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Recursos e Técnicas em Fisioterapia Respiratória - TÉCNICA: OSCILAÇÃO ORAL EXPIRATÓRIA FINAL DE ALTA FREQUÊNCIA OU PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA OSCILANTE - Indicação: obstrução brônquica, hipersecretividade e tosse não produtiva, bronquite, asma, bronquiectasia, pré e pós-operatório, pneumopatias hipersecretivas (profilático e terapêutico), fibrose cística, DPOC (irá depender do perfil do paciente), asma, pacientes > 7 anos de idade (consegue tossir e ter controle da respiração), instabilidade bronquial e colapso prematuro das vias aéreas (efeito secundário). - Objetivos: gerar vibrações endobrônquicas, proporcionar deslocamento de secreção, promover toillete brônquica/desobstrução brônquica, melhorar e ativar transporte mucociliar e as trocas gasosas, aumento do transporte mucociliar, prevenir fechamento precoce dos brônquios, melhorar ventilação pulmonar e facilitar expectoração (que o paciente consiga deslocar secreção de menores calibres (mais distais da arvore brônquica) até maiores calibres). - Descrição/execução: nomes comerciais→ Flutter/Shaker- forma correta: oscilação oral expiratória final de alta frequência; - Mecanismo irá ser o mesmo, entretanto, dependendo do fabricante ou modelo irá ter alguma modificação; - Ideia é ter um canal onde o ar irá passar e na borda superior, onde fica a esfera e os orifícios, o ar expirado irá passar empurrando a esfera para cima, que bate na tampa e volta para dentro do cone, fica subindo e descendo, essa oscilação vai gerar um impacto mecânico, fazendo com que essas ondas retornem para a arvore brônquica, causando uma vibração endobronquica. Dependendo da velocidade do equipamento, pode-se ter uma frequência de 7 a 19 Hz (batimento ciliar de 13 Hz), podendo chegar em pressões de até 18 cmH2O. - Posicionamento: paciente sentado, inclinação do corpo em 30 graus (cotovelos apoiados na mesa) ou em Fowler- 30 a 60 graus (pacientes no leito- posicionamento inicial). Paciente segura o aparelho com a boca, respiração ocorre somente dentro do aparelho, a ideia é relaxar a musculatura (orientar) para que não ative a musculatura acessória durante o ato e não faça compensação. A posição do equipamento também é importante. Irá realizar uma inspiração nasal, seguida de uma expiração de forma que a musculatura oral fique estabilizada, é necessário ter contração de bucinador. Duração: 10 a 15 min/dia (OBS: iniciar com 3 min→ manhã, tarde e noite ou 5 min- manhã, tarde e noite); iniciar com períodos menores até adaptação do paciente e entender a técnica. Fibrose cística: 40 min; Outra opção: 10 a 15 ciclos respiratórios OBS: paciente DPOC cansado/encurtado, ao utilizar esse equipamento irá subir mais ainda esse traço. ➔ Outras opções/recomendações: desprendimento e mobilização do muco (começa com fluxo + lento em pequenas vias aéreas, paciente irá inspirar, realizar uma pausa (apnéia 2 a 3 seg), e realiza a expiração em uma velocidade razoável sem soltar todo o ar (VR), 5 a 10 respirações) e eliminação do muco (paciente irá puxar todo o ar (CPT), sustenta (apnéia 2 a 3 seg) e realiza expiração em uma velocidade mais rápida, até chegar no volume residual (VR), 1 a 2 respirações e na sequência tossir, pois irá ter carreado secreção para via aérea de maior calibre). - Sialorreia= saliva excessiva; - A técnica pode ser associada a drenagem postural + vibração; também a compressão e ETGOL→ se for indicado ao paciente. - Contraindicação: incapacidade de gerar fluxo expiratório, broncoespasmo, doença cardíaca descompensada (Flutter; aumento da pressão intratorácica), hemodinâmica instável, fraturas