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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: TERMO E FOTOTERAPIA POLO: Brasilia – Asa Sul DF ALUNA: Fabiana Rodrigues Jansen RA.: 2295825 DATA: 05/10/2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO_____________________________________________________________3 2 RESULTADOS E DISCUSSÕES______________________________________________4 AULA 1 – ROTEIRO 1 - Crioterapia e Calor Superficial____________________________5 AULA 2 – ROTEIRO 1 – Terapia por Ultrassom___________________________________6 AULA 3 – ROTEIRO 1 – Onda curtas e micro-ondas______________________________7 AULA 4 – ROTEIRO 1 – Laser_________________________________________________8 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS________________________________________________10 4 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES________________________________________________11 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS__________________________________________12 3 1 INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo descrever as práticas realizada durante a aula de termo e fototerapia, aula essa que demonstrou como é realizado o uso dessa técnica na fisioterapia. Ao inicio dos relatos da disciplina foram abordados a crioterapia, onde é utilizado o gelo como forma de aliviar a dor e ainda o uso da termoterapia com calor superficial, onde o calor é usado, por exemplo para relaxamento muscular. O tema seguinte relatado foi a respeito da terapia por ultrassom que promove diversos efeitos físicos sendo eles térmicos e não térmicos. Conforme evolui os relatos desta disciplina, foram discutidos também a respeito do uso de diatermia por ondas curtas, que faz uso do calor possivel pela conversão de ondas eletromagnéticas, e diatermia por micro-ondas, terapia de espectro eletromagnético. Finalmente é discutida a terapia a laser de baixa intensidade, essa técnica que na fisioterapia contribui na reparação tecidual, redução de edemas, controle do processo inflamatório, entre outros. 4 2 RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 1 – ROTEIRO 1 - Crioterapia e Calor Superficial Ao inicio da prática de termo e fototerapia foram discutidos os métodos terapêuticos de crioterapia e calor superficial, o objetivo desta aula foi o de conhecer estes recursos, seu manuseio correto e sua aplicação de acordo com a necessidade de cada paciente. O recurso de crioterapia foi abordado primeiramente, este método se trata do uso de recursos que diminuem a temperatura do tecido, com o intuito de lentificar a propagação de impulsos nervosos que levam à dor no paciente e ainda estimula a vasoconstrição. Esta técnica é indicada logo após uma lesão aguda. Embora a aplicação de frio pareça diminuir o fluxo sanguíneo, a concentração de oxigênio na área tratada não parece ser afetada. (Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia) [1] Durante a aula foi abordada sobre a maneira de utilizar o gelo, relatou a professora sobre o método price que nada mais é que uma abreviação de proteção, repouso, gelo, compressão e elevação no uso da crioterapia. Figura 1 (Fonte: https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la- blessure-aigue ) Uma importante atualização no uso da crioterapia foi demonstrada no decorrer da aula, esse metodo sofreu algumas alterações com os avanços de estudos e hoje é mais utilizado o metodo peace in love que consiste em: proteção, elevação, evitar anti-inflamatórios, compressão, educação, carga, otimista, vascularização, exercício. https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue 5 Figura 2 (Fonte: https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la- blessure-aigue ) As maneiras de se utilizar a crioterapia abordadas durante a aula, foram as seguintes: compressa de gelo, indicou a professora que essa técnica seja realizada com gelo triturado; compressa de gel e química, nesta técnica se instrui que mantenha a compressa em resfriamento até o momento de utilizar; imersão em gelo ou crioimersão, nesta o membro a ser tratado é imerso no gelo por completo; massagem com gelo, utilizando um meio de resfriamento pressionando nas regiões musculares. A aula evoluiu então a tratar sobre o uso de calor superficial, este método auxilia no ciclo espasmo - dor – espasmo, promovendo ainda um relaxamento na musculatura. Com a evolução da aula foram praticados os métodos de calor superficial iniciando com o uso de compressa aquecida, como é demonstrada na seguinte imagem: Figura 3 (Fonte: Arquivo pessoal) https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue 6 Na sequência foi abordado sobre o uso da diatermia por luz infravermelha, esta também gera um calor superficial na pele do paciente, porém, a luz infravermelha está entrando em desuso por seu calor não atingir o músculo. Como na seguinte imagem foi praticado o uso da mesma. Figura 4 (Fonte: Arquivo pessoal) AULA 2 – ROTEIRO 1 – Terapia por Ultrassom Durante esta aula passou a conhecer o uso do ultrassom, que possui efeitos físicos que podem ser térmicos e não térmicos, o efeito térmico causa aumento na temperatura do tecido, já o efeito não térmico pode alterar a permeabilidade da membrana. Dando seguimento a aula foram indicados os parâmetros de ajuste para seu uso na terapia, a saber: a frequência, medida em MHz variando de 1(MHz) e 3 (MHz); intensidade calculada de acordo com a área a ser tratada; modo contínuo, que é o modo térmico de utilização; modo pulsado, sendo este o modo atérmico; tempo, este é calculado a depender da região que receberá a terapia. Dependendo dos parâmetros de saída ou emissão, os efeitos do ultrassom incluem o aumento da taxa de reparo tecidual e cicatrização da ferida, aumento do fluxo sanguíneo, aumento da extensibilidade do tecido. (Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia) [1] Figura 5 (Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia) 7 A aplicação do ultrassom tem o melhor desempenho com um meio de condução que pode ser tanto com o membro a