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Lei e Reconhecimento da Libras

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[Livro] A Libras a partir de documentos oficiais
Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ifes
Curso: Libras
Livro: [Livro] A Libras a partir de documentos oficiais
Impresso por: Alessandra Santana Pereira
Data: quinta, 9 mai 2024, 23:29
https://ava3.cefor.ifes.edu.br/
Índice
1 Introdução
2 A lei de Libras
3 O tradutor e Intérprete na Legislação
4 Atuação do tradutor e intérprete em sala de aula
5 A Lei Brasileira de Inclusão
6 Documentos Institucionais do Ifes
7 Conclusão
Referências
Ficha técnica
1 Introdução
Capítulo 1
Fonte: Equipe DocentEPT
É muito comum, ao se pensar sobre a pessoa surda, o foco ser no tanto em que sua audição “funciona” ou não. Mas já
compreendemos que ser surdo está para além das questões biológicas. A ênfase não está apenas em seu percentual de audição,
mas em como sua diferença linguística e cultural o constitui.
Neste livro, estudaremos como a legislação considera essa diferença linguística, especificamente no contexto educacional, para que
possamos problematizar as possíveis práticas de inclusão e acessibilidade na educação profissional.
2 A lei de Libras
Capítulo 2
Conhecida como a Lei da Libras, a Lei 10.436 de 2002 reconhece a Libras como meio de comunicação e expressão das
comunidades surdas no Brasil. Antes desta Lei, outras reconheciam a forma “diferente” das pessoas surdas de se comunicar, mas
não nomeada como língua.
Na Lei da Libras, o termo “linguagem de sinais” não aparece dando destaque corretamente para “Língua Brasileira de Sinais”,
enfatizando que estamos falando de uma língua, e não de gestos aleatórios sem base linguística para seu uso e compreensão.
"Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do
Brasil" (BRASIL 2002).
Por meio da lei 10.436 , a Libras é reconhecida como língua. Esse reconhecimento é um marco para as comunidades de pessoas
surdas, visto que a sua diferença linguística foi compreendida e especificada em Lei. No Brasil, portanto, a Língua Portuguesa é a
única língua oficial, e outras são reconhecidas, como as línguas indígenas e a Língua Brasileira de Sinais. Sobre a importância
desse reconhecimento referente à Libras, Lacerda (2014) diz:
"[...] Desse modo, o seu uso pelas comunidades surdas ganhou legitimidade e passou a ser possível, com base na lei, buscar respaldo no poder público para o
acesso à educação e a outros serviços públicos através da Libras. Essa Lei também tornou obrigatório o ensino da Libras aos estudantes de fonoaudiologia e
pedagogia, aos estudantes de Magistério e nos cursos de especialização em Educação Especial, ampliando a abrangência de profissionais com conhecimento
sobre a Libras e as possibilidades de o trabalho com os alunos surdos ser desenvolvido de forma a respeitar sua condição linguística diferenciada, ainda que de
forma incipiente" (LACERDA, 2014 p. 23).
Conforme destacado pela pesquisadora, o reconhecimento da Libras como língua pertencente às comunidades surdas fortalece os
movimentos para que o acesso a serviços públicos seja realizado também por meio desta língua e que profissionais a aprendam
nos seus cursos de formação, possibilitando que o conhecimento sobre a Libras não se restrinja a comunidade surda.
Posteriormente, o Decreto 5626 de 2005 regulamenta a Lei de Libras e apresenta entre outros aspectos: o direito das pessoas
surdas ao acesso às informações por meio da Libras; do direito da comunidade surda a uma educação bilíngue; o atendimento em
Libras nos espaços públicos e privados; e a formação necessária atuar como professor de Libras e tradutor intérprete entre outros
aspectos.
Além de regulamentar a Lei de Libras, este mesmo Decreto regulamenta o artigo 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Essa lei “Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, e dá outras providências”. Visto que a Língua Brasileira de Sinais ainda não era reconhecida naquela
época, o nome que se referia a ela era Linguagem de sinais. Nesta Lei, a forma diferente de se comunicar da pessoa surda já tinha
destaque legal, incluindo a atuação do profissional intérprete (BRASIL, 2000).
Assistam, no vídeo a seguir, aos destaques que esse Decreto apresenta relacionados à comunidade surda.
 
