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LEITURA E ESCRITA MUSICAL AULA 5 Prof. Alysson Siqueira 2 CONVERSA INICIAL Nesta etapa vamos entender como combinar notas simultâneas para que soem harmonicamente. Estamos falando de acordes e de um estudo preliminar sobre a harmonia, em que teremos como objetivo conhecer os tipos de acordes, compreender a origem desse estudo na série harmônica, e evoluir das compreensões de acordes com três notas para acordes com quatro. Então, pegue seu caderno pautado, seu lápis e um instrumento harmônico – que é aquele que se pode tocar notas simultâneas – como violão, teclado, ou mesmo um aplicativo de piano virtual para o seu celular. Bons estudos! TEMA 1 – A SÉRIE HARMÔNICA Quando um som musical é emitido, ele é, na verdade, um conjunto de frequências, formado pela mais grave, à qual seu nome é associado e que é chamado de som fundamental e, junto dela, soando outros sons mais agudos, que obedecem a uma relação matemática exata e recebem o nome de harmônicos. A sucessão desses sons é chamada de série harmônica. Na figura a seguir, vamos conhecer a série harmônica produzida por uma nota Dó1. Figura 1 – Série harmônica de Dó1 No exemplo, a primeira linha considera o som produzido por uma corda, e estabelece uma fração da corda capaz de gerar a respectiva frequência. O som fundamental representa a vibração da corda em toda a sua extensão; por esse motivo, é atribuído a ele um inteiro. Na sequência, o primeiro harmônico é um dó uma oitava acima, e se refere à vibração da metade da corda, justificando a fração 1 2⁄ . Na mesma 3 lógica, o segundo harmônico acontece na vibração de 1 3⁄ da corda, o terceiro, oriundo da vibração de 1 4⁄ da corda, e assim por diante. Da mesma maneira em que a frequência fundamental completa uma vibração inteira da corda, o primeiro harmônico produzirá dois ciclos para acompanhar o som fundamental. Isso significa que a frequência do segundo harmônico é o dobro do fundamental; essa sequência de valores absolutos está representada em Hz, na segunda linha da Figura 1. As frequências da série harmônica são distribuídas de acordo com uma Progressão Aritmética, de razão igual à frequência fundamental; a cada salto de oitava, a frequência duplica. Nesse caso, é possível afirmar que as frequências das oitavas do som fundamental se distribuem segundo uma Progressão Geométrica de razão dois. Ou, simplificando, pode-se afirmar que determinado som, uma oitava acima, tem o dobro da frequência. A seguir, a primeira linha da pauta apresenta intervalos que surgem entre as notas da série harmônica. Os primeiros são os intervalos 8J, 5J e 4J. Usando F para frequência fundamental, é possível definir que a frequência do primeiro harmônico é igual a 2F, a do segundo é igual a 3F, e a do terceiro é igual a 4F. Em análise matemática, a relação entre as frequências dos intervalos fica assim: 8𝐽: 𝐹 2𝐹 = 1 2 5𝐽: 2𝐹 3𝐹 = 2 3 4𝐽: 3𝐹 4𝐹 = 3 4 Com base nessas relações matemáticas, podemos concluir que, ao ouvir uma 8J harmonicamente, a nota mais grave completará um ciclo, ao mesmo tempo que a mais aguda completará dois ciclos, momento em que os dois sons vão coincidir. De maneira semelhante, os sons coincidem a cada três ciclos da nota mais aguda e dois da nota mais grave na 5J, e a cada quatro e três ciclos na 4J. São relações matemáticas de 1 2⁄ , 2 3⁄ e 3 4⁄ – que, em música, são consideradas simples. Por esse motivo, os intervalos de 8J, 5J e 4J são chamados consonâncias perfeitas. 