Prévia do material em texto
POLUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES, AQUÁTICOS E DA ATMOSFERA AULA 4 Profª Kelly Dayane Aguiar 2 CONVERSA INICIAL Nessa aula, vamos identificar as características da atmosfera, reconhecer o ar como recurso natural vital para a sobrevivência das espécies e compreender a influência da poluição sobre a atmosfera terrestre, aprofundando o conhecimento sobre os fenômenos efeito estufa, aquecimento global, chuva ácida e destruição da camada de ozônio. TEMA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA ATMOSFERA A camada de ar que envolve a Terra, conferindo-lhe um aspecto azulado, é chamada de atmosfera (Figura 1). É um sistema complexo de processos físicos e químicos que interagem com os ecossistemas do planeta e que propicia as condições necessárias à vida. O ar é composto por gases que ficam próximos à superfície terrestre devido à força da gravidade. Alguns, dentre eles, conferem estabilidade à temperatura terrestre e funcionam como uma capa protetora contra a radiação solar (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007; Branco, 2014). Os principais gases que compõem a atmosfera da Terra são: nitrogênio (78%), oxigênio (21%), argônio (1%), gás carbônico (0,04%) e pequenas quantidades de outros gases. Há também uma quantidade variável de vapor d'água (Branco, 2014). Figura 1 – A atmosfera azulada que envolve a Terra vista do espaço Fonte: Pixabay. 3 Não há um limite entre a atmosfera e o espaço externo, porém, conforme as variações de temperatura e altitude, por convenção, a atmosfera foi dividida em cinco camadas, sendo: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera, exosfera. Quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, ou seja, o ar torna-se mais rarefeito à medida que há menor concentração de gases (Figura 2). A troposfera compreende a camada mais próxima da superfície terrestre, distante entre 10 e 12 km de altitude, na qual ocorrem os principais fenômenos meteorológicos e se concentra cerca de 80% da massa da atmosfera (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007). A estratosfera localiza-se entre 7 e 17 km até 50 km de altitude e apresenta aumento de temperatura à medida que aumenta a altitude (de –10Cº a 50Cº). A região é muito estável, pois não recebe a influência de massas de ar devido aos movimentos de convecção da troposfera; por isso, na faixa inferior, ocorre o transporte aéreo. Entre 25 e 50 km de altitude, encontra-se a camada de ozônio (O3), que absorve a radiação ultravioleta solar, sofre constantes reações fotoquímicas e aquece essa camada (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007). 4 Figura 2 – As camadas da atmosfera terrestre Fonte: Citado e adaptado por Mozeto, 2001. A mesosfera, compreendida de 50 km a 80-85 km de altitude, apresenta as temperaturas mais baixas (–100ºC) e uma quantidade de moléculas capazes de oferecer resistência a objetos externos. Por exemplo, as “estrelas cadentes” estão associadas aos fenômenos meteoros e meteorito, os quais colidem com o ar nessa camada em alta velocidade e incandescem (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007). A termosfera inicia-se a partir da mesosfera, sem limite definido. A quantidade de gases é bastante reduzida, porém, em elevada agitação, o que pressupõe altas temperaturas. A camada pode ser dividida entre ionosfera, de 89 a 550 km de altitude, e exosfera, a partir de 550 km de altitude. Na ionosfera, ocorre a ionização das partículas devido à absorção de radiação de ondas curtas (ultravioleta e raio x), gerando um plasma ionosférico, utilizado para refletir as ondas de radiodifusão. Na exosfera, localizam-se os satélites naturais que orbitam a Terra (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007). 