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CHAFARIZ DE ITAÚNA ~ ITAÚNA DÉCADAS


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CHAFARIZ DE ITAÚNA
 16:50 CHARLES AQUINO ÁGUA NO COMMENTS 
ÁGUAS DO CHAFARIZ DE ITAÚNA
1880
 Símbolo de abundância de água, o chafariz era local também de sociabilidade e pessoas a
parolar. Frequentado por vários tipos de classes, além de buscar água, o local servia para
colocar a conversa em dia, enquanto esperavam que seus tonéis fossem enchidos, os
responsáveis aproveitavam para “espalhar notícias e principalmente as difamações sobre seus
patrões ”.
 Segundo nos informa Marjolaine Carles, Vila Rica (hoje Ouro Preto) “dava um banho
´d’agua” no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais final do século XVIII, a capital tinha dezoito
chafarizes mais tantos outros espalhados pelas redondezas da sede do governo, o qual contava
com uma população de 8 mil habitantes. Neste ponto, o Rio de Janeiro, Capital da Colônia,
perdia de muito longe para Minas Gerais, tinha somente apenas onze chafarizes para cerca de
30 mil habitantes. 
 Nestes chafarizes, além de ofertas de abundantes águas e boas prozas, eram locais de
grande proliferação de atividades urbanas – domésticas, artesanais, industriais, sustentando
18/05/2024, 18:24 CHAFARIZ DE ITAÚNA ~ ITAÚNA DÉCADAS
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profissões de aguadeiros e lavadeiras. A isto, segundo nos informa Claudia Lopes, o chafariz
era uma obra pública e tinha a importância e caráter, sendo classificados em três grupos:
funcionais, decorativos e monumentais[1].
 Em Sant’Anna de São João Acima (hoje Itaúna), a Assembleia Legislativa Provincial de
Minas Geraes, autorizava o projeto de nº 181 para construção de um chafariz:
Art. Único. Fica o governo autorizado a despender a quantia de 4:000$000 (quatro
contos de réis) com a construção de um chafariz no arraial de Sant’ Anna de São João
Acima, pertencente ao município do Pará, comarca de Sete Lagoas; revogadas as
disposições.
Sala das sessões, 22 de outubro de 1880 - Costa Sena, Amaro, José Rufino, Ferras
Junior, Ovídio de Andrade, Drummond.
 O valor de quatro contos de reis, para a construção de um chafariz em Sant’ Anna de São
João Acima naquele período, seria uma quantia muito expressiva e opulenta. 
[1] - Funcionais: monumentos utilitários com pouquíssima ornamentação e quase nenhuma preocupação estética,
geralmente afastados dos centros administrativo e comercial da vila. Exemplos: ponte do padre faria e chafariz da
rua das cabeças
- Decorativos: começa a haver uma maior preocupação com a ornamentação das ruas, sendo que nesses
monumentos já aparecem elementos em cantaria, ainda que pequenos. Exemplos: ponte do pilar, chafariz do rosário
e chafariz da rua barão de ouro branco.
- Monumentais: obras que ocupavam posição de destaque na paisagem da cidade,sendo de grandes proporções e
merecendo extremo cuidado no desenho e execução. Apresentamse bem ornamentados, dotando de diversos
elementos barrocos. Exemplos: ponte de antônio dias, chafariz de marília e chafariz dos contos.
Referências:
- CARLES, Marjolaine. Fontes sob controle: Revista de História, 2013. Disponível
em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/fontes-sob-controle .
- LOPES, Claudia. Arquitetura oficial no período colonial: um estudo sobre as pontes e chafarizes de
Ouro Preto. Disponível em: http://www.fau.usp.br/disciplinas/tfg/tfg_online/tr/081/a015.html
- Fotografia ilustrativa.
- Jornal: A Actualidade - Ouro Preto, 1880. n° 127 p.3.
- Elaboração e Pesquisa: Charles Aquino, graduando em História pela UEMG/Divinópolis 6º período.
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