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Atos Administrativos

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ADMINISTRATIVO
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO! 
1 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
(Alta incidência) 
• Consiste na extinção do ato 
administrativo válido, promovido 
pela própria Administração, POR 
RAZÕES DE CONVENIÊNCIA E 
OPORTUNIDADE. Assim, é 
possível afirmar que a revogação 
resulta de um controle de mérito 
(conveniência e oportunidade) do 
ato administrativo promovido pela 
própria Administração que o 
editou. É fundamental 
compreender que a 
revogação somente pode atingir 
os atos administrativos 
discricionários. 
 
• Não há o que se falar em 
revogação de atos que exauriram 
seus efeitos, tendo em vista que 
os efeitos de revogação operam a 
partir de sua edição.** 
 
• obs: Não podem ser revogados: 
1. atos que geram, direito adquirido 
2. atos já exauridos; 
3. atos vinculados 
4. atos enunciativos 
5. atos preclusos no curso de 
procedimento administrativo 
• Também chamada de invalidação, é 
a retirada, desfazimento ou 
supressão do ato administrativo, em 
razão de ele ter sido produzido em 
desconformidade com a lei ou com 
o ordenamento jurídico. Com efeito, 
a anulação é resultado do controle 
de legalidade (quando viola a lei) ou 
legitimidade do ato (quando viola os 
princípios do ordenamento 
jurídico). Quanto à competência, a 
anulação do ato administrativo 
viciado pode ser promovida pela 
própria Administração ou pelo 
Poder Judiciário. 
 
• Não podem ser anulados: 
 
1. Ultrapassado o prazo legal. 
2. Se houver a consolidação dos 
efeitos produzidos; 
3. Teoria do fato consumado 
(manter a situação fática em 
razão do interesse público). 
4. Se houver possibilidade 
convalidação. 
 
 
→ →
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO! 
2 
 
 
• É sanção para particular que deixou 
de cumprir as condições para 
manutenção de um determinado 
ato; 
• Retirada do ato em virtude da 
publicação de uma lei posterior à 
edição do ato administrativo; Artigos: 
35, III e 38. Lei 8.987 / 95; 
 
• 
• É a extinção do ato administrativo em 
função da edição de outro ato 
administrativo com efeito contrário ao 
primeiro; 
• Ocorre quando o seu próprio 
beneficiário a ele renúncia, abrindo 
mão do mesmo. 
 
• Se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar 
compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade 
administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato 
administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos 
motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato 
administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem 
verdadeiros. 
 
• A partir do momento, em que se motiva algo (ainda que não precise) aquele 
motivo irá vincular o ato. Se o motivo for verdadeiro então o ato é válido, se for 
falso pode viciar o ato. NULO 
 
• Em resumo, motivou sem necessidade e o motivo não existia ou era falso? → O 
ato está viciado e pode ser impugnado judicialmente 
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO! 
3 
 
 
VINCULADO: • A administração concede o direito quando o particular 
demonstra atender a todos os requisitos previstos na lei. 
Não há escolha para a administração. 
DISCRICIONÁRIO: • São aqueles que podem ou não ser aceitos, conforme o juízo 
de oportunidade e conveniência da administração. 
 
PRECÁRIOS: • Podem ser revogados a qualquer tempo, ou seja, não geram 
direito adquirido para os destinatários. Assim como não 
implicam direito a indenização. 
 
DEFINIDOS: • Não admitem, de forma geral, a revogação. 
 
• Apesar de chamá-los de definitivo, geram apenas a 
expectativa de definitividade, pois, em situações especificas, 
há possibilidade de extinção do ato negocial, independente 
da concordância do administrado. No caso da licença para 
dirigir, por exemplo, se a pessoa for vista dirigindo 
alcoolizada, pode ter sua licença para dirigir suspensa ou até 
cassada. 
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
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4 
 
 
Conjunto de atribuições conferidas pelo ordenamento jurídico às 
pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, com o objetivo de 
possibilitar o desempenho de suas atividades. 
 
É o resultado específico previsto, explícita ou implicitamente, na lei, o 
qual deve ser alcançado com a prática daquele ato. 
 
É a maneira regrada (escrita em lei) de como o ato deve ser praticado. 
 
Corresponde aos pressupostos de fato e de direito que determinam ou 
autorizam a edição do ato administrativo. 
 
 Consiste no efeito jurídico imediato produzido pelo ato. 
 
→
• ATO UNILATERAL, vinculado; 
• Caso o particular cumpra os requisitos definidos em lei, 
permite usufruir de serviço prestado pelo Estado; 
 
• ATO UNILATERAL, vinculado; 
• Se o interessado preencher os requisitos legais para sua 
concessão, tem direito a obtê-la; 
Basta lembrar da CNH: caso você preencha os requisitos, tem direito a 
recebê-la. 
 
• ATO UNILATERAL, discricionária, pode ser prévia ou posterior. 
 
• ATO UNILATERAL, discricionário, precário e sem licitação; 
• Interesse predominantemente privado; 
Obs.: ALVARÁ: é a fórmula utilizada para expedição 
de AUTORIZAÇÕES e LICENÇAS. 
 
• ATO UNILATERAL, discricionário, precário, mas com 
licitação (qualquer modalidade); 
• Interesse predominantemente público; 
• É formalizada por contrato de adesão; 
 
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5 
 
 
• Nos atos de boa-fé se o processo for instaurado em até 
05 anos não haverá decadência. 
 
• Entretanto, se a prática do beneficiário for de MÁ-FÉ, 
então nunca ocorrerá a decadência, A adm. pode anular 
a qualquer tempo. 
 
→ Art.54. §2º da Lei Federal 9.784/99. O direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 
5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
 
 É 
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6 
 
 
Muito importante saber sobre a teoria dos motivos determinantes, essa teoria foi 
cobrada 2 (duas vezes) nas ultimas 5 provas. 
 
Saber diferenciar os tipos de atos negociais: Admissão, Licença, Aprovação, 
Autorização, Permissão, bem como quando são discricionários ou vinculados, (DICA 
DO “R”) 
 
Lembrar do prazo de 5 anos da anulação dos atos administrativos e a hipótese de 
quando a adm. pode anular o ato a qualquer tempo → MÁ – FÉ. 
 
