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Memorex Carreiras Policiais – Rodada 05
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
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Rodada 06 14/12/2022 
 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 20 
RLM ........................................................................................................................................... 27 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 31 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 45 
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 57 
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 66 
LEGISLAÇÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL ..................................................... 77 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 90 
CRIMINOLOGIA ................................................................................................................. 98 
MEDICINA LEGAL ............................................................................................................ 104 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DA CRASE 
 Em se tratando de crase, você deve ter essa rima na cabeça: 
“ Vou a, volta da? Crase há!. Vou a, volto de? Crase pra quê?” 
 Ex.: Vou à Itália. Volto da Itália. 
 Vou à Portugal. Volto de Portugal. 
 Na indicação de horário, há crase. Entretanto, na contagem de horas, não! 
 Ex.: Chego às 2h. 
As duas horas do filmes passaram voando. 
DICA 02 
CRASE 
 MACETE PARA A PROVA! 
Para saber se a palavra possui crase ou não, substitua o que vem depois do artigo “a” 
por um termo masculino. Se você precisar de “ao”, a palavra terá crase. 
 Ex.: Vou à escola 
Vou ao colégio. 
Chame a médica. 
Chame o médico. 
DICA 03 
CRASE 
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave. 
 `= grave 
 Ex.: Luca é fiel à esposa Raquel. 
Por que há crase? Note que “esposa” pede o ARTIGO “A” (a esposa) e “fiel” pede a 
PREPOSIÇÃO “A” (quem é fiel, é fiel a algo ou a alguém). A junção desses dois “As” 
gera a CRASE! 
 Ex.: Mari se referiu a você. 
Por que NÃO há crase? Porque “você” é um pronome e não pede o artigo “a”. Apenas o 
verbo “referir” pede a preposição “a” (quem se refere, se refere a algo ou a alguém). 
Então, não há crase aqui. 
Para formar a CRASE é necessário: PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A” 
 
 
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 SEMPRE ocorre crase: 
HORA EXATA Ex.: Jonas e Raquel irão ao cinema às 18:19. 
EXCEÇÃO: Se vier uma preposição (desde, 
após, entre...) antes da hora, NÃO haverá 
crase. 
 Ex.: Partirão da festa após as 19:11. 
“À MODA DE” Haverá crase mesmo quando “moda” vier de 
forma ocultada na frase. 
 Ex.: Neymar fez um gol à (moda) Pelé. 
EMPRESSÕES PREPOSITIVAS, 
CONJUNTIVAS e ADVERBIAIS 
FEMININAS 
 Ex.: Correu às pressas. 
(à direita, às vezes, à tarde, à toa, à vista...) 
DICA 04 
CRASE FACULTATIVA 
 A crase será FACULTATIVA: 
→ ANTES de nome próprio feminino. 
 Ex.: Refiro-me à Maria. / Refiro-me a Maria. 
→ DEPOIS da preposição ATÉ. 
 Ex.: Podes me enviar o trabalho até as (às) 18:00. 
→ ANTES de pronome possessivo feminino. 
 Ex.: Referiu-se a/à minha amiga. 
 CUIDADO! com “dona”, “senhora” e “senhorita” → também é facultativa a 
crase. 
 TOME NOTA: “Frango a passarinho” NÃO POSSUI CRASE! A crase apenas 
existe quando, ao se falar de um prato, estiver subentendida a expressão “à moda”. 
 Ex.: frango à milanesa (frango à moda milanesa) → à moda da cozinha de Milão, na 
Itália. 
Ocorre que “a passarinho” significa “cortado como se fosse um passarinho”. Portanto, não 
será utilizada a crase. 
 
 
 
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DICA 05 
CRASE PROIBIDA 
 NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA): 
→ ANTES de palavras masculinas. 
 Ex.: Escreveu a matéria no bloco de anotações a lápis. 
→ ANTES de verbo. 
 Ex.: Começou a sorrir de alegria. 
→ ANTES de pronomes (de modo geral). 
 Ex.: Supliquei a você que me contasse a verdade. 
CUIDADO com os pronomes possessivo femininos, pois o uso da crase será 
facultativo. 
→ Cidades SEM ESPECIFICADORES. 
 Ex.: O avião retornou a Porto Seguro. 
CUIDADO, pois com especificador, haverá crase: O avião retornou à bela Porto Seguro. 
→ PALAVRAS REPETIDAS. 
 Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade. 
→“A” ANTES de palavra no plural. 
 Ex.: Refiro-me a matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
 Refiro-me às matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
→ No caso do “A” para hora NÃO determinada 
 Ex.: Chegaremos à festa daqui a quatro horas. 
DICA 06 
PONTUAÇÃO 
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar 
coesão e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e 
mudanças de entonação na escrita. A pontuação tem o condão de alterar o sentido da 
frase (leia e imagine a entonação mentalmente das frases abaixo): 
Silvia fez um almoço delicioso. 
Silvia fez um almoço delicioso! 
Silvia fez um almoço delicioso? 
 
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Desse modo, os sinais de pontuação podem ser: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e 
vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de 
interrogação (?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o 
travessão (—). 
DICA 07 
USO DA VÍRGULA 
 Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula: 
Para separar elementos: 
 Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perfeito para a aprovação na 
prova de concursos. 
 OBS.: Uma dica bem importante: se for uma lista de várias coisas, a vírgula será 
necessária! 
 
Uso da vírgula entre aposto: 
 Ex.: Mariana, professora de Português, está de férias. 
 OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na frase acima é um aposto explicativo. 
Então, haverá vírgula! 
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula! 
 
Uso da vírgula depois do vocativo: 
 Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada! 
 OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula após 
o “chamamento”. 
 
DICA 08 
USO DA VÍRGULA 
 Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula: 
Uso da vírgula após os advérbios “sim” e “não”: 
 Ex.: Sim, eu estou feliz com o meu casamento. 
 Não, ele não deu sinal de vida. 
 OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da 
vírgula! 
Uso na vírgula na intercalação de textos: 
 Ex.: Júlia não vai, de modo algum, falhar. 
 OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a frase. Desse modo, há a 
colocação de vírgulas. 
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Uso da vírgula para separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado 
entre o discurso: 
Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL. 
Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA. 
 Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro. 
Uso da vírgula na omissão de verbos: 
 Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro. 
 OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”. 
DICA 09 
USO DA VÍRGULA 
 Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos: 
Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas: 
 Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil. 
 OBS.: Veja que quando a informação é acessória, há o uso da vírgula, como no 
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na frase. 
Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação: 
 Ex.: Mari deve fazer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas. 
 A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas. 
 OBS.: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás. 
Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas: 
 Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente. 
 OBS.: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para 
separar orações coordenadas sindéticas com conjunções: 
ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS. 
 