[LIBRAS] A importância do decreto 5626 para toda a comu[LIBRAS] A importância do decreto 5626 para toda a comu……
 
[1]
[1]
https://www.youtube.com/watch?v=Mt_UAFxCKmo
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftn1
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftn1
[1] Acesse o texto do Decreto no link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftnref1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
3 O tradutor e Intérprete na Legislação
Capítulo 3
O Decreto 5626 especifica a formação do profissional que fará a mediação, tradução e interpretação do par linguístico Libras-
Português. Se a Libras é reconhecida como língua, é importante considerar, portanto, a necessidade da presença do profissional
tradutor e intérprete que mediará a comunicação e interação nos espaços. Ou seja, é o mesmo processo que ocorre nas línguas
orais, quando intérpretes atuam na mediação na comunicação e interação, por exemplo, de uma fala em Inglês para Português ou
vice-versa.
No caso da mediação do par linguístico Libras-Português, o profissional é o tradutor e intérprete de libras-português (Tilsp). Esse
profissional atua no contexto comunitário para acesso a serviços públicos como no contexto educacional, jurídico e de saúde, mas
também em contextos de conferências, artístico-cultural, em mídias televisivas entre outros. A Lei 12.319 de 2010 é a que
regulamenta essa profissão.
No contexto educacional, existem mais profissionais Tilsp, devido à grande demanda de alunos surdos na educação básica,
profissional e tecnológica, até a graduação e pós-graduação. Assistam aos vídeos e conheçam mais sobre esse profissional
importante na educação de surdos.
 
 
Lei 12.319/10 (Lei do Intérprete de LIBRAS)Lei 12.319/10 (Lei do Intérprete de LIBRAS)
https://www.youtube.com/watch?v=pDd_B6BlUjE
4 Atuação do tradutor e intérprete em sala de aula
Capítulo 4
Conheça como o trabalho do Tradutor e Intérprete é desenvolvido em uma instituição federal, no caso específico do Instituto
Nacional de Educação de Surdos (INES), localizado no Rio de Janeiro (RJ). Essa organização atua em vários Institutos Federais no
país que possuem alunos surdos.
 