Saber sobre as formas de extinção dos atos administrativos, bem como seus efeitos. 
Saber os elementos dos atos administrativos e quais vícios podem ser convalidados 
(DICA COFIFOMOB e FOCO*) 
 
LEI 9.784: Art.11, Art.12, Art.13, Art.14, Art.15, Art. 54, Art.55, Art. 
LEI 8.987/95: Art.s 35, III e 38 
LEI 4.657/42: Art. 21, Art.22, Art. 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ORGANIZAÇÃO DA ADM PÚBLICA E Terceiro SETOR 
(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA) 
 
Criadas por Lei - Direito Público; ESTATUTÁRIO 
 
Autorizadas por Lei - Direito PRIVADO (REGISTRO); 
CELETISTA: regime trabalhista próprio das empresas 
privadas 
 
Autorizadas por Lei - Direito PRIVADO (REGISTRO); regime 
de pessoal: celetista (emprego público); CELETISTA 
Autorizadas por Lei - (REGISTRO)- Direito PRIVADO; 
CELETISTA 
 
LEI ORDINÁRIA ESPECÍFICA Direito Público- (SEM 
REGISTRO); ESTATUTÁRIO 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; Entidades administrativas vinculadas à administração 
Direta para o exercício de atividades de forma DESCENTRALIZADA. 
• A administração indireta tem personalidade jurídica 
própria: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia 
mista, fundações públicas. 
• Também fazem parte os consórcios públicos, por meio de associações 
públicas. 
A criação de empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas 
de direito privado depende de leis específicas, cabendo ao Chefe do Executivo 
responsável promover a inscrição no registro competente, não havendo proibição 
genérica de que tal se dê no mesmo ano de edição da respectiva lei. 
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• É possível a participação de outras pessoas jurídicas integrantes da 
Administração Pública, contanto que o controle acionário permaneça em 
poder do ente federativo instituidor, que, no caso, seria a União. 
• Art. 3o Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo 
capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios. 
 
• Possuem autonomia financeira e administrativa 
 
• Responsabilidade civil pode ser objetiva e direta se prestadora de serviço 
público 
 
• Responsabilidade civil subjetiva se for empresa exploradora de atividade 
econômica 
 
• LICITAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA É A (REGRA) 
 
• (EXCEÇÃO) → A dispensa de licitação, segundo entendimento remansoso, diz 
respeito às atividades-fim das empresas públicas, isto é, aos bens e serviços 
produzidos ou prestados por tais entidades, o que não abrange, portanto, as 
atividades-meio, no que se inclui, como regra, a contratação de terceiros para 
prestação de serviços. 
 
• Os bens das empresas públicas são, em regra, considerados privados (são 
apenas imprescritíveis – não podem ser usucapidos), mas, os que 
forem necessários para o exercício de uma prestação de serviço público, 
serão considerados públicos: impenhoráveis, inalienáveis, imprescritíveis e 
insuscetíveis de serem oferecidos como garantia. 
 
• Somente servidores possuem estabilidade. EMPREGADOS PÚBLICOS NÃO 
POSSUEM ESTABILIDADE. 
 
• Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista: 
• Regra: NÃO se submetem ao teto previsto no Art.37, inc XI. 
• Exceção: Se submetem ao teto se receberem recursos dos Entes federativos 
para pagamento de despesas de pessoal ou custeio em geral ( Art.37, § 9°) 
 
 
 
 
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O fato de os DIRIGENTES DAS AGÊNCIAS REGULADORAS OSTENTAREM MANDATO 
FIXO constitui importante mecanismo de incremento da autonomia administrativa de 
tais entidades. Afinal, em assim sendo, NÃO PODE O CHEFE DO PODER EXECUTIVO 
EXONERÁ-LOS LIVREMENTE. A norma que assim determina encontra-se no art. 9º, Lei 
9.986/2000. Acerca do tema, Alexandre Mazza ensina: "Essa proteção contra a 
exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, 
permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com 
influências políticas ou partidárias." 
 
• Quando é criado, ganha a personalidade jurídica de direito público ou de 
direito privado. 
• Se o consórcio escolher que será uma PJ de direito público, irá integrar a 
Administração indireta, pois será uma associação pública. 
• Caso seja uma PJ de direito privado, não integrará a Administração indireta, 
pois não será uma autarquia. Será apenas uma associação/natureza 
autárquica. 
1. NEM SEMPRE SE CONSORCIA A UNIÃO: A União somente participará de 
consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos 
territórios estejam situados os Municípios consorciados. 
2. CONTRATO DETERMINADO PELOS CONSORCIADOS: Os objetivos do 
consórcio público serão determinados pelos entes da Federação que se 
consorciarem. O consórcio público poderá, nos termos do contrato de 
consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões 
nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse 
social, realizada pelo Poder Público. O que não pode é declarar utilidade 
pública por meio de consórcio. 
3. LEI ANTES DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES: O consórcio público adquirirá 
personalidade jurídica mediante a vigência das leis de ratificação do 
protocolo de intenções. * Muito cobrado 
 
 
• ADMINISTRAÇÃO DIRETA; conjunto de órgãos que integram as pessoas 
políticas do Estado (U, E, DF, M), aos quais foi atribuída a 
competência para o exercício de atividades administrativas, de 
forma centralizada. 
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• Quando o estado executa tarefas diretamente, através de seus órgãos 
internos, estamos diante da administração 
direta no desempenho de atividade CENTRALIZADA. 
 
• DESCONCENTRAÇÃO CRIA ORGÃOS: Os órgãos não são pessoas jurídicas, ou 
seja, não podem ser sujeitos de direitos e obrigações, a responsabilidade por 
sua atuação é da pessoa jurídica a qual pertençam. Ademais, só podem ser 
criados por lei, nunca por atos normativos.
 
• A qualificação é ato vinculado 
 
• Celebra TERMO DE PARCERIA - 
(permite repasse recursos, 
prevê metas, prazos, direitos e 
obrigações); 
• Desenvolve atividade de 
natureza privada; 
• NÃO há dispensa de licitação se 
contratar com o poder público; 
• imóveis adquiridos com 
recursos oriundos do Termo de 
Parceria devem ser gravados 
com cláusula de 
inalienabilidade, de maneira 
que, por óbvio, não podem ser 
livremente alienados pelas 
respectivas OSCIP's 
 
• A qualificação é ato discricionário; 
 
• Celebra CONTRATO DE GESTÃO - 
(pode repasse recursos/bens, 
isenção fiscal, empréstimo de 
servidores); 
• Desenvolve atividade que era 
desempenhada pelo Estado (antes 
da CF88); 
• Há dispensa de licitação se contratar 
com poder público. 
 
• 
• 
• 
• 
• 
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• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
 
EMPRESA PÚBLICA: Saber quando será admitido a participação de outras 
pessoas jurídicas de direito público interno no capital da empresa pública; Saber 
quando a responsabilidade será objetiva ou subjetiva; Saber que a licitação é a 
regra e a hipótese em que ela será dispensada; Saber a regra e a exceção 
relacionada a submissão ao teto do art.37, inc XI. 
 
TERCEIRO SETOR: Diferença entre OSCIP e OS e suas características 
CONSÓRCIO PÚBLICO: Saber a natureza jurídica quando for PJ de direito público 
ou de direito privado; Saber quando a união participará do consórcio; quando o 
consórcio público adquire personalidade jurídica 
 
As características da adm. pública DIRETA e INDIRETA – As questões tentam fazer 
confusão com os conceitos e características de ambos. 
 
Na adm. pública INDIRETA: Saberquando são criadas por lei ou autorizadas por 
lei; Se são de direito público ou privado; Se são celetistas ou estatutários. 
 