QUESTÃO ADAPTADA. 
No trecho “A Nigéria, cuja massa de terra é semelhante à do Paquistão ou da 
Venezuela, aumentaria de 180 milhões hoje para 910 milhões [...]”, o uso da vírgula 
tem como função 
A) isolar uma oração subordinada adjetiva. 
B) separar o adjunto adverbial. 
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C) isolar o vocativo. 
Gabarito: Alternativa A. 
Comentário: CERTO, pois as vírgulas estão isolando uma oração subordinada adjetiva 
explicativa. “Cuja” é um pronome relativo. 
DICA 10 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
 CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é proibida! Não se deve usar a 
vírgula para: 
 Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do 
predicado. Veja o exemplo abaixo: 
 Ex.: Beatriz comeu feijoada com as irmãs em casa. (CORRETO) 
 Beatriz, comeu feijoada com as irmãs em casa. (ERRADO) 
 OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o sujeito 
do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula. 
 Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO) 
 Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO) 
DICA 11 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
 Ainda, não é possível usar a vírgula para: 
 Separar o verbo do complemento: Veja o exemplo abaixo: 
Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO) 
Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO) 
 TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para: 
 Oração subordinada adjetiva restritiva: 
 Veja o exemplo: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório. 
OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas 
por vírgulas e as explicativas são. 
DICA 12 
PONTO FINAL E PONTO E VÍRGULA 
 Ponto final: 
 É utilizado NO FINAL DO PERÍODO, dando sentido completo a ele: 
 Ex.: Hoje o dia está nublado. 
 Ainda, é utilizado nas ABREVIAÇÕES: 
 Ex.: O médico de Joana, Dr. Mauro, deseja atendê-la. 
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 Ponto e vírgula: 
 Pode separar estruturas COORDENADAS (quando há vírgulas internas): 
 Ex.: Em 1962, mamãe nasceu; Em 1960, nasceu papai. 
 Pode ser utilizado no lugar da vírgula para dar ÊNFASE: 
 Ex.: A neve gelava; o lobo uivava; a borboleta voava. 
QUESTÃO ADAPTADA. 
Considerando o conteúdo do texto e o estabelecimento da interlocução, no trecho 
“Complicado? Nem tanto. Você é justo quando você entende. Entende o outro. Não 
você. O outro”, a pontuação ajuda a: 
Gabarito: especificar o alvo da compreensão individual para que ocorra a justiça. 
CERTO, a pontuação possui o condão de delimitar de forma clara o principal elemento 
para a definição de Justiça, conforme Sócrates, qual seja, entender o outro. 
DICA 13 
PONTO DE EXCLAMAÇÃO, DE INTERROGAÇÃO E RETICÊNCIAS 
 Ponto de exclamação: É utilizado no final de uma frase que expresse surpresa, 
súplica, susto... 
 Ex.: Eu tenho nojo de barata! 
 É utilizado nas INTERJEIÇÕES: 
 Ex.: Ai!; Nossa!; Tchê! 
 É utilizado nos VOCATIVOS INTENSIVOS: 
 Ex.: Meu Deus! Proteja-me. 
 Ponto de interrogação: 
 É utilizado para indicar o final de uma frase INTERROGATIVA (direta): 
 Ex.: Quem será a próxima vítima? 
 CUIDADO: Não cabe ponto de interrogação em estruturas interrogativas 
INDIRETAS. 
 Ex.: Quero saber quem inventou essa mentira. 
 Reticências: 
 É utilizada em SUPRESSÃO de um trecho: 
 Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros) 
 É utilizada para deixar algo SUBENTENDIDO: 
 Ex.: Fabrícia sabe o segredo... 
 
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 É utilizada para INTERRUÇÃO da frase: 
 Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana. 
QUESTÃO 
TEXTO: 
- 52 e-mails??? 
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião. 
- 2 horas de reunião??? 
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo 
de todos. 
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar: 
A) o regime de trabalho exigido dianteda capacidade da equipe. 
B) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas. 
C) a rotina de produção frente às demandas empresariais. 
D) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: Há uma reação que expressa a indignação com a solução apresentada 
quanto aos e-mails e às reuniões. 
DICA 14 
ASPAS, PARÊNTESES E TRAVESSÃO 
 ASPAS: 
 Pode ser utilizada para citar obras, gírias, estrangeirismo (utilizar palavra 
estrangeira – “feedback”) e citações diretas. 
 PARÊNTESES: 
 É utilizado para ISOLAR explicações ou ADICIONAR informação acessória. 
 Ex.: A nora da Paula (a mais esperta que já vi) estuda Odontologia. 
 TRAVESSÃO: 
 Poderá substituir parênteses, vírgulas, dois-pontos. 
 Poderá introduzir diálogos. 
QUESTÃO ADAPTADA. 
Último parágrafo: “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na 
expectativa que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada, 
porque o trem tá feio”, afirmou o comerciante João Filho de Freitas. 
No último parágrafo, as aspas foram utilizadas para: 
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A) destacar expressões pouco usuais. 
B) enfatizar uso de jargões. 
C) abrir e fechar uma citação. 
Gabarito: Alternativa C, certo pois citou a fala de João. 
DICA 15 
DOIS PONTOS 
 Dois pontos: 
 Pode ser utilizado antes de uma CITAÇÃO: 
 Ex.: Clarice Lispector disse: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.” 
 Pode ser utilizado antes de APOSTO DISCRIMINATIVO: 
 Ex.: A sala de aula possuía diversos objetos: mapas, quadros, cadeiras. 
 Pode ser utilizado para indicar ENUMERAÇÃO: 
 Ex.: Fui ao mercado e comprei: frutas, verduras, massa, azeite. 
 Pode ser utilizado antes de uma EXPLICAÇÃO sobre algo: 
 Ex.: Tenho somente um sonho: viajar pelo mundo! 
QUESTÃO ADAPTADA. 
Observe a frase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de 
escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de 
casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos”. Os dois pontos 
introduzem: 
A) uma avaliação da conduta das famílias. 
B) um julgamento dos procedimentos escolares. 
C) uma explicação sobre os tipos de escola. 
Gabarito: Alternativa C. 
Comentário: Certo, pois há as escolas que preservam a tradição de a criança levar 
seu alimento de casa e existem as escolas que oferecem lanches. 
DICA 16 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram, ao longo do tempo, 
criadas pelos indivíduos e são modificadas e reinventadas diariamente. Essas variações 
envolvem aspectos históricos, sociais, culturais, entre outros. 
 Variação geográfica: Tem a ver com o local em que é desenvolvida. Por exemplo, no 
Nordeste do Brasil é normal as pessoas falrem “omi”, já nas outras regiões é normal 
falar “homem”. 
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 Variação histórica: Tem a ver com o desenvolvimento da história. Palavras que 
caíram em desuso, como: quiçá (talvez); ceroula (cueca). 
QUESTÃO 
Texto 2: 
- Cadê Luíza omi de Deus? 
- Ouvi dizer que ela tá lá pras banda do Canadá. 
- E como ela foi parar lá? 
- Num sei. Só sei que foi assim! 
A linguagem do Texto 2 tipifica a variação: 
A) diacrônica. 
B) diastrática. 
C) diafásica. 
D) diatópica. 
Gabarito: Alternativa D. 
Comentário: Certa, também é chamada de variação geográfica. Trata das diferentes 
formas de vocabulário e pronúncia das palavras entre regiões. 
DICA 17 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
 Ainda, há outros tipos de variação linguística que podem ser cobrados pela banca: 
 Variação social: Tem a ver com os grupos sociais envolvidos. Por exemplo, o 
vocabulário de um médico muitas vezes não é entendido pelo seu paciente. 
 Variação situacional: Tem a ver com o contexto (informal ou formal). Há 
momentos em que é utilizada uma linguagem mais formal e outros em que é utilizada 
uma linguagem mais informal (com o uso de muitas gírias, por exemplo). 
ATENÇÃO! 
 Variação geográfica = diatópica 
 Variação histórica = diacrônica 
 Variação social = diastrática 
Variação situacional = diafásica 
 
 
 
 
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QUESTÃO 
No trecho apresentado, as frases “Ocê qué me matá, mas in antes de ocê me jantá eu 
te armoço, porqueira.” e “Vou te tacá ocê pras piranhas comê, viu!” são exemplos de 
variação linguística. No caso, essa variação é própria de falantes que 
A) vivem em áreas rurais mais isoladas. 
B) pertencem a meio urbano estigmatizado. 
C) habitam favelas nas grandes metrópoles. 
D) integram grupos de marginais. 
Gabarito: Alternativa A, há uma variação geográfica. 
DICA 18 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS 
As variações linguísticas são as divisões naturais da língua, que diferem da norma padrão 
por motivos sociais, momento histórico, contexto ou região em que o indivíduo ou 
grupo social está inserido. Portanto, como falantes de uma mesma língua (Língua 
Portuguesa), podemos nos referir e falar diversas coisas por nomes diferentes. 
 As variações linguísticas podem ser: sociais (diastráticas), regionais (diatópicas), 
históricas (diacrônicas) e estilísticas (diafásicas). 
 SOCIAIS (diastráticas): relaciona-se às condições socioeconômicas de quem fala. 
 Ex.: Pessoas que possuem baixa escolaridade misturam o singular com o plural. 
“As planta”, sendo que o correto seria “as plantas”. 
 REGIONAIS (diatópicas): são as falas típicas de cada região do país. 
 Ex.: No Sul se diz “aipim”. No Nordeste se diz “macaxeira”. 
 