 
Lei que regulamenta a pro�ssão dos tradutores de LibrasLei que regulamenta a pro�ssão dos tradutores de Libras
Podemos nos perguntar: por que esse profissional se chama "tradutor e intérprete"? O objetivo é destacar os dois tipos de atuação
na mediação de uma língua para a outra.
A tradução se refere à dinâmica de traduzir de uma língua escrita para uma língua de sinais ou vice-versa. Na educação, isso
ocorre, por exemplo, nas traduções de provas escritas em Português para vídeo provas em Libras, ou quando o aluno surdo
sinaliza e sua fala é registrada em português escrito. O mesmo para as traduções de editais.
A tradução, na maioria das vezes, ocorre em momentos consecutivos, ou seja, não necessariamente ao vivo, simultâneo. O
tradutor recebe o material que precisa de tradução e depois já o disponibiliza pronto. Nesse tipo de tradução,ele tem um tempo
maior de preparação.
Ao contrário da tradução, a interpretação ocorre em momentos simultâneos. É quando a pessoa ao vivo fala em uma língua oral, o
português, por exemplo, e o profissional interpreta ao mesmo tempo. Isso também se aplica para o caso de uma pessoa surda que
esteja falando em Libras e o profissional interpreta a fala dele em Português.
Podemos citar, como exemplo, a atuação em sala de aula quando o professor explica o conteúdo do quadro e o profissional
interpreta simultaneamente. Ou quando o aluno surdo faz algum comentário ou pergunta em Libras e o profissional interpreta para
a língua portuguesa de forma oral.
A tradução e Interpretação são modalidades diferentes que demandam de uma organização, estudo e preparação por parte do
profissional para realizar a mediação para o aluno surdo com qualidade. É importante que as pessoas que trabalharão com esse
profissional também tenham essa compreensão para que trabalho colaborativo seja desenvolvido. Nota-se, portanto, que esse
profissional sempre atuará na tradução e interpretação, o que justifica o nome dado a ele: tradutor e intérprete de Libras-
Português (Tilsp).
Tirinha
https://www.youtube.com/watch?v=cf6x42sRvRo
Fonte: http://www2.ccv.ufs.br/ccv/concursos/libras2015/files/provas/Prova%20Curso%20Letra%20-%20Libras%202015.pdf
5 A Lei Brasileira de Inclusão
Capítulo 5
Fonte: Equipe DocentEPT
A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, conhecida como LBI, também destaca a diferença linguística da pessoa surda, ao tratar, no
artigo 27, inciso IV, sobre a “oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua
portuguesa como segunda língua”.
Além de considerar a formação do tradutor e intérprete e especificar sua atuação em sala de aula, desde a educação básica até a
pós-graduação, a mesma lei específica sobre o direito da pessoa surda em receber o atendimento educacional especializado por
professores especialistas.
Nota-se, portanto, outro profissional que atuará em colaboração com o professor regente para a inclusão do aluno surdo: o
professor de AEE - Atendimento Educacional Especializado (BRASIL, 2015).
A mesma lei apresenta também a obrigatoriedade das traduções de editais e suas ratificações nos processos seletivos; que as
produções audiovisuais tenham a janela com a tradução da Libras e produção de artigos e material didático acessíveis em Libras
(BRASIL, 2015).
Podemos notar que a acessibilidade para a pessoa surda não se restringe ao espaço de sala de aula. Compreendemos que
qualquer aluno circula em todos os ambientes, setores, além de acessar o site da instituição. Sendo assim, é importante que a
acessibilidade linguística seja pensando em todo o contexto da instituição, o que demandará de traduções para além da dinâmica
de sala de aula. Assim, a Libras circula nos espaços possibilitando o acesso ao aluno surdo.
Acesse o guia sobre a LBI no link https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Guia-sobre-a-LBI-digital.pdf
https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Guia-sobre-a-LBI-digital.pdf
6 Documentos Institucionais do Ifes
Capítulo 6
As Leis e os Decretos apresentados até o momento são considerados base para que documentos oficiais que norteiam a inclusão e
acessibilidade no contexto educacional contemplem as especificidades da pessoa surda e sua diferença linguística. Isso se aplica à
Educação Profissional e Tecnológica.
Por exemplo, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), a resolução 55 , que trata da inclusão de alunos, apresenta, entre
outros aspectos, a importância do profissional Tilsp na mediação da comunicação e defende que tê-lo nos espaços educacionais é
um direito do aluno surdo, atendendo ao princípio da equidade.
Outro documento institucional que trata de aspectos de acessibilidade para a pessoa surda é a instrução Normativa (IN) nº
01/2020 , de 25 de maio de 2020. A IN normatiza e orienta sobre os princípios e os procedimentos operacionais de acessibilidade
para elaboração de materiais e tarefas didático-pedagógicas na Educação a Distância, nas atividades pedagógicas não presenciais
e no ensino híbrido para discentes com necessidades específicas no Ifes. Para a pessoa surda, a IN destaca o que constituem
barreiras para a acessibilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem e os encaminhamentos para o atendimento que respeite a
modalidade de comunicação da pessoa surda.