 
LEI 13.303/2016: Art. 3º, Art.4° 
LEI 13.019/2014: Art.2°, Art.16°, 
CF: Art.19°, Art. 37, II (2X), XIX, XXI, Art.41, Art.173 (5X), Art.175 
LEI 8666/93: Art. 1º, parágrafo único 
LEI 9.637/98: Art.6° 
LEI 9.790/99: Art.2° (2x), Art.3°, Art.9°, Art.12°, Art.13°, Art.15°, Art.15-B 
LEI 9.986/2000: Art.9° 
LEI 11.107/2005: Art.1° (2x), Art.2° (2x), Art.5°, Art.6° (3x) 
DECRETO LEI 
200/67: 
Art.5° 
Súmulas: Súmula 390 do TST 
 
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Agentes PÚBLICOS 
(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA) 
 
A vacância decorre de: 
 
• Exoneração* 
• Demissão* 
• Promoção 
• Readaptação 
• Aposentadoria 
• Posse em outro cargo inacumulável 
• Falecimento 
 
Ocorre a pedido do servidor ou de ofício. 
 
De ofício: 
• Não for aprovado em estágio probatório* 
• Servidor que tomou posse, mas não entrou em exercício no prazo legal. 
 
EXONERAÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO E DISPENSA DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA: 
 
• A juízo da autoridade competente; 
• A pedido do próprio servidor. 
• A remuneração dos servidores públicos somente podem ser fixados ou 
alterados por LEI ESPECÍFICA, observada a iniciativa privativa em cada caso, 
conforme art. 37, inciso X, da CF/88. 
 
• Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. 
 
• Compreende-se por remuneração: Vencimento, Gratificações e Adicionais 
 
• OBS: Decore essa regra→ A remuneração não pode ser inferior ao salário 
mínimo, mas o vencimento pode! 
 
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• De acordo com o § 8º do art. 39 da CF/88, a remuneração dos servidores públicos 
organizados em carreira poderá ser realizada por SUBSÍDIO. 
 
• "Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público NÃO serão computados 
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores". 
 
• Valor fixo em lei 
• O vencimento pode ser inferior 
ao salário mínimo 
• Vencimento, Gratificações e 
Adicionais 
• A remuneração NÃO pode ser 
inferior a um salário mínimo 
 
O STF, conforme jurisprudência, decidiu que a percepção de salário mínimo aos 
servidores públicos refere-se à remuneração deles, e não o vencimento básico. Em 
outras palavras, não é necessário que o vencimento básico alcance o salário mínimo, 
mas a remuneração (vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes) deve 
alcançar o salário mínimo. 
 
• A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao 
servidor, nessa qualidade. 
• A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo 
praticado no desempenho do cargo ou função. 
• A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. (Essa é uma 
exceção de quando a esfera criminal irá vincular as demais esferas, cíveis e 
adm.) 
 
• As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo 
independentes entre si.
• Crime contra a administração pública* 
• Abandono de cargo; 
• Inassiduidade habitual→ Faltar 60 dias durante o período de 12 meses 
• Improbidade administrativa* 
• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
• Insubordinação grave em serviço; 
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• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa 
própria ou de outrem; 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos* 
• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional* 
• Corrupção* 
• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento 
da dignidade da função pública→ Incompatibiliza o ex-servidor para nova 
investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos, contados a partir do 
ato de publicação da demissão.* 
 
 
• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada 
ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, 
cotista ou comanditário; 
 
• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo 
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o 
segundo grau, e de cônjuge ou companheiro→ Incompatibiliza o ex-servidor para 
nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos, contados a partir 
do ato de publicação da demissão.* 
 
• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em 
razão de suas atribuições; 
• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
• Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
• Proceder de forma desidiosa; 
• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades 
particulares; 
 
 
 
• 
• • 
• 
• 
• 
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• Por motivo de excepcional interesse público, hipóteses elencadas no art. 2° da 
Lei n° 8.745/93 
• A substituição NÃO pode se dar por prazo indeterminado. 
• Será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla 
divulgação, inclusive através do DOU (Diário oficia da União), não precisa de 
concurso público 
 
No caso de professor substituto*: O prazo é de 1 ano, sendo possível a prorrogação, 
desde que não exceda a 2 anos.
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
 
OBS: Não é possível migrar um cargo para outro diferente daquele sem realizar 
concurso público. 
Ex.: de técnico judiciário para analista judiciário. 
 
 A aquisição de estabilidade pressupõe prévia aprovação em concurso público para 
provimento em cargo efetivo, vajamos: 
 
"Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."
 
 
 
 
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• Somente se destina as funções de Direção, Chefia e Assessoramento 
• Necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor 
nomeado 
• Deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e 
com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos 
• Devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir 
 
OBS: STF já declarou a inconstitucionalidade de leis estaduais que pretenderam criar 
cargos em comissão para funções estritamente técnicas ou rotineiras da 
administração 
 
OBS 2: Em que pese a exoneração do cargo em comissão seja de forma discricionária, 
ou seja, não precisa de motivação para a exoneração, uma vez que a autoridade 
motivar os atos, estes passam a vincular a adm., em razão da teoria dos motivos 
determinantes. Assim se os motivos forem falsos, o ato será nulo! (Teoria abordada 
no resumo de ato administrativo• A falta de regulamentação legal não impede o exercício do direito de greve, 
pelos servidores públicos, aplicando-se, no que couberem, as disposições da 
Lei 7.783/89. 
 
• A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação 
decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em 
virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a 
compensação em caso de acordo. 
 
• Esse desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi 
provocada por conduta ilícita do Poder Público 
 
• No tocante aos militares das Forças Armadas, os policiais militares e os 
bombeiros militares, há expressa vedação constitucional ao exercício do 
direito de greve, o que deflui do teor do art. 142, §3º IV, o qual se aplica aos 
policias militares e bombeiros por força do art. 42, §1º da Lei Maior. 
 
• Segundo o STF, a greve de agente da Administração Pública direta, autárquica 
ou fundacional, a competência sempre será da Justiça Comum, seja em 
relação a servidor público estatutário seja quanto a empregado público 
(celetista). 
 
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• Somente se o empregado público for de Empresa Pública ou de Sociedade de 
Economia Mista é que a competência será da Justiça do trabalho. 
 
• Compete à Justiça Federal – e não à Justiça do Trabalho – julgar a abusividade 
do direito de greve dos analistas de infraestrutura. 
 
 
• Prazo de 5 (cinco) anos, da data ou fato do qual se originara, quanto aos atos 
de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que 
afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho 
 
• Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao reconhecimento 
ou no pagamento da dívida, considerada líquida, tiverem as repartições ou 
funcionários encarregados de estudar e apurá-la. 
• A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do 
requerimento do titular do direito ou do credor nos livros ou protocolos das 
repartições públicas, com designação do dia, mês e ano. 
 
• 142, § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às 
infrações disciplinares capituladas também como crime. 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=qko9o_x_xeQ&t=18s
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A regra é que não tenha cumulação de cargos, vejamos as exceções: 
 
• Compatibilidade de horários (Art.37, XVI) 
• Cargo Técnico ou Científico 
POSSIBILIDADES: 
1) Dois cargos de professor; 
2) Um cargo de professor + Um cargo de Técnico; 
3) Um cargo de professor + Um cargo científico 
4) Dois cargos de profissionais de saúde + profissões regulamentadas. 
5) Juiz + professor 
6) Promotor + professor 
7) Militar federal + profissões regulamentadas da área de saúde.
 