faciais instáveis ou de tórax, traumatismo torácico, doenças da pleura sem drenagem prévia, grau 4 de dispneia, distensão abdominal (compreender de onde vem, se é um problema respiratório que está ocasionando isso, está contraindicado), neoplasia pulmonar (respeitar estadiamento da doença), hemoptise e pneumotórax. - TÉCNICA: VENTILAÇÃO PERCUSSIVA INTRAPULMONAR (IPV) - Como curiosidade/não tem esse recurso; - Deriva da ventilação percussiva de alta frequência, ciclado a tempo, pressão limitada, fornece volumes correntes sub fisiológicos. - Indicação: hipersecretividade, atelectasia, bronquiectasia, fibrose cística, doenças neuromusculares, DPOC, lesões inalatórias e cirurgia pós-operatório abdominal e torácico. - Objetivos: facilitar remoção das secreções pulmonares; expandir/recrutar unidades alveolares- tratar atelectasia. - Descrição/execução: equipamento portátil acionado pelo próprio paciente; mini explosões de ar + solução de aerossol→ bucal, é possível gerar com essas explosões uma frequência em Hz de 3 a 5, chegando a pressões orais de 10 a 20 cmH2O, ajudando no carreamento de secreção. Cuidado: com os sinais vitais do paciente; interromper dieta- risco de aspiração. - TÉCNICA: CORNETA - Recursos + internacionais, pode-se fazer uma adaptação; - Quando o paciente assopra, o material interno irá ficar oscilando- favorece o ato expiratório. ➔ Terapia de higiene brônquica (THB), paciente em ventilação espontânea. ➔ Técnicas para o aumento do volume inspiratório; - TÉCNICA: PADRÕES VENTILATÓRIOS SELETIVOS (PVS) - Indicação: higiene brônquica; desobstrução, seguintes técnicas: frenolabial, lapema e buyteko (não tem comprovação). - Objetivos: facilitar remoção das secreções, melhorar ventilação pulmonar e expectoração, entre outros. - Contraindicação: incapacidade de gerar fluxo expiratório, fraturas/traumas de tórax, broncoespasmo, taquipneia, dispneia e outros. - Descrição/execução: FRENOLABIAL Paciente fica com a boca fechada ou semiaberta, lábios semicerrados e solta o ar devagar→ realiza uma inspiração nasal e lenta (pode ser diafragmática, com cintura escapular relaxada) e uma expiração oral lenta e prolongada com lábios cerrados. Somente para, durante ou após qualquer atividade que faça o paciente apresentar taquipneia ou dispneia- paciente DPOC, apresentando cansaço e esforço. A ideia é prolongar tempo expiratório, para ter mais tempo de esvaziamento do pulmão, os lábios cerrados fazem com que aumente a pressão interna dentro do pulmão, sendo mais difícil da via aérea fechar/colabar. Ao soprar o ar muito rápido, a via aérea se colaba, ao soltar devagar com os lábios cerrados, o ar vai saindo devagar e a via aérea não colaba/não fecha de uma vez. - Descrição/execução: LAPEMA Associar atividade física, junto com a respiração, por exemplo, no momento do esforço EXPIRAR, se o paciente irá subir uma escada, puxando o ar pelo nariz e ao subir o degrau (que irá realizar a força), faz a frenolabial, para cada ato de esforço, o paciente realiza uma inspiração e faz o movimento na expiração. - Descrição/execução: técnica de respiração- BUTEYKO - Indicação: desobstrução nasal; A ideia é liberar as narinas direita e esquerda, existe uma modulação no nariz que ao passar do dia, uma narina se abre mais e outra se fecha. A técnica consiste, em iniciar uma respiração normal diafragmática, inspira e prende a respiração e obstruir uma narina, e ficar respirando apenas de um lado e depois desobstruir/soltar uma narina. Paciente irá ter uma percepção de alivio depois da técnica. - TÉCNICA: DRENAGEM AUTÓGENA - Fluxo lento, técnica ativa caracterizada por expirações lentas e ativas; alteração da frequência e