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APOSTILA GOIÁS TEC 2 SÉRIE

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Prévia do material em texto

Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Educação
Superintendência de Ensino Médio
Gerência da Mediação Tecnológica
2023
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado
Vice Governador do Estado de Goiás
Lincoln Graziane Pereira da Rocha
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Superintendente de Ensino Médio
Osvany da Costa Gundim Cardoso
Gerente de Mediação Tecnológica
Wanda Maria de Carvalho
Coordenadora Pedagógica de Mediação Tecnológica
Luciane Aparecida de Oliveira Rodrigues
ELABORARDORES/AS
Linguagens e suas Tecnologias
Daniela de Souza Ferreira Mesquita – Coordenadora de Área/Língua Portuguesa
Guilherme Francisco Oliveira Cruvinel – Língua Estrangeira/Inglês
Ivair Alves de Souza – Língua Portuguesa
Luciana Evangelista Mendes – Língua Estrangeira/Espanhol
Luiz Carlos Silva Junior – Educação Física
Maria Caroline Guimarães Leite Logatti – Arte/Mundo do Trabalho
Matemática e suas Tecnologias
Luan de Souza Bezerra – Coordenador de Área
Evandro de Moura Rios
Luara Laressa Ferreira dos Santos Lima
Ujeverson Tavares Sampaio
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Pedro Ivo Jorge de Faria – Coordenador de Área/História
Alejandro de Freitas Paulino Matos – Geografia
Carlos César Higa – Sociologia/Mundo do Trabalho
Gustavo Henrique José Barbosa – Sociologia/Filosofia/Projeto de Vida
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Rosimeire Silva de Carvalho – Coordenadora de Área/ Química
Francisco Rocha – Física
George Fontenelle Costa – Física
Luiz Carlos Silva Júnior – Biologia
Núbia Pontes Pereira – Biologia
Revisão
Daniela de Souza Ferreira Mesquita
Designer Gráfico
Hugo Leandro de Leles Carvalho – Capa
EQUIPE GOIÁS TEC
TELEFONE: 3201-3253
E-MAIL: gmt@seduc.go.gov.br
© Copyright 2022 – Goiás Tec Ensino Médio ao Alcance de Todos
“Todos os direitos reservados”
Sumário
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................ 5 
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS .........................................................63 
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ........................................................................ 133 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS .............................................................147
PROJETO DE VIDA ..................................................................................................... 219
Linguagens e 
suas Tecnologias
Linguagens e 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
6
COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA 
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
HABILIDADE
(EM13LGG402)Analisar criticamente textos de 
modo a compreender e caracterizar as línguas 
como fenômeno (geo)político, histórico, social, 
cultural, variável, heterogêneo e sensível aos con-
textos de uso.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
(GO-EMLGG402A) Conhecer o vocabulário dos te-
mas propostos em gêneros textuais injuntivos e dis-
sertativos orais e escritos (propagandas educativas 
na TV, curta-metragem, documentários, folhetos 
de campanhas, artigos científicos, receitas etc), 
destacando palavras desconhecidas, inferindo seu 
significado pelo contexto [e/ou pesquisando em 
dicionários digitais ou impressos] para relacionar o 
conteúdo às realidades locais e planetárias.
(GO-EMLGG402C) Localizar elementos da lingua-
gem não verbal específicas em gêneros textuais 
injuntivos/dissertativos, identificando seus signi-
ficados empregados no contexto, fatos implícitos, 
efeitos de ironia e humor para relacionar o uso e a 
forma desses ícones linguísticos.
OBJETO DE CONHECIMENTO
Campanhas educativas. Anúncios publicitários e 
propaganda. Linguagem verbal e não verbal. He-
terotônicos e heterosemânticos. Verbos de cambio. 
Tiras cômicas. Charge. HQs. Consumo sustentável. 
Economia. Globalização e outras temáticas relacio-
nadas. Efeitos de sentidos - conotação e denotação.
CLASS 01 - ENGLISH
CONCEITO: PERFIS EM REDES SOCIAIS
Nesta primeira aula vamos discutir sobre o núme-
ro de usuários de redes sociais no Brasil e sua implica-
ção nos hábitos e até na personalidade das pessoas. 
Let’s check?!
COMO USAMOS AS REDES SOCIAIS? 
Grande parte da população brasileira tem acesso 
a Internet, e o Brasil é um dos países em que mais se 
utilizam as redes sociais. Pesquisas como a feita pelo 
World Internet Stats indicam que no Brasil existem 
149,1 milhões de usuários na internet, ficamos atrás 
apenas de China, Índia e Estados Unidos da América. 
Esse número representa cerca de 70% da popu-
lação brasileira e 85% desses usuários de internet no 
Brasil navegam na web todos os dias.
Um relatório revelou que o Brasil é o terceiro no 
ranking de quem passa mais tempo na Internet. Os brasi-
leiros gastam, em média, 9 horas e 14 minutos navegan-
do na Internet, através de qualquer dispositivo. Somos o 
terceiro povo no mundo que mais passa tempo na rede. 
Em primeiro lugar, estão os tailandeses, com 9h38m, 
seguidos pelos filipinos, com uma média de 9h29m. 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
7
MAIS DE 3 HORAS PASSADAS NA INTERNET SÃO PARA ACESSAR AS REDES SOCIAIS
Sim, nós passamos, em média, 3 horas e 39 minutos, todos os dias nas redes sociais. Ocupamos, assim, a 
segunda colocação entre os países que usam por mais tempo essas plataformas, atrás dos filipinos, que gastam 
3h57m diários e à frente dos tailandeses, que detêm a marca de 3h23m.
62% DA NOSSA POPULAÇÃO ESTÁ CONECTADA ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS
Isso mesmo: 130 milhões de brasileiros utilizam as redes sociais. Desses, 120 milhões realizam o acesso 
através de seus celulares. Esse número representa 57% do total da população brasileira.
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/02/10-fatos-sobre-o-uso-de-redes-sociais-no-brasil-que-voce-precisa-saber.ghtml
Nesse caso, reflita e escreva em seu caderno sobre algumas questões importantes:
• Por que você possui um perfil em alguma rede social?
• Você interage nas redes sociais? Por quê? 
• Quantas horas diárias você imagina que passa nas redes sociais? 
• Quais são suas atividades nessas redes sociais? 
• Por que você acha importante ter um perfil em rede social? 
• Em sua opinião quais são as vantagens e desvantagens da interação nas redes sociais.
MUNIZ, Mariana Lima; ROCHA Maurilio Andrade; CHRISTÓFARO, Gabriela Córdova.
Novo Ensino Médio - Projetos Integradores. 1. ed. São Paulo: Ed. Scipione, 2020.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Você reconhece essas redes sociais? Escreva seus nomes.
a)
 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
8
b)
 
c)
 
a) ____________________________________
b) ____________________________________
c) ____________________________________
2. Compare os três perfis de rede social. Escreva 
uma pequena lista mencionando as diferenças e 
semelhanças entre eles?
3. Você conhece as pessoas dos perfis da atividade 
anterior? Sabe de que país elas são? Qual a pro-
fissão dessas pessoas? Que tipo de trabalho já 
fizeram? Pesquise ou dê uma olhada nos perfis 
para responder esta atividade.
Name: 
Country:
Occupation:
Films or TV Programs: 
CLASS 02 - ENGLISH
CONCEITO: COGNATE AND FALSE COGNATE 
WORDS
Caro/a estudante, nesta segunda aula vamos co-
nhecer um pouco mais sobre as PALAVRAS COGNATAS 
E FALSAS COGNATAS, que é uma das várias estratégias 
de leitura usadas para a compreensão dos textos em 
inglês. Let’s go!!!
COGNATE AND FALSE COGNATE WORDS
Algumas palavras em língua inglesa podem pare-
cer com outras em português, são as chamadas pa-
lavras cognatas. Porém, é preciso ter atenção, pois 
nem todo aquele termo que se escreve de forma se-
melhante tem o mesmo significado nos dois idiomas. 
PALAVRAS COGNATAS ou palavras transparentes 
são vocábulos em diferentes idiomas que possuem a 
mesma origem, escrevem-se de maneira parecida, e 
possuem o mesmo significado em inglês e em por-
tuguês. A seguir, conheça algumas dessas palavras 
cognatas para que não erre mais ao interpretar textos 
em inglês, escrever ou ao falar durante uma conversa 
na língua inglesa.
• comedy: comédia
• connect: conectar
• different:diferente
• emotion: emoção
• idea: ideia
• important: importante
• material: material
• pages: páginas
• positive: positivo
• regular: regular
Porém, não é sempre que essa lógica funciona, 
e por isso nós também iremos conhecer os FALSOS 
COGNATOS, também conhecidos como “falsos amigos 
ou false friends” em inglês. Neste caso, os termos são 
escritos com semelhanças em determinadas palavras 
da língua portuguesa, mas têm tradução totalmente 
diferente, podendo comprometer a comunicação se 
usados no contexto errado.
Veja a seguir alguns exemplos de falsos cognatos 
em língua inglesa:
• argument: discussão
• fabric: tecido
• intend: pretender
• library: biblioteca
• novel: romance (literário)
• pretend: fingir
• prejudice: preconceito
• sensitive: sensível
• supper: ceia
• support: apoiar
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
9
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
1. Nesta atividade, você vai ler o perfil de uma jovem 
no Twitter. A ideia é começarmos com textos mais 
simples, portanto, leia o texto com bastante aten-
ção e procure identificar as palavras cognatas.
 
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-
aula/3004/perfil-pessoal-online#.
Acesso em: 21 mar. 2020.
a) Como você deve ter notado, o nome da garota 
na foto é Malala. Malala não é um nome co-
mum no Brasil. Você já ouviu falar dela ou pode 
deduzir de qual região do mundo ela seja?
b) Pode-se dizer que o perfil de Malala é popu-
lar? Quantas pessoas ela segue e quantas a 
seguem?
2. Retire as seguintes informações sobre a perso-
nagem do texto acima:
a) idade: _______________________________
b) data de nascimento: ____________________
3. Qual a profissão de Malala? O que, exatamente, 
as pessoas com a profissão dela fazem?
4. Quais palavras cognatas podem ser encontradas 
nesse perfil?
5. Os exercícios abaixo, que tratam de palavras falsas 
cognatas em inglês, exigem conhecimentos sobre 
a tradução correta das palavras. Preste atenção 
e marque a resposta correta:
 5.1 “I study Law at college”. Neste caso, “college” 
significa...
a) colégio
b) casebre.
c) universidade.
d) escola.
 5.2 Se alguém disser “I want to order a dessert 
after dinner.” “Dessert”, significa que a pessoa 
deseja...
a) um deserto.
b) uma viagem.
c) uma refeição.
d) uma sobremesa.