• Não pode exceder aos subsídios dos Ministros do STF; 
• Deve-se observar os seguintes limites: 
 
• Municipais: subsídio do Prefeito 
 
• Estados, DF e Poder executivo: subsídio do Governador 
 
• Poder legislativo: Subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais 
 
• Poder judiciário, Ministério público, Procuradores e Defensores: subsídio dos 
desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25 % do subsídio 
mensal, em espécie, dos ministros do STF. 
OBS: O teto remuneratório aplicar-se-á as empresas públicas e de economia mista, e 
suas subsidiárias que recebam recursos da União, Estados, DF ou Municípios, para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
 
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OBS 2: Não serão contadas como remuneratório as parcelas de caráter indenizatório, 
ou seja, as indenizações não se submetem ao teto remuneratório 
 
JUÍZES → no primeiro grau, a vitaliciedade só será adquirida pelos juízes após 2 anos 
de exercício. (Art.95, I, CF) 
 
DESEMBARGADORES→ Os Desembargadores são vitalícios já a partir da posse (art. 
22, inciso I, alínea "e", da Lei Complementar nº 35/79) 
 
Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento 
prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
AOS LITIGANTES, EM PROCESSO JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO, E AOS ACUSADOS EM 
GERAL SÃO ASSEGURADOS O CONTRADITORIO E A AMPLA DEFESA, COM OS MEIOS E 
RECURSOS A ELA INERENTES. 
 
A remoção do servidor não é uma hipótese de penalidade punitiva, assim a remoção 
do servidor é uma hipótese de desvio de finalidade.
 
Exoneração e demissão: São as mais cobradas, decorar as hipóteses de exoneração 
que possuí um rol menor e quanto a demissão, lembrar que são penalidades. 
Vencimento X remuneração: Saber a distinção e qual pode ser inferior ao salário 
mínimo 
Da responsabilidade penal, civil e administrativa→As sanções podem cumular-se 
entre si e são independentes entre si 
Sindicância X PAD: Saber quando ambos serão aplicados, bem como o prazo 
correspondente 
Função pública temporária: Saber o procedimento, o prazo e a possibilidade de 
prorrogação do prazo 
Concurso público e Estabilidade: Ambos pressupõem aprovação prévia em concurso 
público. Importante lembrar que não é possível migrar de um cargo para outro sem 
realização de prova 
Cargo em comissão: Saber em quais funções são cabíveis, os requisitos e a aplicação 
da teoria dos motivos determinantes 
Greve: Saber as consequências que os servidores públicos sofrerão em decorrência 
da paralisação, a competência para julgamento, e saber quando há expressa vedação 
constitucional ao exercício do direito de greve 
Prescrição: Saber o prazo legal e quando não corre a prescrição 
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Cumulação de cargos: Saber que a regra é a não cumulação. Contudo, é ainda mais 
importante saber as exceções, ou seja, saber quando será possível a cumulação de 
cargos 
LEI 8.112/1990: Art.20, Art.25, Art. 28 (2x), Art.29, Art.40, Art.41, Art.110, 
Art.116,Art.117, Art.125, Art.126, Art.127, Art.132 (4X), Art.133, 
Art.137, Art.139 (2x), Art.140, Art. 142, Art.143, Art. 145, Art.146 (2x), 
Art. 148 
LEI 8.745/93: Art.2°, Art.4° 
CF: Art.37 caput, II (4x), V, VII, X, XI (2x), XIV, XVI (2x), Art.41 (5x), Art.39, 
§8°, Art.42, Art.142, §3º IV, Art.173 
SÚMULAS: Súmula 18 e 21 do STF, Súmula vinculante 5, 16 e 21 STF - Súmula 591-
STJ - Súmula 390 do TST 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 
 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS & parcerias público- privadas (ppp) 
(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA) 
 
RESCI”ÇÃO”: 
quem descumpre 
é a 
ADMINISTRAÇÃO 
• A extinção do contrato ocorre por iniciativa do concessionário 
em razão de inadimplemento do Poder Concedente. 
• Entrar com ação própria no Poder Judiciário 
• Concessionária continuará a prestar serviço até o trânsito 
em julgado. 
CADUCIDADE: 
quem descumpre 
é a 
CONCESSIONÁRIA 
• Inadimplemento por parte da concessionária 
• Necessário apurar previamente a inadimplência da 
concessionária 
• APÓS a declaração da medida, por meio de decreto, o poder 
concedente deverá, em 30 dias, instaurar procedimento 
administrativo. OBRIGATÓRIO!!! 
• Independe de prévia indenização 
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21ANULAÇÃO: • ILEGALIDADE 
• O vício pode ser pronunciado pela Administração, de ofício, 
ou pelo Judiciário. 
• A anulação do contrato de concessão acarreta o direito do 
concessionário de ser indenizado amplamente, desde que o 
vício não seja a ele atribuível ou ele não tenha concorrido para 
tanto” 
ENCAMPAÇÃO: • BIZU: PODER PÚBLICO ACAMPA – Poder público “toma 
conta” sem a concessionária nada ter feito de “errado”. 
• Ocorre uma rescisão unilateral pelo poder público (e antes 
de finalizar a vigência do contrato). 
 
• Interesse público 
• Lei específica 
• Prévio pagamento da indenização 
 
 
• CONSÓRCIO 
• PESSOA JURÍDICA 
• LICITAÇÃO SOMENTE SE FOR 
CONCORRÊNCIA 
 
 
Delegação de sua prestação, feita pelo 
poder concedente, mediante licitação, na 
modalidade de concorrência, à pessoa 
jurídica ou consórcio de empresas que 
demonstre capacidade para seu 
desempenho, por sua conta e risco e por 
prazo determinado; 
• PESSOA JURÍDICA 
• PESSOA FÍSICA 
• PRECÁRIO 
• LICITAÇÃO VALORE$ 
 
Delegação, a título precário, mediante 
licitação, da prestação de serviços 
públicos, feita pelo poder concedente à 
pessoa física ou jurídica que demonstre 
capacidade para seu desempenho, por 
sua conta e risco. 
OBS: A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no 
caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada 
 
Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade 
patrocinada ou administrativa. 
 
CONCESSÃO PATROCINADA 
• concessão de serviços públicos ou de obras públicas 
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• Envolve adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação 
pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 
• As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da 
remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública 
dependerão de autorização legislativa específica." 
 
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA 
• É o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja 
a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou 
fornecimento e instalação de bens. 
• O valor mínimo para se estabelecer PPP é de 10 milhões. (Lei 
13.529/2017). 
PAGAMENTO 
Além do pagamento em dinheiro, a contraprestação da Administração Pública nos 
contratos de parceria público-privada poderá ser feita por: 
• Ordem bancária 
• Cessão de créditos não tributários 
• Outorga de direitos em face da adm ou sobre bens públicos dominicais 
 
PRAZO 
• O prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos 
investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta 
e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;" 
 
LICITAÇÃO 
• A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na 
modalidade de concorrência 
 
ATENÇÃO PARA AS ALTERAÇOES LEGISLATIVAS: 
 
- Lei nº 13.821/2019, que limita as exigências legais de 
regularidade, por ocasião da celebração de convênios com a União, ao próprio 
consórcio público envolvido, sem estendê-las aos entes federativos nele 
consorciados. 
- Lei nº 13.822/2019, estabelece que, no consórcio público com personalidade 
jurídica de direito público, o pessoal será regido pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT). 
 
