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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia Beatriz Fernandes Rezer Santos R.A. G554574 Turma: PS5S13 Jhanys de Castro Souza Janeri R.A. G5941H0 Turma: PS5S13 Luana Montenegro Santos R.A. N8588A7 Turma: PS5R13 Nicole Eleni Ramos de Freitas R.A. G4924G7 Turma: PS5R13 Vanessa Lustri de Morais R.A. F3450B0 Turma: PS5S13 Terapia Comportamental Infantil São Paulo - Marquês 2024 INTRODUÇÃO Destaca-se a empatia, a fantasia, a aquisição de regras e o desenvolvimento de respostas assertivas como aspectos relevantes nas interações da criança. A empatia é definida como a capacidade de compreender os pensamentos e sentimentos do outro, sem fazer julgamentos. Comportamentos assertivos diferem dos empáticos, envolvendo a habilidade de expressar sentimentos de forma honesta e direta. O comportamento de fantasiar é um recurso utilizado na clínica comportamental infantil, permitindo a identificação de comportamentos empáticos, assertivos e de possíveis regras que governam os comportamentos. A importância do psicólogo adquirir habilidades e conhecimentos específicos para instalar, manter e generalizar comportamentos adaptativos ao trabalhar com crianças. Eventos privados e comportamento verbal, Skinner enfatiza a importância de compreender o ser humano como um todo integrado, cujo comportamento é moldado pela história de suas interações com o ambiente. Os eventos privados, como pensamentos e sentimentos, são considerados comportamentos internos e não causadores diretos de comportamento. Algumas considerações sobre a terapia comportamental infantil, o tratamento comportamental infantil passou por transformações, abandonando a abordagem que considerava apenas os comportamentos públicos e focalizando também os comportamentos privados e as relações da criança com seus pais e terapeutas. Atualmente, é fundamental envolver tanto a criança quanto sua família no processo terapêutico, trabalhando para modificar percepções e comportamentos disfuncionais. A terapia comportamental infantil visa ensinar aos pais como interagir de maneira apropriada com a criança, facilitando o desenvolvimento de relações positivas e comportamentos adaptativos. O processo terapêutico envolve uma avaliação detalhada dos comportamentos problema, considerando antecedentes, consequências e variáveis ambientais. O fantasiar na terapia comportamental infantil, durante o processo de avaliação é essencial recorrer a diversas fontes de informação sobre o paciente, como família, professores e outros profissionais envolvidos no atendimento. 2 É importante variar os métodos de coleta de acordo com a idade e os interesses do paciente, utilizando uma variedade de materiais e atividades, como desenhos, brincadeiras, jogos e fantoches. A intervenção terapêutica é baseada nessa análise, com o objetivo de instalar comportamentos adaptativos e promover a generalização desses comportamentos para diferentes ambientes. A Terapia Analítico-Comportamental Infantil tem como objetivo desenvolver e manter novos repertórios comportamentais em crianças e adolescentes, promovendo sua adaptação no ambiente social. Utilizando recursos lúdicos, como filmes e histórias infantis, a TACI busca desenvolver comportamentos como o verbal, seguir regras, interação social, resolução de problemas e autocontrole. A avaliação dos comportamentos problemáticos baseia-se em uma análise funcional, considerando antecedentes e consequências dos comportamentos, com intervenções diretas com a criança ou adolescente tornando-se mais frequentes ao longo do desenvolvimento da terapia infantil. A análise funcional dos comportamentos problemáticos considera não apenas a tríplice contingência, mas também eventos como operações estabelecedoras e a frequência dos comportamentos. O Transtorno do Espectro do Autismo é caracterizado por déficits na comunicação social e padrões restritos de comportamento, interesses ou atividades. Na perspectiva da Análise do Comportamento, o autismo é entendido como um transtorno do desenvolvimento que afeta a maneira como um indivíduo aprende, interage e se comporta em seu ambiente. A Análise do Comportamento considera que os comportamentos observáveis são influenciados pelo ambiente em que ocorrem, pela história de aprendizagem do indivíduo e por variáveis internas, como emoções e pensamentos. Nesse sentido, a abordagem comportamental oferece uma compreensão detalhada dos comportamentos característicos do autismo, destacando a importância do ambiente na modificação e aprendizagem. 