 5.3 “Marilia bought avocado to make a mexican 
recipe.” “Avocado” quer dizer...
a) sair correndo.
b) dizer que conhece um advogado.
c) um abacate.
d) dizer que é invocado.
 5.4 “Some people are prejudiced against their 
social status”. A palavra “prejudiced”, refere-se 
a...
a) prejuízo 
b) preconceito
c) nocivo
d) proibição
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
10
 5.5 “During the chat conversation, Samuel 
pretended to be his brother.” A melhor tradução 
para este trecho seria:
a) Durante a conversa no chat, Samuel queria ser 
o seu irmão. 
b) Durante a conversa no chat, Samuel pretendia 
ser o seu irmão.
c) Durante a conversa no chat, Samuel planejou 
ser o seu irmão. 
d) Durante a conversa no chat, Samuel fingia ser 
o seu irmão.
CLASS 03 - ENGLISH
CONCEITO: PERFIS EM REDES SOCIAIS
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
Read the texts and answer the following activities:
Text I
WHO IS ANGELA DAVIS?
Angela Davis studied philosophy with Herbert 
Marcuse in Brandeis University, Massachusetts and 
became a master scholar who studied at Sorbonne 
University. Known for books like Women, Race & Class, 
she has worked as a professor and activist who advo-
cates gender equity, prison reform and other social 
issues. Davis is retired but has been giving important 
lectures all over the world.
Adaptado. Disponível em: <https://www.biography.com/
activist/angela-davis>/Acesso em: 31 mar. 2020
Text II
scholar: estudiosa
book: livro
gender: gênero
color: cor
line: linha, padrão, tipo
retired: aposentada/o
give: oferecer, dar
lecture: palestra
world: mundo
1. Em relação ao texto I, retire as seguintes infor-
mações:
a) Área de conhecimento em que se graduou: 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
11
b) Universidade onde fez seu mestrado acadêmico: 
c) Nome de um livro que escreveu: 
2. Ainda no texto I, escreva a profissão de Angela 
Davis e com quais causas ela tem trabalhado?
3. No texto II, identifique a data de nascimento da 
nossa personagem e encontre também a época 
em que ela se tornou uma ativista.
4. Quais informações sobre Davis podem ser encon-
tradas nos dois textos?
5. Pode-se dizer que Davis é uma usuária frequente 
do Twitter? Por quê?
CLASS 04 - ENGLISH
CONCEITO: REGULAR AND IRREGULAR VERBS
Hoje, faremos um estudo sobre Regular and 
Irregular Verbs, o que basicamente é uma introdução 
ao tempo verbal Simple Past, no qual faremos uma 
reflexão nas próximas aulas. A ideia é reconhecer 
esses a forma escrita destes verbos, e suas possíveis 
traduções. No final da apostila, encontra-se uma lista 
de verbos irregulares. Consulte-a sempre que achar 
necessário. Let’s start?!
Para começar, o objetivo de se ter a noção sobre a 
identificação e escrita destes verbos serve para identi-
ficar a forma escrita do passado (simples e particípio) 
do verbo. Para tal, necessita-se verificar o infinitivo 
do verbo (presente) para identificar a sua forma no 
passado.
• Regular verbs
– São mais fáceis de serem distinguidos;
– Aqui, ocorre a aplicação da regra dos sufixos -d 
/ -ed / -ied;
– Não necessita de leitura das formas verbais com 
lista de verbos.
ü	“Regra geral”: acrescenta-se o sufixo -ed ao 
infinitivo do verbo.
 to work – worked to listen – listened
 to start – started
ü	verbos terminados em “e”: acrescenta-se -d 
ao infinitivo do verbo.
 to love – loved to dance – danced
 to change – changed
ü	verbos terminados em “consoante + y”: reti-
ra-se o “y” e acrescenta-se -ied ao infinitivo do 
verbo.
 to carry – carried to hurry – hurried 
 to study – studied
ü	verbos monossílabos com C.V.C.: se o verbo 
monossílabo terminar em “consoante + vogal 
+ consoante” (C.V.C), dobra-se a última conso-
ante e acrescenta-se -ed ao infinitivo do verbo 
principal.
 to drop – dropped to stop – stopped
 to plan – planned
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
12
ü	verbos dissílabos com C.V.C. tônico: se o ver-
bo dissílabo terminar em “consoante + vogal + 
consoante” (C.V.C), verifica-se a tonicidade da 
vogal desta terminação e, caso ela seja tônica, 
dobra-se a última consoante e acrescenta-se 
-ed ao infinitivo do verbo principal.
 to occur (oc + cur) – occurred
 to permit (per + mit) – permitted
 to prefer (pre + fer) – preferred
*** EXCEÇÕES!! ***
ü	verbos terminados em “vogal + y”: apenas 
acrescenta-se -ed ao infinitivo do verbo.
 to play – played to destroy – destroyed
ü	verbos dissílabos com C.V.C. átono: no verbo 
dissílabo, se a vogal tônica estiver na primeira 
sílaba (ou seja, fora da terminação “consoante 
+ vogal + consoante”), apenas acrescenta-se 
-ed ao infinitivo do verbo principal (não se do-
bra a última consoante).
 to travel (tra + vel) – traveled 
 to rival (ri + val) – rivaled
• Irregular verbs
– São mais difíceis de serem distinguidos;
– Aqui, ocorre a aplicação da regra das formas 
(uni, bi, triforme);
– Necessita de leitura das formas verbais com 
lista de verbos (formato padrão de leitura: In-
finitive – Past simple – Past participle – Trans-
lation.
ü	verbos irregulares uniformes: possuem apenas 
uma única forma escrita.
 to cut – cut – cut – cortar
 to put – put – put – colocar
 to read – read – read – ler
ü	verbos irregulares biformes: possuem duas 
formas escritas iguais (e uma diferente).
 to bring – brought – brought – trazer
 to come – came – come – vir
 to beat – beat – beaten – derrotar
• verbos irregulares triformes: possuem três for-
mas escritas diferentes.
 to go – went – gone – ir
 to forgive – forgave – forgiven – perdoar
 to drink – drank – drunk – beber
• Leitura da lista de verbos de acordo com a re-
gularidade verbal
Infinitive Past simple Past 
participle Translation
to decide decided decided decidir
RE
GU
LA
RE
S
to talk talked talked falar
to study studied studied estudar
to jog jogged jogged caminhar
to admitadmitted admitted admitir
to enjoy enjoyed enjoyed apreciar
to open opened opened abrir
to cost cost cost custar
IR
RE
G.
to understand understood understood entender
to swim swam swum nadar
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
13
CLASS 05 - ENGLISH
CONCEITO: SIMPLE PAST
Hoje, faremos um estudo/revisão do SIMPLE PAST 
em inglês, no qual faremos uma reflexão sobre os usos 
e as formas deste tempo verbal. A ideia é reconhecer 
esses verbos dentro dos textos. No final da apostila, 
encontra-se uma lista de verbos irregulares. Consul-
te-a sempre que achar necessário. Let’s start?!
SIMPLE PAST TENSE
É um tempo verbal da Língua Inglesa que é empre-
gado para se referir a situações e fatos que já aconte-
ceram e se limitaram àquele tempo, ou seja, tiveram 
um início e um fim no passado.
EXEMPLO(S):
• I met him last week. (Eu o conheci semana 
passada.)
• Eric helped Paul yesterday. (Eric ajudou Paul 
ontem.)
• The World Cup finished last year. (A Copa do 
Mundo terminou ano passado.)
• Paula did not pay the bill last week. (Paula não 
pagou as contas semana passada.)
• I didn’t work yesterday. (Eu não trabalhei 
ontem.)
• Did you clean the bathroom? (Você limpou o 
banheiro?) 
• Did I pay the bills yesterday? (Eu paguei as 
contas ontem?)
Formação estrutural: Na forma afirmativa, para 
verbos regulares, acrescenta-se -d / -ed / -ied ao 
infinitivo do verbo principal; para os irregulares, 
verifica-se a sua forma (uni, bi, triforme) do passado. 
Nas formas negativas e interrogativa, utiliza-se o 
verbo auxiliar did, e o verbo principal fica no infinitivo 
sem “to”.
Afirmativa Negativas Interrogativa
I watched the news yesterday.
She watched the news yesterday.
They watched the news yesterday.
I did not (didn’t) watch the news 
yesterday.
She did not (didn’t) watch the 
news yesterday.
They did not (didn’t) watch the 
news yesterday.
Did I watch the news yesterday?
Did she watch the news yesterday?
Did they watch the news yester-
day?
Afirmativa Negativas Interrogativa
SI
N
G
U
LA
R
 I met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did I meet him last week?
You met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did you meet him last week?
He met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did he meet him last week?
She met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did she meet him last week?
 It met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did it meet him last week?
PL
U
RA
L We met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did we meet him last week?
You met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did you meet him last week?
They met him last week. did not (didn’t) meet him last week. Did they meet him last week?
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
14
CLASS 06 - ENGLISH
CONCEITO: SIMPLE PAST
Estudante, ainda dando continuidade com a te-
mática sobre Simple Past, vamos iniciar esta aula com 
a produção de exercícios. Para isso, procure utilizar 
seu conhecimento prévio, bem como as estratégias 
de leitura para compreender o texto a seguir.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
1. Observe the excerpt from the interview and 
answer the questions.
a) Which period in time are the question and the 
answer referring to: the past, the present or 
the future?
b) How do you know that? In the excerpt, find a 
verb that justifies your answer.
2. Observe the words in bold in the excerpt and 
answer the questions below.
a) Which auxiliary verb is used to form the 
question?
b) What is the main verb in the question?
3. Observe another excerpt of the original interview 
with Howardena Pindell and find what is 
requested.
a) Three verbs in the affirmative form of the 
Simple Past.
b) One verb in the negative form of the Simple 
Past.
4. Complete the dialogues with the past simple of 
the verbs in parentheses. 
a) A: Where ______ the 5th edition of FLUPP 
______________ (to happen)? 
 B: It ____________________ (to happen) in City 
of God.
b) A: ______ you ______________ all the 
activities (to enjoy)? 
 B: Not all of them. For example, I 
____________________ (to love) the storytelling, 
but I ____________________ (to like) some of 
the workshops.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
15
CLASS 07 - ENGLISH
CONCEITO: PERFIL EM REDES SOCIAIS
Na aula de hoje, iremos apresentar atividades 
com estratégias de leituras diversificadas. O objetivo 
deste exercício é verificar se as previsões feitas se 
confirmam. Let’s start!
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
1. Before reading the texts, make predictions about 
them. Focus on their structure, source and pic-
tures to choose the correct item that completes 
each sentence below.