5 Saiba mais Aprofunde-se em seus estudos sobre a atmosfera consultando as p. 73-104 do livro-base (Kluczkovski, 2015). TEMA 2 – O AR COMO RECURSO NATURAL Processos ecossistêmicos básicos para a sobrevivência dos seres vivos, como a fotossíntese e a respiração, garantem a manutenção da vida em condições normais de qualidade ambiental. De modo simplificado, na fotossíntese, o gás carbônico é utilizado (em geral por plantas e algas) para produção de glicose, processo em que ocorre a liberação de oxigênio para a atmosfera. Na respiração, o oxigênio é utilizado pelas células (dos animais, das plantas, das algas e de outros seres vivos) para conversão de energia, processo em que ocorre a liberação de gás carbônico. A biomassa de fitoplâncton, presente nos oceanos, é a principal responsável pela produção de oxigênio emitido para a atmosfera, graças a maior atividade fotossintética em relação à taxa de respiração, impactando positivamente a qualidade do ar. Os ecossistemas florestais terrestres apresentam um equilíbrio entre fotossíntese e respiração, implicando pouca contribuição para a liberação de oxigênio para a atmosfera. Porém, as florestas em pé são as responsáveis pela maior parte da fixação do carbono atmosférico, ou seja, quanto maior o aumento da biomassa de “troncos” de árvores, mais eficiente será o processo de “sequestro de carbono do ar”, o que impacta diretamente no controle das mudanças climáticas globais. Os seres vivos utilizam os recursos naturais e geram resíduos, os quais são, geralmente, decompostos na natureza de modo cíclico; entretanto, a magnitude desse processo pelos seres humanos é superior. Somos únicos na extração e manejo de fontes externas de energia, como a queima de combustíveis fósseis, tais como petróleo, gás natural e carvão natural. Esses recursos não são renováveis a ainda tem grande potencial poluidor (Townsend; Begon; Harper, 2006). O recurso ar e os fenômenos meteorológicos associados são aproveitados pelos seres humanos para comunicação, transporte, combustão, processos industriais e dissipação de poluentes. Entretanto, o acúmulo insustentável de resíduos tem trazido consequências muito graves, como a 6 poluição atmosférica, que envolve o comprometimento da qualidade do ar por meio da concentração de poluentes liberados na atmosfera (Townsend; Begon; Harper, 2006; Derisio, 2012). Saiba mais A queima de combustíveis fósseis constitui um dos principais problemas ambientais da atualidade, pois essa prática libera grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, acima dos níveis relacionados à manutenção da qualidade socioambiental. TEMA 3 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA A poluição do ar pode ser conceituada como a presença ou a emissão de substâncias em concentrações acima dos padrões ambientais que possam afetar as condições do ar e comprometer a dinâmica dos ecossistemas, a saúde coletiva, a segurança socioambiental e os usos múltiplos do recurso. Considerando a física e a química, as principais substâncias poluentes são: compostos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos de carbono, monóxido, compostos halogenados e material particulado (mistura de compostos no estado líquido ou sólido) (Derisio, 2012). No quadro a seguir (Quadro 1), pode-se ter uma visão dessa classificação de poluentes realizada por uma instituição de referência nacional, que faz o monitoramento da qualidade do ar em São Paulo. 7 Quadro 1 – Classificação de poluentes atmosférico Fonte: Cetesb. A medição da concentração de poluentes na atmosfera está relacionada à avaliação do grau de exposição dos receptores (seres vivos, solo, rochas, materiais, ...) ao poluente lançado na atmosfera por suas fontes de emissão (fixas ou móveis) e suas interações físicas (diluição) e químicas (reações químicas) com a atmosfera (Derisio, 2012). Nesse processo, há influência das condições meteorológicas que podem auxiliar na dispersão ou na concentração dos poluentes, influenciando a dinâmica dos ecossistemas. Por isso a importância do monitoramento constantede indicadores da qualidade do ar, definidos conforme a frequência de ocorrência e efeitos adversos, tais como o dióxido de enxofre (SO2), material particulado (poeira em suspensão), monóxido de carbono (CO), oxidantes como o ozônio (O3), hidrocarbonetos totais e óxidos de nitrogênio (NO e NO2) (Derisio, 2012). De acordo com esse monitoramento, no quadro a seguir é apresentada uma síntese dos principais poluentes, suas características, suas fontes e os problemas ambientais que causam (Quadro 2), porém nota-se uma visão mais pontual da análise da qualidade do ar, por exemplo, a ausência dos danos à 8 saúde coletiva na análise dos efeitos. Na