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Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com SUMÁRIO Coleta de Material Biológico (Sangue e Urina)...............................1 I. Coleta de Sangue........................................................................1 II. Sistema de Coleta com Vácuo..................................................2 III. Coleta de Urina...........................................................................2 Fotometria ou Fotocolorimetria...................................................2 I. Medida da Transmitância e Absorbância................................3 II. Lei de Beer-Lambert..................................................................3 Perfil Bioquímico Pancreático.......................................................4 I. Amilase........................................................................................4 II. Lipase...........................................................................................4 III. Glicose.........................................................................................5 Perfil Bioquímico Renal................................................................5 I. Uréia............................................................................................5 II. Creatinina...................................................................................6 III. Ácido Úrico..................................................................................7 Perfil Bioquímico Hepático...........................................................7 I. Bilirrubinas..................................................................................7 II. Transaminase Glutâmica Piruvica (TGP)/(ALT) .....................8 III. Fosfatase Alcalina......................................................................8 IV. Gama-Glutamiltranferase (y-GT)............................................9 Perfil Bioquímico Lipídico.............................................................9 I. Colesterol Total..........................................................................9 II. Triglicérides..............................................................................10 Perfil Bioquímico Cardíaco.........................................................10 I. Creatinoquinase (CK)...............................................................10 II. Lactato Desidrogenase (LD)....................................................11 III. Transimase Glutâmica Oxaloacética (TGO)/(AST)...............11 Perfil Bioquímico das Enfermidades Ósseas.................................12 I. Cálcio.........................................................................................12 II. Fósforo.......................................................................................12 Referências................................................................................12 Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 1 COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO (SANGUE E URINA) Considera-se material biológico (amostra), líquidos, secreções, fragmentos de tecidos obtidos do corpo humano e que possam ser analisados, sendo o sangue o mais utilizado. As amostras destinadas à análise devem ser obtidas e preservadas com o maior cuidado possível, garantindo assim, a exatidão dos resultados. COLETA DE SANGUE Do ponto de vista da sua constituição, o sangue é considerado como um sistema complexo e relativamente constante, constituído de elementos sólidos (células sanguíneas), substância líquida (soro ou plasma) e elementos gasosos (O2 e CO2). O procedimento de sua obtenção é conhecido como punção venosa, venipunção ou flebotomia. O sangue geralmente é obtido por três processos diferentes: ➢ Punção venosa – As veias são tubos nos quais o sangue circula, da periferia para o centro do sistema circulatório, que é o coração. As veias podem ser classificadas em: veias de grande, médio e pequeno calibre, e vênulas. De acordo com a sua localização, as veias podem ser superficiais ou profundas. São as veias superficiais que se fazem normalmente à coleta de sangue ➢ Punção arterial – É o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado pelo coração para todos os tecidos. Utilizado para análise dos gases sanguíneos Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 2 ➢ Punção de pele – É uma mistura de sangue das arteríolas, veias e capilares. É, portanto, uma mistura de sangue