Portanto, podemos concluir que o direito à educação de qualidade com respeito à diferença linguística da pessoa surda é lei. Sendo
assim, pensar em adequações metodológicas, ter a presença de profissional para a mediação e que o espaço circule com a Libras
são necessários para que o aluno surdo seja atendido na sua especificidade.
[1] Resolução do Conselho Superior do Ifes nº 55/2017 - Institui diretrizes operacionais para atendimento alunos necessidades especiais.
Link para acesso https://www.ifes.edu.br/conselhos-comissoes/conselho-superior?start=10
[2] Instrução Normativa do Ifes nº 01/2021 - Normatizar e orientar sobre os princípios e os procedimentos operacionais de acessibilidade para elaboração
de materiais e tarefas didático-pedagógicas na Educação a Distância, nas atividades pedagógicas não presenciais e no ensino híbrido para discentes com
Necessidades Educacionais Específicas no Ifes.
Link para acesso https://proen.ifes.edu.br/images/stories/INSTRU%C3%87%C3%83O_NORMATIVA_N_01-2020_DE_25_DE_MAIO_DE_2020.pdf
[1]
[2]
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftnref1
https://www.ifes.edu.br/conselhos-comissoes/conselho-superior?start=10
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftnref2
https://proen.ifes.edu.br/images/stories/INSTRU%C3%87%C3%83O_NORMATIVA_N_01-2020_DE_25_DE_MAIO_DE_2020.pdf
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftn1
https://d.docs.live.net/f8d225609a369d74/Documents/IFES/EAD/FACTO/Disciplina%20de%20Libras/Livros/Livro%203%20e%204.docx#_ftn2
7 Conclusão
Capítulo 7
Ao final deste livro, é possível compreender que a Libras tem amparo legal para seu uso pela comunidade surda, o que torna
necessário o aumento da sua presença nos espaços. É importante reconhecê-la como língua e tornar possível que esta língua faça
parte das ações e práticas inclusivas em todos os contextos, o que inclui a da educação profissional tecnológica.
O aluno, ao ser matriculado, deve frequentar outros espaços e setores que fazem parte da escola. Sendo assim, restringir o uso ou
tradução da Libras apenas à sala de aula contribui para a exclusão do aluno surdo nos mais diversos temas abordados e tratados
no ambiente escolar.
Sendo assim, é necessário pensar, em parceria com os outros departamentos e setores, como tornar a comunicação acessível em
Libras nesses espaços, como biblioteca, protocolo, cantina/refeitório, registro acadêmico, coordenadorias de cursos, entre outros.
Isso também se aplica para os eventos organizados na escola.
Portanto, compreendemos que é direito do aluno surdo o uso da língua que o deixa mais confortável, a Libras, mesmo que ele seja
o único da Escola. Esse direito não é atrelado à língua falada pela maioria, ou seja, se existem mais falantes de Português, então,
ele que precisaria se ajustar a essa realidade.
De acordo com a Lei, o atendimento a sua especificidade não está ligado à quantidade de pessoas que são diferentes dele. A sua
diferença linguística precisa ser respeitada desde o momento em que ele chega. Além disso, a legislação reconhece o trabalho do
tradutor e Intérprete de Libras-Português, que fará a mediação da comunicação nos espaços. Sendo assim, é necessário envolver
esse profissional nas ações do espaço escolar, para que as práticas de inclusão do aluno surdo sejam efetivadas, conforme lhe é de
direito.
Referências
BRASIL. Decreto nº 5626. Regulamentaa Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o
art. 18 da lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 22 dez. 2005
BRASIL. Lei 13.146. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da
União, Brasília, 6 jul. 2015.
BRASIL. Lei nº 10.098. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 abr. 2000.
BRASIL. Lei nº 10.436. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 24 abr.
2002.
BRASIL. Lei nº 12.319. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Diário Oficial da União,
Brasília, 1 set. 2010.
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa do Ifes nº 01, de 25 de maio de 2020. Normatizar e orientar sobre os
princípios e os procedimentos operacionais de acessibilidade para elaboração de materiais e tarefas didático-pedagógicas na Educação a
Distância, nas atividades pedagógicas não presenciais e no ensino híbrido para discentes com Necessidades Educacionais Específicas no Ifes.
Vitória, 2021.
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Resolução do Conselho Superior do Ifes nº 55. Vitória, 2017.
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Resolução do Conselho Superior do Ifes nº 55, de 19 de dezembro de 2017. Institui diretrizes
operacionais para atendimento alunos necessidades especiais. Vitória, 2017.
LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras: atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 6ª ed. Porto Alegre: Mediação,
2014.
Ficha técnica
 
Título Mitos em torno da Língua de Sinais
Autoria Carla Rejane de Paula Barros Caetano (2021) / Fernanda  dos Santos Nogueira (2021)
Design gráfico Camila Karoline Justino Marques
Luiza Fonseca de Souza
 Design instrucional Michele Silva da Mata
Revisão textual Cláuberson Correa Carvalho
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
https://ava3.cefor.ifes.edu.br/mod/book/view.php?id=318066
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR

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