próxima aula serão abordados aspectos de saúde coletiva envolvidos com a poluição. A avaliação diagnóstica da qualidade do ar, realizada pela maioria dos órgãos gestores, geralmente traz efeitos localizados, os quais não integram as consequências sobre a dinâmica dos diferentes ecossistemas envolvidos e seus serviços ecossistêmicos, a qualidade de vida e bem-estar da população, o impacto sobre a geração de renda e emprego e demais relações socioambientais. Quadro 2 – Fontes, características e efeitos dos principais poluentes da atmosfera Fonte: Cetesb. Em função dos poluentes atmosféricos, alguns problemas ambientais bastante atuais, que são foco de discussões sobre a sustentabilidade socioambiental, podem ser relacionados. Pode-se citar a chuva ácida, o smog 9 fotoquímico, a inversão térmica e as ilhas de calor. No próximo tema da aula serão abordados outros fenômenos relacionados à poluição atmosférica. Metade dos poluentes liberados no ar pelas atividades antrópicas retornam à Terra pelas chuvas, pela neve e pela neblina. Alguns deles, como o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de nitrogênio (NOX), reagem com a água e o oxigênio da atmosfera e formam os ácidos sulfúrico e nítrico, que precipitam na forma de chuva ácida e colaboram para a acidificação dos corpos de água, das rochas, do solo, o que prejudica a disponibilidade de nutrientes, aumenta as toxinas, causa a morte de inúmeras espécies e resulta em perda de qualidade socioambiental (Townsend; Begon; Harper, 2006). Quando as condições da qualidade do ar atingem níveis críticos, devido à concentração de gases prejudiciais, pode-se dizer que há ocorrência de smog fotoquímico, identificado visualmente pelo acúmulo de fumaça marrom e nebulosa (Kluczkovski, 2015). Considerando o fenômeno natural de convecção, que ocorre na atmosfera da Terra, o ar quente próximo da superfície sobe e carrega as partículas de poeira e demais poluentes. Porém, em épocas mais frias, ocorre a inversão térmica, devido ao resfriamento da camada de gases próximo à superfície que fica pressionada pela camada de ar quente, dificultando a dispersão de poluentes e propiciando a ocorrência do smog fotoquímico (Figura 3) (Kluczkovski, 2015). Figura 3 – Movimento das camadas de ar e inversão térmica Fonte: Geografia – Ensina e aprender. 10 Considerando a atmosfera terrestre, há registros de elevação da temperatura próximos aos grandes centros urbanos (Gráfico 1), principalmente em áreas edificadas e que sofreram com o impacto da impermeabilização do solo por asfalto. Nesses locais, há maior irradiação do calor e maior concentração de gases poluentes, que mantêm o calor e dificultam a circulação do ar. Gráfico 1 – Elevação da temperatura nos centros urbanos em comparação às demais áreas Fonte: Escola Educação. TEMA 4 – EFEITO ESTUFA, AQUECIMENTOS GLOBAL E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO O efeito estufa é um fenômeno natural, no qual a atmosfera terrestre se comporta como uma estufa, pois alguns gases têm a capacidade de absorver a radiação infravermelha refletida na superfície terrestre durante o dia e manter o calor com pouca variação, como um vidro de estufa. Sem esse efeito não haveria a possibilidade de vida na Terra. Os principais “gases de efeito estufa” são o vapor de água (responsável por quase 85% do fenômeno), o gás carbônico (CO2), o monóxido de carbono (CO), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e os clorofluorcarbonetos (CFCs) (Townsend; Begon; Harper, 2006). À medida que esses gases estão se acumulando na atmosfera (Gráfico 2), principalmente a partir da Revolução Industrial, a temperatura está 11 aumentando; esse fenômeno é conhecido por aquecimento global. Acredita-se que a temperatura já tenha se elevado em quase 1 ºC, e poderá aumentar até 6 ºC até 2100. Essa mudança nos padrões climáticos poderá ocasionar o derretimento das calotas polares, com o consequente aumento do nível do mar, comprometer a produção de alimentos, o uso e ocupação do solo, o acesso à água potável e todos os processos dinâmicos nos ecossistemas, afetando a sustentabilidade socioambiental (Townsend; Begon; Harper, 2006). Gráfico 2 – O aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera em função