 1.1 The photographs show two...
a) famous people from Brazil.
b) Brazilians with the same occupation.
 1.2 The texts are...
a) profiles.
b) biographies.
 1.3 The main objective of both texts is to...
a) describe importante events in a person’s life.
b) provide personal information about someone.
2. Now read the texts below to check your predic-
tions.
TEXTO I
TEXTO I
3. A partir das informações apresentadas no texto II, 
é possível inferir que a brasileira Any Gabrielly...
a) dirigiu uma animação.
b) prefere atuar a cantar.
c) trabalhou como dubladora.
d) canta em um grupo de pop nacional.
e) deseja estrelar uma série de televisão.
4. Answer the questions below:
a) How old is Eduardo Kobra?
b) What technique does he use to create three-
-dimensional murals?
c) What kind of music does Any Gabrielly sing?
5. Based on the texts, choose the statements below 
that are correct about Eduardo Kobra and Any 
Gabrielly:
a) Eduardo Kobra is not popular on social media.
b) Eduardo Kobra creates two-dimensional mu-
rals.
c) Any Gabrielly is known as the voice of a pro-
tagonist of a TV series.
d) Any Gabrielly is a part of a global pop group.
e) Eduardo Kobra and Any Gabrielly are both from 
São Paulo.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
16
CLASS 08 - ENGLISH
CONCEITO: SIMPLE PAST
O texto apresentado nesta aula traz uma breve biografia de uma mulher em destaque na sua área de 
atuação. Realizem a leitura do texto, empregando as estratégias já conhecidas para responderem a atividade 
que se segue.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
1. The following text is about another inspiring woman, Wangari Maathai. Read and do the exercises.
a) Where was she born?
b) When was she born?
c) What is she internacionally famous for?
d) What award did she receive in 2004?
2. Reorder the words in the items below to write 
sentences about Wangari Maathai.
a) to obtain a Ph.D. /She / the first woman in East 
and Central Africa / was
b) was / the first female professor / She / at the 
University of Nairobi
c) for environmental conservation / became / She 
/ famous for Fighting
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
17
3. Write below two phrases in the past tense taken 
from the text.
CLASS 09 - ENGLISH
CONCEITO: TEXT COMPREHENSION
Na atividade de hoje vamos navegar um pouco 
dentro das redes sociais. Empregaremos as estratégias 
de leitura e inferências para coletar alguns dados. Se 
necessário recorra ao dicionário ou tradutor.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
1. Now it’s your turn! Na aula de hoje você deverá 
escolher o perfil de uma pessoa famosa, em uma 
rede social de sua escolha, e falar um pouco sobre 
esta pessoa. Para tanto, você deverá recorrer aos 
conhecimentos em língua inglesa. Em seguida, 
complete o quadro abaixo, escrevendo o que se 
pede em língua inglesa.
2. Após a coleta dos dados dessa pessoa. Reflita e 
escreva:
a) Qual a razão de você seguir essa pessoa?
b) Quantos seguidores esta pessoa possui?
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
18
c) Quando foi a sua últi ma postagem?
d) O que você gostou de observar nas publicações 
desta pessoa?
e) Essa pessoa interage com os seguidores dela?
f) Quantas pessoas ele(ela) segue? E quantos o 
seguem?
g) A pessoa que você segue possui algum trabalho 
social relevante? Se sim, qual/quais?
CLASS 10 - ENGLISH
CONCEITO: TEXT COMPREHENSION WITH ENEM 
QUESTIONS
Let’s check your knowlwdge!!!Caro/a estudan-
te, o objeti vo agora é apresentar algumas questões 
apresentadas no Exame Nacional do Ensino Médio 
(ENEM), simulando uma prova já aplicada.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. (ENEM/2019)
Is this life
 Sitti ng on a park bench
 Thinking about a friend of mine
 He was only twenty-three
 Gone before he had his ti me
 It came without a warning
 Didn’t want his friend to see him cry
 He knew the day was dawning
 And I didn’t have a chance to say goodbye
MADONNA. Eroti ca. Estados Unidos. Marverick, 1992.
 A canção, muitas vezes, é uma forma de manifes-
tar senti mentos e emoções da vida coti diana. Por 
exemplo, o sofrimento retratado nessa canção foi 
causado:
 (A) pela morte precoce de um amigo jovem.
 (B) pelo término de um relacionamento amoroso.
 (C) pela mudança de um amigo para outro país.
 (D) pelo fi m de uma amizade de mais de vinte anos.
 (E) pela traição por parte de pessoa próxima.
2. (ENEM/2020)
Disponível em: htt ps://sites.psu.edu. Acesso em: 12 jun. 2018.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
19
 Os recursos usados nesse pôster de divulgação 
de uma campanha levam o leitor a refletir sobre 
a necessidade de:
(A) criticar o tipo de tratamento dado à mulher.
(B) rever o desempenho da mulher no trabalho.
(C) questionar a sobrecarga de atribuições da 
mulher.
(D) analisar as pesquisas acerca dos direitos da 
mulher;
(E) censurar a mulher pelo uso de determinadas 
palavras.
3. (ENEM/2018)
 Lava Mae: Creating Showers on Wheels for the 
Homeless
 San Francisco, according to recent city numbers, 
has 4,300 people living on the streets. Among the 
many problems the homeless face is little or no 
access to showers. San Francisco only has about 
16 to 20 shower stalls to accommodate them.
 But Doniece Sandoval has made it her mission to 
change that. The 51-year-old former marketing 
executive started Lava Mae, a sort of showers on 
wheels, a new project that aims to turn decom-
missioned city buses into shower stations for the 
homeless. Each bus will have two shower stations 
and Sandoval expects that they’ll be able to pro-
vide 2,000 showers a week.
ANDREANO, C. Dísponível em: abcnews.go.com. 
Acesso: 26 jun. 2015 (adaptado).
 A relação dos vocábulos shower, bus e homeless, 
no texto, refere-se a
(A) empregar moradores de rua em lava a jatos 
para ônibus.
(B) criar acesso a banhos gratuitos para morado-
res de rua.
(C) comissionar sem-teto para dirigir os ônibus 
da cidade.
(D) exigir das autoridades que os ônibus munici-
pais tenham banheiros.
(E) abrigar dois mil moradores de rua em ônibus 
que foram adaptados.
4. (ENEM/2016)
Disponível em: www.colintfisher.com. 
Acesso em: 30 maio 2016.
 Anúncios publicitários buscam chamar a atenção 
do consumidor por meio de recursos diversos. 
Nesse pôster, os números indicados correspon-
dem ao (à)
(A) comprimento do cigarro.
(B) tempo de queima do cigarro.
(C) idade de quem começa a fumar.
(D) expectativa de vida de um fumante.
(E) quantidade de cigarros consumidos.
5. (ENEM/2018)
 Don’t write in English, they said,
 English is not your mother tongue…
 ... The language I speak
 Becomes mine, its distortions, its queerness
 All mine, mine alone, it is half English, half
 Indian, funny perhaps, but it is honest,
 It is as human as I am human…
 ... It voices my joys, my longings my
 Hopes...
 (Kamala Das, 1965:10)
GARGESH, R. South Asian Englishes. In: KACHRU, Y; 
NELSON, C. L. (Eds.). The Handbook of World English. 
Singapore: Blackwell, 2006.
 A poetisa Kamala Das, como muitos escritores 
indianos. escreve suas obras em inglês, apesar de 
essa não ser sua primeira língua. Nesses versos, 
ela
(A) usa a língua inglesa como efeito humorístico.
(B) recorre a vozes de vários escritores ingleses.
(C) adverte sobre o uso distorcido da língua in-
glesa.
(D) demonstra consciência de sua identidade 
linguística.
(E) reconhece a incompreensão na sua maneira 
de falar inglês.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
20
ANEXO 01 - LIST OF IRREGULAR VERBS
BASE FORM PAST SIMPLE PAST PARTICIPLE TRANSLATION
to be was, were been estar; ser
to beat beat beaten bater; derrotar, vencer; 
superar
to become became become tornar-se
to begin began begun começar
to bet bet bet apostar
to blow blew blown soprar
to break broke broken quebrar
to bring brought brought trazer
to build built built construir
to buy bought bought comprar
to catch caught caught capturar, pegar
to choose chose chosen escolher
to come came come vir
to cut cut cut cortar
to deal dealt dealt lidar; negociar, tratar
to do did done fazer
to draw drew drawn atrair, chamar (a 
atenção); desenhar
to dream dreamed/dreamt dreamed/dreamt sonhar
to drink drank drunk beber
to drive drove driven dirigir
to eat ate eaten comer
to fall fell fallen cair
to feel felt felt sentir
to fight fought fought brigar; lutar
to find found found encontrar
to fit fit fit ajustar; caber, servir
to flee fled fled escapar, fugir; evitar
to forget forgot forgotten esquecer
to get got got/gotten adquirir; conseguir, 
obter; receber
to give gave given dar
to go went gone ir
to grow grew grown crescer; cultivar
to have had had ter
to hear heard heard ouvir
to hide hid hidden esconder, ocultar
to hold held held abraçar; segurar
to keep kept kept manter
to know knew known conhecer; saber
to lay laid laid colocar, pôr; deitar
to lead led led comandar, conduzir; 
levar
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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to learn learned/learnt learned/learnt aprender
to leave left left abandonar, deixar; partir, 
sair
to let let let deixar, permitir
to lose lost lost perder
to make made made fazer
to mean meant meant significar
to meet met met conhecer; encontrar
to misunderstand misunderstood misunderstood entender mal, interpretar 
mal
to overcome overcame overcome superar
to pay paid paid pagar
to put put put colocar, pôr
to read read read ler
to rise rose risen erguer, levantar
to run ran run correr
to say said said dizer
to see saw seen ver
to seek sought sought buscar; objetivar
to send sent sent enviar
to set set set ajustar, marcar, pôr em 
determinada
to shake shook shaken sacudir
to shine shone shone brilhar, reluzir
to show showed showed/shown apresentar, mostrar
to sing sang sung cantar
to sit sat sat sentar
to sleep slept slept dormir
to speak spoke spoken falar
to spend spent spent gastar (dinheiro); passar 
(tempo)
to spread spread spread espalhar
to stand stood stood ficar em pé; suportar
to steal stole stolen roubar
to strive strove striven esforçar-se, lutar
to swim swam swum nadar
to take took taken pegar
to teach taught taught ensinar
to tell told told contar, relatar
to think thought thought achar, pensar
to throw threw thrown arremessar, jogar
to understand understood understood compreender, entender
to wear wore worn usar (roupa, calçado, 
acessório), vestir
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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ANEXO 02 - DAILY ROUTINES IN ENGLISH 
 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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COMPONENTE CURRICULAR 
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
(GO-EMLP06B) Analisar as funções da linguagem 
como recursos expressivos da língua, consideran-
do as diversas situações textuais para conhecer as 
intencionalidades comunicativas.