profundidade da ventilação. - Indicação: indivíduos com vias aéreas instáveis, fibrose cística, pacientes colaborativos, idade > 5 anos e hipersecretividade. - Objetivos: proporcionar máximo fluxo aéreo nas vias aéreas e deslocar e mobilizar secreções para vias aéreas centrais. - Contraindicação: instabilidade hemodinâmica, PO de toracotomia e laparotomia, doença respiratória aguda e baixo nível cognitivo. - Descrição/execução: respiração em 3 volumes pulmonares; Baixo volume= deslocar muco (+ distais) - inspiração +pausa inspiratória de 2 a 3 seg + 4 a 5x de respiração e depois, realizar expiração oral lenta e forçada ocorrendo no VRE (ideia é retirar o muco de distal e levar para proximal) Médio volume= deslocar muco (vias aéreas médio calibre) – coleta de muco; expiração até VRE. Grande volume= expelir o muco (vias aéreas proximais) - Inspiração (VRI) + pausa na ins de 2 a 3 seg por 4 a 5 vezes, expiração até (VRE) ou em nível de VC Duração: 30 a 45 min, 2x/dia. OBS: paciente pode apresentar tontura e cefaleia. - TÉCNICA: CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO (CAR) - Técnica de expiração forçada; - Indicação: a partir dos 2 anos (terapia lúdica)- soprar velinha, cheirar flor; acima de 8 ou 9 anos com auxílio e acima de 12 ou 13 anos com independência. - Objetivos: deslocar/mobilizar e expulsar secreções pulmonares, melhorar a ventilação pulmonar, melhorar a função pulmonar e outros. - Descrição/execução: 3 etapas; 1. Controle respiratório (sequencias de 3 a 4 ciclos)→ respiração diafragmática (puxa o ar pelo nariz e solta pela boca) 2. Técnica de expansão torácica (sequencias de 3 a 4 ciclos), puxando ar mais fundo (inspiração profunda) com ou sem pausa (3 seg) e expiração calma→ encher o pulmão de ar e depois esvaziar tudo. 3. Técnica de expiração forçada (TEF), (sequencias de 1 ou 2x) tosse ou huffs intercalados períodos de CR. O tempo de execução depende da quantidade de secreção, localidade e fadiga do paciente. - Contraindicação: desconforto, tontura, cefaleia, fadiga muscular (usando demais musculatura acessória, deve-se explicar ao paciente sobre a consciência corporal, liberar o tecido e tentar a técnica novamente). ➔ Terapia de higiene brônquica (THB), paciente em ventilação espontânea ➔ Técnicas para aumento da CRF (Capacidade residual funcional) - para que a via aérea não colabe/feche; - TÉCNICA: PEEP- PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA - Pressão + gerada apenas ao final da expiração (resistor de mola ou selo d´àgua) - Conforme vai torcendo a mola do aparelho, fica mais difícil para o paciente expirar, gerando a pressão positiva expiratória, essa pressão na saída de ar faz com que o ar não saia bruscamente, gerando uma pressão interna expiratória, aumentando a CRF (capacidade residual funcional), evitando que tenha atelectasia, dando estabilidade. - Se tenho uma pressão positiva e deixo alvéolo aberto, em relação a Lei de Fick, aumento a área e consequentemente melhoro a relação V/Q, tendo chances de aumentar a ventilação alveolar e arterial. Ao diminuir a espessura, não deixa com que o líquido entre, acesse o surfactante (que diminui a tensão superficial do líquido), a peep irá segurar. - Diminuí auto-PEEP: paciente hiperinsuflado (DPOC) que não consegue exalar todo ar, se a via aérea fecha muito rapidamente fica ar, se colocar uma pressão positiva, essa estrutura irá fechar mais devagar e não irá colabar, conseguindo esvaziar o alvéolo. O auto- PEEP, também pode ocorrer devido ao ponto de igual pressão, se fecha mais distal, o ar consegue esvaziar, se fechar bruscamente, irá acumular ar, e na expiração o paciente não irá conseguir soltar o ar, então