QUESTÃO 
Em São Paulo diz-se “bexigas”, enquanto no Rio de Janeiro diz-se “balões”. Essa 
diferença é um exemplo de: 
a) linguagem coloquial. 
b) gíria. 
c) regionalismo. 
d) linguagem erudita. 
e) arcaísmo. 
Gabarito: Alternativa C. 
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DICA 19 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS 
HISTÓRICAS (diacrônicas) 
 Mudança do idioma com base no contexto histórico. 
 Ex.: português arcaico – português moderno. 
 Palavras como “flôr” e “vossemecê” caíram em desuso. 
ESTILÍSTICAS (diafásicas) 
 Variações que acontecem em decorrência da situação em que se encontra o 
falante. 
 A situação comunicativa pode ser de informalidade ou formalidade. 
 Ex.: Utilizar “a gente” no lugar de “nós”. 
A gente foi caminhar no parque. (INFORMAL) 
Nós fomos caminhar no parque. (FORMAL) 
DICA 20 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS 
 Vejamos exemplos de variações ESTILÍSTICAS (diafásicas): 
LINGUAGEM FORMAL 
É a linguagem mais culta e é utilizada quando não há familiaridade entre os 
interlocutores. Também, é usada em momentos que necessitam de respeitabilidade e 
sobriedade. 
 Ex.: - Boa tarde! Como você está? 
- Onde está Maurício? Você viu-o nesta manhã? 
LINGUAGEM INFORMAL 
Não é uma linguagem culta e é utilizada quando há familiaridade/intimidade entre os 
interlocutores. 
É muito utilizada no dia a dia das pessoas. 
Ex.: - Fala aí! Beleza? 
- Cadê Maurício? Viu ele de manhã? 
 
 
 
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DICA 21 
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
 Denotação:Mensagem no sentido literal – Significado do dicionário. 
Não há margem para interpretações, pois a única interpretação possível é a da palavra 
literalmente. 
É o sentido original e direto da palavra. 
Assim, a mensagem não poderá ser decifrada de outra maneira. 
Onde é possível encontrar uma linguagem DENOTATIVA? 
→ Textos científicos, bulas de remédios, manuais de instrução. 
 Conotação: Mensagem no sentido figurado – Sentido subjetivo. 
Dá margem para interpretações abstratas. 
Há a utilização de vícios de linguagem para transmitir a mensagem. 
Onde é possível encontrar uma linguagem CONOTATIVA? 
→ História em quadrinhos, mensagens publicitárias, poemas. 
 Veja a diferença: - A galinha que meu tio comprou é marrom. (DENOTAÇÃO) 
 O marido da minha prima é um galinha. (CONOTAÇÃO) 
QUESTÃO ADAPTADA. 
O trecho do texto que apresenta uma expressão empregada em sentido figurado é: 
C) “Isto mesmo, a informação, embora chocante e indigesta, é verídica.” (3º 
parágrafo). 
Gabarito: Alternativa C. 
Comentário: Isso pois a palavra “indigesto” significa: o que é difícil de digerir ou 
provoca indigestão (alimentação). Já, no sentido figurado, “indigesto” significa: o que 
é difícil de ser entendido, como também, o que é inaceitável. 
DICA 22 
REESCRITA DE FRASES - SUBSTITUIÇÃO 
 A reescrita de frases pode ocorrer por substituição de: 
 Substantivo por verbo: 
 Ex.: Maria exigiu o esforço dos alunos. 
Maria exigiu que os alunos se esforçassem. 
 Verbo por substantivo: 
 Ex.: Espero que se resolva a situação. 
Espero a resolução da situação. 
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 17 
 Voz verbal: 
 Ex.: Pode-se visualizar isso. 
Isso pode ser visualizado. 
 Antônimos: 
 Ex.: O cachorro estava desanimado. 
O cachorro não estava animado. 
 Sinônimos: 
 Ex.: Muitas meninas moram naquela casa. 
Várias gurias residem naquele domicílio. 
Gurias = muito falado no Estado do RS. 
 
QUESTÃO FGV, 2021. 
“Muita sabedoria unida a uma santidade moderada é preferível a muita santidade com 
pouca sabedoria.” Santo Inácio de Loyola. 
Essa frase pode ser reescrita, mantendo-se o sentido original e sua correção gramatical 
tradicional, da seguinte forma: 
a) É preferível a muita santidade com pouca sabedoria do que muita sabedoria unida a 
uma santidade moderada. 
b) Deve-se preferir muita sabedoria unida a uma santidade moderada do que muita 
santidade com pouca sabedoria. 
c) Muita santidade com pouca sabedoria é preferível a muita sabedoria unida a uma 
santidade moderada. 
d) É preferível muita sabedoria unida a uma santidade moderada a muita santidade 
com pouca sabedoria. 
e) Uma santidade moderada unida a muita sabedoria é preferível do que pouca 
sabedoria unida a muita santidade. 
Gabarito: Alternativa D. 
DICA 23 
SUBSTITUIÇÃO E DESLOCAMENTO 
 A reescrita de frases pode ocorrer por substituição de: 
 Conectivos do mesmo valor semântico: 
 Ex.: Então, foi passear no shopping. 
Assim sendo, foi passear no shopping. 
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 18 
 Tempo verbal: 
 Ex.: Em 1945 ocorreu o fim da Segunda Guerra Mundial. 
Em 1945 ocorre o fim da Segunda Guerra Mundial. 
 Tempo composto: 
 Ex.: Estudara tanto que passou na prova. 
Tinha estudado tanto que passou na prova. 
 Discurso: 
 Ex.: Nós viajaremos amanhã. (DIRETO) 
Eles disseram que viajariam no dia seguinte. (INDIRETO) 
Reescrita de frases por deslocamento: A banca FGV cobra esse assunto deslocando 
algum vocábulo da frase e perguntando se essa mudança altera ou não o sentido 
original da frase. 
 Veja esse exemplo: 
“A ética só se põe no mundo da liberdade, da escolha entre ações humanas avaliadas.” 
 
 
Sentido original da frase → A ética só (apenas) se coloca... 
“Só a ética se põe no mundo da liberdade, da escolha entre ações humanas avaliadas.” 
 
Sentido → Só (apenas a ética e mais nada) a ética se coloca... 
Então, se o “só” for deslocado para o início da frase, haverá mudança no sentido original 
da frase. 
DICA 24 
PARALELISMO 
Paralelismo são expressões dentro de uma oração que possuem uma estrutura 
paralela. Portanto, existe paralelismo quando há harmonia, lógica e sentido entre as 
diferentes partes da oração e do texto. 
Veja o exemplo a seguir: “Sinta-se linda. Sinta-se amada” → Veja que em cada 
oração há um verbo no imperativo, qual seja: “sinta-se”. HÁ ESTRUTURA PARALELA! 
Veja outro exemplo: “Joana é dorminhoca e advogada”. → HÁ QUEBRA DE 
PARALELISMO, pois não há sentido na oração. 
 
