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RELATÓRIO DE QUIMICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
AULA 02;
Miscibilidade e extração de substâncias
Professor(a): 
Data da realização da prática – 29/08/2022 
Data da entrega – 05/09/22
Sorocaba-SP
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO	5
1.1. Diferença entre Soluto e Solvente.	5
1.2. Propriedades físico químicas	5
1.3. Polaridade e solubilidade	5
2. OBJETIVO	6
3. MATERIAIS E MÉTODOS	7
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:	8
4.1. Primeira prática; miscibilidade de substâncias químicas.	8
4.2. Atividades complementares obrigatórias:	11
4.3. Segunda prática; Extração de iodo presente em uma solução de tintura.	11
5. CONCLUSÃO	12
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
INDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Água + etanol	7
Figura 2- Água + Hexano	7
Figura 3- Água e ác. oléico	8
Figura 4- Hexano e etanol	8
Figura 5- Hexano e butano	9
Figura 6- Hexano e ác. oleico	9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Quantidade de reagentes e sua miscibilidade..........................11
Tabela 2- Substância mais densa............................................................11
Tabela 3- Propriedade das substancias...................................................11
1. INTRODUÇÃO
1.1. Diferença entre Soluto e Solvente.
Soluto e solvente são nomenclaturas muito usuais dentro de um laboratório químico, assim sendo, é de extrema importância o conhecimento do que se trata; para facilitar o entendimento, podemos imaginar um copo, esse seria nosso meio, dentro dele há água, e ao jogar sal nesse meio, o mesmo se mistura com a água, nesse exemplo, a água seria o solvente, ou seja um “dispersante”, no qual faz o soluto, que no exemplo seria o sal, se misturar nele, e o sal seria o soluto o qual é dissolvido e misturado. (FOGAÇA, [s.d.])
1.2. Propriedades físico químicas
As propriedades físico químicas como o próprio nome já diz, podem ser categorizadas em dois grupos, as físicas e as químicas, e são responsáveis por realizar transformações na substancia/material, dentre as propriedades químicas, temos a combustibilidade que a capacidade queima, a oxidação, que consiste em “enferrujar”, entre diversas outras que podemos citar, e nelas sempre existe a alteração da composição química da matéria, diferente das propriedades físicas que só alteram a o exterior, como o ponto de ebulição, fusão, massa, densidade, volume, etc. (FOGAÇA, [s.d.])
1.3. Polaridade e solubilidade
A solubilidade e polaridade são aspectos que se comunicam de maneira harmoniosa dentro do ambiente químico, sendo que substancias apolares (ou seja, que não possuem polos) não se misturam com substancias polares (que possuem polos), um exemplo a ser citado é água cujo é uma substancia polar, e o óleo que é uma substancia apolar, no qual ambos não conseguem se misturar e formar algo homogêneo sema ajuda de um emulsificante, e isso não é visível apenas em substancias líquidas, quando vamos para substancias sólidas dentro de líquidas também vemos isso, tal como exemplo o sal, que é polar, assim sendo, se mistura muito bem com água porém é de difícil mistura com água. (FOGAÇA, [s.d.])
2. OBJETIVO
Estudar a diferença de solubilidade de um soluto sobre diferentes solventes. Relacionar a polaridade das moléculas com a solubilidade e propriedades físicoquímicas das substâncias (ponto de fusão e ponto de ebulição). Aplicar o conceito de solubilidade e polaridade na extração de substâncias em laboratório.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Durante a prática foram utilizadas 2 pipetas graduadas de 10mL, 5 pipetas graduadas de 05mL, 8 tubos de ensaio, 1 funil de separação, 1 argola e suporte, 2 provetas de 50mL, 1 enlenmeyer, 10mL de cada um dos seguintes itens: Etanol, Butanol, Hexano, ác. Acético, ác. Oléico, por fim, foi utilizado também 40mL da solução “Tintura de Iodo” e uma pisseta com água destilada.
Na parte 1 (Miscibilidade de substâncias químicas), foi colocado 2mL de água em três (3) tubos de ensaios e 2mL nos tubos restantes, os mesmos foram marcados para a identificação e em seguida foram realizadas as experiências para que a miscibilidade das substancias possam ser vistas.
Na segunda pratica (Extração de iodo presente em uma solução de tintura de iodo) foi colocado 15mL de iodo para uma proveta, o qual foi transferida para um funil de separação e acrescentado 15mL de hexano, após realizar esse acréscimo o funil foi bem agitado para que ocorresse a mistura, e a solução ficou descansando até que as duas fases se tornassem visíveis, logo após isso foi realizado o escoamento da fase que ficou na parte de baixo do funil, ou seja, a mais densa. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
4.1. Primeira prática; miscibilidade de substâncias químicas.
Primeiro foi realizado a separação dos tubos de ensaios para que os mesmos fossem enumerados para evitar possíveis confusões.