4 Ao passo em que as relações simples dão origem às consonâncias perfeitas, as relações de média complexidade conduzem às consonâncias imperfeitas: 3M, 3m, 6M, 6m. As relações de alta complexidade promovem as chamadas dissonâncias: 2M, 2m, 4aum, 5dim, 7M, 7m e os intervalos compostos correspondentes a essas. Até o quinto harmônico, os intervalos são chamados digressivos, o que quer dizer que eles diminuem a cada novo elemento da série. Na verdade, do ponto de vista acústico da Física, eles continuam diminuídos, mas a Música equalizou tais diferenças com a adoção do sistema temperado. Os temperamentos são necessários sobretudo porque as consonâncias da harmonia triádica – 8as, 5as e terças – são em muitos casos incompatíveis com os intervalos naturais. Assim, três terças maiores naturais não perfazem uma 8a natural por cerca de 1/5 de um tom inteiro; por outro lado, quatro terças menores naturais excedem uma 8a em metade desse valor; o círculo das 5as naturais não se fecha num uníssono perfeito; e a 2a maior obtida subtraindo-se a terça menor natural da 4a natural é cerca de 11% menor do que a obtida subtraindose uma 4a natural de uma 5a natural. (Ribeiro, 2014) Dentre os sistemas temperados, o que prevaleceu foi o que divide a oitava em 12 semitons iguais, o chamado temperamento igual. Apesar do nome, essa não é uma divisão aritmética simples, já que as oitavas se sucedem por uma progressão geométrica. Ainda na Figura 1, é importante observar a ordem em que aparecem as notas musicais: Dó, Sol, Mi, Sib, Ré, Fá#, Láb, e assim consecutivamente. Da chamada escala Dó Maior Natural, apenas as três primeiras notas correspondem à sua sequência; é importante destacar que o termo natural, utilizado para nomear a escala, não faz referência à série harmônica, mas apenas ao fato de o trecho não apresentar acidentes. Conhecer a série harmônica, portanto, é o mesmo que ser capaz de fazer uma espécie de “mapeamento genético” e desvendar o “DNA” da Música. TEMA 2 – TIPOS DE ACORDES E SUA NOTAÇÃO Podemos dizer que acorde é a combinação harmônica entre três ou mais notas. Nessa situação, a palavra harmônica permite duas conotações: na primeira, ela se refere a notas que podem ser tocadas ao mesmo tempo; na segunda, serve para lembrar as relações de consonância perfeita e imperfeita estudadas na série harmônica. 5 No início do segundo milênio, a harmonia era modal; porém, com o surgimento do tonalismo, com base no poder da sensível, o sistema com acordes de três notas, ou triádico, foi estabelecido como a base para o desenvolvimento da harmonia tonal. A construção desse sistema se baseia na superposição de terças à escala diatônica, conforme exemplo abaixo: Figura 2 – Formação de tríades na escala diatônica Nessa tríade, a nota mais grave é chada de fundamental. Para as outras duas notas, serão usados os nomes de seus intervalos – respectivamente, terça e quinta. 2.1 Tipos de tríades Essa superposição de duas terças sucessivas à escala diatônica possibilita a formação de três tipos distintos de tríades. A tríade Perfeita Maior, ou PM, que constitui uma 3M, seguida por 3m. Também pode-se afirmar que ela é constituída por 3M e 5J. Ela aparece no primeiro, no quarto e no quinto graus na formação dos acordes a partir da escala diatônica. A tríade Perfeita Menor, ou Pm, apresenta as terças invertidas em relação à Perfeita Maior. Ela é formada por 3m sucedida por 3M ou por 3m e 5J. A tríade Pm aparece no segundo, no terceiro e no sexto graus, quando formada pela escala diatônica. A tríade Diminuta, ou Dim., é formada a partir do sétimo grau da escala diatônica. Ela é composta por duas 3m sucessivas, e gera intervalos de 3m e 5dim em relação à fundamental do acorde. A tríade Aumentada, ou Aum., não aparece nos acordes formados pela escala diatônica, mas nos acordes formados por escalas menores. Ela é formada por duas 3M, e gera intervalos de 3M e 5J com a fundamental. 