do tempo Fonte: Citado por Mozeto, 2011. A camada de ozônio presente na estratosfera é a principal responsável pela absorção da radiação ultravioleta, portanto, um importante “filtro solar” que possibilita a diversidade de espécies que habitam a superfície da Terra. Sem essa característica, não haveria vida no planeta. Assim, a destruição da camada de ozônio é considerada um dos maiores problemas ambientais da atualidade, decorrente da reação química do ozônio, por exemplo, com o cloro, subproduto dos CFCs, que são substâncias utilizadas em geladeiras, condicionadores de ar e aerossóis. A partir do Protocolo de Montreal, em 1987, foram definidas metas mundiais para redução do uso desse produto (Dias; Andrade-Neto; Miltão, 2007). No Brasil, em 1994, foi instituído o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo de Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (PBCO). Entre 1995 e 2000, resoluções do Conama garantiram a ratificação do programa e, desde 2002 até 2010, foi eliminado o consumo do CFC por meio do Plano Nacional para Eliminação gradual de CFC. A partir da segunda reunião de Montreal, em 2007, foi instituído um cronograma para o Programa Brasileiro de 12 Eliminação de HCFCs (hidroclorofluorcarbonos) com prazo até 2040 (BRASIL, 2017; PNUD, 2017). TEMA 5 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E A QUALIDADE DO AR Na esfera federal, o órgão responsável pela formulação, coordenação e execução da política nacional de controle da poluição do ar é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)1. De acordo com a consultoria legislativa realizada por Pereira-Júnior (2007), a legislação ambiental brasileira apresenta várias inserções sobre a qualidade do ar em sentido amplo, inclusive a partir do controle de emissões por fontes fixas, e controle de emissões por fontes móveis. Em sentido amplo, já em 1975 a poluição do ar é considerada na legislação sobre a poluição do meio ambiente. A Lei n. 6.938/1981, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente, fortalece a questão da poluição e atribui ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) a competência para definir os padrões de qualidade ambiental. A Constituição Federal de 1988 também incorpora a proteção ambiental e o combate à poluição, tratando o meio ambiente como direito e dever coletivo. Mais tarde, em 1998, a Lei de Crimes Ambientais estabelece as sanções e punições em caso de poluição ambiental. Considerando o controle de emissões de poluentes do ar por fontes fixas, ou seja, por indústrias, usinas termelétricas de energia elétrica, mineradoras etc., a fixação de parâmetros de qualidade do ar de acordo com as respectivas áreas começou a ser efetuada por meio da Resolução do Conama n. 005/1989, que dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – Pronar, complementada pelas Resoluções Conama n. 003 e 008/1990, no quelimitava as concentrações de poluentes, porém, ainda considerando a qualidade do ar de forma geral. A partir dos novos estudos sobre as mudanças globais, foi realizada a atualização dos critérios pela Resolução do Conama n. 382/2006 e 436/2011, limitando os padrões de emissões por tipo de poluente de fontes fixas. 1 É uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. As principais atribuições são exercer o poder de polícia ambiental federal, executar ações de meio ambiente referentes a atribuições federais de licenciamento ambiental, controle da qualidade ambiental, autorização de uso dos recursos naturais e fiscalização, monitoramento e controle ambiental, e ações supletivas e subsidiárias de competência da União, em conformidade com a legislação vigente. (Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/phocadownload/institucional/carta-de-servicos-ao-cidadao.pdf>). 