ao vir com a terapêutica em que aumenta a pressão expiratória, essa via não irá fechar tão rapidamente, tendo tempo e condições do alvéolo começar a esvaziar ou não colabar. - Indicação: FiO2 incapaz de elevar a Pao2 acima de 70 mmHg- hipoxemia; SDRA; atelectasias: pós-operatório; hipersecretividade: DPOC, fibrose cística; otimização do uso de broncodilatador (se aumento a área o remédio irá fazer mais efeito). - Objetivos: aumento da CRF, prevenir colapso alveolar, mobilizar secreções e prevenir atelectasias, expansão e recrutamento alveolar (> 10 cmH2O), melhorar oxigenação arterial, redistribuir líquido extravascular pulmonar, diminuir shunt intrapulmonar, melhorar relação V/Q, aumentar PaO2 e diminuir auto-PEEP. - Contraindicação: instabilidade hemodinâmica, enfisema pulmonar, pneumotórax não- tratado (extravasamento de ar do pulmão para a pleura- se isso está ocorrendo e exercer uma pressão positiva, irá piorar a condição do paciente), aumento da PIC (pressão intracraniana) > 15 mmHg, insuficiência respiratória aguda, aumento Wresp após aplicação→ hipoventilação e hipercapnia, hemoptíase e epistaxe ativa, fistula traqueobrônquica, aerofagia (presença de ar no estomago), sinusite aguda e otite média, traumatismo ou cirurgias recentes de face e cirurgias de esôfago. - Execução: EPAP - Quando respiro espontaneamente e realizo pressão apenas na expiração, é chamado de EPAP; utiliza bucal, paciente puxa pelo nariz e solta pela boca; também pode utilizar uma máscara e conectar a válvula de PEEP, paciente irá inspirar e expirar, quando expira a membrana fecha e o ar vai para baixo gerando uma pressão. - Execução: CPAP - Irá ter uma pressão de gás na via aérea continua, tanto na inspiração como na expiração- pressurização; - Paciente inspira vem a pressão e quando inspira também há pressão. - Nesta técnica não tem como utilizar o bucal, apenas com a máscara. - Paciente irá respirar, e dentro dessa respiração irá vir uma pressão nesse circuito, o aparelho estará ‘’jogando’’ ar o tempo todo e no momento, em que o paciente expira tem- se a PEEP funcionando. 1. Adequar/ajustar a máscara sem a válvula (PEEP)→ 2 a 3 min para que o paciente se acostume com a máscara/aparelho; 2. Adicionar a válvula (PEEP); 3. Conforme o paciente se acostuma, irá aumentando as pressões e verificando se irá melhorar a saturação. - Cuidado: pacientes claustrofóbicos- pode ser uma contraindicação; - A válvula de PEEP vai até 40 cmH2O, irei começar com essa medida? Não, sempre iniciar com medidas baixas para adaptação e observar se não há compensação, e se há melhora nos sinais respiratórios. Graduação lenta- começando com pressões baixas (5 cmH2O), depois aumentar para valores maiores, em 20 cmH2O, por exemplo. A ideia é manter os alvéolos abertos; - O parâmetro de sinal vital para verificar se o paciente está melhorando→ Saturação; se aumentei a relação V/Q, estou mantendo os alvéolos abertos, a saturação tende a melhorar e/ou manter. - Parâmetro: frequência respiratória - Se os parâmetros não aumentarem em torno de 5 a 10 minutos a técnica não está mais recomendada. - A PEEP pode ser associada com exercício físico- há pacientes que desaturam durante o aeróbio, pois pode estar colabando/fechando via aérea porque aumentou o fluxo de ar, gerando hiperinsuflação- a técnica pode ajudar nesse processo. - TÉCNICA: OOAF + PEEP→ ACAPELLA (nome comercial) - Associa oscilação oral de alta frequência + PEEP, são dois mecanismos no mesmo aparelho; - O paciente irá acoplar a boca no bucal, regulando a pressão na parte inferior do aparelho, quando o paciente expira dentro, ele vibra. Pode ser utilizado em diversas posições, pois ele da