(GO-EMLP06D) Reconhecer os diferentes recursos 
da linguagem verbal e não verbal em diferentes 
tipologias textuais e diferentes gêneros discursivos, 
descrevendo os recursos utilizados nos textos para 
analisar os efeitos de sentido desses usos linguísti-
cos na construção de sentido.
(GO-EMLP14A) Analisar os contextos de produção, 
circulação e recepção de informações, dados e ar-
gumentos em diversas fontes, identificando os ele-
mentos essenciais de garantia da credibilidade dos 
atos comunicativos da cultura audiovisual no meio 
digital de informação e comunicação (recursos lin-
guísticos e multissemióticos e efeitos de sentido) 
para legitimar as escolhas e a exploração crítica.
(GO-EMLGG201A) Sintetizar e resenhar textos, 
usando paráfrases, de marcas do discurso repor-
tado e de citações, para empregar em textos de 
divulgação de estudos e pesquisas.
(GO-EMLP53A)Avaliar, com o uso de textos literá-
rios diversos, a produção de comentários de livros, 
filmes, canções e espetáculos, observando os crité-
rios de composição de cada produto cultural para 
fazer produção oral e escrita do raciocínio crítico 
avaliativo sobre os principais artistas e suas obras.
(GO-EMLP20A) Produzir discursos a partir do enten-
dimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, 
corporais e verbais), com vistas ao interesse comum 
pautado em princípios e valores de equidade as-
sentados na democracia e nos Direitos Humanos, 
identificando afinidades e interesses comuns para 
compreender as diferenças e engajar-se em práticas 
coletivas.
(GO-EMLGG203A) Questionar o uso de debates, 
quanto ao raciocínio crítico, analítico de questões 
sociais, presentes em textos midiáticos de âmbito 
nacional e local, analisando os processos de disputa 
nas práticas de linguagem para ampliar as possibi-
lidades de construção de sentidos e de apreciação.
(GO-EMLGG203B) Promover debates e discussões 
de temas de interesses da juventude, apropriando-
-se de bases legais, como o Estatuto da Juventude e 
as políticas públicas vigentes para fazer-se protago-
nista de ações que contemplem a condição juvenil.
(GO-EMLP28A) Organizar estratégias de estudo, 
usando leituras, resolução de exercícios, interpreta-
ção de vídeos, gráficos e imagens acerca do conte-
údo em questão para produzir uma aprendizagem 
significativa e otimizar o tempo.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Gêneros discursivos (poemas, contos, crônicas, 
tiras, charges, diários, propagandas, classificados, 
receitas, reportagens). 
Elementos da comunicação. Funções da linguagem. 
Modalização. Elementos expressivos da linguagem 
teatral: voz, movimentos, gestos e ações.
Estratégias de leitura e compreensão de textos. 
Gêneros discursivos e digitais.
Análise, interpretação e produção de textos multi-
modais. Informações no mundo globalizado. Inter-
textualidade na Língua Portuguesa. Leitura branca e 
dramática de textos nas Línguas Espanhola, Inglesa 
e Portuguesa. Dramatização.
Elementos da linguagem teatral e da música. Prá-
ticas musicais envolvendo: composição e arranjo, 
uso de samplers, manipulação sonora, produção 
de trilhas sonoras e sonoplastia, observando ele-
mentos significativos da cultura juvenil.
Linguagens, seus diálogos e práticas culturais. Con-
textos e práticas. Relação entre textos na Língua 
Portuguesa, reconstrução da textualidade e efeitos 
de sentido provocados pelos usos de Recursos lin-
guísticos e multissemióticos.
Linguagem e sentido. A dimensão discursiva da 
linguagem.
Literatura e arte na Língua Portuguesa. 
Tipos de discursos. Intertextualidade. 
Interpretação na Libras de textos nas diversas lin-
guagens (artísticas, corporais e verbais): configu-
ração da mão, locação, movimento e orientação. 
Gêneros discursivos. A linguagem do gênero semi-
nário, debate etc.
Estratégia de leitura: apreender os sentidos globais 
do texto. Estratégias de escrita: textualização, re-
visão e edição.
Planejamento e produção de questionários. Organi-
zação de cronograma de estudo. Forma de compo-
sição do texto. Relação entre contexto de produção 
e características composicionais e estilísticas dos 
gêneros. Reconstrução da textualidade e compre-
ensão dos efeitos de sentido provocados pelos usos 
de recursos linguísticos e multissemióticos.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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VAMOS REVISAR? 
(https://files.passeidireto.com/7f49add4-40a9-47e8-b65f-d7cc72f7e9ce/7f49add4-40a9-47e8-b65f-d7cc72f7e9ce.jpeg)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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(http://1.bp.blogspot.com/-WLsM4-en7Q0/T8Ixymx4CfI/AAAAAAAAAWE/AZSYQoQFElg/s1600/formacao-palavras.jpg)
(https://i.pinimg.com/originals/40/ab/f4/40abf450ce2ae1a754d19d75c49cfc63.jpg)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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(https://cdn.culturagenial.com/imagens/cordel-
nordestino-poemas-og.jpg)
(https://i.pinimg.com/originals/a0/50/7b/
a0507b2d9a07f3fceed5262a0c693a3e.jpg)
Leia o soneto de Vinícius de Morais e resolva às ques-
tões 1 – 12:
SONETO DE ANIVERSÁRIO
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro, 1954
1. Por que o poema acima é considerado um soneto?
2. O soneto de aniversário de Vinicius de Moraes 
demarca a posição do eu lírico de refletir sua vida 
a partir de:
a) seus desejos.
b) suas experiências.
c) seus encantos.
d) seu orgulho.
3. O eu lírico traz ao leitor uma reflexão entre pas-
sado e futuro. Esse tipo de movimento apresen-
tado pelo soneto é intercalado entre sentimentos 
opostos. Quais são eles?
a) Vida e morte.
b) Paz e guerra.
c) Saudade e encontro.
d) Felicidade e tristeza.
4. O soneto, no verso: “Queira-se antes ventura que 
aventura”, apresenta parônimos, pois há duas pa-
lavras muito parecidas na grafia, mas com significa-
dos diferentes. Elas expressam, respectivamente:
a) curtição e sorte.
b) azar e fortuna.
c) destino e perigo.
d) imprevisto e alegria.
5. Que efeito é produzido pelo uso das rimas no 
soneto?
6. Escreva o verso que revela o interlocutor do eu 
poético.
7. O poema aborda as transformações trazidas pelo 
passar do tempo. Contudo, segundo o texto, o 
que nunca envelhece?
8. No verso: “Vença o ideal de andar caminhos pla-
nos”, a palavra destacada poderia ser substituída, 
sem alteração de sentido, por:
a) retos.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
27
b) tortos.
c) semelhantes. 
d) altos.
9. O uso das reticências na última estrofe foi utili-
zado pelo poeta para demonstrar:
a) indecisão do eu lírico.
b) omissão do discurso.
c) interrupção da fala.
d) hesitação profunda.
10. Escreva o verso que o eu lírico revela passagem 
de tempo.
11. A que se refere o pronome “ela” no verso: “Pros-
siga ela sempre dividida”?
12. Localize no soneto uma palavra que significa:
a) Avance: __________________________
b) Fantasias: ________________________
c) Perfeição: ________________________
d) Macia: ___________________________
e) Decepções: _______________________
LINGUAGEM LITERÁRIA
(https://i.pinimg.com/originals/67/3e/ad/673eadad759ca40d050c4638de4115a0.jpg)
(https://slideplayer.com.br/slide/1796350/9/images/9/Em+S%C3%ADntese+TEXTO+LITER%C3%81RIO+TEXTO+N%C3%83O-
LITER%C3%81RIO.jpg)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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(https://i.pinimg.com/736x/33/03/a1/3303a17e70a26928e18136b0046a21e3.jpg)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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ATIVIDADES
Asas de guarda–chuva
Quando começa a chover,
os morcegos se assanham.
Abrem as asas pretas,
e na chuva se banham.
Passam em voos rasantes
raspando por nossas cabeças.
Alguns se agitam e dançam,
outros voam com pressa.
Mas quando a chuva para
-zapt, zupt-, a asa se fecha,
e eles dormem recolhidos
atrás da porta, numa brecha.
Alguns pobres coitados
acabam esquecidos.
Ficam tristes e pendurados
entre achados e perdidos.
Bichos da cidade São Paulo
a. Quantos versos tem o poema “ “Asas de guarda-
-chuva”?
b. Quantas estrofes há no poema?
c. Reescreva dois pares de rima do poema.
2. Identifique as figuras de linguagem nas frases 
abaixo: 
a. “Ficam tristes e pendurados entre achados e 
perdidos.”
 ( ) hipérbole 
 ( ) antítese 
 ( ) metáfora 
b. Ele cantou uma linda canção.
 ( ) hipérbole 
 ( ) pleonasmo 
 ( ) metáfora 
c. Ela viu com seus próprios olhos.
 ( ) hipérbole 
 ( ) pleonasmo 
 ( ) metáfora 
d. Aquela mulher é uma leoa.
 ( ) metáfora 
 ( ) comparação 
 ( ) hipérbole 
e. A vida vem em ondas como o mar.
 ( ) metáfora 
 ( ) comparação 
 ( ) prosopopeia 
f. Quero paz não guerra.
 ( ) antítese 
 ( ) comparação 
 ( ) metáfora 
g. Aquela moça não é legal, ela subtraiu dinheiro 
da minhaconta.
 ( ) hipérbole 
 ( ) eufemismo 
 ( ) metáfora 
h. A formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora 
dança!
 ( ) hipérbole 
 ( ) eufemismo 
 ( ) prosopopeia 
3. Leia o texto: Canibalismo entre insetos
 Seres que nascem na cabeça de outros e que 
consomem progressivamente o corpo destes até 
aniquilá-los, ao atingir o estágio adulto. ... Esse é 
um enredo que mais parece de ficção científica. 
No entanto, acontece desde a pré-história, tendo 
como protagonistas as vespas de certas espécies, 
e é um exemplo da curiosa relação dos ‘inimigos 
naturais’, aproveitada pelo homem no controle 
biológico de pragas, para substituir com muitas 
vantagens os inseticidas químicos. (Revista Ciên-
cia Hoje, nº 104, outubro de 1994, Rio, SBPC)
 O texto apresenta linguagem denotativa ou co-
notativa? Explique.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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4. Coloque ( D ) para denotativo e ( C ) para cono-
tativo: 
( ) Hoje irei ao cinema. 