arterial e venoso. É realizado, em pacientes pediátricos, quando o volume a ser coletado é menor que o obtido através de tubos a vácuo convencionais. SISTEMA DE COLETA COM VÁCUO Muitos tubos de coleta com vácuo contém aditivos ou anticoagulantes utilizados para coletar amostras para diferentes análises. A cor da tampa do tubo de coleta é codificado para definir se existe algum aditivo ou anticoagulante ou não. As cores usadas em geral são: ➢ Tampa vermelha (ou amarela) – Sem anticoagulante é utilizado na coleta de sangue para a obtenção de soro para bioquímica e sorologia. ➢ Tampa roxa (ou rosa) – Adicionado de anticoagulante EDTA sódico ou potássico. Obtém-se sangue total para hematologia. ➢ Tampa azul – Adicionado de anticoagulante citrato de sódio para obtenção de plasma para provas de coagulação ➢ Tampa cinza – Adicionado de oxalato de potássio (inibe a glicólise) para a obtenção de plasma para a determinação de glicose. ➢ Tampa verde – Adicionado de heparina para a obtenção de plasma para testes bioquímicos COLETA DE URINA O laboratório deve fornecer as instruções escritas e/ou verbais para o preparo do paciente e para a coleta do material. A coleta de urina deve ser realizada preferencialmente no laboratório. A urina de jato médio é o material de escolha para realizar o exame de urina (urina tipo 1), exceto quando for necessária a coleta com o auxilio do coletor auto-aderente. FOTOMETRIA OU FOTOCOLORIMETR IA Grande parte dos métodos utilizados em bioquímica clínica estão baseados na medida quantitativa da absorção da luz pelas soluções. A concentração na solução de substância absorvente é proporcional à quantidade de luz Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 3 absorvida. Estas medidas são efetuadas por instrumentos fotocolorímetros ou espectrofotômetros. MEDIDA DA TRANSMITÂNCIA E ABSORBÂNCIA A transmitância e a absorbância das soluções coloridas são medida por meio de instrumentos denominados espectrofotômetros (fotômetros). Estes instrumentos empregam como fonte luminosa uma lâmpada incandescente produtora de luz branca. Potencialmente, pode-se empregar qualquer comprimento de onda da região visível. Para a resolução da luz num determinado comprimento de onda desejado, são utilizados monocromadores que consistem de filtros interferentes ou de absorção (fotômetros de filtro), prismas ou retículos de difração (espectrofotômetros). A luz atravessa uma solução colorida presente em uma cubeta; parte é absorvida(esta absorção depende da intensidade da cor da solução) . A luz transmitida ( detectada por uma fotocélula ) tem intensidade menor que a luz incidente. A fotocélula converte a energia elétrica, emitindo um sinal que pode ser lido na escala de um galvanômetro, em percentagem de transmitância (luz transmitida) ou em absorbância (luz absorvida). LEI DE BEER-LAMBERT A lei de Beer-Lambert (ou simplesmente Lei de Beer ) afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvia ou inversamenteproporcional ao logaritmo da luz transmitida. Na prática laboratorial, a aplicação quantitativa da lei de Beer é realizada pelo emprego de espectrômetros, onde são lidas as absorbâncias de uma solução teste e uma solução padrão de concentração conhecida ( após submetida a reações apropriadas) e aplicada a seguinte relação: Obs: Esta relação só é aplicada quando a reação colorimétrica segue a Lei de Beer Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 4 PERFIL BIOQUÍMICO PANCREÁTICO AMILASE A amilase é uma enzima da classe das hidrolases que normalmente atua extracelularmente para clivar o amido e glicogênio ingeridos na dieta. O amido é a forma de armazenamento para a glicose nos vegetais. A estrutura do glicogênio é similar ao do amido, com maior número de ramificações. A amilase catalisa a hidrólise das ligações 1-4 do amido e glicogênio liberando maltose. A amilase sérica é secretada, fundamentalmente, pelas glândulas salivares (forma S) e células acinares do pâncreas (forma P). É secretada no trato intestinal por meio do ducto pancreático. As glândulas salivares secretam a amilase que inicia a hidrólise do amido presente nos alimentos na boca e esôfago. Esta ação é desativada pelo conteúdo ácido do estômago. No intestino, a ação da amilase pancreática é favorecida pelo meio alcalino presente no duodeno. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO : A determinação no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites. Aumentos são vistos também em infarto ou perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, apendicite, doenças das vias biliares, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, traumas, queimaduras. Na insuficiência renal há aumentos, mas raramente chegando a níveis 3 vezes superiores ao normal LIPASE A lipase é uma enzima altamente específica que catalisa a hidrólise dos ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa (triglicerídeos) em presença de sais biliares e um cofator chamado colipase. As ligações éster, nos átomos de carbono 1 e 3 são preferencialmente rompidas, produzindo dois mol de ácidos graxos de cadeia longa e um mol de 2- acilmonoglicerídio por mol de triglicerídeo hidrolisado. A lipase é sintetizada pelas células acinares do pâncreas, também é encontrada na mucosa intestinal, leucócitos, células do tecido adiposo, língua e leite. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Está elevada em casos de pancreatite de qualquer etiologia. A lipase e a amilase são exames complementares no diagnóstico de pancreatite, uma vez que a amilase se eleva mais precocemente, enquanto a lipase permanece elevada por mais tempo. A lipase é específica do pâncreas, não estando elevada em casos de parotidite simples. Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 5 GLICOSE A glicose é um carboidrato simples, (monossacarídeo), é fornecedora de energia e é produzida pelas plantas (fotossíntese), acumulando em suas ligações à energia solar. Ingerido pelo homem, sofrem combustão e liberam energia armazenada que é transferida para a síntese de ATP, ou seja, é fonte imediata ou de reserva de energia para realização de trabalhos celulares, atendendo às células nas suas múltiplas necessidades energéticas (contração muscular, estímulo nervoso, síntese de macromoléculas, transporte de substâncias através de membranas entre outras) A glicose é perfeitamente solúvel na corrente sanguínea, onde é transportada em concentrações bem controladas (glicemia). O seu metabolismo celular compreende várias vias metabólicas, a saber: ❖ Glicólise aeróbica e anaeróbica, glicogênese, glicogenólise, via das pentoses e gliconeogênese. MATERIAL PARA COLETA: Plasma fluoretado INTERPRETAÇÃO: O tese é útil no diagnóstico das hiper e hipoglicemias. Para o diagnóstico de diabetes Mellitus é necessário valor igual ou superior a 126mg/dl (2 amostras em jejum coletadas em dias diferentes). Em gestantes, valores superiores a 105mg/dl já são suspeitos, merecendo maior investigação. O diagnóstico de hipoglicemia se estabelece com valores abaixo de 50mg/dl no adulto e 40mg/dl no recém nascido. Exames relacionados: curva glicêmica (TTG), glicemia pós-prandial, glicosúria PERFIL BIOQUÍMICO RENAL URÉIA Os aminoácidos provenientes do catabolismo protéico são desaminados com a produção de amônia. Como esse composto é potencialmente tóxico, é convertido em uréia ( NH2-CO-NH2) no fígado associado ao CO2. A uréia constitui 45% do nitrogênio não protéico no sangue. Após a síntese hepática, a uréia é transportada pelo plasma até os rins, onde é filtrada pelos glomérulos. A uréia é excretada na urina, embora 40-70% seja reabsorvido por difusão passiva pelos túbulos. Um quarto da uréia é metabolizada no intestino para formar amônia e CO2 pela ação da microbiota normal. Essa amônia é reabsorvida e Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 6 levada ao fígado onde é reconvertida em uréia. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Classicamente utilizada como parâmetro de avaliação da função renal, vem aos poucos sendo substituída pela dosagem de creatinina para essa finalidade. A uréia sofre, mais que a creatinina, influência do catabolismo protéico, aumentando com as dietas hiperprotéicas, uso de esteróides, infecções, traumas, hemorragias digestivas. Sua depuração renal também sofre, mais que a da creatinina, variações com o fluxo urinário, diminuindo nos estados de oligúria. No entanto, o encontro dos níveis séricos elevados de uréia ainda levantam em primeiro lugar a hipótese de insuficiência renal, devendo o paciente ser investigado neste sentido. A relação uréia/creatinina (no soro) pode ser bom indicador do ritmo de catabolismo protéico. CREATININA A creatinina é produzida como resultado da desidratação não- enzimática da creatina muscular. A creatina, por sua vez, é sintetizada no fígado, rim e pâncreas e é transportada para as células musculares e cérebro, onde é fosforilada a creatina-fosfato (substância que atua como reservatório de energia). Tanto a creatina-fosfato como a creatina, em condições fisiológicas, espontaneamente perdem o ácido fosfórico ou água, respectivamente, para formar seu anidrido, a creatinina. A creatinina livre não é reutilizada no metabolismo corporal e assim funciona somente como um produto dos resíduos de creatina. A creatinina difunde do músculo para o plasma de onde é removida quase inteiramente e em velocidade relativamente constante por filtração glomerular. Em presença de teores marcadamente elevados de creatinina no plasma, parte da mesma é também excretada pelos túbulos renais. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Exame útil na avaliação da função renal. Aumenta na medida em que diminui o ritmo de filtração glomerular. Diminui com o aumento da filtração. De forma grosseira, porém, clinicamente útil, pode-se imaginar que reduções de filtração glomerular de 50% Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 7 correspondem a uma duplicação do nível sérico de creatinina. Sofre menos influência da dieta do que a uréia e , neste aspecto, é melhor índice de função renal do que esta última. ÁCIDO ÚRICO O ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas (adenina e guanina) nos seres humanos. É formado, principalmente no fígado, a partir da xantina pela ação da enzima xantina oxidase. Quase todo ácido úrico no plasma está na forma de urato monossódico. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO:A determinação é útil no diagnóstico das hiperuricemias, como as encontrada na gota (é uma desordem clínica caracterizada por deposição de cristais de uratos monossódicos insolúveis nas juntas das extremidades), na calculose e nefropatia úricas, na insuficiência renal, em neoplasias, leucemias, linfomas, mielomas; diminui sob efeito de drogas como alopurinol, asperina em altas doses e vitamina C ( altas doses). PERFIL BIOQUÍMICO HEPÁTICO BILIRRUBINAS Após 120 dias de vida média, os glóbulos vermelhos “envelhecem” pelo esgotamento das enzimas eritrocitárias. Sendo uma célula anucleada não renova o seu estoque de enzimas e, portanto, o metabolismo da glicose diminui com redução na formação de ATP. Há, em conseqüência, modificação da membrana e o glóbulo vermelho é retido pelos macrófagos do sistema retículo endotelial (baço, fígado e medula óssea) onde é destruído. O ferro retorna ao plasma e se liga à transferrina. A globulina é degradada em seus aminoácidos componentes para posterior reutilização. A protoporfirina IX é clivada para formar biliverdina que, por sua vez é reduzida à bilirrubina, um tetrapirrol insolúvel em água. Outros 20-25% da bilirrubina são provenientes de precursores dos eritrócitos destruídos na medula óssea (eritropoiese não efetiva), do heme presente na mioglobina, nos citocromos e na catalase. Em adultos, 250-350mg de bilirrubina são produzidos diariamente. A bilirrubina indireta (não conjugada) é apolar e insolúvel em água e é transportada pelo fígado via corrente sanguínea ligada à albumina. A bilirrubina direta (conjugada) é polar produzida no fígado conjugada ao ácido glicurônico. Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 8 MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: A determinação é útil na avaliação de hepatopatias e quadros hemolíticos. Em contra particular indicação na icterícia ( pigmentação amarela da pele, resultante do acúmulo de bilirrubinas) do recém nascido. Além da eritroblastose fetal, outras causa de icterícia incluem: obstrução das vias biliares, hepatite, cirrose. TRANSAMINASE GLUTÂMICA PIRUVICA (TGP ou ALT) A enzima TGP (ALT) catalisa a transferência reversível dos grupos amino de um aminoácido para o alfa- cetoglutarato, formando cetoácido e ácido glutâmico. Essas reações requerem piridoxal fosfato como coenzima: ALANINA + ALFA- CETOGLUTARATO↔ PIRUVATO + ÁCIDO GLUTÂMICO A reação catalisada pela transaminase exerce papel central na degradação e excreção de aminoácidos. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação de hepatopatias é recomendado como teste de rastreamento de hepatites. Aumento de TGP podem, ocasionalmente, ser vistos em doenças extra-hepáticas, como miopatias. Mas outras enzimas como CK, DHL, TGO podem definir o estado da miopatia. A TGP é menos sensível que a TGO para a avaliação de hepatopatia alcoólica. FOSFATASE ALCALINA A fosfatase alcalina (FA) pertence a um grupo de enzimas relativamente inespecíficas, que catalisam a hidrólise de vários fosfomonoésteres em pH alcalino. O pH ótimo de reação in vitro está ao redor de 10, mas depende da natureza e concentração do substrato empregado. Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 9 A fosfatase alcalina está amplamente distribuída nos tecidos humanos, notadamente na mucosa intestinal, fígado (canalículos biliares), túbulos renais, baço, ossos (osteoblastos), leucócitos e placenta. A forma predominante no soro ema adultos normais origina-se , principalmente, do fígado e esqueleto. Apesar da exata função metabólica da enzima ser desconhecida, parece estar associada com o transporte lipidico no intestino e com o processo de calcificação óssea. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: A determinação da fosfatase alcalina é útil na avaliação e seguimento de hepatopatias, processos colestáticos em geral e no diagnóstico e seguimento de processos ósseos que resultam em aumento de sua atividade. GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE (γ-GT) A gama-GT catalisa a transferência de um grupo gama-glutamil de um peptídeo para outro peptídeo ou para um aminoácido produzindo aminoácidos gama-glutamil e cistenil-glicina. Está envolvida no transporte de aminoácidos e peptídeos através das membranas celulares. A gama-GT é encontrada no fígado, vias biliares, rim, intestino, próstata, pâncreas, pulmões, cérebro e coração. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação das hepatopatias agudas e crônicas, estando a atividade enzimática elevada nos quadros de colestase intra ou extra-hepáticas. Os níveis de gama-GT também se elevam na doença hepática alcoólica aguda ou crônica e nas neoplasias hepáticas. PERFIL BIOQUÍMICO LIPÍDICO COLESTEROL TOTAL O colesterol é o esterol componente das membranas celulares de mamíferos e precursor de três classes de compostos biologicamente ativos, os hormônios esteróides, ácidos biliares e vitamina D. É transportado no sangue principalmente pelas lipoproteínas de densidade baixa (LDL). Os distúrbios no metabolismo do colesterol exercem papel importante na etiologia da doença arterial coronária. O colesterol é derivado co ciclopentano peridro fenantreno e contém 27 átomos de carbono. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Exame útil na avaliação de risco de aterosclerose. É Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 10 aumentado na hipercolesterolemia primária e em síndrome nefrótica, hipotireoidismo, diabetes Mellitus, cirrose biliar primária. Níveis baixos podem ser visto na desnutrição, hipertireoidismo. O uso mais freqüente é na variação de risco de doença coronariana, onde habitualmente níveis elevados se associam com maior risco de aterosclerose. Exames relacionados: LDL-colesterol, HDL-colesterol ✓ LDL-colesterol é uma lipoproteína de baixa densidade transportadora do colesterol e a sua determinação é útil na avaliação do risco de doença coronariana. A relação entre doença aterosclerótica coronariana em níveis de LDL- colesterol é significativa e direta. ✓ HDL-colesterol é um exame útil na avaliação de risco de doença aterosclerótica, esta fração é tida como protetora de desenvolvimento de arterosclerose. TRIGLICÉRIDES Os triglicerídeos (triacilgliceróis) são sintetizados no fígado e intestino e são as formas mais importantes de armazenamento e transporte de ácidos graxos. Constituem as principais frações dos quilomícrons, das VLDL e pequena parte (<10%) das LDL presentes no plasma sanguíneo. Os mono e diglicerídios são encontrados em quantidades relativamente pequenas como intermediários metabólicos na biossíntese e degradação dos lipídeos contendo glicerol. Cerca de 90% das gorduras ingeridas na dieta são triglicerídeos formados por ácidos graxos saturados e insaturados. Alguns ácidos graxos poliinsaturados (ácidos linolénico, linolêico e araquidônico) não são sintetizados no organismo e devem ser supridos na dieta. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação do metabolismo lipídico. Os triglicérides constituem um dos componentes lipídicos das lipoproteínas séricas juntamente com o colesterol e fosfolípides. Sua elevação denota dislipidemia primária ou secundária a diabetes Mellitus, síndrome nefrótica,uremia, obstruções biliares. PERFIL BIOQUÍMICO CARDÍACO CREATINOQUINASE (CK) A enzima creatinoquinase (CK) catalisa a fosforilação reversível da Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com11 creatina pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato. A CK está associada com a geração de ATP nos sistemas contráteis ou de transporte. A função fisiológica predominante da enzima ocorre nas células musculares, onde está envolvida no armazenamento de creatina fosfato (composto rico em energia). Cada ciclo de contração muscular promove o consumo de ATP com formação de ADP. A CK está amplamente distribuída nos tecidos, com atividades mais elevadas no músculo esquelético (CK-MM), cérebro (CK-BB) e no tecido cardíaco (CK-MB). O miocárdio contém expressivas atividades de CK-MB. A elevação da atividade plasmática da CK-MB ( igual ou maiores que 6% da CK) é o indicador mais específico de lesão miocárdica ( 98-100% dos casos), particularmente, de infarto agudo do miocárdio. A CK-MB começa a elevar-se em 4 –8 horas a partir da dor precordial, atingindo o máximo 12-24 horas, retornando ao normal em 40-72 horas. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil no diagnóstico do infarto do miocárdio (CK e CK-MB) e no diagnóstico e segmento de miopatias (CK). LACTATO DESIDROGENASE (LD) A lactato desidrogenase (LD) é uma enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a oxidação reversível do lactato a piruvato, em presença da coenzima NAD+ que atua como doador ou aceptor de hidrogênio. LACTATO + NAD+ ↔ PIRUVATO + NADH+ + H+ A LD está presente no citoplasma de todas as células do organismo. Sendo rica no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Valores elevados são encontrados em neoplasias, doenças cardio-respiratórias, anemias hemolíticas e megaloblásticas. No infarto agudo do miocárdio, aumentos são notados de 8-12 horas após o infarto, atingindo o pico máximo entre 24-48 horas; esses valores permanecem elevados por 7 a 12 dias. Aumentos são observados também no infarto pulmonar. TRANSAMINASE GLUTÂMICA OXALOACÉTICA ( TGO OU AST ) A enzima TGO (AST) catalisa a transferência reversível dos grupos amino de um aminoácido para o alfa- cetoglutarato, formando cetoácido e ácido glutâmico. Essas reações requerem piridoxal fosfato como coenzima: ASPARTATO + ALFA-CETOGLUTARATO↔ OXALOACETATO + ÁCIDO GLUTÂMICO Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com 12 A reação catalisada pela transaminase exerce papel central na degradação e excreção de aminoácidos. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil sobretudo na avaliação de hepatopatias, infarto do miocárdio e miopatias. No infarto do miocárdio há o aumento de TGO em 6 a 8 horas após a dor precordial, atingindo o pico em 18- 24 horas, retornando aos níveis normais de 4 ou 5 dias. PERFIL BIOQUÍMICO DAS ENFERMIDADES ÓSSEAS CÁLCIO O cálcio está presente em três compartimentos principais: esqueleto, tecidos moles e líquido extra-celular. O indivíduo com 70 Kg tem, aproximadamente, 1,2 Kg de cálcio no corpo que está armazenado na forma de hidroxiapatita ( 99% do total) no esqueleto. No líquidos intra e extra- celulares estão presentes menos de 1%. Parte do cálcio ingerido é absorvido por um processo ativo, principalmente no duodeno e é favorecidos em pH ácidos, com a presença do hormônio paratormônio (PTH) e a vitamina D. MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: Exame útil no diagnóstico e segmento de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas. Valores elevados são encontrados no hiperparatireoidismo, neoplasias com envolvimento ósseo. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatiroidismo, déficit da vitamina D, insuficiência renal crônica e pancreatite crônica. FÓSFORO O organismo de um adulto contém 500- 600 g de fósforo, assim distribuídos: esqueleto ( 80 – 90% do total), intra- celular ( 10 –20 % do total) principalmente sobre a forma de ATP e extra-celular ( menor que 0,1% do total). MATERIAL PARA COLETA: Soro INTERPRETAÇÃO: O teste é útil para o diagnóstico das hiperfosfatemias: mieloma múltiplo, metástases ósseas , insuficiência renal crônica , hipoparatireoidismo e das hipofosfatemias: hiperparatiroidismo, alcoolismo agudo e deficiência da vitamina D. Referências FERREIRA, Carlos Parada. Bioquímica Básica. 8 ed. São Paulo : Editora MNP. 2008 MOTA. V.T. Bioquímica Clínica para o laboratório . 4 ed. Porto Alegre: Editora Médica Missau MOURA,Roberto de Almeida & WADA, Carlos S. & PURCHIO, Adhemar & ALMEIDA Therezinha V. Técnicas de Laboratório. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu Licenciado para - G abriela de S antana P inheiro - 51321219857 - P rotegido por E duzz.com