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 19 
QUESTÃO FGV, 2015. 
“Felizmente, a inteligência permite encontrar soluções e nos possibilita criar 
alternativas”; a forma de reescrever-se o segmento em negrito que respeita o 
paralelismo sintático é: 
a) permite o encontro de soluções e nos possibilita que criemos alternativas; 
b) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criação de alternativas; 
c) permite que encontremos soluções e nos possibilita que criemos alternativas; 
d) permite que encontremos soluções e nos possibilita a criação de alternativas; 
e) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criarmos alternativas. 
Gabarito: Alternativa C. 
DICA 25 
PARALELISMO SINTÁTICO 
PARALELISMO SINTÁTICO 
 Quando existe simetria entre as estruturas sintáticas que se encontram na oração. 
 A utilização do paralelismo sintático dá PRECISÃO E CLAREZA! 
 Exemplos: 
 COM PARALELISMO SINTÁTICO: Escrevi meu artigo científico com base no livro 
de Direito e na apostila de Antropologia. 
 SEM PARALELISMO SINTÁTICO: Escrevi meu artigo científico com base no livro 
de Direito e da apostila de Antropologia. 
 COM PARALELISMO SINTÁTICO: O atleta americano vencedor da maratona foi 
seguido pelo atleta cubano e pelo atleta venezuelano. 
 SEM PARALELISMO SINTÁTICO: O atleta americano vencedor da maratona foi 
seguido pelo atleta cubano e do atleta venezuelano. 
 
 
 
 
 
 
 
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 20 
INFORMÁTICA 
DICA 26 
CORREIO ELETRÔNICO 
 Uso de correio eletrônico: O e-mail é uma forma de comunicação assíncrona 
 O correio eletrônico é composto de algumas partes: 
 O provedor - Aquele que provê o serviço de correio eletrônico, como Gmail, Outlook, 
UOL, ProtonMail 
 O cliente de e-mail - Plataforma pela qual o usuário acessa seu e-mail. Ex. Mozilla 
Thunderbird, Microsoft Outlook. 
 Webmail - É quando se acessa o e-mail através de páginas web e por lá pode-se 
enviar e receber e-mails, como gmail.com, outlook.com, protonmail.com 
 A utilização básica do e-mail compreende as seguintes partes: 
 Um cliente para solicitar o envio de uma mensagem (ou seja, o remetente); 
 um servidor para realizar o envio; 
 um servidor para receber a mensagem e mantê-la armazenada; 
 um cliente para solicitar as mensagens recebidas (ou seja, o destinatário). 
DICA 27 
PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS 
O envio de mensagem é composto dos seguintes campos: Cabeçalho (De, Para, CC, CCo, 
Assunto) e conteúdo. 
→ De - Remetente quem envia a mensagem 
→ Para - Destinatário quem recebe a mensagem 
→ CC - Com cópia Quando se deseja que quem vai receber a mensagem tenha apenas 
ciência do e-mail 
→ CCo - Quando se desejaenviar e-mail para várias pessoas sem que elas saibam que 
foi enviado para mais de uma pessoa. Isto é, não se sabe se foi enviado para mais de um 
ou quem. 
DICA 28 
CAIXA DE ENTRADA 
A Caixa de Entrada por padrão vem ordenada pela data, isto é, o e-mail recebido mais 
recente se encontra no topo das mensagens. Porém é possível filtrar a caixa de entrada. 
 As opções são “Filtrar por”: Todos os E-mails, E-mails Não Lidos, E-mails Sinalizados. 
 Organizar Por: Data, De, Para, Status do Sinalizador, Anexos, Importância etc. 
 Classificar Por: Mais Recente na parte Superior, Mais Antigos na Parte Superior 
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 21 
E-mails não lidos na caixa de entrada ficam em destaque, geralmente, escritos em 
negrito. Ao acessar esses e-mails, eles perdem o destaque. 
Por padrão, as mensagens são exibidas como uma Conversa. Uma conversa inclui todas 
as mensagens no mesmo thread com a mesma linha de assunto. 
DICA 29 
IDENTIFICANDO DESTINATÁRIOS 
Ao receber um e-mail, poderá responder a mensagem para quem a enviou, mas também 
para os demais recebedores do e-mail que estejam visíveis, isto é, não tenham sido 
enviados pelo remetente como CCo (Com Cópia Oculta). 
Logo, ao clicar em Responder , essa resposta só será enviada para o Remetente, ao 
clicar em Responder para Todos , a resposta será enviada para todos os e-mails 
visíveis. 
DICA 30 
FORMATO DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL 
Um e-mail tem o seguinte formato nomedoe-mail@nomedodominio o nome do e-mail 
é geralmente escolhido pelo usuário e o nome do domínio é de onde ele pertence, Gmail, 
Outlook ou e-mails privados. O usuário tem a opção de poder escolher o nome do 
domínio, porém, para isso é necessário contratar algum serviço fornecido por provedores. 
 As terminações de e-mail caracterizam a quem pertence aquele e-mail. Os e-mails 
populares como gmail, outlook, com terminações em @gmail.com ou @outlook.com 
tem, geralmente, caráter particular. Um e-mail que termine com .org .gov .jus .mil .edu 
tem características relacionadas ao que de fato pertencem. 
 .org - refere-se a organizações não governamentais; 
 .gov - organizações do governo; 
 .jus - órgãos do judiciário; 
 .mil - órgãos militares; 
 .edu - relacionado a educação. 
DICA 31 
ANEXOS 
Quando se deseja enviar um documento externo através do e-mail, seja uma foto, um 
arquivo de texto (.docx, pdf), uma planilha, arquivos compactados etc. 
Os anexos têm limite de tamanho no envio, então tem que ficar atento. Cada provedor 
fornece um limite diferente. Gmail 25MB, Outlook 20MB. Este limite refere-se à soma total 
de arquivos enviados, por exemplo, caso sejam anexados dois arquivos de 15 MB, o Gmail 
pedirá que seja enviado via Google Drive. A quantidade de arquivos no envio está limitada 
à soma total do tamanho dos arquivos. 
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 22 
Alguns arquivos podem ser bloqueados devido ao antivirus do e-mail, como por 
exemplo arquivos executáveis .exe 
DICA 32 
CAIXA DE ENTRADA, CAIXA DE SAÍDA, RASCUNHO, SPAM 
 Caixa de entrada - Pasta que armazena e-mails recebidos geralmente ordenados por 
data de recebimento 
Caixa de saída - Armazena os e-mails temporariamente pendentes de envio 
Itens Enviados - E-mails enviados com sucesso 
Itens Excluídos - E-mails excluídos da caixa de entrada ou dos itens enviados, porém 
não foram excluídos em definitivo 
Rascunho - E-mails escritos, porém ainda não enviados 
Spam - Pasta que armazena os e-mails que o algoritmo do provedor entende como 
spam 
DICA 33 
CATEGORIZAR E ACOMPANHAMENTO 
É possível realizar a marcação de e-mails por categorização ou acompanhamento. A 
categorização é feita por cores, como por exemplo, amarelo, azul, vermelho, verde etc. O 
acompanhamento é feito por data, podendo ser do tipo Hoje, amanhã, Esta semana, 
Próxima semana, sem data. Ambos são acessíveis através da guia Página inicial, grupo 
Marcos, botão ou botão . Também é possível marcar o 
e-mail diretamente dentro da caixa de entrada, basta clicar com o botão direito do mouse 
e escolher a opção categorizar ou acompanhamento. 
DICA 34 
CARTÃO DE VISITA E ASSINATURA 
Um Cartão de Visita pode ser enviado no seu e-mail contendo suas informações 
de contato, endereço, fotos e outros. O cartão de visita é adicionado à assinatura. A 
assinatura é um campo opcional que é adicionado geralmente ao fim do e-mail para trazer 
informações sobre o remetente. Para incluir uma assinatura basta ir na janela Nova 
Mensagem, na guia Mensagem, no grupo Incluir no botão assinatura . 
DICA 35 
ÍCONES DO OUTLOOK 
Novo E-mail 
Arquivar 
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 23 
Excluir 
Organizar Por 
Enviar 
Anexar 
Assinatura 
Verificar Nomes 
Catálogo de Endereços 
Cartão de Visitas 
Tabelas 
Mostrar CCo 
Mostrar De 
DICA 36 
GUIAS DO OUTLOOK - JANELA PRINCIPAL 
O Outlook possui duas Janelas principais, uma janela que contém a caixa de entrada, 
itens enviados, Rascunhos, Nova Mensagem, Visualizar E-mail etc. 
 As guias são: 
 Arquivo - Não contém grupos, contém opções como Abrir e Exportar, Salvar Como, 
Imprimir, Configurações de conta, respostas automáticas etc; 
 Página Inicial - Grupos: Novo, Excluir, Responder, Etapas Rápidas, Mover, Marcas, 
Localizar, Fala; 
 Enviar/Receber - Grupos: Enviar/Receber, Baixar, Servidor, Preferências; 
 Pasta - Grupos: Novo, Ações, Limpar, Favoritos, Modo de Exibição Online, 
Propriedades; 
 Exibir - Grupos: Modo de Exibição Atual, Mensagem, Organização, Layout, Janela. 
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 24 
DICA 37 
JANELA MENSAGEM 
 Refere-se à janela de Envio de E-mail, de Nova Mensagem. As guias são: 
 Arquivo - Não contém grupos, contém opções, como Salvar, Imprimir, Criptografar, 
Mover, Fechar; 
 Mensagem - Grupos: Área de Transferência, Texto Básico, Nomes, Incluir, Marcas, 
Meus Modelos; 
 Inserir - Grupos: Incluir, Tabelas, Ilustrações, Links, Texto, Símbolos 
 Opções - Grupos: Temas, Mostrar Campos, Criptografar, Controle, Mais Opções; 
 Formatar Texto - Grupos: Área de Transferência, Formatar, Fonte, Parágrafo, Estilos, 
Zoom; 
 Revisão - Grupos: Revisão de Texto, Fala, Acessibilidade, Ideias, Idioma. 
DICA 38 
UTILIZANDO CHAVES PGP 
O PGP, do inglês Pretty Good Privacy, é uma forma de criptografar os e-mails enviados 
que utiliza criptografia de chave pública. É utilizado para aumentar a segurança das 
comunicações via e-mail. O uso de chaves públicas assegura a integridade e a 
confidencialidade de mensagens sigilosas, por meio de criptografia. 
QUESTÃO 
Sobre os sistemas de criptografia, analise as seguintes afirmativas: 
I. Nos sistemas de criptografia baseados em chave secreta, todas as partes envolvidas 
devem possuir a chave para codificar e decodificar mensagens. 
II. PGP ou Pretty Good Privacy é um software de criptografia multiplataforma de alta 
segurança utilizado para troca de mensagens eletrônicas. 
III. Nos sistemas de criptografia baseados em chave pública, a chave privada deve ser 
conhecida por todas as partes envolvidas para codificar ou decodificar mensagens. 
Estão CORRETAS as afirmativas: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
Gabarito: Letra a. 
 