( ) João quebrou o espelho do banheiro. 
( ) Esse menino tem um coração de ouro. 
( ) A Praça do peixe fica no coração de Bataguassu. 
( ) Fiz um transplante de coração. 
( ) Karina é mesmo má tem um coração de pedra. 
( ) Para vencer a luta era preciso alcançar o co-
ração do país.
( ) Kelly completou vinte primaveras.
( ) Na primavera as flores abrem suas pétalas.
( ) Correu muito, porém não pegou o trem para 
São Paulo.
( ) A tempestade foi terrível no Rio de Janeiro.
( ) Minha mãe é meu espelho. 
( ) Carla superou seus problemas conjugais. 
( ) ”O amor é fogo que arde sem se ver...”
( ) Pedro mora no coração de São Paulo.
5. Observe a imagem abaixo e responda: 
a. A imagem mostra uma pessoa prestes a abo-
canhar a Terra que está espetada num garfo. 
Podemos comparar essa imagem a frase ES-
TAMOS DEVORANDO O PLANETA no sentido 
real, portanto a esse sentido sobrepõe-se:
 ( ) a conotação
 ( ) a denotação
b. Ao sentido de “comer a Terra” sobrepõe-se, a 
____________ pois está no sentido figurado.
ATIVIDADE
Você já ouviu falar em paródias? 
A paródia é a criação de um texto a partir de um 
bastante conhecido, ou seja, com base em um texto 
consagrado alguém utiliza sua forma e rima para criar 
um novo texto cômico, irônico, humorístico, zombeteiro 
ou contestador, dando um novo sentido ao texto. Parte 
da intertextualidade, a paródia é um intertexto, ou seja, 
é um texto resultante de um texto origem que pode ser 
escrito ou oral. Essa intertextualidade também pode 
ocorrer em pinturas, no jornalismo e nas publicidades.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
31
ELEMENTOS TEXTUAIS E FUNÇÃO SOCIAL
Quando usamos a língua, organizamos as frases 
com o objetivo de produzir um texto que se comuni-
que com o interlocutor. A produção do texto é orga-
nizada, por sua vez, com base numa tradição discur-
siva que prevê determinadas sequências e elementos 
textuais. Assim, reconhecemos uma entrevista, uma 
conversa em rede social, um contrato de aluguel ou 
uma aula. Nessa seção, vamos estudar os gêneros 
textuais com ênfase nos elementos que compõem 
o texto de determinado gênero e na função que os 
textos daquele gênero desempenham na sociedade.
Tipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuais são duas categorias di-
ferentes de classificação textual.
Os tipos textuais são modelos abrangentes e fixos 
que definem e distinguem a estrutura e os aspectos 
linguísticos de uma narração, descrição, dissertação 
e explicação.
Exemplos de tipos textuais:
• Texto narrativo;
• Texto descritivo;
• Texto dissertativo expositivo;
• Texto dissertativo argumentativo;
• Texto explicativo injuntivo;
• Texto explicativo prescritivo.
Os aspectos gerais dos tipos de texto concreti-
zam-se em situações cotidianas de comunicação nos 
gêneros textuais, textos flexíveis e adaptáveis que 
apresentam um intenção comunicativa bem definida 
e uma função social específica, adequando-se ao uso 
que se faz deles.
Gêneros textuais pertencentes aos textos nar-
rativos: 
• romances;
• contos;
• fábulas;
• novelas;
• crônicas;
Gêneros textuais pertencentes aos textos des-
critivos: 
• diários;
• relatos de viagens;
• folhetos turísticos;
• cardápios de restaurantes;
• classificados ...
Gêneros textuais pertencentes aos textos expo-
sitivos: 
• jornais;
• enciclopédias;
• resumos escolares;
• verbetes de dicionário...
Gêneros textuais pertencentes aos textos argu-
mentativos: 
• artigos de opinião;
• abaixo-assinados;
• manifestos;
• sermões...
Gêneros textuais pertencentes aos textos injun-
tivos: 
• receitas culinárias;
• manuais de instruções;
• bula de remédio...
Gêneros textuais pertencentes aos textos pres-
critivos: 
• leis;
• cláusulas contratuais;
• edital de concursos públicos...
Gêneros textuais e gêneros literários
Conforme o próprio nome indica, os gêneros tex-
tuais se referem a qualquer tipo de texto, enquanto 
os gêneros literários se referem apenas aos textos 
literários.
Os gêneros literários são divisões feitas segundo 
características formais comuns em obras literárias, 
agrupando-as conforme critérios estruturais, con-
textuais e semânticos, entre outros.
Exemplos de Gêneros Literários:
• Gênero lírico;
• Gênero épico ou narrativo;
• Gênero dramático.
ROMANCE
LONGA NARRATIVA DE FICÇÃO - Definição de He-
gel (epopeia burguesa moderna) – consolidação no 
séc. XVIII - momento em que a epopeia era sufocada 
e no qual o Romance ascendeu.
Obra precursora do romance moderno:
Publicação: entre 1605 e 1612
Dom Quixote de La Mancha 
(Miguel de Cervantes)
CARACTERÍSTICAS DO ROMANCE
• História complexa (leitor se aprofunda na trama 
/ conhece bem cada protagonista)
• personagens (várias)
• cenário (variado)
• tempo (período de duração)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
32
• enredo (vários fatos)
• narrador (foco narrativo)
• nem todo romance é romântico - (podem ser 
românticos, de suspense, aventura, policial, 
etc.)
Tipos de romance: abordagem (tema principal)
• Romance Urbano : critica os costumes da so-
ciedade (século XIX - sinônimo de romance re-
alista)
 Principais representantes: Jorge Amado (Capi-
tães da Areia); José de Alencar (Senhora) 
• Romance Sertanejo ou Regionalista: aborda 
questões sociais – condição de subdesenvol-
vimento (especialmente da região Nordeste) 
Visão crítica das relações sociais e do impacto 
do meio sobre o indivíduo.
 Principais representantes: Bernardo Gui-
marães (O Ermitão de Muquém), Graciliano 
Ramos, (Vidas secas), Rachel de Queiroz, (O 
Quinze), José Lins do Rego, (Menino de enge-
nho, Bangüê, Usina), Érico Veríssimo, (Clarissa, 
Caminhos cruzados – (pampas gaúcho), Jorge 
Amado (Terras do sem-fim, conta histórias de 
Salvador).
• Romance Histórico: reconstrução dos cos-
tumes, da fala e das instituições do passado 
(início do século XIX ). Mistura de personagens 
históricos e de ficção. Primeiro romance histó-
rico - literatura universal: Waverley (1814) de 
Sir Walter Scott. O maior de todos os romances 
históricos: Guerra e Paz (1869), de Tolstoi.
• Romance Indianista: costumes indígenas como 
foco. Nosso representante: José de Alencar (O 
Guarani e Iracema). Indianismo moderno: Ma-
cunaína, de Mário de Andrade, Cobra Norato, 
de Raul Bopp e Martin Cererê, de Casiano Ri-
cardo.
• Romance Psicológico: analisa os motivos ín-
timos das decisões e indecisões humanas. O 
primeiro exemplo: As ligações Perigosas de 
Choderlos Laclos (1782) Na Literatura Brasilei-
ra - marco inicial: Dom Casmurro, de Machado 
de Assis.
• Romance Gótico: aborda toda série de horro-
res, mistérios terrificantes, torturas etc. 
 Alemanha - produziu: As Drogas do Diabo 
(1816) de Hoffmann. No Brasil, Álvares de Aze-
vedo (1831-1852) - A Lira dos Vinte Anos (1853) 
e a coletânea de contos A Noite na Taverna 
(1855) - publicados após sua morte.
• Romance Romântico: liberdade de criação e 
expressão da supremacia do indivíduo (final 
do século XVIII e início do século XIX). Ex: A 
Moreninha (Joaquim Manuel de Macedo). 
VAMOS RELEMBRAR?
ROMANTISMO
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
33
CONTEXTO HISTÓRICO
Teveinício na Europa no final do século XVIII, na 
Europa, obtendo maior destaque na França. Desenvol-
veu-se em meio à Revolução Industrial e à Revolução 
Francesa.
Acontece que a partir da segunda metade do sé-
culo XVIII começou a constituir-se na Inglaterra a so-
ciedade industrial. Passou-se bruscamente do sistema 
doméstico ao sistema fabril de produção, provocando 
o surgimento de várias cidades industriais. Assim, a 
burguesia começou a crescer econômica e politica-
mente e o proletariado (trabalhadores) começou a 
crescer em número. Da antiga sociedade de senho-
res e servos, passou-se à sociedade de operários e 
empresários.
A Revolução Francesa, por sua vez, desencadea-
da em 1789, acabou por levar a burguesia ao poder. 
Assim, ambas as revoluções incentivaram a livre-ini-
ciativa, o individualismo econômico e o liberalismo 
político, estimulando também o nacionalismo. Esse 
clima de valorização da liberdade e renovação marcou 
muito a literatura romântica, afinal, principalmente 
baseados nessa liberdade, os poetas se sentiram livres 
para expressar seus sentimentos na poesia, além de 
não se sentirem mais presos à métrica dos versos que 
as escolas anteriores valorizavam. Nascia uma nova 
forma de escrever.
Desse modo, o Romantismo é a escola da expres-
são dos sentimentos, da liberdade de expressão. Por 
isso, alguns escritores passaram a falar da natureza e 
do amor num tom pessoal e melancólico, fazendo da 
literatura uma forma de expressar seus sentimentos. 
Além disso, voltaram-se para os tempos medievais, 
época da formação de suas nações, valorizando os 
heróis e as tradições populares, exaltando o nacio-
nalismo. E essa liberdade também fica evidente na 
forma de escrever, já que os escritores românticos 
abandonaram o tom solene e adotaram um estilo 
simples e comunicativo na escrita.
AS PRINCIPAIS OBRAS ROMÂNTICAS NA EUROPA 
SÃO:
• Contos e Inocência, de Willian Blake;
• Os Miseráveis, de Victor Hugo;
• Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas.
O Romantismo foi o principal movimento esté-
tico do final do século XVIII e início do século XIX. O 
romance Os sofrimentos do jovem Werther, do ale-
mão Goethe, é considerado a primeira obra romântica 
publicada. Não obstante, o movimento espalhou-se 
por toda a Europa e pelas então colônias, tais quais 
o Brasil. Podendo ser definido como a arte da nova 
burguesia, que ascendia ao poder, o Romantismo foi 
uma arte complexa, diversificada e rica.
ROMANTISMO EM PORTUGAL
Em Portugal o Romantis-
mo surgiu em meio a uma 
grande agitação política. Em 
1808 a corte de D. João VI se 
transfere para o Brasil, ame-
açada pelas tropas de Napo-
leão Bonaparte. 