6 2.2 Representação dos acordes A base do sistema ocidental representação de acordes, ou cifragem, vem do sistema germânico de nomenclatura de notas: • Lá = A • Si = B • Dó = C • Ré = D • Mi = E • Fá = F Para representar o nome do acorde, ou seu prefixo,utiliza-se a letra correspondente à sua fundamental; nos casos em que a nota fundamental apresentar acidente, a letra é acrescida do acidente, como por exemplo F#, Ab, Eb. O tipo do acorde é representado em seu sufixo, conforme a tabela a seguir: Tabela 1 – Representação dos tipos de tríades Tríade Representação PM X Pm Xm Dim Xdim ou Xº Aum Xaum ou X(#5) A letra X representa o nome do acorde, utilizando uma das sete primeiras letras do alfabeto. Para representar uma tríade perfeita maior, não é necessário adicionar signo. Já os acordes perfeitos menores utilizam um m minúsculo. Os acordes diminutos e aumentados podem ser representados por sua abreviação ou por signos específicos, conforme a última coluna da tabela. 7 Figura 3 – Exemplo de nomenclatura de tríades Conforme a Figura 3, os acordes representados em conjunto na partitura são chamados de partituras cifradas. Quando a partitura é formatada apenas com acordes, sem utilizar o pentagrama e as barras de compasso, a partitura é chamada de cifra ou grade. É, ainda, bastante usual, o emprego da letra da música com os acordes dispositos acima das palavras – tipo de notação conhecida como letra cifrada. TEMA 3 – CAMPO HARMÔNICO MAIOR Campo harmônico é o conjunto de acordes possível de ser formado a partir da superposição de terças sobre as notas de uma determinada escala. Para entender o campo harmônico maior, é necessário retornar à escala diatônica e dar nomes às tríades formadas por elas. Figura 4 – Campo harmônico de Dó Maior Quando gerados acordes partindo da escala de Dó Maior, encontramos o campo harmônico de Dó Maior. Campo harmônico é o conjunto de acordes que resultam da superposição de terças a notas de determinada escala. Nessa situação, é possível observar que o nome tem base na escala geradora; por exemplo, a escala de Lá Maior origina o campo harmônico de Lá Maior. A definição de uma escala para uma música estabelece também sua tonalidade ou tom. Define-se, também, o campo harmônico correspondente, ou seja, as possibilidades de acordes utilizáveis dentro da referida tonalidade. 8 Mesmo sendo tonal, a harmonia de uma música não se limita necessariamente aos sete acordes, ainda que eles sejam suficientes para atender a músicas mais elementares. Há mecanismos de substituição harmônica, de transição entre modos e tonalidades, entre outros recursos que você irá aprender com o estudo aprofundado de Harmonia. TEMA 4 – CAMPOS HARMÔNICOS MENORES Para a obtenção dos Campos Harmônicos Menores, os procedimentos são equivalentes aos maiores. Assim como há três tipos principais de escalas menores, também há três tipos de campos harmônicos menores. Vamos começar com o campo harmônico gerado a partir da transposição de terças a partir das notas da Escala Menor Natural. Figura 5 – Campo harmônico de Lá Menor Natural É possível observar que este campo harmônico repete todos os acordes de Dó Maior, mas ordenados de outra maneira. Essa mudança de posição interfere no caráter de cada acorde. Com base nesse exemplo, pode-se definir uma regra geral para a formação de campos harmônicos menores naturais: i - iiº - bIII - iv - v - bVI - bVII O bemol foi acrescentado aos graus III, VI e VII com o objetivo de informar que os respectivos graus estão reduzidos em um semitom em comparação àao campo harmônico maior, e de identificar com precisão o tipo de campo harmônico menor natural – pois só existe um tipo de escala com terceiro, sexto e sétimo graus bemóis, e o mesmo acontece com o tipo de campo harmônico. Vimos que a escala menor harmônica surgiu para atender uma deficiência da escala menor natural, que era a ausência da sensível. Considerando o aspecto harmônico, a grande diferença dessa alteração no campo harmônico menor harmônico é o aparecimento do quinto grau maior, chamado dominante. 