 
Saber as modalidades e características dos serviços públicos: Rescisão, Caducidade, 
anulação, encampação 
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Concessão X Permissão: Saber as peculiaridades de ambas. 
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP): Saber a deiferençada modalidade patrocinada X 
administrativa; o prazo de vigência do contrato e a modalidade de licitação da PPP 
ATENÇÃO: A Lei nº 13.822/2019, estabelece que, no consórcio público com 
personalidade jurídica de direito público, o pessoal será regido pela Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT) 
LEI 11.079: Art.2° (7x), Art. 5° (2x), Art.6° (2x), Art.10°, 
LEI 8.987/95: Art.2° (2x), Art.4°, Art.6° (3x), Art.11° (2x), Art. 16° (2x), Art.18-A, 
Art.23°, Art.32° (2X), Art.34, Art. 35° (3X), Art.36°, Art.37°(3x), 
Art.38° (5x), Art.39°, 
Súmulas: Súmula Vinculante n° 41 STF, 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Improbidade administrativa - Lei
(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA + Tema com ALTERAÇÃO legislativa) 
 
 
ATOS DE IMPROBIDADE: 
 
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa 
tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como 
forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta 
Lei. 
 
1. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) 
anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações 
permanentes, do dia em que cessou a permanência.; (Artigo 23. já cobrado 
no exame XXXII com a redação antiga que possuía o prazo de 5 anos, assim, 
pode ser cobrado novamente com a mudança do prazo prescricional) 
 
2. Súmula 634, STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime 
prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente 
público. 
 
3. STJ: a decretação de indisponibilidade de bens em decorrência de improbidade 
administrativa alcança aqueles adquiridos anteriormente à prática do ato 
ímprobo 
 
4. AFASTAMENTO PREVENTIVO: 
• Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir 
na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo 
disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo 
prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. 
• Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o 
qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. 
5. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente 
para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de 
improbidade. 
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NOVIDADE LEGISLATIVA: 
•Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta 
Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o 
procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de março 
de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei. 
• OBS: Fazer leitura dos parágrafos do art. 17. 
 
 
• Lesão ao erário → Dolo 
• Imprescritível na modalidade dolosa 
 
“Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa 
lesão ao erário qualquer ação ou omissão DOLOSA, que enseje, 
efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, 
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres 
das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: 
 
I - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a indevida incorporação ao 
patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, de rendas, de verbas ou 
de valores integrantes do acervo patrimonial das entidades referidas no art. 1º desta 
Lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
 
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, 
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades 
mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legaisou 
regulamentares aplicáveis à espécie; 
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de 
fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de 
qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das 
formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie; 
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do 
patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a 
prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado; 
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço 
superior ao de mercado; 
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares 
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea; 
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades 
legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art10.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
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VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração 
de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, 
ACARRETANDO PERDA PATRIMONIAL EFETIVA; (Redação dada pela Lei nº 14.230, 
de 2021) 
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou 
regulamento; 
X - agir ilicitamente na arrecadação de tributo ou de renda, bem como no que diz 
respeito à conservação do patrimônio público; (Redação dada pela Lei nº 14.230, 
de 2021) 
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir 
de qualquer forma para a sua aplicação irregular; 
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; 
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, 
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de 
qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de 
servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. 
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de 
serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades 
previstas na lei; (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) 
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação 
orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei 
nº 11.107, de 2005) 
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio 
particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos 
transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de 
parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à 
espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, 
rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade 
privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais 
ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 
2014) (Vigência) 
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a 
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à 
espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XIX - agir para a configuração de ilícito na celebração, na fiscalização e na análise das 
prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades 
privadas; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades 
privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer 
forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014, com a 
redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015) 
XXI- REVOGADO 
XXII - conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que 
dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 
2003. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88....
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88....
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88....
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm#art8a%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm#art8a%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
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PENALIDADES IMPOSTAS: 
 
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na 
legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes 
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a 
gravidade do fato: 
 
1. Ressarcimento Integral do dano. 
2.Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. Consequências: 
• Perda da função pública; 
• Suspensão dos direitos políticos até 12 anos; (antes era de 5 a 8 anos) 
• Pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano; (antes era até duas 
vezes o valor do dano) 
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, diretamente ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não 
superior a 12 (doze) anos. (antes era 5 anos). 
 
Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos 
representará ao Ministério Público competente, para as providências necessárias 
 
• Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando 
em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato 
doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em 
razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego 
ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e 
notadamente: 
 
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, qualquer bem móvel, de propriedade ou à 
disposição de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta Lei, bem como o 
trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros contratados por essas 
entidades;(Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer 
declaração falsa sobre qualquer dado técnico que envolva obras públicas ou qualquer 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
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outro serviço ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de 
mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades referidas no art. 1º desta 
Lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, de cargo, de emprego 
ou de função pública, e em razão deles, bens de qualquer natureza, decorrentes dos 
atos descritos no caput deste artigo, cujo valor seja desproporcional à evolução do 
patrimônio ou à renda do agente público, assegurada a demonstração pelo agente da 
licitude da origem dessa evolução; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
 
CONSEQUÊNCIAS: (Art.12) 
• Atos que geram enriquecimento ilícito → Dolo 
• Suspensão dos direitos políticos até 14 anos; (antes era de 8 a 10 anos) 
• Multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial ; (antes era até 
três vezes o valor do acréscimo patrimonial) 
• Proibição de contratar c/ a Administração em 14 anos; (antes era 10 
anos). 
• Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente; 
• Perda da Função pública, 
 
§ 1º A sanção de perda da função pública, nas hipóteses dos incisos I e II 
do caput deste artigo, atinge apenas o vínculo de mesma qualidade e natureza que o 
agente público ou político detinha com o poder público na época do cometimento da 
infração, podendo o magistrado, na hipótese do inciso I do caput deste artigo, e em 
caráter excepcional, estendê-la aos demais vínculos, consideradas as circunstâncias 
do caso e a gravidade da infração. 
 
§ 2º A multa pode ser aumentada até o dobro, se o juiz considerar que, em 
virtude da situação econômica do réu, o valor calculado na forma dos incisos I, II e III 
do caput deste artigo é ineficaz para reprovação e prevenção do ato de improbidade. 
 
 
 
 
• Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta 
contra os princípios da administração pública a ação ou 
omissão DOLOSA que viole os deveres de honestidade, de 
imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das 
seguintes condutas: 
 Novo - (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
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I - (revogado); 
II - (revogado); 
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições 
e que deva permanecer em segredo, propiciando beneficiamento por 
informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e 
do Estado* 
IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua 
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado ou de outras 
hipóteses instituídas em lei; 
V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso 
público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à 
obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros; 
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que 
disponha das condições para isso, com vistas a ocultar irregularidades; 
................................................................................................... 
IX - (revogado); 
X - (revogado); 
XI - nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, 
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas; 
XII - praticar, no âmbito da administração pública e com recursos do erário, 
ato de publicidade que contrarie o disposto no § 1º do art. 37 da Constituição 
Federal, de forma a promover inequívoco enaltecimento do agente público e 
personalização de atos, de programas, de obras, de serviços ou de campanhas 
dos órgãos públicos. 
 