 
 
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 25 
DICA 39 
ATALHOS DO OUTLOOK 
Criar uma nova mensagem. Ctrl+Shift+M 
Vá para o campo Pesquisar Ctrl+E 
Encontre e substitua texto, símbolos Ctrl+H 
Responder a uma mensagem. Ctrl+R 
Verificar nomes. Ctrl+K 
Encaminhar uma mensagem. Ctrl+F 
Criar uma mensagem (quando no exibição E-mail). Ctrl+N 
Abrir uma mensagem recebida Ctrl+O 
Marque uma mensagem como lida. Ctrl+Q 
Marque uma mensagem como não lida. Ctrl+U 
DICA 40 
ATALHOS DO GMAIL 
O Gmail tem diversos atalhos, porém, para ativar alguns desses atalhos é necessário ir 
nas configurações gerais e habilitar a opção Atalhos de teclado ativados. 
ATALHOS DA JANELA DE ENVIO DE MENSAGENS 
AÇÃO ATALHO 
Enviar Ctrl + Enter 
Adicionar destinatários Cc Ctrl + Shift + c 
Adicionar destinatários Cco Ctrl + Shift + b 
Acessar "De" personalizado Ctrl + Shift + f 
Inserir um link Ctrl + k 
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 26 
ATALHOS DE FORMATAÇÃO DE TEXTO 
Fonte anterior Ctrl + Shift + 5 
Próxima fonte Ctrl + Shift + 6 
Diminuir o tamanho do texto Ctrl + Shift + - 
Aumentar o tamanho do texto Ctrl + Shift e + 
Negrito Ctrl + b 
Itálico Ctrl + i 
Sublinhado Ctrl + u 
Lista numerada Ctrl + Shift + 7 
Lista com marcadores Ctrl + Shift + 8 
Citação Ctrl + Shift + 9 
Menor tabulação Ctrl + [ 
Maior tabulação Ctrl + ] 
Alinhar à esquerda Ctrl + Shift + l 
Alinhar ao centro Ctrl + Shift + e 
Alinhar à direita Ctrl + Shift + r 
Remover formatação Ctrl + \ 
 
 
 
 
 
 
 
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 27 
RLM 
DICA 41 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com disjunção exclusiva (ou..., ou...): 
p q P V q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
Na disjunção exclusiva, ela ficará feliz se ela andar em um veículo ou no outro, e não 
em ambos (em apenas um veículo, exclusão). 
Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar infeliz, e o resultado será falso (F). 
Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção exclusiva, p=Ela anda de 
moto, ou ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F). 
DICA 42 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com condicional (→) “se.…, então”: 
p q P → q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
p→q: “Se Pedro vai ao parque, então Maria vai ao cinema. ”; 
Esse tipo de proposição composta também e conhecido por implicação; 
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 28 
Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será 
Falsa quando o p=V e o q=F. 
DICA 43 
ESTRUTURA LÓGICA 
Tabela Verdade com bicondicional (↔) “se e somente se”; 
p↔ q: "Pedro vai ao parque se e somente se Maria vai ao cinema."; 
p q P ↔ q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
Na bicondicional, se p e q tiverem o mesmo sentido, o resultado será verdadeiro (V); 
Na bicondicional, se p e q tiverem o sentido diferentes, o resultado será falso (F); 
Na 1ª linha p é (V) e q é (V) são iguais, então o resultado é (V); 
Na 2ª e 3ª linha p e q são diferentes, então o resultado é (F); 
Na 4ª linha p é (F) e q é (F) são iguais, então o resultado é (V). 
DICA 44 
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO 
Negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples; 
 Ex.: 1) João é médico;(p). Negação: (~p) João não é médico; 
 2) Maria é estudante. Negação: Maria não é estudante; 
Dupla negação gera a proposição original → ~ (~p) =p; 
Número par de negações gera proposição equivalente a original e número ímpar de 
negações gera nova proposição que é a negação da proposição original. 
DICA 45 
ESTRUTURA LÓGICA 
Negação de uma proposição conjunção composta (e); 
 Ex.: Seja p e q: João é médico e mora na Bahia; 
Negação: ~ (p ^ q) João não é médico ou não mora na Bahia; 
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o e por ou; 
~ (p ^ q) = ~p v ~q. 
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 29 
DICA 46 
ESTRUTURA LÓGICA 
Negação de uma proposição disjunção composta (ou); 
 Ex.: João é médico ou mora na Bahia;(p ou q); 
Negação: ~ (pVq) João não é médico e não mora na Bahia; 
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o ou por e; 
~ (p v q) = ~p ^ ~q 
DICA 47 
ESTRUTURA LÓGICA 
Negação de uma proposição condicional (→); 
 Ex.: Se João é médico então Maria é engenheira;(p→q). 
 Negação: ~(p→q): João é médico e Maria não é engenheira; 
Repete-se o 1º termo, nega-se o 2º termo e coloque E; 
~ (p → q) = p ^ ~q (parei e não quis). 
DICA 48 
ESTRUTURA LÓGICA 
Tautologia: na lógica proposicional, a tautologia é uma proposição cujo valor lógico é 
sempre verdadeiro na tabela verdade para todas as variadas proposições; 
p V ~p (“p” ou “não p”) é uma tautologia; 
Para memorizar lembre-se de “TV” (Tautologia sempre Verdadeira); 
A tautologia normalmente é uma disjunção inclusiva; 
João mora em São Paulo ou João não mora em São Paulo. (p V~p). 
p ~p pV~p 
V F V 
F V V 
DICA 49 
ESTRUTURA LÓGICA 
Contradição é uma proposição cujo valor lógico é sempre falso, ou seja, ao contrário da 
tautologia; 
p ^ ~p (“p” e “não p”) é uma contradição; 
Para memorizar lembre-se de “CF” (Contradição é sempre Falso); 
A contradição normalmente é uma conjunção; 
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 30 
João mora em São Paulo e João não mora em São Paulo. (p^~p). 
p ~p p^~p 
V F F 
F V F 
DICA 50 
ESTRUTURA LÓGICA 
Contingência é uma proposição cujo valor lógico pode ser verdadeiro ou falso, ou seja, 
não é nem uma tautologia e nem uma contradição, é uma proposição indeterminada; 
Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será 
Falsa quando o p=V e o q=F; 
Na Contingência os valores podem ser verdadeiros ou falsos. 
p q P → q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 31 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 51 
RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Diferentemente dos parlamentares, o Presidente da República não possui imunidade 
material, contudo tem imunidade formal em relação à prisão e em relação ao processo. 
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente 
da República não estará sujeito a prisão. 
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado 
por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
Caso o Presidente da república cometa crime comum, será processo e julgado perante o 
Supremotribunal Federal. Nesse caso, se a denúncia ou queixa crime for aceita, o 
presidente ficará suspenso do exercício de suas funções pelo prazo de 180 dias. 
DICA 52 
RESPONSABILIDADE DE GOVERNADORES 
Governadores podem ser responsabilizados por crimes comuns e crimes de 
responsabilidade. 
No caso de cometimento de crimes comuns, responderão perante o Superior Tribunal 
de Justiça. 
Caso seja cometido crime de responsabilidade, o Governador será processado e 
julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do qual são governantes, presidido pelo 
próprio presidente do Tribunal e composto por mais cinco Deputados Estaduais e 
cinco Desembargadores. 
DICA 53 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE PREFEITOS 
 