ser tratado imerso na água, como ainda com o uso de um gel. O uso do ultrassom na terapia tem um efeito tanto superficial como profundo, sendo regulado de acordo com o tecido e a profundade que receberá a terapia. AULA 3 – ROTEIRO 1 – Onda curtas e micro-ondas Ao inicio dos estudos sobre ondas curtas e micro-ondas, explicou a professora que o uso destas técnicas é feito em lesões mais internas e de certo modo graves, pois, aquece mais profundamente o tecido. Unidades de diatermia por ondas curtas que usam cabos, quer como eletrodos terapêuticos a serem colocados no corpo ou como condutores elétricos para tambores indutivos ou placas capacitivas, requerem uma atenção especial. (Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia)[1] A utilização da diatermia é possivel por causa de um gerador de energia eletromagnética com alta frequência, essa energia é convertida em energia térmica aquecendo, assim, os tecidos mais profundos. O benefício da DOC é sua capacidade de aquecer um volume muito maior de tecido. A DOC afeta um volume de tecido de, aproximadamente, o tamanho de uma tigela de ce- real; o ultrassom terapêutico afeta tecidos por volta do tama- nho de dois sachês de ketchup. (Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia)[1] Para utilizar a diatermia por ondas curtas é preciso ajustar alguns parâmetros, como: o tempo de uso necessario; a modalidade de emissão, se será modo contínuo ou pulsado;a sintonia; finalmente a dosagem de cada aplicação. Figura 6 (Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas) 8 Com a sequência dos relatos acerca da diatermia por ondas curtas, a aula encaminhou as discussões sobre as micro-ondas, esta por sua vez tem uma elevação de frequência seguida de redução no comprimento da onda. Durante a aula foram abordados, os acontecimentos que ocorrem quando as ondas eletromagnéticas atingem o tecido biológico, a saber: a absorção,quando ocorre captação da energia e a amplitude e distância da onda são diminuidas; a refração, quando a onda eletromagnética entra no tecido e seu ângulo é alterado; a reflexão, que mantém o ângulo de incidência da onda. Para efeitos terapêuticos é necessario que a onda magnética seja absorvida. A diatermia por micro-ondas é mais bem utilizada para tratar condições que existem em áreas do corpo cobertas com conteúdo de gordura subcutânea baixa. (Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas)[2] Figura 7 (Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas) AULA 4 – ROTEIRO 1 – Laser No decorrer dos estudos a respeito do uso de laser, tratou o professor relatar o significado da palavra, que é amplificação e luz por emissão estimulada da radiação, na sequência foram apresentadas as características do laser este se trata de um tratamento feito com radiação não ionizante; baixa potência (alinhar feiches de luz sem efeitos térmicos); processo de colinação; pouca capacidade de dispersão. Dando seguimento aos estudos sobre laser, foi relatado acerca dos dois tipos de laser, a saber: lasers gasosos ou Hélio neônio, este com radiação vermelho visível usado em lesões mais superficiais; laser de diodo Arseneto de gálio, com radiação infravermelho e sua capacidade de penetração de 0,8 a 15mm. Os lasers com potências de saída abaixo de 500 mW são denominados lasers de baixa intensidade (LBI) e são usados para terapia. (Fonte: Alain-Yvan Bélanger, Recursos fisioterapêuticos: Evidências que fundamentam a prática clínica) [3] 9 Os efeitos do laser também foram descritos, iniciando por discutir o efeito bioquimico, este estimula a produção de ATP; o efeito bioelétrico, que potencializa a bomba de Na+ e K+; efeito bioenergético, este deposita energia nas células para equilibrar suas funções. Passou então a conhecer os tipos de laser, a saber: cluster; caneta; manta. Passou então a realizar as práticas no uso do laser. A prática do uso de laser foi realizada com dois tipos de laser, o primeiro utilizado foi o laser cluster, como demosntrado na imagem a seguir: Figura 8 (Fonte: Arquivo pessoal) Conhecidos o uso do laser cluster, passamos ainda a conhecer o laser manta, este demonstrado na figura a seguir: Figura 9 (Fonte: Arquivo pessoal) As aplicações de laser geram ainda efeitos: analgesicos; anti-inflamatórios; reduz edema; repara tecido. Foi abordada também durante a aplicação, as maneira de aplicar este recurso, a saber: de modo pontual, quando não houver ferida aberta; em varredura, nas bordas da lesão. 10 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS As práticas realizadas durante as aulas foram essenciais para visualizar os efeitos térmicos e da radiação para fins terapêuticos ainda como estes meios complementam o tratamento fisioterapêutico no alivio da dor, bem como na regeneração tecidual. A descrição das práticas realizadas em aula, contribuiram para a revisão e a fixação de pontos essenciais abordados em aula. Concluo esse relatório com um conhecimento dos efeitos terapêuticos do uso tanto do frio como do calor nos tratamentos fisioterapêuticos. 11 4 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1: Fonte: https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de- la-blessure-aigue Figura 2: Fonte: https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de- la-blessure-aigue Figura 3: Fonte: Arquivo pessoal Figura 4: Fonte: Arquivo pessoal Figura 5: Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia Figura 6: Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas Figura 7: Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas Figura 8: Fonte: Arquivo pessoal Figura 9: Fonte: Arquivo pessoal https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue https://interphysio.ca/peace-et-love---un-renouveau-dans-la-gestion-de-la-blessure-aigue 12 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Fonte: Chad Starkey, Recursos terapêuticos em fisioterapia [2] Fonte: William E. Prentice, modalidades terapêuticas para fisioterapêutas [3] Fonte: Alain-Yvan Bélanger, Recursos fisioterapêuticos: Evidências que fundamentam a prática clínica