CONSEQUENCIAS: 
• atos que atentam contra os princípios da Administração Pública → Dolo 
• Pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da 
remuneração percebida pelo agente (antes era até 100x o valor da 
remuneração percebida pelo agente) 
• Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não 
superior a 4 (quatro) anos; (antes era 3 anos). 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11i.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11ii.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11iii.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11iv.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11v.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11vi.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11ix.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm#art11x.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art37%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art37%C2%A71
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Art. 3º As disposições desta Lei são 
aplicáveis, no que couber, àquele que, 
mesmo não sendo agente público, 
induza ou concorra dolosamente para a 
prática do ato de improbidade 
 
• O sujeito ativo do ato de 
improbidade, além do servidor 
público, pode ser terceiro que induza 
ou concorra DOLOSAMENTE para a 
prática de ato de improbidade 
➔ Quando não envolver a 
participação de agentes 
públicos, não há que se falar 
em ato de improbidade por 
parte do terceiro/particular. 
 
➔ Não esquecer que: Particulares 
só podem cometer ato de 
improbidade adm. se atuarem 
em conjunto com servidores 
públicos. 
 
• A responsabilidade de quem comete o ato de improbidade administrativa 
é subjetiva e não objetiva; 
• Não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade 
administrativa; 
• Não são todos os agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o 
Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros 
do Ministério Público estão. 
 
O novo prazo prescricional e a contagem do mesmo (art.23 da lei 8.429/92) 
Todas as modalidades que constituem ato de improbidade adm. são previstos na 
modalidade DOLOSA 
Saber os atos de Improbidade adm que causam enriquecimento ilícito, lesão ao erário 
e atos que atentam contra os princípios da adm. pública, bem como as 
consequências/penalidades. 
Não esquecer que: Particulares só podem cometer ato de improbidade adm. se 
atuarem em conjunto com servidores públicos. 
Atenção especial para esse tema que é de alta incidênciae que sofreu diversas 
alterações pela lei 14.230/2021. 
Lei 8.429/92: Art.2° (2x), Art.3° (4x), Art.10° (3x), Art.11° (3x), Art.12° (3x), Art.17°, 
Art.23° (3x), 
CF: Art. 37, caput, Art.71°, VI 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 – Em vermelho os artigos 
que foram alterados pela lei 14.230/2021 
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LICITAÇÃO 
(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA) 
 
Determina como será conduzida a compra de bens e serviços nos órgãos públicos. Ou 
seja, é o que indica qual procedimento irá reger a licitação. 
 
• Concorrência, 
• Concurso 
• Leilão 
• Pregão 
• Tomada de Preços# 
• Convite# 
• Diálogo Competitivo (Lei 14.133/21) → Novidade !!! 
 
Em suma: 
• Foram extintas: Convite, tomada de preços e Regime Diferenciado de 
Contratação. 
• Foi acrescentada a modalidade diálogo competitivo 
 
TOMADA DE PREÇOS# LEI 8666/93 
 
Art. 22, § 2: Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, 
observada a necessária qualificação. 
 
PODERÃO PARTICIPAR: 
 
1. Interessados que já estejam cadastrados; 
2. Interessados que realizem o cadastro com pelo menos 3 dias de antecedência da 
data marcada para o recebimento das propostas. 
 
→ O cadastro tem validade de 1 ano. O cadastro traz maior celeridade ao 
procedimento licitatório 
. 
• Será utilizada para: 
 Obras Engenharia: ATÉ R$ 3.300.000 
 Compras E Serviços: ATÉ R$ 1.430.000 
 Licitação Internacional 
 
 
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Na lei 8666/93 a nomenclatura utilizada →TIPOS DE LICITAÇÃO 
Na lei 14.133/21 mudou-se a nomenclatura para → CRITÉRIOS DE JULGAMENTO 
 
A expressão “tipos de licitação”, presente na Lei no 8.666/1993, foi abolida na Nova 
Lei de Licitações. Agora, a Lei n° 14.133/2021 substituiu este termo por “critérios de 
julgamento” 
 
 
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• Foi instituído com a finalidade de 
trazer maior celeridade e garantir 
contratações por menores preços. 
• Utiliza sempre o tipo menor preço 
• Adotada para a aquisição de bens e 
serviços COMUNS, 
independentemente do valor 
envolvido. 
• ATENÇÃO: Não pode ser utilizado 
em alienações, locação de imóveis 
e execução de obras públicas. 
• Aquele que for autor da oferta de 
valor mais baixo e aqueles que 
ofertarem preços até 10% 
superiores poderão realizar novos 
lances verbais e sucessivos até que 
seja declarado um vencedor. 
• As fases de licitação comumente 
estudadas não se aplicam no todo 
ao pregão, uma vez que os lances 
são realizados antes da verificação 
da habilitação dos licitantes 
• Mantém o regime já previsto na Lei do 
Pregão 
 
• É a modalidade de licitação 
obrigatória para aquisição de bens e 
serviços comuns (Continuou sendo 
preservada pela nova lei) 
 
• NOVIDADE → Art. 29: Parágrafo único. 
O pregão não se aplica às contratações 
de serviços técnicos especializados de 
natureza predominantemente 
intelectual e de obras e serviços de 
engenharia, exceto os serviços de 
engenharia de que trata a alínea “a” 
do inciso XXI do caput do art. 6º desta 
Lei. 
 
 
• Art.6, XLI - Critério de julgamento 
poderá ser o de menor preço ou o de 
maior desconto; 
A Lei 12.520 previa apenas o critério menor preço, contudo, a prática mostrava o uso do 
critério maior desconto, e esse foi efetivamente inserido. 
 
 
Art. 22, § 1o Concorrência é a 
modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados que, na fase 
inicial de habilitação preliminar, 
comprovem possuir os requisitos 
mínimos de qualificação exigidos no 
edital para execução de seu objeto 
• Modalidade utilizada de forma 
subsidiaria ao pregão 
 
• Não há mais o critério de valor 
usado na Lei 8666/93. 
 
• Inversão de fases: primeiro o 
julgamento e depois a habilitação 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm#art6xxia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm#art6xxia
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OBJETO: • objeto amplo • relacionados 
CRITÉRIO DE 
JULGAMENTO: 
menor preço; melhor técnica; 
técnica e preço; maior retorno 
econômico; maior desconto. 
menor preço; melhor técnica; 
técnica e preço; maior retorno 
econômico; maior desconto. 
Seguem o mesmo rito procedimental 
 
 
Utilizada para a escolha de trabalhos 
técnicos, científicos ou artísticos, 
mediante instituição de remuneração 
ou de prêmios, conforme todos os 
critérios constantes no edital 
convocatório 
 
O julgamento dessa modalidade deve 
ser realizado por uma comissão 
especial, integrada por pessoas de 
reputação ilibada e notório 
conhecimento sobre a matéria objeto 
do certame 
 
A comissão pode ser formada por 
pessoas detentoras de cargos públicos 
ou de terceiros que não tenham 
qualquer vínculo com a Administração 
Pública 
Modalidade de licitação para escolha de 
trabalho técnico, cientifico ou artístico, cujo 
CRITÉRIO DE JULGAMENTO será o de: 
 
• melhor técnica ou conteúdo 
artístico, 
 
• e para concessão de prêmio ou 
remuneração ao vencedor. 
 