CRIME DE RESPONSABILIDADE 
PRÓPRIO 
 
 
Crimes tipificados pelo Decreto-Lei nº 
201/1967, o julgamento será realizado 
pela Câmara de Vereadores. 
 
CRIME DE RESPONSABILIDADE 
IMPRÓPRIO 
 
Crimes que não tenha natureza, mas 
apenas natureza penal; nesse caso, o 
julgamento caberá ao Tribunal de Justiça 
do respectivo órgão competente para 
julgamento. 
 
 Se o crime praticado possuir natureza eleitoral, a competência de julgamento será 
do Tribunal Regional Eleitoral. 
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 32 
DICA 54 
PODER JUDICIÁRIO - ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
 Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário: 
Supremo Tribunal Federal; 
Conselho Nacional de Justiça; 
Superior Tribunal de Justiça; 
Tribunal Superior do Trabalho 
Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
Tribunais e Juízes do Trabalho; 
Tribunais e Juízes Eleitorais; 
Tribunais e Juízes Militares; 
Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua 
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto. 
DICA 55 
JUSTIÇA COMUM E ESPECIAL 
 A jurisdição no Brasil, divide-se em: 
 Justiça Comum: Justiça Estadual composta por Tribunais de Justiça e Juízes 
de Direito. E Justiça Federal composta por Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 Justiça Especial: composta pela Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar. 
 Dentre os Tribunais Superiores, ou seja, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior 
do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar, o único que não 
integra nem a Justiça Comum, nem a Justiça Especial é o Superior Tribunal de 
Justiça. 
ATENÇÃO! 
 O STF NÃO faz parte dos Tribunais Superiores. 
Em que pese haver essas distinções, a doutrina majoritária entende que a JURISDIÇÃO 
É UMA (ÚNICA), havendo essa distinção para fins de organização de trabalho. 
 
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 33 
DICA 56 
LEI COMPLEMENTAR DO JUDICIÁRIO 
 A CF dispõe de algumas regras para o exercício da magistratura: 
O ingresso na carreira, ocorrerá no cargo de juiz substituto, o qual se dará por 
aprovação em concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em 
todas as fases. Exige-se do candidato o período de 3 (três) anos de prática jurídica. 
O cargo de desembargador de justiça ocorrerá por antiguidade e merecimento dos 
juízes de primeiro grau. Exceto nos casos do QUINTO CONSTITUCIONAL. 
O subsídio, remuneração dos juízes, é escalonada e segue regras constitucionais. 
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) 
corresponderá a 95% do subsídio dos Ministros do STF. 
O subsídio dos demais magistrados (juízes e desembargadores) serão escalonados, não 
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou inferior a 5%, e não 
exceder 95% do subsídio dos Tribunais Superiores (art. 93, inciso V, da CF) 
No art. 37, inciso XI, da CF, dispõe que o subsídio dos desembargadores será 
limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF. 
O juiz deverá residir na Comarca em que atua, salvo autorização do Tribunal. 
O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, 
ocorrerá apenas com decisão por voto da maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ, 
assegurada ampla defesa. 
As decisões administrativas serão sempre motivadas e em sessão pública, sendo as 
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. 
São vedadas as férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus, funcionando 
o plantão judiciário, nos dias em que não houver expediente no fórum. 
Por fim, o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva 
demanda judicial e à respectiva população. 
DICA 57 
ÓRGÃO ESPECIAL 
É um órgão do Tribunal constituído para o exercício de matérias administrativas e 
jurisdicionais delegadas pelo Tribunal Pleno. 
O TRIBUNAL PLENO é constituído por todos os desembargadores do Tribunal. A CF não 
disciplinou o número de desembargadores por cada Tribunal de Justiça estadual. 
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 34 
Alguns Tribunais de Justiça Estadual contam com um número elevado de 
desembargadores. O TJSP possui 360 desembargadores, já o TJCE possui 43 
desembargadores. Portanto, há um número variável. 
A criação do Órgão Especial ocorre para facilitar a decisão de algumas questões afetas 
ao Tribunal, tendo em vista que o Órgão Especial é constituído por no mínimo 11 e no 
máximo 25 julgadores. 
A metade dos cargos do Órgão Especial é provido por antiguidade e a outra metade por 
eleição do Tribunal Pleno. 
DICA 58 
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO 
A CF dispõe no art. 97 - “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou 
dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.”. 
A Cláusula de Reserva de Plenário é a regra sobre a declaração de 
inconstitucionalidade nos tribunais, que somente poderá ser reconhecida a 
inconstitucionalidade por decisão da maioria absoluta de seus membros ou dos 
membros do órgão especial. 
 O STF editou a Súmula Vinculante nº 10, a qual aduz que viola a cláusula de reserva 
de plenário quando órgão fracionário afasta a incidência da norma no todo ou em parte, 
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade. Confira-se: 
SÚMULA VINCULANTE Nº 10 
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de 
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.” 
 NÃO SE APLICA A CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO: 
 se o órgão fracionário declarar a constitucionalidade da norma; 
 se a lei ou ato normativo for anterior ao texto da Constituição Federal; 
 se o órgão fracionário faz apenas uma interpretação conforme; 
 para juízos singulares; 
 para Turmas Recursais (Colégios Recursais); 
 para o STF no caso de controle difuso; 
 quando o Plenário (ou órgão especial) do Tribunal que estiver decidindo já tiver se 
manifestado pela inconstitucionalidade da norma; 
 quando o Plenário do STF já tiver decidido que a norma em análise é inconstitucional. 
 