Seu marco inicial foi em 
1825 com a publicação do 
poema Camões, de Almeida 
Garret, em que o autor faz 
uma espécie de biografia sentimental do poeta.
O poema de Almeida Garrett possui característi-
cas como subjetivismo, nostalgia, melancolia e outros 
considerados como definidores do estilo. Além disso, 
o movimento prezava a originalidade, fazendo oposi-
ção aos modelos ou às regras impostas.
Almeida Garret
Precursor do Romantismo em Portugal, com a 
obra Camões; apesar disso ele não se intitulava nem 
clássico nem romântico e, de fato, suas criações como 
poeta, prosador e dramaturgo estavam longe do sen-
timentalismo exagerado que caracteriza o típico es-
critor romântico.
Alexandre Herculano
A característica principal de suas obras é a histo-
riografia, o relato da história de Portugal; sua principal 
obra é Eurico, o Presbítero, que fala sobre a figura do 
Clero, destacando o amor proibido, além da retomada 
do poder de Portugal.
Camilo Castelo Branco
Foi o primeiro autor a ganhar a vida com a Litera-
tura. Ele vivia dela, e escrevia sobre temas que seriam 
lucrativos para ele. É considerado o criador da novela 
passional portuguesa, isto é, das histórias que envol-
vem a paixão; sua obra mais conhecida, e de maior 
destaque como novela passional, é Amor de Perdição.
Julio Dinis
Em sua obra não há o clima de tragédia e fatalismo 
que marca, por exemplo, a novela passional de Camilo 
Castelo Branco. Ainda que fale de amor e paixão, fala 
de um jeito mais simples e, no final, os mal entendi-
dos se esclarecem e tudo se resolve. Sua obra possui 
um ar de otimismo e esperança; obra mais conhecida, 
inclusive com grande repercussão no Brasil: As Pupilas 
do Senhor Reitor.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Liberdade de criação e expressão;
• Individualismo / subjetivismo;
• Valorização das emoções;
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
34
• Nacionalismo;
• Escapismo / fuga da realidade;
• Pessimismo;
• Valorização da natureza;
• Religiosidade / Cristianismo;
• Idealismo.
GERAÇÕES DO ROMANTISMO
O Romantismo pode ser dividido em 3 gerações 
que possuem algumas características que as diferem. 
Primeira Geração
Quando o Romantismo surgiu os autores ainda 
mantinham em seus textos algumas características 
clássicas, seguindo regras da produção literária refe-
rentes ao período. 
As obras desse período abordam a natureza, o 
país e idealizam tudo maravilhoso, por isso alguns 
estudiosos chamam essa geração de nacionalista. Em 
Portugal, os temas mais frequentes eram o nacionalis-
mo, o romance histórico e o medievalismo. No Brasil, 
esse apego ao passado era visto no indianismo.
Os versos de Gonçalves Dias ilustram bem a pri-
meira geração romântica que tem como principais 
características a referência ao índio, aos negros, à 
natureza brasileira.
Segunda Geração
A segunda geração é o período conhecido como 
Ultrarromântico, em que o mal do século tem papel 
de destaque e as obras acabam sendo mais pesadas. 
Suas características marcantes são o exagero no 
subjetivismo e emocionalismo. As menções ao tédio 
e desejo de morte são frequentes. 
O poema de Alvares de Azevedo retrata muito 
bem segunda geração. O verso” se eu morresse ama-
nhã” nos dá essa visão da geração melancólica, do 
conhecido mal do século (uma visão depressiva das 
coisas; culto da noite; doenças psíquicas; angústia e 
morbidez) e a fuga da realidade (através de sonhos, 
da morte, loucura, embriaguez)
Terceira Geração
Nesse período os escritores quebraram regras da 
literatura. Os poemas começaram a ser escritos de 
maneira diferente e na prosa começam a aparecer 
palavras que antes não eram da literatura, ou seja, 
palavras mais usadas pelo povo.
No poema de Castro Alves percebemos a figura 
feminina denotando um amor mais real, desper-
tando a sensualidade e a concretização do contato 
físico. Diferente das donzelas virginais e inacessíveis 
representadas pela segunda geração, a mulher se 
entrega aos encantos de seu admirador, levando-
-nos a crer que o encontro amoroso foi realmente 
consumado.
Nessa geração os autores também começaram a 
falar de questões sociais. Foi o primeiro passo para o 
realismo, próximo movimento literário.
CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO
• Liberdade de expressão e de criação
• Rebeldia e Idealismo
• Individualismo 
• Nacionalismo
• Valorização da Natureza
• Pessimismo e Escapismo
• Sentimentalismo
ROMANTISMO NO BRASIL
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
35
CONTEXTO HISTÓRICO DO ROMANTISMO NO 
BRASIL
Um marco que aponta para o início do Roman-
tismo no Brasil foi o livro “Suspiros Poéticos e Sau-
dades” de Gonçalves de Magalhães, no ano de 1836. 
Veja o trecho inicial do prefácio, que expõe como o 
Romantismo não está ligado a um lugar ou vertente 
específica, mas principalmente ao compromisso do 
escritor consigo, não podendo ser as obras julgadas 
pela forma e, sim, sentidas pelo leitor.
CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO NO BRASIL
• o rompimento com a cultura precedente, a es-
cola literária do Arcadismo com o predomínio 
da racionalidade, ciência e cultura pagã;
• a subjetividade e valorização das expressões 
dos sentimentos e manifestações do eu;
• a arte voltada para o povo, surgimento de um 
público consumidor da cultura (com o surgi-
mento de tecnologias que agilizavam a produ-
ção, surgiram os folhetins);
• a liberdade e originalidade, com a criação da 
forma livrede regras;
• a idealização da mulher, muitas vezes culmi-
nando no amor platônico;
• o indianismo, no qual o índio é apresentado 
como herói;
• a evasão, ou um escape (escapismo) do mundo 
real;
• o patriotismo, com expressões de nacionalis-
mo chegando à sua forma exacerbada, que é 
o ufanismo;
• a religiosidade, na qual o escritor ou poeta se 
sustenta como resposta para a insegurança e 
incerteza, além do contraponto ao cientificismo 
presente no Neoclassicismo (ou Arcadismo);
• a exaltação da natureza. 
O Romantismo no Brasil representou historica-
mente três grandes momentos que foram: o fim do 
Brasil Colônia e início do Brasil Império, a luta contra 
a escravidão e a favor do Brasil República. Marcado 
pelo sentimentalismo exacerbado e fim da preocu-
pação com a forma.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Pode ser que você ache o nome “colocação pro-
nominal” difícil e esteja puxando pela memória onde 
é que você já ouviu falar sobre isso. 
A colocação pronominal nada mais é que a posição 
que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam 
dentro da sentença. Essa posição está ligada ao verbo 
e a que ou quem esses pronomes fazem referência. 
Como assim? O que são pronomes pessoais? O 
que são pronomes pessoais oblíquos? 
Calma, calma, não precisa se desesperar, vamos 
explicar cada uma dessas questões detalhadamente, 
para que você consiga enfim entender o que é colo-
cação pronominal.
O que são pronomes pessoais?
Os pronomes são uma classe de palavras que sofre 
flexão em relação ao gênero (feminino e masculino) e 
ao número (singular e plural). São usados para acom-
panhar, substituir ou fazer referência ao nome. Podem 
substituir os substantivos, adjetivos ou mesmo toda 
uma oração.
Eles são de extrema importância dentro de qual-
quer gênero textual, uma vez que possuem a função 
de não deixar o seu texto repetitivo.
Os pronomes podem ser de 6 tipos, e os pronomes 
pessoais é uma dessas tipologias.
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do dis-
curso, você se lembra quem são elas? Veja-as a seguir:
O emissor é a 1ª pessoa do discurso, é aquele que 
fala, representado pelo pronome pessoa “eu”.
O receptor é a 2ª pessoa do discurso, com quem 
se fala, representado graficamente pelo pronome “tu”.
E a terceira pessoa não participa do diálogo, é de 
quem se fala, representada pelo pronome “ele”.
Bom, os Pronomes Pessoais podem ser de dois 
casos: retos e oblíquos. Interessa-nos neste momento 
o caso oblíquo. Mas vamos passar brevemente pelos 
do caso reto para que consiga entender bem todo o 
conteúdo.
1. Pronomes Pessoais do caso Reto 
Os pronomes do caso reto são utilizados na con-
jugação de verbos, sabe? Dentro da oração, eles ge-
ralmente exercem a função de sujeitos ou predicados. 
Relembre:
1ª pessoa do singular: eu;
2ª pessoa do singular: tu;
3ª pessoa do singular: ele/ela;
1ª pessoa do plural: nós;
2ª pessoa do plural: vós;
3ª pessoa do plural: eles/elas.
Exemplo: “Eu sou responsável por minha felici-
dade.”
2. Pronomes Pessoais do caso Oblíquo
Já os pronomes do caso oblíquo são usados para 
complementar, e por isso podem vir na oração nas 
funções de objeto direto ou indireto e complemento 
nominal; são divididos em átonos e tônicos e corres-
pondem a cada um dos pronomes do caso reto. Veja 
exemplos:
Átonos:
1ª pessoa do singular: me; 
2ª pessoa do singular: te;
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
36
3ª pessoa do singular: o, a, lhe;
1ª pessoa do plural: nos;
2ª pessoa do plural: vos;
3ª pessoa do plural: os, as, lhes.
Exemplo: “Ela me deu um beijo.”
Tônicos:
1ª pessoa do singular: mim, comigo
2ª pessoa do singular: ti, contigo;
3ª pessoa do singular: ele, ela;
1ª pessoa do plural: nós, conosco;
2ª pessoa do plural: vós, convosco;
3ª pessoa do plural: eles, elas.
Exemplo: “Não houve acusação sobre mim.”
O que é a colocação pronominal?
Bom, a colocação pronominal faz uso dos prono-
mes pessoais do caso oblíquo átono. Os pronomes me, 
te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos poderão vir na 
sentença em três diferentes posições, e essa posição 
tem a ver com os verbos. Vamos ver cada uma das 
três posições a seguir:
1. Próclise 
A próclise é quando o pronome vem antes do ver-
bo. Isso poderá acontecer quando termos da oração 
atraírem o pronome. Veja algumas das partículas de 
atração do pronome, ocasionando a próclise:
• Palavras negativas, como não, nunca e nin-
guém, atraem o pronome. Então, o pronome 
virá antes do verbo. Veja um exemplo: “Nunca 
o vi tão feliz.”
• Pronomes relativos também atraem os prono-
mes do caso oblíquo. Veja um exemplo: “Iden-
tificaram duas pessoas que se encontravam 
desaparecidas.”