Art. 30. O concurso observará as regras e 
condições previstas em edital (fazer leitura 
do artigo) 
A nova lei praticamente repete o que já aparecia na Lei 8.666/93. 
 
 
Utilizado para a venda de bens móveis 
inservíveis para a Adm. Pública 
 
Bens imóveis (exceção) advindos de 
procedimentos judiciais ou dação em 
pagamento e de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados 
 
Leilão para alienação de bens MÓVEIS e 
IMÓVEIS 
 
O responsável será um leiloeiro (que 
poderá́ ser servidor ou um contratado) 
 
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a 
leiloeiro oficial ou a servidor designado 
pela autoridade competente da 
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Os interessados que apresentarem 
maior lance, sendo este igual ou 
superior ao da avaliação, passam a ter o 
direito de adjudicar os bens que foram 
objetos da licitação. 
 
Administração, e regulamento deverá 
dispor sobre seus procedimentos 
operacionais. 
 
§ 4º O leilão NÃO EXIGIRÁ REGISTRO 
CADASTRAL PRÉVIO, NÃO TERÁ FASE DE 
HABILITAÇÃO E DEVERÁ SER 
HOMOLOGADO ASSIM QUE CONCLUÍDA A 
FASE DE LANCES, superada a fase recursal 
e efetivado o pagamento pelo licitante 
vencedor, na forma definida no edital. 
 
* Trouxe uma nova modalidade de licitação chamada DIÁLOGO COMPETITIVO 
DIÁLOGO COMPETITIVO: 
 
* Para as obras e serviços altamente complexos em que a solução tecnológica tem que ser 
customizada, já que são várias as possibilidades. 
 
* Flexibilidade na licitação 
* Trata-se da modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que 
a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante 
critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender 
às suas necessidades* Os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos. 
* O poder público sabe das necessidades, mas ainda não sabe o que precisa contratar para 
atender suas necessidades. Diante disso, o poder público dialogará com o mercado e, quando 
amadurecido o seu entendimento sobre o objeto efetivo, contratará o melhor contratante. 
* Só pode ser aplicado em algumas situações especificas 
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é RESTRITA A CONTRATAÇÕES EM QUE A 
ADMINISTRACÃO: 
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições: 
a) inovação tecnológica ou técnica; 
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b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação 
de soluções disponíveis no mercado; e 
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente 
pela Administração; 
II - Verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam 
satisfazer suas necessidades, com destaque para os seguintes aspectos: 
a) a solução técnica mais adequada; 
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida; 
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato; 
III - (VETADO). 
§ 1o Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições: 
I - A Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sitio eletrônico 
oficial, suas necessidades e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 
(vinte e cinco) dias úteis para manifestação de interesse na participação da licitação; 
II - Os critérios empregados para PRÉ-SELECÃO dos licitantes deverão ser previstos em edital, 
e serão admitidos todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos 
estabelecidos; 
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem para 
algum licitante será VEDADA; 
 
IV - A Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as 
informações sigilosas comunicadas por um licitante sem o seu consentimento; 
V - A Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as 
informações sigilosas comunicadas por um licitante sem o seu consentimento; 
V - A FASE DE DIÁLOGO poderá ser mantida até que a Administração, em decisão 
fundamentada, identifique a solução ou as soluções que atendam às suas necessidades;
 
VI - As reuniões com os licitantes pré-selecionados serão REGISTRADAS EM ATA E GRAVADAS 
mediante utilização de recursos tecnológicos de áudio e vídeo; 
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase poderá 
restringir as soluções ou as propostas a serem discutidas; 
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o DIÁLOGO FOI CONCLUÍDO, juntar aos autos 
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do processo licitatório os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase 
competitiva com a divulgação de edital contendo a especificação da solução que atenda às 
suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção da proposta mais 
vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pre-
selecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que 
deverão conter os elementos necessários para a realização do projeto; 
 IX - A Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas apresentadas, 
desde que não impliquem discriminação nem distorciam a concorrência entre as propostas; 
X - A Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no 
início da fase competitiva, assegurada a contratação mais vantajosa como resultado; 
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo 
menos 3 (três) servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros 
permanentes da Administração, admitida a contratação de profissionais para assessoramento 
técnico da comissão; 
§ 2 Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1o deste artigo assinarão termo 
de confidencialidade e abster-se-ão de atividades que possam configurar conflito de 
interesses. 
RESUMINDO: será utilizada quando demandar uma técnica mais complexa. 
Você faz isso: 
 
1. Qualificação dos operadores econômicos: 
• Etapa semelhante a habilitação. 
• Quem pode participar da licitação. 
• Uma vez qualificados os operadores, passa-se para a segunda fase. 
 
2. Fase Dialógica 
 
 A Administração Pública irá dialogar com os operadores econômicos durante a licitação para 
que ela possa identificar qual é a melhor solução tecnológica ou, se for o caso, as diferentes 
soluções que ela pode ter dos distintos pontos de vista técnicos, econômicos e financeiros. 
 
• A reunião é individual com cada licitante e gravada para ser depois disponibilizada. 
• A Administração, de posse de um conjunto de informações, passa a DEFINIR O OBJETO 
que entende como sendo necessário para o atendimento da finalidade pública. 
 
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3. Fase de elaboração de proposta: 
• Ganhará a licitação aquele que oferecer a melhor proposta ou ainda a melhor técnica.
 
REGRA: A licitação ocorrerá em regra por meio eletrônico → NÃO é obrigatório, é preferencial 
 
EXCEÇÃO: Pode ser presencial, desde que tenha: 
• Decisão motivada 
• Registro de ata 
• Gravação de áudio e vídeo 
 
EDITAL → Deve conter: 
• Convocação, 
• Julgamento 
• Habilitação, 
• Recursos 
• Penalidades da licitação 
• Fiscalização 
• Gestão do contrato, 
• Entrega do objeto 
• Condições de pagamento. 
A Lei n. 14.133/21 revogou de imediato a parte criminal da Lei no 8.666/1993 prevista nos 
artigos 89 a 108. Todavia, foi criado um capítulo novo no Código Penal para tratar sobre o 
tema (Dos Crimes em Licitações e Contratos Administrativos). 
 
* Grande Vulto: antes eram consideradas as obras de R$ 100 milhões, agora são consideradas 
as de R$ 200 milhões 
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1. Habilitação 
• Análise dos documentos apresentados 
pelos licitantes, onde a comissão de 
licitação deverá analisar a habilitação 
jurídica, qualificação técnica, qualificação 
econômico-financeira e regularidade 
fiscal e trabalhista. 
 
 Com a finalidade de facilitar a 
habilitação dos interessados em contratar 
com a Adm. Pública, poderão existir os 
registros cadastrais, validos pelo prazo 
máximo de 1 ano. 
 E se todos os participantes forem 
considerados inabilitados? →Ocorrerá uma 
licitação fracassada. 
 