 
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 35 
 
DICA 59 
SÚMULA VINCULANTE E REPERCUSSÃO GERAL 
A Súmula Vinculante corresponde a materialização de determinado entendimento do STF, 
a partirde reiteradas decisões sobre matéria constitucional. O termo “vinculante” 
significa que a partir de sua publicação na imprensa oficial, a súmula terá efeito 
vinculante em relação aos demais órgãos do poder judiciário e à administração 
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
ATENÇÃO! 
A súmula não tem efeitos vinculantes em relação ao LEGISLATIVO e ao próprio 
STF. 
 A edição da súmula vinculante ocorrerá de OFÍCIO pelo STF ou mediante 
PROVOCAÇÃO: 
Presidente da República; 
Mesa do Senado Federal; 
Mesa da Câmara dos Deputados; 
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
Procurador-Geral da República; 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
Partido político com representação no Congresso Nacional; 
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
A súmula vinculante é aprovada mediante decisão de 2/3 dos membros do STF. 
A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas 
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre 
esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos sobre questão idêntica. 
A revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem 
propor a ação direta de inconstitucionalidade (tabela acima), bem como pelo próprio STF. 
Quando um ato administrativo ou decisão judicial contrariar o entendimento veiculado a 
súmula, ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao supremo tribunal federal, 
com o objetivo de preservar o entendimento já veiculado. o STF julgando procedente a 
reclamação, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e 
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o 
caso. 
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 36 
 Repercussão geral: esse é um instrumento processual que possibilita o acesso das 
causas ao STF. É um requisito do recurso extraordinário que corresponde a relevância da 
causa do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico. 
O recorrente deverá “abrir um tópico” no recurso específico para a alegação de 
repercussão geral, expondo a relevância da matéria. 
No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das 
questões constitucionais discutidas no caso. A alegação de repercussão geral somente 
poderá ser recusada pela manifestação de 2/3 dos membros do STF. 
DICA 60 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) 
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº. 45/2004. Trata-se de órgão com 
competência administrativa e não jurisdicional. 
Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento 
dos deveres funcionais dos juízes. 
 Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo 
Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do 
Supremo Tribunal Federal. 
 IMPORTANTE! 
Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de “notável saber jurídico” 
não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas. Portanto, não é necessário 
que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser indicado. 
ATENÇÃO! 
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos órgãos 
conta com apenas um membro, o que facilita a memorização. 
DICA 61 
DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
 O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de: 
 15 (quinze) membros; 
 com mandato de 2 (dois) anos; 
 admitida 1 (uma) recondução, 
 
 
 
 
 
Conselho 
Nacional de 
Justiça 
15 membros 
Mandato de 2 anos 
Admitida 1 recondução 
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 37 
DICA 62 
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
Um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
Um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do 
Trabalho; 
Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
Um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da 
República; 
Um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da 
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição 
estadual; 
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
DOIS cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela 
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
DICA 63 
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
 Julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos 
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e 
Territórios, quando a decisão recorrida: 
 contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
 julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
 der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
 
 
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DICA 64 
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA 
 Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, 
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz 
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
 inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; 
Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse 
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou 
do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
 irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
DICA 65 
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA 
 Aos juízes é vedado: 
 exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de 
magistério; 
 receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 
 dedicar-se à atividade político-partidária; 
 receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
 exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três 
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
DICA 66 
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
 A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: 
 Juizados Especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, 
competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor 
complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos 
oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o 
julgamento de recursos por turmas dejuízes de primeiro grau 
 Justiça de Paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, 
universal e secreto, com mandato de 04 (quatro) anos e competência para, na forma da 
lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o 
processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além 
de outras previstas na legislação. 
 
 
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 39 
DICA 67 
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
Lei Federal disporá sobre a criação de Juizados Especiais no âmbito da Justiça Federal. 
 
 
 
As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços 
afetos às atividades específicas da Justiça. 
 
 
 
 
DICA 68 
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO 
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
 
 
 
 
 
Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites 
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
 O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: 
 no âmbito da União: aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais 
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; 
 no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios: aos Presidentes dos 
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais 
Se os órgãos referidos acima não encaminharem as respectivas propostas 
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os 
valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites 
estipulados. 
Se as propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os limites 
estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual. 
Custas e 
emolumentos 
Destinados 
exclusivamente 
Lei Federal Tratará sobre a 
criação 
Juizados Especiais no 
Âmbito Federal 
Poder Judiciário 
- Autonomia administrativa 
- Autonomia financeira 
Custeio dos serviços 
relacionado às atividades 
específicas da Justiça 
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Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de 
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei 
de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de 
créditos suplementares ou especiais. 
DICA 69 
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS 
Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos na 
Constituição de 1988. 
 Como é definida a competência dos tribunais? 
A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado. 
 
 
 
 FIQUE ATENTO! A lei de organização judiciária é de iniciativa do Tribunal de 
Justiça. 
DICA 70 
SISTEMAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
SISTEMA JUDICIAL 
Matriz Americana Matriz Austríaca 
Juízes realizam o controle difuso de 
constitucionalidade. O controle era afeto a 
casos concretos, via incidental e seus efeitos 
são ex tunc e inter partes. 
 
 
Órgão específico dotado de legitimidade 
para a análise de adequação. 
Realizam um controle concentrado de 
constitucionalidade, realizado de modo 
direto pela via principal, com efeitos 
erga omnes e ex nunc (não retroage). 
SISTEMA POLÍTICO 
Matriz Francesa 
Órgão político chamado “Conselho de Constitucionalidade”, composto por 9 
membros e os ex-Presidentes da República, com mandato de 9 anos. 
Realiza um controle prévio e depende de provocação para atuar. 
 
 
 
 
Competência 
dos tribunais 
Definida na Constituição do 
Estado 
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 41 
DICA 71 
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE 
 Inconstitucionalidade formal: envolve um vício no processo de produção da lei/ato 
normativo (vício nomodinâmico). 
Formal Orgânica: descumprimento e normas de competência legislativa. 
Formal por Descumprimento de Pressupostos Objetivos: violação de pressuposto 
expresso, ex.: Medida provisória sem vigência ou relevância. 
Formal Propriamente Dita: inobservância das normas do processo legislativo. 
Vício formal subjetivo: na fase de iniciativa. 
Vício formal objetivo: nas fases constitutiva ou complementar. 
 Inconstitucionalidade material: o conteúdo da lei ou ato normativo está em 
desconformidade com a norma constitucional ou contém um desvio de poder ou excesso 
do poder legislativo. 
Aplicação dos princípios da proporcionalidade (adequação + necessidade + 
proporcionalidade); princípio da proibição do excesso e princípio da proibição da 
proteção insuficiente. 
DICA 72 
EVOLUÇÃO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL 
Constituição de 1824 
Não havia nada assemelhado aos modelos 
atuais de controle de constitucionalidade. 
 
 
Constituição de 1891 
Influenciado pela matriz americana, a 
Constituição Provisória de 1890 introduziu o 
controle difuso por via de exceção, 
materializando no decreto 848/1890. 
A magistratura federal poderia intervir em 
espécie e por provocação da parte na guarda 
e aplicação da Constituição. 
 
 
 
 
Constituição de 1934 
Manteve o controle difuso, mas com algumas 
alterações. 
 Cláusula de Reserva de Plenário: a 
declaração de inconstitucionalidade só 
poderia ser feita pela maioria absoluta de 
seus membros. 
 Atribuiu ao Senado Federal a 
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 42 
competência para suspender execução de 
leis ou aos normativos quando declarados 
inconstitucionais pelo STF, conferindo efeito 
erga omnes a essas decisões. 
 Representação Interventiva a cargo do 
PGR, em caso de ofensa aos princípios e o 
STF declarava a inconstitucionalidade da lei 
interventiva. 
Constituição de 1937 
Houve retrocesso. Após a declaração de 
inconstitucionalidade pelo STF, o Presidente 
da república tinha a prerrogativa de 
submetê-la ao Congresso Nacional, 
invocando interesse nacional, para validação 
da inconstitucionalidade com aprovação de 
dois terços dos membros de cada Casa. 
Constituição de 1946 
Controle de Constitucionalidade deixa de 
sofrer interferência do executivo e 
Legislativo, volta a ser difuso. 
Restaura a competência do Senado. 
EC 16/1965: estabelece o controle 
concentrado e abstrato de leis ou atos 
normativos federais e estaduais. 
Constituição de 1969 
Manteve o controle difuso e concentrado via 
ADI Interventiva e ADI genérica. 
Permitia o controle de constitucionalidade de 
atos normativos municipais diante das 
Constituições Estaduais. 
Constituição de 1988 
Controle difuso continua nos termos clássicos 
(reserva de plenário + atuação do Senado 
Federal), mas há uma ampliação do controle 
concentrado surgindo novas ADIs e o PGR 
perde o monopólio da legitimidade de 
propositura. 
Criação da ADPF e da possibilidade de 
declarar inconstitucionalidade de uma norma 
por omissão, via mandado de injunção ou 
por ADI por omissão. 
 
