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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES Teste 7 Gabarito

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No que se refere à construção da ideia de democracia racial e racismo no Brasil podemos afirmar que: 
I - o mito da democracia racial continua inquestionável no Brasil de hoje. 
II - A ideia de Gilberto Freyre de que havia uma democracia racial no Brasil nunca foi aceita. 
III - O racismo mascarado desempenhou importante papel na perpetuação das desigualdades no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O racismo continua no Brasil e ainda, como denunciou Florestan Fernandes, de forma mascarada. Esta 
forma de disfarce ajudou a perpetuar diferenças e desigualdades e a teoria da democracia racial 
legitimou esta prática. Durante muiro tempo, esta teoria foi aceita e disseminada. Nos dias de hoje, 
contudo, os movimentos negros lutam para expurgá-la. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é: 
 
 
O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em 
que tal temática era harmoniosa. 
 
 
Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da 
Democracia Racial no Brasil. 
 
O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local 
extremamente racializado, sobretudo quando comparado com os EUA. 
 
 
O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão 
racial no Mundo. 
 
 
O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações 
raciais no Brasil. 
 
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Explicação: 
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU 
ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO 
bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO 
RACIAL. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que: 
 
 
Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade 
brasileira; 
 
 
Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil; 
 
 
Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos 
afrodescendentes; 
 
 
Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira; 
 
 
Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil. 
 
 
 
Explicação: 
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e 
desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à 
questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também 
chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. 
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos 
sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi 
seu principal divulgador. 
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil 
(1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, 
dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Manoel Bonfim foi um pensador atípico no cenário intelectual brasileiro da transição do século XIX para o 
século XX. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta as especificidades do 
pensamento de Manoel Bonfim. 
 
 
Manoel Bonfim afirmou o princípio da inferioridade racial do brasileiro através de argumentos 
pretensamente científicos. 
 
 
Manoel Bonfim foi o primeiro a utilizar as categorias do marxismo na interpretação da realidade 
brasileira. 
 
 
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que não era sócio do Instituto Histórico 
e Geográfico brasileiro. 
 
 
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que criticava a influência da Igreja 
Católica na formação da nação brasileira. 
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Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando argumentos 
sociológicos para interpretar a realidade nacional. 
 
 
 
Explicação: 
Manoel Bonfim partindo de pressupostos teóricos desmistifica a democracial racial e o determinismo que 
hierarquiza as diferenças raciais. 
Médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do 
restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e 
científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos 
países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por 
questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a 
miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só 
conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da 
educação 
 
 
 
 
5. 
 
 
Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no 
pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do 
Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur 
Ramos de Pereira Araújo. 
 
 
Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do 
marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes 
operárias. 
 
 
Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, 
sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional. 
 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um 
médico especializado nos estudos sobre a febre amarela. 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos 
comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues. 
 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente 
naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro. 
 
 
 
Explicação: 
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que 
fomentariam e legitimariam a desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 
23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de 
importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul. 
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a 
década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da 
Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, 
Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da 
cultura brasileira. 
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, 
como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população 
brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicaçãobiologizante dos 
comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo 
tempo em que foi seu principal divulgador. 
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6. 
 
 
Manoel Bomfim, Arthur Ramos e Gilberto Freyre romperam com as ideias científicas racialistas do final 
do século XIX e início do século XX.Gilberto Freyre, com a publicação do seu Livro Casa Grande e 
Senzala, impactou o cenário intelectual da primeira metade do século XX ao analisar a mestiçagem de 
forma positiva. Segundo as ideias de Freyre: 
 
 
A mestiçagem contribuiu para o fim das desigualdades raciais no Brasil. 
 
 
A mestiçagem era positiva pois acabava com as contradições entre a Casa Grande e a Senzala. 
 
 
A mestiçagem deu origem a uma raça inferior. 
 
 
A mestiçagem era a causa do atraso social e econômico brasileiro. 
 
A mestiçagem era a brasilidade. A civilização genuinamente brasileira era mestiça. 
 
 
 
Explicação: 
Freyre em seus estudos constitui o conceito de miscegenação como base da formação do povo brasileiro, 
caracterizando o que identifica a sociedade brasileira. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame 
equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as 
contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma 
chave utilizada para falar de brancos e indígenas. 
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o 
distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas 
vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da 
vida íntima brasileira. 
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite 
das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses 
mesmos meninos com as mulatas do país. 
A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do 
que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. 
Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que 
seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o 
cenário intelectual brasileiro. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele: 
 
 
Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para 
¿branquear¿ a população; 
 
 
Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país; 
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Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil. 
 
 
Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro; 
 
Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a 
universalização da educação. 
 
 
 
Explicação: 
Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por 
isso haveria a democracia racial. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame 
equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as 
contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma 
chave utilizada para falar de brancos e indígenas. 
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o 
distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas 
vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da 
vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção 
da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das 
experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava 
impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na 
realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da 
polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o 
impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro. 
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual 
desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora 
fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa 
inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a 
"incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. 
De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das 
raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma 
revolução baseada na universalização da educação. 
 
 
 
 
8. 
 
 
De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si 
mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão 
incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: 
 
 
A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
 
 
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo; 
 
A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
 
 
A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 
24 anos. 
 
 
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados; 
 
 
 
Explicação: 
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Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande 
maioria da 
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque. 
De acordo com o próprio autor: 
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura 
implica antes 
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998). 
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte inRuência no 
desempenho 
socioeconômico dos indivíduos.

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