3 DESENVOLVIMENTO A análise funcional tem diversas aplicações, incluindo a compreensão das causas de comportamentos problemáticos e o desenvolvimento de intervenções eficazes para modificá-los, identificando os fatores que influenciam o aprendizado. Três artigos foram escolhidos para discussão em grupo sobre terapia comportamental infantil. O primeiro artigo explora o fantasiar e estratégias lúdicas na terapia comportamental infantil para crianças, assim destaca a importância da relação entre terapeutas infantis e suas crianças, enfatizando a necessidade de considerar as características individuais da criança, incluindo sua história filogenética, ontogenética e cultural. Neste artigo, a Terapia Comportamental Infantil usa jogos e atividades lúdicas para melhorar habilidades e interações sociais das crianças, permitindo que expressem emoções de forma alternativa. Compreendendo as consequências que influenciam o comportamento infantil, os terapeutas podem escolher estratégias terapêuticas eficazes, como atividades lúdicas, para promover mudanças positivas e melhorar a qualidade de vida das crianças. Essa abordagem personalizada, que considera as necessidades individuais da criança, sua interação com o ambiente e os princípios da análise funcional, faz da TCI uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de habilidades sociais, autoconfiança e outras habilidades essenciais nas crianças. Os jogos lúdicos são ferramentas valiosas na terapia comportamental infantil, proporcionando um ambiente divertido e seguro para as crianças, então quando se trata de expressar emoções e pensamentos isso pode ser feito através de brincadeiras, as crianças podem se comunicar de forma mais natural, facilitando o trabalho do terapeuta. Na hora de desenvolver habilidades sociais, os jogos em grupo estimulam a interação, a cooperação e a resolução de conflitos, preparando as crianças para os desafios da vida social. Para aprender novos comportamentos o reforço positivo e técnicas de modelagem são aplicadas de forma lúdica, promovendo mudanças comportamentais de maneira eficaz. Superar medos e ansiedades é através da dessensibilização sistemática e da exposição gradual, as crianças podem enfrentar seus medos em um ambiente seguro e controlado. Exemplos de jogos lúdicos na terapia: Jogos de tabuleiro, eles ensinam regras, planejamento e tomada de decisões; 4 As brincadeiras de faz-de-conta, permitem que as crianças explorem diferentes papéis e situações; Jogos de cartas estimulam a atenção, a memória e o raciocínio lógico; Atividades artísticas: Desenho, pintura e modelagem facilitam a expressão de emoções e a criatividade. Os benefícios dos jogos lúdicos são de maior engajamento e motivação, então as crianças se divertem enquanto aprendem e se desenvolvem. O aprendizado fica mais eficaz porque a ludicidade facilita a assimilação de novos conceitos e habilidades. É notável uma redução da ansiedade e do estresse já que o ambiente lúdico proporciona relaxamento e bem-estar. Além da melhora da autoestima e da autoconfiança, as crianças se sentem mais capazes e confiantes em si mesmas. A empatia, a capacidade de compreender os pensamentos e sentimentos do outro sem julgamentos, é uma habilidade social essencial que pode ser desenvolvida através do comportamento de fantasiar. Nas interações terapêuticas com as crianças, a demonstração de empatia, o estímulo ao comportamentode fantasiar, o ensino de regras e o desenvolvimento de respostas assertivas são aspectos cruciais para promover mudanças positivas no comportamento. Por exemplo, ao criar situações de fantasia onde a criança pode experimentar diferentes emoções e comportamentos, o terapeuta pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais e emocionais. As interações sociais e familiares desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. A transmissão de valores, a modelagem de comportamentos e a exposição a diferentes contextos influenciam diretamente a forma como as crianças aprendem e se comportam. Portanto, é importante que os familiares e os profissionais envolvidos na intervenção compreendam essas influências e trabalhem de forma colaborativa para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento saudável da criança. No trabalho com crianças em terapia, o ato de fantasiar pode ser muito útil para ajudá-las a entender e mudar comportamentos. Isso acontece porque fantasias imaginárias podem fazer alguns comportamentos parecerem mais interessantes ou importantes, tornando-os mais prováveis de acontecer. Operação Motivacional Estabelecedora (OME) e Operação Motivacional Abolidora (OMA) foram conceitos utilizados em aula na disciplina. Um exemplo 5 de OME é quando uma criança