 
 
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 43 
DICA 73 
MOMENTOS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
 CONTROLE PREVENTIVO: é a exceção no Brasil. Ocorre antes do aperfeiçoamento 
da lei ou ato normativo, violando o projeto de lei ou projeto de emenda constitucional. 
 Legislativo: apreciação de PL e PC pelas Comissão de Conselho e Justiça e pelo 
plenário das Casas Legislativas. 
 Executivo: veto jurídico ao projeto de lei pelo Chefe do Poder executivo. 
 Judiciário: Impetração de Mandado de Segurança por parlamentar para garantir o 
devido processo legislativo constitucional para sanar vício formal. 
 CONTROLE REPRESSIVO: após a edição da lei ou ato normativo. Via de regra é 
realizado pelo Poder Judiciário no ordenamento jurídico brasileiro. 
 Legislativo: sustação, pelo Congresso Nacional, de lei delegada que exorbitar seus 
limites (art. 49, V, CF); 
 Senado Federal suspender, no todo ou em parte, norma declarada inconstitucional pelo 
STF em controle difuso; 
 Congresso Nacional entender que Medida Provisória seja sem vigência ou relevância. 
 Executivo: Chefe do executivo deixa de aplicar administrativamente norma por 
entender ser inconstitucional e ajuizar ADI. 
DICA 74 
CONTROLE DIFUSO-CONCRETO 
 Características: 
 Realizado por todos os juízes; 
 Via de exceção; 
 Em um caso concreto; 
 Modo incidental; 
 Inspiração americana. 
 Parâmetros de Controle: 
 Norma pós 1988 frente à Constituição em vigor (parâmetro tradicional); 
 Norma anterior a 1988 perante à atual constituição (juízo de recepção ou não 
recepção); 
 Norma antes de 1988 em face da Constituição anterior em vigor à época de edição do 
ator. 
 
 
 
 
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 44 
DICA 75 
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO X ATUAÇÃO DO SENADO FEDERAL X 
SÚMULA VINCULANTE 
 CLÁUSULA DE 
RESERVA DE PLENÁRIO 
ATUAÇÃO DO SENADO 
FEDERAL 
SÚMULA VINCULANTE 
A declaração de 
inconstitucionalidade 
afeta apenas ao pleno ou 
órgão especial do 
Tribunal, que, por 
maioria absoluta, decide, 
sob pena de nulidade 
absoluta da decisão. 
Efeitos: inter partes e ex 
tunc. 
Mitigações, art. 949, 
CPC: 
Quando o plenário do 
tribunal já tiver decidido 
pela inconstitucionalidade 
da norma; quando o 
plenário do STF já tiver 
analisado a 
inconstitucionalidade. 
A decisão do STF em sede 
de controle difuso-concreto 
ganhará efeito vinculante. 
A decisão do senado que 
suspende a lei 
inconstitucional é definitiva, 
assim como a suspensão. 
Procedimento: solicitação 
do Presidente do STF ao 
Senado; representação do 
PGR ao Senado; elaboração 
de resolução da própria CCJ 
do senado. 
Confere efeito erga omnes. 
Requisitos: 8 ministros; 
reiteradas decisões sobre a 
matéria objeto da súmula; 
controvérsia judicial ou entre 
o Judiciário e o executivo. 
STF poderá, de ofício ou 
mediante provocação, com 
decisão de dois terços dos 
ministros, aprovar súmula 
que terá efeito vinculante a 
partir da publicação em 
imprensa oficial. 
O ato administrativo ou 
decisão que contrariar 
súmula, caberá Reclamação 
ao STF. 
 
 SÚMULA VINCULANTE 10, STF 
Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, 
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade e lei ou ato normativo do 
Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 45 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 76 
SERVIÇO PÚBLICO - CONCEITUAÇÃO 
 Sucintamente, pode-se destrinchar o conceito de serviço público nas seguintes 
premissas: 
 O serviço público corresponde a toda atividade prestada pelo Estado, ou por quem 
o representa legitimamente, com base legal (Lei n. 8.987/95) e 
 sob o regime público (art. 175 da CRFB), 
 com efeitos imediatos ou mediatos, e 
 objetivando a satisfação das necessidades de interesse geral. 
 IMPORTANTE! 
Embora existam incontáveis conceitos doutrinários para serviço público o entendimento 
destas premissas será suficiente para que o candidato acerte uma questão de prova sobre 
o tema, por mais singela ou complexa que seja a conceituação apresentada. 
DICA 77 
TITULARIDADE X EXECUÇÃO 
A titularidade dos serviços públicos deverá ser buscada no sistema constitucional de 
partilhas, na própria CRFB/88. Existem serviços públicos federais, estaduais, distritais e 
municipais. 
Ainda nesta ótica, é possível verificar que alguns serviços são comuns aos entes 
federados e outros são privativos. 
 Serviços comuns: Competência comum entre os entes federados. Cuja previsão se 
encontra no art. 23 da CRFB/88. Necessidade de leis complementares para dar efetividade 
à alteração do parágrafo único do art. 23, feita pela EC n. 53/06. 
 Serviços privativos: São executados, em caráter privativo, por determinado ente 
federado, somente aquele ente poderá realizar tal serviço. 
DICA 78 
ALGUNS PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
 Princípio da Generalidade (possui uma dupla interpretação): 
 Maior amplitude possível na prestação dos serviços públicos. 
 Serviços públicos prestados sem discriminação quanto aos usuários, quando tenham a 
mesma condição técnica e jurídica para a fruição. 
 IMPORTANTE! 
As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos 
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários. 
 Princípio da Continuidade ou da Permanência: Os serviços públicos não podem ser 
descontinuados, ou seja, sua prestação deve ser contínua uma vez que toda concessão ou 
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Memorex Carreiras Policiais – Rodada 05
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permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos 
usuários. 
 No entanto, NÃO se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção 
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: 
 motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, 
 por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. 
 IMPORTANTE! 
Ressaltam-se duas impossibilidades de descontinuidade da prestação do serviço público 
que são consideravelmente específicas, ambas previstas em jurisprudência do STJ. 
JURISPRUDÊNCIA STJ 
É ILEGÍTIMO o corte no fornecimento de energia elétrica em razão de débito 
irrisório, por configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da 
proporcionalidade e razoabilidade, sendo cabível a indenização ao consumidor por 
danos morais (STJ, REsp 811690/RR). 
O corte no fornecimento de energia elétrica somente pode recair sobre o imóvel 
que originou o débito, e NÃO sobre imóveis de propriedade do inadimplente (STJ, 
REsp 662214/RS). 
 Princípio da Modicidade: Exige a prestação de serviço público a um valor reduzido, 
de forma a atingir a universalidade na prestação. Esse princípio será atendido 
quando o preço da tarifa corresponder à justa relação de custo-benefício na prestação da 
atividade. Tal princípio serve, inclusive, de critérios definidor de técnica de licitação, 
quando se tratar de concessão de serviço público. 
 Princípio da Atualidade: Compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e 
das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço 
 Princípio da Eficiência: Em resumo, o serviço eficiente é aquele que atinge o 
resultado pretendido, seja no que tange à qualidade, seja no aspecto da quantidade. 
 Princípio da Cortesia: O serviço público

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