9 Figura 6 – Campo harmônico de Dó Menor Harmônico É possível observar que os dois primeiros acordes são iguais ao do campo harmônico menor natural, mas a partir do terceiro grau já aparecem as mudanças. A primeira é o acorde aumentado no terceiro grau, e além dele, do quinto grau maior, acontece ainda a sétima diminuta. Para o campo harmônico menor harmônico, a regra geral de formação é: i - iiº - bIIIaum - iv - V - bVI - viiº Aplicando a regra de formação a Si Menor, a formação será conforme a figura abaixo. Figura 7 – Campo harmônico de Si Menor Harmônico Para definir o campo harmônico menor melódico, será utilizada somente a parte ascendente da escala, já que a parte descendente é a escala menor natural. Seguindo as características da própria escala, os acordes gerados por essa ela são metade do| campo harmônico maior e metade no campo harmônico menor natural. Figura 8 – Campo harmônico de Dó Menor Melódico Nesse campo harmônico, destacamos a presença do segundo grau menor, que é diferente dos outros campos menores, e igual ao maior. O mesmo acontece com o quarto, o quinto grau e o sétimo graus. 10 Além disso, nesta escala aparece também mais um acorde diminuto, agora no sexto grau. Portanto, a regra geral de formação do Campo harmônico menor melódico é a seguinte: i – ii – bIIIaum – IV – V - viº - viiº Aplicando a regra a outras tonalidades é possível encontrar o que está representado na figura. Figura 9 – Campo harmônico de Mi Menor Melódico Para facilitar os estudos, a tabela abaixo resume a as regras de formação das escalas menores. Tabela 2 – Regras de formação dos campos harmônicos menores Escala Menor Graus Natural i iiº bIII iv v bVI bVII Harmônica i iiº bIIIaum iv V bVI viiº Melódica i ii bIIIaum IV V viº viiº TEMA 5 – TÉTRADES Ao sobrepor mais uma terça ao esquema que acabamos de estudar, obteremos acordes de quatro notas, as chamadas tétrades. Nelas, começam a aparecer as dissonâncias, ou mais precisamente, os intervalos de sétima em relação às fundamentais dos acordes. Convencionou-se que quando a sétima do acorde for menor, sua representação na cifra será simplesmente o numeral 7, e quando a sétima for maior, será representada pelo símbolo 7M. A partir do momento em que a sétima é acrescentada aos acordes, embora não altere a estrutura triádica, surgem novas possibilidades harmônicas e novas sonoridades: • Partindo da tríade PM: 11 o Acorde maior com sétima menor: X7 o Acorde maior com sétima maior: X7M • Partindo da tríade Pm: o Acorde menor com sétima menor: Xm7 o Acorde menor com sétima maior: Xm7M • Partindo da tríade diminuta: o Acorde diminuto com sétima menor: Xm7(b5) ou Xϕ o Acorde diminuto com sétima diminuta: Xº • Partindo da tríade aumentada: o Acorde aumentado com sétima maior: Xaum7M ou X7M(#5) o Acorde aumentado com sétima aumentada: Xaum(#7) O acorde formado pela tríade diminuta, com o acréscimo da sétima menor, pode ser chamado também de meio diminuto ou ainda menor com sétima e quinta diminuta. Já o acorde com a mesma tríade e a sétima diminuta é chamado de diminuto. Em seu livro sobre harmonia, Almada (2012) define o acorde aumentado com sétima aumentada, alcançado por meio da superposição de três terças maiores, como uma das diversas “imperfeições” do sistema tonal - afinal, a sétima aumentada nada mais seria do que o dobramento da fundamental e, sendo assim, podemos concluir que uma tétrade com sétima aumentada é simplesmente uma tríade com a repetição de sua fundamental uma oitava acima. Em outras palavras, a “tétrade”, nesse caso, continuaria a ser uma tríade e, assim sendo, podemos admitir haver sete possibilidades de tétrades, ao invés das oito listadas. Ao migrar o campo harmônico de tríades para as tétrades, as sétimas adicionadas trazem novas sensações aos acordes. Cadaouvinte terá sua percepção a respeito, mas em geral, é possível sentir uma relativa quebra na “dureza” das tríades. No campo harmônico Maior em tétrades, aparece pela primeira vez no quinto grau o acorde maior com sétima maior. Em sua estrutura interna, entre sua terça e sua sétima, forma-se uma quinta diminuta, um trítono, que é um elemento fundamental para a existência do sistema tonal. 