13 O controle de emissões de poluentes do ar por fontes móveis iniciou no Brasil em 1986, por meio da Resolução do Conama n. 18/1986, instituindo o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve, com o objetivo de incentivar o avanço tecnológico dos veículos com metas para a redução da poluição atmosférica. A Lei n. 8.723/1993 ratificou a referida resolução do Conama, e foi atualizada pelas leis n. 10.203/2001 e n. 10.696/2003. O próprio Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei n. 9.503/1997, reforça a ideia de avaliação e inspeção veicular. O Conama ainda atualizou as metas do Proconve nas resoluções n. 08 e 16/1993; 16 e 27/1994; 16, 17 e 18/1995; 226/1997; 251/1999; 272/2000. A Resolução n. 297/2002 cria o Programa de Controle da Poluição do Ar por Ciclomotores, Motociclos e Similares – Promot, com a mais atual resolução n. 456/2013. O Conama atualiza frequentemente a legislação relacionada aos veículos e pode-se dizer que houve uma drástica redução na emissão de poluentes atmosféricos quando comparados à década de 1980 (Pereira-Júnior, 2007). Saiba mais Acompanhe a evolução dos parâmetros relacionados ao Proconve e Promot na Página no Conama. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=3&numero=&ano=&tex to=ve%C3%ADculos>. Acesso em: 18 jul. 2017. NA PRÁTICA Você é responsável pelo monitoramento da qualidade do ar do seu município. No resultado dos relatórios produzidos pela equipe, nota-se uma elevação dos níveis de gases poluentes do ar ao longo dos anos. Na apresentação para as equipes gestoras do município, os resultados da equipe da saúde revelam um aumento significativo de doenças respiratórias na população e alto índice de câncer de pulmão. A equipe responsável pelo desenvolvimento econômico e social da região destacou a importante contribuição da instalação de novas indústrias automobilísticas para geração de empregos e o aumento da frota de veículos na cidade, indicando uma melhoria nas condições de renda da população. 14 Com base no conjunto de dados e na legislação ambiental relacionada ao Proconve, quais medidas você indicaria para diminuir os problemas socioambientais? Saiba mais Aprofunde seus conhecimentos com a leitura do artigo a seguir, sobre os efeitos da poluição na saúde. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/rbc/n_51/v02/pdf/artigo2.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017. FINALIZANDO Nessa aula foram analisadas as características das camadas da atmosfera, as quais permitiram reconhecer o ar como recurso natural vital para a sobrevivência das espécies. Foi possível compreender a influência da poluição na sustentabilidade socioambiental, a partir da análise da qualidade do ar, dos fenômenos do efeito estufa, do aquecimento global e da destruição da camada de ozônio, relacionados às mudanças climáticas globais. Também refletimos sobre a visão mais integrada dos gestores ambientais na questão da poluição da atmosfera. 15 REFERÊNCIAS BRANCO, P. de M. Atmosfera terrestre. 2014. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas--- Rede-Ametista/Canal-Escola/Atmosfera-Terrestre-2567.html>. Acesso em: 19 jul. 2017. BRASIL. Ministério Do Meio Ambiente (MMA). Fundo multilateral para implementação do Protocolo de Montreal sobre substâncias que prejudicam a camada de ozônio. Projeto: Plano Nacional para Eliminação Gradual de CFC. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/ozonio/_arquivos/pnc.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017. DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4. ed. atualizada. São Paulo: Oficina de textos, 2012. 224 p. DIAS, A. A. C.; ANDRADE-NETO, A. V.; MILTÃO, M. S. R. A atmosfera terrestre: composição e estrutura. In: UEFS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. Caderno de física da UEFS 05 (01 e 02), 2140. Bahia, 2007. Disponível em: <http://dfis.uefs.br/caderno/vol5n12/Atmosfera.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017. KLUCZKOVSKI, A. M. R. G. Introdução ao estudo da poluição dos ecossistemas. Curitiba: InterSaberes, 2015. 276 p. PEREIRA-JÚNIOR, J. S.. Legislação brasileira sobre poluição do ar. Estudo. Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, Brasília, DF, 2007. Disponível em: < http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/1542>. Acesso em: 21 jul. 2017. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Ações da agência PNUD referentes ao Plano de Montreal. Disponível em: <http://www.protocolodemontreal.org.br/eficiente/sites/protocolodemontreal.org. br/pt-br/site.php?secao=publicacoes>. Acesso em: 19 jul. 2017. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. 592 p. http://www.mma.gov.br/estruturas/ozonio/_arquivos/pnc.pdf