• Pronome indefinidos também atraem os pro-
nomes do caso oblíquo, causando a próclise. 
Exemplo: “Alguns te deram a oportunidade de 
crescer profissionalmente.”
• Pronomes demonstrativos também atuam 
como partículas de atração do pronome oblí-
quo átono. Veja um exemplo: “Disso me acu-
saram, porém, sem evidências.”
2. Ênclise
A ênclise é o nome que se dá quando o pronome 
vem posterior ao verbo dentro de uma sentença. A 
ênclise só acontecerá quando:
• O verbo estiver no imperativo afirmativo. Exem-
plo: “Quando eu pedir, silenciem-se todos.”
• O verbo estiver no infinitivo impessoal. Veja um 
exemplo: “Não era minha intenção machucar-
-te.”
• O verbo estiver no gerúndio. Exemplo: “Recu-
sou a proposta fazendo-se de desentendido.”
• O verbo iniciar a sentença. Exemplo: “Vou-me 
embora neste instante.”
3. Mesóclise
Já a mesóclise é quando o pronome aparece no 
meio do verbo, ela será usada quando o verbo esti-
ver flexionado no presente ou no futuro do pretérito. 
Vamos ver exemplos: 
• “Realizar-se-á, na próxima semana, um grande 
evento em prol da paz no mundo.”
• “Não fosse os meus compromissos, acompa-
nhar-te-ia nessa viagem.”
Bom, ela não é muito atual e está em desuso no 
português falado no Brasil. Mas o seu conhecimento 
é muito válido.
ATIVIDADES
1. Indique a alternativa em que há erro de colocação 
pronominal.
a) Ninguém viu-o sair para o trabalho.
b) Alguém o viu sair esta manhã.
c) Não o vejo desde ontem.
d) Foram eles que o viram.
e) Certamente o viram sair esta manhã.
2. Corrija as orações em que há erro de colocação 
pronominal.
a) Lhe cantei lindas canções ao ouvido.
b) Aquilo diz-te algo?
c) Atrever-me-ia a dizer que a carta foi escrita por 
ele.
d) Assim como nos disse, cumpriu com a sua pa-
lavra.
e) Quisera nos trouxessem boas notícias.
3. Classifique em próclise, mesóclise e ênclise.
a) Onde te deram os livros usados? 
b) Tinham-lhe chamado antes do almoço.
 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
37
c) Todos lhe aconselham a ficar. 
d) Vender-lhes-ei todos os quadros que pintei. 
e) O autor, cujo livro nos deu. 
f) Quem nos convidou? 
g) Esteve contando-me os pormenores da festa. 
h) Levaram-na para casa. 
4. Justifique a colocação pronominal utilizada na 
oração abaixo:
 Não te devolveria os livros se você não tivesse 
lembrado.
5. Complete a frase: Senhores, __________ quando 
__________.
a) me avisem, telefonarem-vos
b) avisem-me, telefonarem-vos
c) avisem-me, vos telefonarem
d) me avisem, vos telefonarem
6. Indique quais alternativas são verdadeiras.
a) Nas locuções verbais, utiliza-se sempre a pró-
clise.
b) Na colocação pronominal deve ser seguida a 
seguinte prioridade: ênclise, mesóclise e pró-
clise.
c) A mesóclise é utilizada com verbos conjugados 
no futuro do presente e no futuro do pretérito.
d) Advérbios e adjetivos são palavras que atraem 
a próclise.
e) A ênclise deve ser utilizada quando as orações 
começam com um verbo.
7. Complete a frase: Nada __________ conter.
a) poderia-a
b) poder-lhe-ia
c) a poderia
d) poderia a
8. Reescreva as orações inserindo o pronome entre 
parênteses na posição correta.
a) Tomara possamos ver. (nos) 
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
38
b) Peça uma senha nova. (lhe)
c) Algo diz que ele não vem. (me)
d) Quanto pagaram pela casa? (te)
e) Gostaria de atender amanhã. (lhe)
MACHADO DE ASSIS
Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor bra-
sileiro,um dos nomes mais importantes da literatura 
do século XIX. Escreveu poesias, contos e romances. 
Foi também jornalista, teatrólogo, crítico de teatro e 
crítico literário.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu na Chá-
cara do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de 
junho de 1839. Foi o primeiro filho de Francisco José 
de Assis, um decorador de paredes, e da imigrante 
portuguesa Maria Leopoldina.
Machado de Assis passou sua infância e adoles-
cência no bairro do Livramento. Seus pais viviam na 
propriedade do falecido senador Bento Barroso Pe-
reira e D. Leopoldina era a protegida de D. Maria Jose 
Pereira.
Machado fez seus primeiros estudos na escola 
pública do bairro de São Cristovão. Tornou-se amigo 
do padre Silveira Sarmento, o ajudava nas missas, fa-
miliarizava-se com o latim.
Quando tinha dez anos perdeu sua mãe. Viúvo, 
seu pai saiu da Chácara e foi morar em São Cristovão. 
Logo passou a viver com Maria Inês da Silva, só vindo 
a casar-se em 1854.
Sua madrasta trabalhava como doceira em uma 
escola e levava o enteado para assistir algumas aulas. 
À noite, Machado ia para uma padaria, local onde 
aprendia francês com o forneiro.
À luz de velas, Machado lia tudo que passava em 
suas mãos e já escrevia suas primeiras poesias.
Em busca de um emprego, com 15 anos, conheceu 
Francisco de Paula e Brito, dono da livraria, do jornal 
e da tipografia.
Daí por diante não parou de escrever na Marmo-
ta e de fazer amizades com os políticos e literatos, 
frequentadores da livraria, onde o assunto principal 
era a poesia.
Em 1856, Machadinho, como era conhecido, en-
trou para a Imprensa Oficial como aprendiz de tipó-
grafo, mas além de mau funcionário, escondia-se para 
ler tudo que lhe interessava.
O diretor decidiu incentivar o jovem e o apresen-
tou a três importantes jornalistas: Francisco Otaviano, 
Pedro Luís e Quintino Bocaiúva.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
39
Otaviano e Pedro dirigiam o Correio-Mercantil e 
para lá foi Machado de Assis, em 1858, como revisor 
de provas. Colaborava também para outros jornais, 
mas ganhava pouco e estava sempre sem dinheiro.
Com 20 anos, Machado de Assis já frequentava 
os círculos literários e jornalísticos do Rio de Janeiro, 
capital política e artística do Império.
Em 1960, Machado de Assis foi chamado por Quin-
tino Bocaiúva para trabalhar na redação do “Diário do 
Rio de Janeiro”, que estava sendo preparado para re-
aparecer sob a direção política de Saldanha Marinho.
Além de escrever sobre todos os assuntos e man-
ter uma coluna de crítica literária, Machado tornou-se 
o representante do jornal no Senado.
Machado também escrevia no “Jornal das Famí-
lias”, onde suas histórias inconsequentes e açucaradas 
eram lidas nos serões familiares.
Em 1864, Machado de Assis publicou “Crisálidas”, 
uma coletânea de seus poemas. O livro foi dedicado a 
seus pais, Maria Leopoldina e a Francisco, que morrera 
naquele ano.
Em 1867, o Imperador concedeu a Machado o 
grau de “Cavaleiro da Ordem da Rosa”, por serviços 
prestados às letras nacionais. No dia 8 de abril Macha-
do foi nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial, 
iniciando sua “carreira burocrática”.
Em 1868 ele conheceu Carolina Xavier de Novais, 
uma portuguesa culta, irmã do poeta português Faus-
tino Xavier de Novais, que lhe revelou os clássicos 
lusitanos.
No dia 12 de novembro de 1869, o casamento de 
Machado e Carolina é realizado, tendo como teste-
munhas, Artur Napoleão e o Conde de São Mamede, 
em cuja residência se realizou a cerimônia.
Em 1872, Machado de Assis publicou seu primei-
ro romance, “Ressurreição”. No dia 30 de janeiro de 
1873, a capa do décimo número do “Arquivo Contem-
porâneo”, periódico do Rio de Janeiro, coloca lado a 
lado as fotos de José de Alencar, até então o maior 
romancista do Brasil, e a de Machado de Assis.
Ainda em 1873, ele foi nomeado primeiro oficial 
da Secretaria da Agricultura e, três anos depois assu-
miu a chefia da seção.
Em 1881, Machado de Assis publica o romance 
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, que marca o 
início da fase acentuadamente realista de sua obra. 
A obra havia sido publicada, no ano anterior, em fo-
lhetins na Revista Brasileira.
Em 1896, fundou com outros intelectuais, a Aca-
demia Brasileira de Letras. Nomeado para a cadeira 
n.º 23, tornando-se, em 1897, seu primeiro presiden-
te, cargo que ocupou até sua morte.
Na entrada do prédio há uma estátua de bronze do 
escritor. Em sua homenagem, a academia chama-se 
também “Casa de Machado de Assis”.
Em outubro de 1904 morreu sua esposa, Carolina, 
companheira de 35 anos, que além de revisora de suas 
obras era também sua enfermeira, pois Machado de 
Assis tinha a saúde abalada pela epilepsia.
Após a morte da esposa o romancista raramente 
saía de casa, em homenagem à sua amada, escreveu 
o poema “À Carolina”.
Machado de Assis faleceu no Rio de Janeiro, no dia 
29 de setembro de 1908. Em seu velório, comparece-
rem as maiores personalidades do país. Rui Barbosa, 
um dos juristas mais aplaudidos da época, fez um dis-
curso de despedida com elogios ao homem e escritor.
Levado em uma carreta do Arsenal de Guerra, 
só destinada às grandes personalidades, um grande 
cortejo fúnebre saiu da Academia para o cemitério 
de São João Batista, onde foi enterrado.
Fases da obra de Machado de Assis
Machado de Assis teve uma carreira literária inin-
terrupta, produziu de 1855 a 1908. Escreveu poesias, 
romances, contos, crônicas, críticas e peças de teatro. 
O ponto alto de sua produção literária é o romance e 
o conto, onde se observa duas fases:
Primeira fase
A primeira fase das obras de Machado de Assis 
apresenta-se presa a algum aspecto do “Romantis-
mo”, com uma história cheia de mistérios, com final 
feliz ou trágico e uma narrativa linear.
Apresenta também traços inovadores, como uma 
linguagem menos descritiva, menos adjetivada e sem 
o exagero sentimental. As personagens têm um com-
portamento não só movido pelo amor, mas também 
pela ambição e pelo interesse. São dessa fase os ro-
mances:
• Ressurreição (1872)
• A Mão e a Luva (1874)
• Helena (1876)
• Iaiá Garcia (1878)
Segunda fase (Realismo)
A segunda fase das obras de Machado de Assis 
inicia-se com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” 
(1881), onde retrata a miséria humana, indo até seu 
último romance, “Memorial de Aires” (1908) - o livro 
da saudade, escrito após a morte de Carolina.
