:59 
 
 
Explicação: 
Manoel Bonfim partindo de pressupostos teóricos desmistifica a democracial racial e o determinismo 
que hierarquiza as diferenças raciais. 
Médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil 
(e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos 
médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em 
relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não 
passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim 
não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e 
assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução 
baseada na universalização da educação 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides 
da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o 
surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A 
respeito desses teorias podemos afirmar que: 
 
 
Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em 
comprová-las. 
 
Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do 
Brasil. 
 
Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo 
citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade. 
 Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade 
nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e 
explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a 
proclamação da República. 
 
Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização 
brasileira. 
Respondido em 09/08/2021 16:26:02 
 
 
Explicação: 
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, 
nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as 
governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de 
acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de 
seleção natural da Teoria da Evolução. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4797900639&cod_hist_prova=265367778&pag_voltar=otacka
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Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele: 
 
 
Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país; 
 Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com 
a universalização da educação. 
 
Afirmava que somente a pureza de raça garantiriao progresso brasileiro; 
 
Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para 
¿branquear¿ a população; 
 
Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil. 
Respondido em 09/08/2021 16:26:07 
 
 
Explicação: 
Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro 
e por isso haveria a democracia racial. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame 
equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava 
as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na 
mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas. 
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o 
distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que 
muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro 
inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena 
empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das 
famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A 
intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado 
do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as 
possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma 
tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário 
intelectual brasileiro. 
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual 
desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. 
Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da 
pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez 
que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que 
compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como 
desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos 
de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no 
Brasil e concluiu que: 
 
 
Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial; 
 No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica. 
 
Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica; 
 
No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços; 
 
No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica; 
Respondido em 09/08/2021 16:26:13 
 
 
Explicação: 
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica 
associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia 
Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a 
tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram 
suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil. 
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como 
construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a 
determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, 
os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e 
psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos 
étnicos. 
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a 
significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004). 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Sabe ¿se que a sociedade brasileira foi edificada sobre o preconceito racial, o qual tem trazido 
muitas exclusões sociais e muitas lutas sociais. Desse modo, ao longo da constituição do povo 
brasileiro houve um pensamento paradigmal definido como democracia social, elaborado por: 
 
 
Darcy Ribeiro 
 
Roberto da Matta 
 Gilberto Freyre 
 
Florestan Fernandes 
 
Castro Alves 
Respondido em 09/08/2021 16:26:18 
 
 
Explicação: 
A Democracia Racial foi elaborada pelo Giberto Freyre, a partir do seu livro Casa Grande e Senzala. 
Tal cocneito partia do princípio das diferentes raças conviverem harmoniosamente por ter a 
misceganação como base da formação do povo brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
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