No 1º tubo foi colocado água e etanol, no inicio ambos não se misturaram, criando assim duas fases com o etanol na parte superior devido sua menor densidade, porém após um pouco de agito se tornou uma solução homogêneo.
Figura 1- Água + etanol
Fonte: Autoria própria 
No tubo de nº 2 que apresentava uma solução de água e hexano, foi possível ver que mesmo apresentava sempre duas fases, não importando o tanto que se tentasse mistura-los, ou seja, são dois líquidos não miscíveis sendo a água mais densa.
Figura 2- Água + Hexano
Fonte: Autoria própria 
O terceiro tubo de ensaio foi preenchido com água e ácido oléico, onde a água se mostrou mais densa e formando duas fases facilmente visíveis, se tornando assim uma solução não miscível. 
Figura 3- Água e ác. oléico
Fonte: Autoria própria 
No tubo 4, logo quando foi adicionado o hexano e o etanol já foi possível visualizar as duas fases e mesmo com um pouco de agitação nada mudou, apenas quando se aplicou um pouco mais de esforço as substancias se misturaram se tornando algo miscível.
Figura 4- Hexano e etanol
Fonte: Autoria própria 
Com o quinto tubo que apresentava hexano e butanol foi visualizado que as duas substancias se misturaram assim que entraram em contado, assim não dando para avaliar a densidade de cada uma das soluções.
Figura 5- Hexano e butano
Fonte: Autoria própria 
Por fim o sexto tubo que era de hexano e ácido oleico apresentou três fases, porém com a agitação se tornou homogênea.
Figura 6- Hexano e ác. oleico
Fonte: Autoria própria 
4.2. Atividades complementares obrigatórias:
	Tabela 1 - Quantidade de reagentes e sua miscibilidade
	Tubo
	Primeiro reagente
	Segundo reagente
	Miscibilidade
	1
	4mL Água
	2 mL Etanol
	Miscível
	2
	4mL Água
	2ml Hexano
	Não miscível
	3
	4mL Água
	2ml Ác. Oléico
	Não miscível
	4
	4mL Hexano
	2ml Etanol
	Miscível
	5
	4mL Hexano
	2ml Butanol
	Miscível
	6
	4mL Hexano
	2ml Ác. Oléico
	Miscível
	Tabela 2- Substância mais densa
	Tubo
	Primeiro reagente
	Segundo reagente
	Densidade
	1
	4mL Água
	2 mL Etanol
	Água
	2
	4mL Água
	2ml Hexano
	Água
	3
	4mL Água
	2ml Ác. Oléico
	Água
	4
	4mL Hexano
	2ml Etanol
	Etanol
	5
	4mL Hexano
	2ml Butanol
	---
	6
	4mL Hexano
	2ml Ác. Oléico
	Ác. Oléico
	Tabela 3- Polaridade das substancias
	Substância
	Polaridade
	Água
	Polar
	Hexano
	Apolar
	Etanol
	Extremidade polar e uma apolar
	Ác. Oléico
	Apolar
	Butanol
	Apolar
4.3. Segunda prática; Extração de iodo presente em uma solução de tintura.
Primeiro foi realizado a montagem da aparelhagem orientado pelo professor, em seguida a medição de 15mL da solução de iodo e a transferência da mesma para o funil de separação, após isso, foi transferido 15ml de hexano para o mesmo funil de separação para que servisse como extrator; segurando a aparelhagem de forma correta, foi aberto a torneira para que os gases se libertassem, e com a ajuda de um enlenmeyer foi feito o escoamento da fase mais densa.
5. CONCLUSÃO
Com a pratica foi possível visualizar que substancias de igual polaridade conseguem se misturar, sejam elas apolares com apolares ou polares com polares; apesar de que algumas substancias apesar de teremuma mesma polaridade são difíceis de se miscigenar, também é possível a interpretação de que substancias de diferentes propriedades não se misturam, não importa a força e velocidade aplicada; por fim, é possível dizer que o objetivo da pratica foi concluído com sucesso.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Soluto e solvente"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/soluto-solvente.htm. Acesso em 06 de outubro de 2022.
FOGAÇA, J. Propriedades da Matéria. Propriedades Físico-Químicas da Matéria. Disponível em:<https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/propriedades-materia.htm>. Acesso em: 6 out. 2022. 
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