12 Ao acrescentarmos a quarta nota aos campos harmônicos, estabelece-se também regras gerais de formação para os campos harmônicos em tétrades. A regra geral do campo hamônico maior em tétrades é: I7M - ii7 - iii7 - IV7M - V7 - vi7 - viiΦ A regra geral de formação do campo harmônico menor natural em tétrades fica assim: i7 - iiΦ - bIII7M - iv7 - v7 - bVI7M - bVII7 Para o campo harmônico menor harmônico em tédrades, a regra geral de formação é: i7M - iiΦ – bIIIaum7M – iv7 – V7 – bVI7M - viiº E a regra geral de formação do Campo harmônico menor melódico é: i7M – ii7 – bIIIaum7M – IV7 – V7 - viº - viiº NA PRÁTICA Não há nada melhor para fixar a compreensão da formação de campos harmônicos do que escrever todos eles numa partitura. Façamos isso então, seguindo o roteiro proposto: 1. Escreva a escala de Dó maior natural na pauta; 2. Sobreponha duas terças a cada nota da escala; 3. Analise e nomeie cada acorde obtido, escrevendo sua cifra acima da pauta; 4. Adicione a quarta nota aos acordes, sobrepondo mais uma terça a cada tríade; 5. Analise e nomeie cada uma das sete tétradas obtidas, escrevendo sua cifra acima da pauta; 6. Repita os passos 1 a 5, tendo como base a escala de dó menor natural; 7. Repita os passos 1 a 5, tendo como base a escala de dó menor harmônica; 8. Repita os passos 1 a 5, tendo como base a escala de dó menor melódica; 9. Repita os passos de 1 a 8, a partir das escalas de sol; 13 10. Repita os passos de 1 a 8, a partir das outras escalas, seguindo o ciclo das quintas. Ao final do exercício você terá escrito 48 campos harmônicos! Mas se essa é uma ótima maneira de fixar a formação dos campos harmônicos, para desenvolver familiaridade com eles, é preciso tocá-los. Se você não toca um instrumento harmônico, considere adquirir uma escaleta, ou instalar um aplicativo de piano virtual em seu celular. Tocar os acordes dos campos harmônicos em sequência é uma boa prática, mas, melhor que isso, é estabelecer sequências harmônicas e tocá-las em diversas tonalidades e campos harmônicos. Seguem alguns exemplos: • I – II - V – I • I – IV- VI – VII – I • I – VI – II – V - I FINALIZANDO O conteúdo trabalhado é uma introdução a respeito do estudo da harmonia. Nosso intuito é fornecer uma base para a representação de harmonia em partituras, tanto pela construção de tríades e tétrades, como pela adoção de um sistema de representação de cifras. Quando você ingressar propriamente no estudo da harmonia, esperamos que o fato de ter acessado esse conteúdo previamente lhe ofereça base para compreensão de assuntos mais aprofundados. Reconhecemos que a prática proposta ao final é um projeto mais audacioso do que a prática de etapas anteriores. Mas ela pode ser executada paulatinamente, quem sabe uma tonalidade por dia, durante um período de tempo. É uma prática em que vale a pena investir, não só pela fixação do conteúdo aqui exposto, mas também para desenvolver suas habilidades de leitura e escrita musical. 14 REFERÊNCIAS ALMADA, C. Harmonia funcional. 2. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2012. RIBEIRO, V. S. O modalismo na música popular urbana do Brasil. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014. SCHOENBERG, A. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seineman. São Paulo: Edusp, 1996.