imagina situações onde se tem um bom comportamento e recebe elogios. Isso pode aumentar sua motivação para agir de forma semelhante na vida real. Por outro lado, um exemplo de OMA ocorre quando a criança fantasia sobre as consequências negativas de comportamentos inadequados, o que pode reduzir sua vontade de repeti-los. Os terapeutas podem aproveitar esses mecanismos para promover mudanças comportamentais positivas nas crianças durante a terapia. O segundo artigo, intitulado “Uma Análise do Comportamento Governado por Regras em Filmes Infantis: possíveis propostas de intervenção na Terapia Analítico-Comportamental Infantil”, aborda os antecedentes e consequências dos comportamentos conforme o que acontece nos filmes que foram apresentados em terapia. No artigo, os filmes infantis são apresentados como estímulos antecedentes que podem impactar o comportamento das crianças durante a terapia. Por exemplo, ao discutir as histórias dos filmes, tanto o terapeuta quanto a criança explora as consequências dos comportamentos das personagens, o que auxilia a criança a entender as relações de causa e efeito. Os filmes infantis são utilizados na terapia porque são percebidos como uma atividade prazerosa para as crianças. Essa associação positiva torna os filmes um reforçador para os comportamentos desejados durante a terapia. Além disso, a análise funcional considera como os modelos de comportamento influenciam o comportamento das pessoas. O texto fala sobre como as regras podem ser diferentes das situações reais, mostrando que é importante para as crianças entenderem seu ambiente. Usando partes de filmes, podemos mostrar às crianças e seus pais como ser superprotetor pode atrapalhar o desenvolvimento delas. Por exemplo, se os pais não deixam as crianças brincarem, isso pode causar medo e insegurança. Também mostra como seguir regras rígidas pode impedir as crianças de aprender a resolver problemas. E destaca que é importante ter regras claras para que o comportamento das crianças seja controlado pelas regras, não apenas pelas situações. Fala ainda sobre como algumas regras dos pais podem não ser boas para as crianças, como “não pergunte”, o que pode prejudicar sua comunicação e desempenho. No âmbito terapêutico, a coerção é vista como uma abordagem que limita a liberdade do indivíduo, podendo resultar em resistência, ressentimento e efeitos negativos a longo prazo. 6 Portanto, ao explorar alternativas para promover mudanças de comportamento, como sugerido pelo artigo, não é necessário recorrer à coerção. Uma das principais estratégias para evitar a coerção é adotar abordagens baseadas na colaboração, no diálogo e no respeito à autonomia do paciente. Isso envolve compreender suas necessidades e motivações, trabalhando em conjunto para estabelecer estratégias compatíveis com as crianças. Em seguida, ao decorrer do terceiro artigo, é retratado a importância da terapia no tratamento do Transtorno do Espectro Autista e destaca o papel dos profissionais de saúde, especialmente dos neuropsicólogos, na implementação de estratégias terapêuticas eficazes. O TEA é um transtorno complexo que afeta diversas áreas da vida das crianças, incluindo comportamento, relações sociais e comunicação. O diagnóstico é baseado em avaliação clínica, sem exames específicos, e o tratamento é direcionado para intervenções comportamentais, com a TCC sendo uma abordagem eficaz. Além da TCC, outras técnicas de intervenção incluem o TEACCH, ABA, PECS, entre outros. O envolvimento dos pais é crucial para o sucesso do tratamento, visto que os desafios enfrentados pelas crianças autistas estão ligados ao contexto familiar. Em suma, além da TCC, existem várias abordagens terapêuticas disponíveis para melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA, com os profissionais de saúde adaptando a conduta conforme a necessidade de cada paciente. Destaca-se a importância da análise funcional do comportamento para compreender e lidar com os desafios enfrentados por indivíduos com Transtorno do Espectro Autista . No contexto do autismo, a análise funcional do comportamento busca entender as origens e padrões de comportamento observados nessas crianças. Isso envolve identificar o que ocorre antes do comportamento, o próprio comportamento e as consequências desse comportamento. Por exemplo, é possível observar como certos estímulos ambientais desencadeiam comportamentos específicos em crianças com autismo. Ao analisar funcionalmente esses comportamentos, os profissionais podem determinar se eles servem para evitar situações desagradáveis, chamar a atenção ou obter acesso a objetos ou atividades