É nesse período que se encontram suas mais ricas 
criações literárias. Diferente de tudo quanto havia sido 
escrito no Brasil, Machado inaugura o “Realismo”.
O estilo realista de Machado de Assis difere de 
seus contemporâneos, porque ele aprofunda-se na 
análise psicológica dos personagens desvendando 
a fragilidade existencial na relação consigo mesmo 
e com os outros personagens. São dessa fase os ro-
mances:
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
40
• Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)
• Quincas Borba (1891)
• Dom Casmurro (1899)
• Esaú e Jacó (1904)
• Memorial de Aires (1908)
Em Memórias Póstumas de Brás Cubas, o narra-
dor era um defunto que resolveu distrair-se um pou-
co saindo da monotonia da eternidade escrevendo 
suas memórias, livre das convenções sociais, pois está 
morto.
O narrador fala não só da vida, mas de todos os 
que com ele conviveram, revelando a hipocrisia das 
relações humanas.
As personagens femininas
As grandes “personagens femininas” das obras de 
Machado de Assis ou são adúlteras ou estão a pon-
to de ser como Virgília de Memórias Póstumas que 
repele Brás Cubas quando podia casar-se com ele, 
mas torna-se sua amante depois que está casada com 
outro homem mais importante na escala social.
Sofia, protagonista de Quincas Borba, fica no li-
miar do adultério, tentando o pobre Rubião até levá-lo 
à loucura, para tirar dele seu último centavo e assim 
enriquecer seu esposo.
Capitu, sua heroína mais famosa, personagem de 
Dom Casmurro, é o protótipo de mulher dissimulada, 
que engana vilmente o marido – ou parece enganá-lo. 
Apenas Fidélia, de Memorial de Aires, é a mulher ho-
nesta e fiel,como seu próprio nome sugere.
Contos de Machado de Assis
• Papéis Avulsos (1882)
• Histórias Sem Data (1884)
• Várias Histórias (1896)
• Páginas Recolhidas (1899)
• Relíquias da Casa Velha (1906)
Alguns dos melhores contos “realistas” contidos nes-
ses livros e que abordam os mais diversos temas, são:
• Cantigas de Exponsais – a desesperada busca 
da expressão,
• Noites de Almirantes – análise de uma desilusão 
amorosa,
• Trio em Lá Menor – o anseio da perfeição,
• O Alienista – o problema da loucura,
• Missa do Galo – o despertar do adolescente 
para o amor,
• Teoria do Medalhão – como vencer na vida sem 
fazer força,
• O Espelho – a dualidade da alma humana.
O escritor Machado de Assis é uma figura tão 
importante para o nosso país que a sua biografia foi 
escolhida para figurar no artigo A biografia das 20 
pessoas mais importantes para a história do Brasil.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
41
TRANSITIVIDADE VERBAL
De maneira geral, a transitividade verbal é a rela-
ção que um verbo transitivo tem com um determinado 
complemento, de acordo com a predicação verbal.
Os verbos exercem funções muito importantes 
nas frases e orações e se ligam com os outros ele-
mentos por meio da regência verbal.
Existem os verbos de ligação, que não represen-
tam nenhuma ação, como: ser, estar, parecer, conti-
nuar, permanecer, ficar etc.
Existem também os verbos significativos, que são 
os que nos importam aqui, aqueles que expressam 
alguma ação ou fenômenos da natureza, como: acre-
ditar, dividir, comer, repartir, segurar, gostar, querer, 
estudar, ventar, chover, entre tantos outros.
E por que eles nos importam? Porque a transiti-
vidade verbal só existe para os verbos significativos! 
Os verbos de ligação não têm transitividade porque 
eles não têm objetos.
Os objetos são os complementos verbais, algo que 
o verbo necessita para ter seu significado completo.
Exemplo de transitividade verbal
Júlia repartiu seu lanche.
O verbo da frase é repartir. Quem reparte, reparte 
alguma coisa, então o verbo necessita de um comple-
mento. O complemento é o que Júlia repartiu, seu 
lanche, que é o objeto.
A transitividade, portanto, acontece quando esse 
verbo significativo necessita de um complemento, que 
é um objeto, que poder ser direto, indireto ou dire-
to e indireto. Fique tranquilo que veremos tudo isso 
separadamente!
Verbo transitivo direto
Para saber se o verbo precisa de um complemen-
to, é só transformar as orações em perguntas, veja só:
Oração: Ricardo comeu.
Se essa oração está fora de um contexto, não fará 
sentido. Pensemos no verbo comer: quem come, 
come alguma coisa, logo, se a oração necessita dessas 
perguntas para fazer sentido, o verbo será transitivo.
Pergunta: Ricardo comeu o quê?
Dessa forma, a oração só terá sentido completo, 
junto com o objeto:
Ricardo comeu maçã.
Nesse caso, temos um verbo transitivo direto e um 
objeto direto. Isso acontece porque o verbo transita 
diretamente para o objeto, sem necessitar de uma 
preposição.
A transitividade direta nunca se inicia com uma 
preposição. É direta porque, após o verbo, já temos 
o objeto.
Exemplos de verbo transitivo direto
Vamos pensar em outras orações:
Raquel lavou o carro.
Thiago tirou os sapatos.
Daniel escovou os dentes
Em todas elas, o objeto aparece logo após o verbo 
e é muito fácil de o reconhecermos:
O que Raquel lavou? O carro.
O que Thiago tirou? Os sapatos.
O que Daniel escovou? Os dentes.
Temos, então, exemplos de verbos transitivos di-
retos e de objetos diretos.
Verbo transitivo indireto
Os verbos transitivos indiretos são aqueles que 
não transitam diretamente para o objeto e que sem-
pre precisam de uma preposição para dar sentido à 
frase.
Exemplo: 
Mariana gosta de maçã.
Como quem gosta, gosta de alguém ou de alguma 
coisa, o verbo pede a preposição de. Se o objeto é 
precedido de uma preposição, ele é indireto e o verbo, 
consequentemente, transitivo indireto.
Veremos mais alguns exemplos de verbo transitivo 
indireto a seguir.
Exemplos de verbo transitivo indireto
Enquanto a pergunta para os verbos transitivos 
diretos é “o quê”, para os verbos transitivos indiretos 
as perguntas podem ser: “para quê”, “de quê”, “para 
quem”, “em quê” etc.
Preciso de um lápis novo.
Luto pelo meu país.
Acredito em discos voadores.
Em todas as orações, o objeto vem depois de uma 
preposição. Façamos as perguntas:
Eu preciso de quê? De um lápis novo.
Eu luto por quê? Pelo meu país.
Eu acredito em quê? Em discos voadores.
Verbo transitivo direto e indireto
Sim, um verbo pode ter os dois tipos de comple-
mento! E agora? Calma que não é nada complicado.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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Você aprendeu que o objeto direto nunca é prece-
dido por uma preposição e que o objeto indireto sem-
pre é precedido por uma preposição, certo? Quando 
uma oração tem um verbo que se refere a dois objetos 
e um deles não tem preposição e o outro tem, temos 
uma transitividade verbal direta e indireta.
Exemplos de verbo transitivo direto e indireto
Consideremos o verbo convidar. Quem convida, 
convida alguém para alguma coisa. Note então que, 
nesse caso, o verbo permite dois complementos.
Raquel convidou Mariana para um chá da tarde.
O primeiro objeto que aparece depois do verbo é 
Mariana (objeto direto) e, em seguida, a preposição 
para ligar o objeto indireto (um chá da tarde).
Outro exemplo:
Luana emprestou seus livros à Maria.
Emprestou = verbo transitivo direto e indireto
Seus livros = objeto direto
À = preposição
Maria = objeto indireto
Lembre-se, dica importante: Nunca podemos ter 
dois objetos diretos e nem dois objetos indiretos em 
uma mesma oração! Obrigatoriamente, um objeto é 
direto e outro indireto.
Transitividade verbal e intransitividade verbal
Como já vimos, a transitividade é a relação que 
os verbos significativos estabelecem com os objetos 
em uma oração. O que seria então a intransitividade?
Os verbos intransitivos são aqueles possuem o 
sentido completo, ou seja, eles não precisam de um 
complemento para ter sentido dentro da frase.
Exemplo: 
Maria caiu.
O verbo cair, por si só, já dá o sentido à frase. 
Podemos não saber de onde, e o porquê Maria caiu, 
mas a ação está dada.
Alguns verbos intransitivos são: morrer, viver, 
brincar, chegar, dormir, errar, sumir, ir, voltar e chorar.
Esses verbos, portanto, já significam uma ação 
completa. A oração pode seguir com um elemento que 
indicie o modo (Maria caiu sentada), o local (Maria 
caiu na rua), mas a ação de cair está fechada, mesmo 
sem esses elementos.
ATIVIDADES
Classifique os verbos quanto a sua transitividade:
a) Ana vendia livros.
b) Os passageiros esperavam o trem.
c) João gosta de filmes.
d) Oferecemos uma medalha ao primeiro colocado.
e) Lívia comprou flores.
f) Lívia gosta de flores.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
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EÇA DE QUEIRÓS 
Eça de Queirós foi um dos mais importantes escrito-
res do realismo português sendo considerado o maior 
representante da prosa realista da língua portuguesa.
Além de escritor, exerceu também a profissão de 
jornalista e advogado. 
Biografia
José Maria de Eça de Queirós nasceu no dia 25 
de novembro de 1845 em Póvoa do Varzim, cidade 
localizada no norte de Portugal.
Era filho do brasileiro José Maria Teixeira de Quei-
roz e da portuguesa Carolina Augusta Pereira de Eça.
Passou grande parte de sua infância na cidade de 
Aveiro aos cuidados de sua avó. Mais tarde, foi morar 
no Porto a fim de estudar no Colégio Interno da Lapa, 
no qual se formou em 1861.
Seguiu os passos de seu pai (Magistrado e Par 
do Reino) e foi estudar Direito na Universidade de 
Coimbra, graduando-se em 1866.
Chegou a exercer a profissão de advogado e, mais 
tarde, de jornalista na cidade de Lisboa.
Além disso, entrou para a carreira política sendo 
nomeado Administrador do Concelho de Leiria (1870); 
Cônsul de Portugal em Havana (1872); Cônsul de New-
castle e Bristol na Inglaterra (1874); e Cônsul de Por-
tugal em Paris (1888).
Já em Paris, em 1886, casou-se com Emília de Cas-
tro Pamplona Resende

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