2. Abertura de propostas 
 
3. Julgamento e classificação 
• Caberá ao poder público analisar os 
critérios objetivos definidos no edital ou na 
carta-convite, de acordo com os tipos de 
licitação. Após o julgamento haverá a 
classificação das propostas. 
 
4. Homologação 
• Após a realização do julgamento pela 
comissão permanente, o processo é 
remetido para a autoridade competente 
para que esta homologue o processo. Aqui 
será analisado a oportunidade e 
conveniência da licitação. 
 
1. Preparatória 
 
2. Divulgação do edital de licitação 
 
3. Apresentação de propostas e lances 
 
4. Julgamento 
 
5. Habilitação 
 
6.Recursal 
 
7. Homologação 
 
 
 
Art. 17. O processo de licitação observará as 
seguintes fases, em sequência: 
I - preparatória; 
II - de divulgação do edital de licitação; 
III - de apresentação de propostas e lances, 
quando for o caso; 
IV - de julgamento; 
V - de habilitação; 
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 A regra é a homologação, mas se houver 
alguma irregularidade poderá ser revogado 
ou anulado. 
 
5. Adjudicação 
• Ato que declara o vencedor do certame e 
atribui ao vencedor o direito de 
preferência em relação a uma futura e 
eventual contratação. 
• É o direito subjetivo de assinar com a 
Administração Pública o contrato 
administrativo. 
VI - recursal; 
VII - de homologação. 
§ 1º A fase referida no inciso V 
do caput deste artigo poderá, mediante ato 
motivado com explicitação dos benefícios 
decorrentes, anteceder as fases referidas nos 
incisos III e IV do caput deste artigo, desde 
que expressamente previsto no edital de 
licitação. 
 
 
 Possibilidade de inversão por ato motivado, 
onde a habilitação ocorre ANTES da 
apresentação de proposta e julgamento. 
 
Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência 
sucessivamente, aos bens e serviços 
 
1. Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; 
 
2. Produzidos no País 
 
3. Produzidos ou prestados por empresas brasileiras 
 
OBS: Somente após confirmado não existir os critérios de desempate citados acima, a 
Administração aplicará o §2° do artigo 45 da Lei 8666/93 ou seja, a classificação se fará, 
obrigatoriamente, por SORTEIO, em ato público.
 
• Ocorre quando a licitação é convocada 
e não aparece nenhum interessado. 
 
• Nesse caso, torna-se DISPENSÁVEL a 
licitação e a administração pública 
pode contratar diretamente, se 
demonstrar motivadamente a 
existência de prejuízo na realização de 
nova licitação, bem como, desde que 
• Ocorre quando apareçam 
interessados, mas nenhum é 
selecionado, em decorrência de 
inabilitação ou desclassificação das 
propostas. 
 
 
• A Administração Pública poderá fixar 
aos licitantes o prazo de 8 dias 
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sejam mantidas as condições 
constantes do instrumento 
convocatório. 
 
• Não existe limite de valor do contrato 
para que se decida pela contratação 
direta em razão da licitação deserta. 
 
Ex: Criei um tinder e não apareceu nenhum 
pretendente 
úteis para a apresentação de nova 
documentação ou de outras 
propostas, facultada, no caso de 
convite, a redução deste prazo para 
3 dias úteis. 
 
 
Ex: Criei um tinder mas nenhum 
pretendente satisfez os requisitos que 
procuro 
 
O administrador está impedido de licitar. 
 
Alguns exemplos: (Geralmente dizem a 
respeito a alienações de bens móveis e 
imóveis) 
 
• Dação em pagamento 
• Doação, permitida exclusivamente 
para outro órgão ou entidade da 
administração pública, de qualquer 
esfera de governo 
• Alienação e concessão de direito real 
de uso, gratuita ou onerosa, de terras 
públicas rurais da União e do Incra, 
onde incidam ocupações até o limite 
de 2500 há. 
• Imóvel destinado a Administração; 
• Gêneros Perecíveis; 
• Ensino, pesquisa e recuperação social 
do preso; 
• Acordo Internacional; 
• Aquisição de Componentes em 
Garantia; - 
• Abastecimento em Trânsito; 
• Compra de materiais de uso pelas 
forças armadas; - Associação de 
portadores de deficiência física. 
• A licitação é facultativa, ficando a 
critério do administrador. 
 
• Isto porque o art. 24 autoriza não 
licitar, contanto que o valor 
obedeça aos limites previstos no 
mesmo dispositivo 
 
• São várias as hipóteses de licitação 
dispensável previstas no rol do 
art.24. A dica é memorizar o rol de 
licitação inexigível, que veremos 
logo a seguir. 
 
o valor máximo para a dispensa de 
licitação por baixo valor era 33 mil para 
obras e serviços de engenharia e 17 mil 
para compras e outros serviços. 
 
Nos casos de emergência e calamidade 
pública, pode haver uma contratação 
direta com prazo máximo de 180 dias de 
duração do contrato. 
 
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* Art. 24 
 
* o valor máximo para a dispensa de licitação 
por baixo valor era 33 mil para obras e 
serviços de engenharia e 17 mil para compras 
e outros serviços. 
* Nos casos de emergência e calamidade 
pública, pode haver uma contratação direta 
com prazo máximo de 180 dias de duração do 
contrato. 
* Art.75 
 
* 100 mil para obras e serviços de 
engenharia e para serviços de 
manutenção de veículos automotores 
(nova hipótese) e 50 mil para compras e 
outros serviços. 
* O prazo máximo passou a ser de um ano. 
* Art. 17, § 2: A Administração também 
poderá́ conceder título de propriedade ou de 
direito real de uso de imóveis, dispensada 
licitação, quando o uso destinar-se: 
 
I - a outro órgão ou entidade da Administração 
Pública, qualquer que seja a localização do 
imóvel; 
II - a pessoa natural que, nos termos de lei, 
regulamento ou ato normativo do órgão 
competente, haja implementado os requisitos 
mínimos de cultura, ocupação mansa e 
pacifica e exploração direta sobre área rural, 
observado o limite de que trata o § 1o do art. 
6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009. 
* Art. 76, § 3o A Administração poderá́ 
conceder título de propriedade ou de 
direito real de uso de imóvel, admitida a 
dispensa de licitação, quando o uso se 
destinar a: 
I - Outro órgão ou entidade da 
Administração Pública, qualquer que seja a 
localização do imóvel; 
II - pessoa natural que, nos termos de lei, 
regulamento ou ato normativo do órgão 
competente, haja implementado os 
requisitos mínimos de cultura, de ocupação 
mansa e pacifica e de exploração direta 
sobre área rural, observado o limite de que 
trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 
25 de junho de 2009. 
 
 
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• contratar sem 
licitar (art.25). 
 
• Produtor Exclusivo 
• Natureza Singular + Profissional de notória Especialização (Exceto se for PUBLICIDADE 
E PROPAGANDA, onde a licitação é obrigatória) 
• Artístico 
bizu: falou em inexigibilidade: PENSA
 
 
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de: 
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só 
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos; 
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário 
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública; 
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza 
predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, 
vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação: 
a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos; 
b) pareceres, perícias e avaliações em geral; 
c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 
d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 
e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
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