específicas. Compreender a análise funcional do comportamento no contexto do autismo capacita os terapeutas a desenvolver estratégias de intervenção personalizadas e eficazes. Isso pode incluir a implementação de programas de 7 reforço positivo, adaptações ambientais para minimizar estímulos desagradáveis, ensino de habilidades sociais e de comunicação alternativa, entre outras abordagens. Em resumo, a análise funcional do comportamento oferece uma estrutura prática e direcionada para compreender e intervir nos comportamentos associados ao autismo, visando melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento das pessoas com TEA. A análise funcional é um método usado em diversas áreas na psicologia e terapia comportamental, para identificar as relações entre eventos e comportamentos, é utilizada para entender as causas do comportamento humano. Ela se baseia na ideia de que todo comportamento tem uma função, ou seja, é influenciado por eventos anteriores e tem consequências no ambiente. Para realizar uma análise funcional, é necessário identificar elementos como o comportamento que se deseja analisar, os eventos que precedem o comportamento e os eventos que seguem o comportamento. Ao identificar esses elementos, é possível determinar a função do comportamento. Por exemplo, se uma criança chora quando não consegue um brinquedo, a análise funcional pode identificar que o choro é um comportamento reforçado pela atenção dos pais. Assim como toda terapia comportamental, a terapia comportamental infantil também utiliza o método da análise funcional. A infância é uma fase marcada por transformações e crescimentos, tanto no âmbito físico quanto no emocional. No entanto, nesse período podem surgir alterações comportamentais que exigem muita compreensão e habilidade para lidar com elas. Na TCI, a análise funcional é utilizada para avaliar problemas de comportamentos de agressividade, ansiedade e dificuldades de aprendizagem. Avaliando os problemas de comportamentojá é possível desenvolver planos de intervenção a partir do reforço positivo, punição, extinção e controle de estímulos. A TCI é totalmente benéfica para a criança, além de uma eficácia comprovada cientificamente com foco em resultados concretos, a TCI tem flexibilidade para se adaptar às necessidades de cada criança. A terapia comportamental entende a individualidade de cada um e se adapta para poder atender a suas necessidades. 8 CONCLUSÃO Com base no trabalho, foi concluído que, a pesquisa ressalta a importância da interação efetiva entre psicólogo, criança e familiares durante o contexto da psicoterapia infantil, valorizando o vínculo entre eles, destacando elementos como empatia, fantasia lúdica, a aquisição de regras e como seguir ordens, respostas assertivas, controle. Adicionalmente, destaca-se a relevância de considerar também os eventos privados e o comportamento verbal, não mais considerando apenas o comportamento externo; conforme delineado por Skinner, na prática da terapia comportamental voltada para crianças. A abordagem Terapia Analítico-Comportamental Infantil (TACI) é apresentada como um método terapêutico que visa moldar novos comportamentos em crianças, empregando recursos lúdicos e envolvendo ativamente os familiares no processo. O texto também discute o Transtorno do Espectro Autista (TEA), suas características e seu tratamento, traz a eficácia da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) e a importância do engajamento dos pais no decorrer do processo terapêutico. O psicólogo desempenha um papel essencial na esfera do Transtorno do Espectro Autista (TEA), oferecendo uma gama de serviços e intervenções destinadas a indivíduos com autismo, suas famílias e comunidades. Uma enumeração das possíveis funções desempenhadas pelo psicólogo na prática profissional relacionada ao autismo inclui: Avaliação e diagnóstico para o paciente dentro da clínica, intervenção precoce voltada aos pequenos, terapias individualizadas ou em dupla (sendo a ABA a mais usada pelos profissionais da área), terapia familiar – aconselhamento parental, treinamento de habilidades (sociais, comunicação, regulação emocional e comportamental); apoio escolar (colaboração com escolas e educadores para desenvolver planos de apoio individualizados); apoio para descobrir as vocações do indivíduo TEA e como lidar com o ambiente em que ele está inserido; fora da clínica há a consultoria e treinamento para profissionais da área. O principal objetivo de um psicólogo que atua nesse transtorno é cuidar da saúde mental do paciente com TEA. Para tanto, uma variedade de abordagens psicoterapêuticas pode ser empregada para ajudar no cotidiano do indivíduo e de sua família, especialmente para lidar com os desafios centrais da rotina. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por exemplo, 9 concentra-se nos pensamentos, comportamentos e sentimentos da pessoa, visando compreender suas origens e consequências. Nesse sentido, o psicólogo trabalha para auxiliar o indivíduo a compreender melhor suas próprias cognições, ações e emoções. Com base nisso, é possível identificar desconfortos principais e desenvolver técnicas de auto-regulação emocional, reforço positivo e estratégias compensatórias. A promoção da interação social e a adoção de comportamentos socialmente adequados também podem ser abordadas em consultório, em uma relação de paciente e psicólogo. Sentimentos de ansiedade, rejeição, frustração, impulsividade e depressão também podem ser abordados pelo profissional, dado que podem surgir das dificuldades sociais e de comunicação do paciente. Utilizar cartões, desenhos e brinquedos durante as sessões podem facilitar a interação e a receptividade do paciente à TCC. Em suma, a relação entre psicologia e autismo visa compreender as necessidades individuais da pessoa e suas principais dificuldades. Assim, busca-se implementar estratégias de reforço positivo para gerar intervenções comportamentais que priorizem o bem-estar e a saúde mental do indivíduo. Portanto, é imperativo que o profissional esteja constantemente capacitado e atualizado para atender a cada particularidade dos pacientes com TEA. A psicologia comportamental reconhece a importância dos relacionamentos afetivos na formação da personalidade e no desenvolvimento saudável das crianças. Especialmente nas relações parentais, onde os primeiros vínculos são estabelecidos, a qualidade dessas interações pode moldar significativamente o comportamento futuro da criança. Além disso, a transferência de sentimentos da criança para o psicólogo é um fenômeno natural e crucial no processo terapêutico. Os terapeutas de TCI reconhecem que crianças nem sempre expressam suas emoções verbalmente, empregando métodos não-verbais, como desenho, contação de histórias e jogos, para facilitar a comunicação e compreensão mútua. Estas atividades fortalecem o vínculo terapeuta-criança, exploram questões subjacentes, identificam padrões comportamentais e promovem habilidades sociais e emocionais essenciais. Num ambiente terapêutico criativo e lúdico, as crianças se sentem mais confortáveis e capacitadas para enfrentar desafios e superar dificuldades. 10 REFERÊNCIAS BATISTA, E.P. Uma Análise do Comportamento Governado por Regras em Filmes Infantis: possíveis propostas de intervenção na Terapia Analítico-comportamental infantil. IBAC Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento Especialização em Terapia Analítico-Comportamental Infantil; Brasília Outubro, 2016. Disponível em: https://ibac.com.br/wp-conte nt/uploa ds/2018/02/MONOGRAFIA-IBAC-Elisa-Pozzatto-Batista.pdf. Acesso em: 03 maio. 2024. HABER, G. M.; CARMO, J. dos S. O fantasiar como recurso na clínica comportamental infantil. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 45–61, 2007. DOI: 10.31505/rbtcc.v9i1.145. Disponível em: https://rbtcc.com.br/RBTCC/article/view/145. Acesso em: 03 maio. 2024. BRITO, HKM; MENDES, N.B.; LIMA, GT; PIRES, AJS; CRUZ, WV; VARGAS, GLM; COSTA, NS; RABELO, NN O impacto da terapia cognitivo-comportamental no transtorno do espectro autista / O impacto da terapia cognitivo-comportamental no transtorno do espectro autista. Revista Brasileira de Revisão de Saúde , [S. l.] , v. 2, pág. 7902–7910, 2021. DOI: 10.34119/bjhrv4n2-323. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/ index.php/BJHR/article/view/27974. Acesso em: 10 mai. 2024. Complementares: Gadelha, Yvanna & Menezes, Izane. (2008). Estratégias lúdicas na relação terapêutica com crianças na terapia comportamental. Universitas: Ciências da Saúde. 2. 10.5102/ucs.v2i1.523. Disponível: https://www.publicacoesaca demicas.uniceub.br/cienciasaude/article/download/523/344 TINTORI, Fabiana; BAST, Diana Ferroni; PITTA, Márcia da Rocha. Jogo na terapia comportamental em grupo de crianças com TDAH. Acta comport., Guadalajara , v. 19, n. 2, p. 225-239, 2011 . Disponível em 11 https://ibac.com.br/wp-content/uploads/2018/02/MONOGRAFIA-IBAC-Elisa-Pozzatto-Batista.pdf https://ibac.com.br/wp-content/uploads/2018/02/MONOGRAFIA-IBAC-Elisa-Pozzatto-Batista.pdf https://ojs.b https://www http://demicas.uniceub.br/cienciasaude/article/download/523/344 <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-814520110 00200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 09 maio 2024. 12