oscilação em qualquer posição. - TÉCNICA: THRESHOULD PEEP - Válvula de uma via independente do fluxo PEP em 1 cmH2O; - Bucal ou máscara; - Variação da válvula de PEEP, a diferença é que o paciente terá o bucal; - Paciente irá inspirar pelo nariz e expirar pela boca, aumentando as pressões para produzir os efeitos de prevenir o colapso alveolar e outros. - Não há indicação para fortalecer a musculatura expiratória (é uma consequência indireta); - Consigo fortalecer musculatura expiratória? Sim, através de exercícios de abdominal, transverso, pilates, prancha e outros. - Indicação: pacientes obstrutivos; desobstrução - Objetivos: promove padrões respiratórios eficazes e melhora a troca gasosa, impede ou reverte a atelectasia, melhora a mobilização e evita a acumulação de secreções e melhora a função da via aérea central e periférica, reduz a dispneia em pacientes com DPOC. - Contraindicação: - Instabilidade hemodinâmica; - Pneumotórax; - Aumento da PIC > 15 cmH2O; - Hemoptise e epistaxe ativa; - Aerofagia;- Traumatismo ou cirurgia recentes de face e abdominal alta. - TÉCNICA: ASPIRAÇÃO Técnica para remoção de secreção com o auxílio de sonda que irá adentrar a via aérea através da pressão negativa (vácuo) gerada; - Indicação: tosse ineficaz, IOT (entubados), TQT (traqueostomia); ineficácia nas técnicas ativas e passivas da tosse. - Objetivos: eliminar e retirar secreção em vias aéreas, seja superior ou inferior. - Execução: dois sistemas de aspiração (aberto e fechado); - Sonda conectada ao vácuo (gerador de pressão negativa- 100-160 mmHg), irá sugar toda secreção, a aspiração pode ser feita orotraqueal (da boca até a traqueia) ou nasotraqueal (do nariz até a traqueia), o paciente deve estar posicionado com flexão de pescoço e hiperextensão de cabeça, essa posição irá ajudar no trajeto da sonda. A técnica do sistema de respiração aberta, deve ser realizada com assepsia- não pode haver contaminação; Deve-se introduzir a sonda (sem aspirar) até chegar próximo a região (não passando da traqueia), em seguida, aspirar e retirar a sonda com movimentos rotacionais e circulares. No sistema aberto obrigatoriamente precisa usar luva estéril; A sequência é do menos contaminado para o mais contaminado, ou seja, primeiro a traqueostomia e/ou tubo, nariz e por último a boca (entre a bochecha e os dentes). No sistema fechado (paciente obrigatoriamente está em via aérea artificial- entubado ou traqueostomizado; usado em pacientes graves, alta necessidade de PEEP, fração expirada de oxigênio e para doenças respiratórias, como: tuberculose, covid)→ minimiza efeito hipoxemia, não interrompe ventilação mecânica, diminui infecções cruzadas e diminui gastos (luvas, sonda). - Tamanho da sonda: < ou igual a ½ do diâmetro interno da via aérea artificial (número: 12 a 14- adulto). - Duração: 10 a 15 seg; - Contraindicação: PIC elevada (a tosse aumenta a pressão intracraniana), broncoespasmo severo, pós-operatório imediato de craniotomia (avaliar), instabilidade hemodinâmica, sangramento ativo excessivo, SDRA (sistema aberto), nas primeiras 6h após administração do surfactante e HAP grave. - Após a aspiração o paciente melhora de imediato a saturação, ausculta desaparece; - Complicações decorrentes da aspiração: - Hipóxia (tirou o oxigênio, está ‘’puxando’’ gás lá de dentro- paciente pode desaturar)- se caso isso acontecer deve-se ofertar oxigênio na próxima aspiração; - Estimulação vagal (pode ocorrer queda de pressão, desmaio, broncoespasmo); - Lesão de mucosa traqueal- pode ‘’puxar’’ tecido, sair sangue; - Microatelectasias; - Aumento da PIC; - Parada cardíaca e morte súbita (se o paciente estiver hipotenso, não pode aspirar).