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Solubilidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: Química Geral Experimental
Data: 09/08/2016
DOCENTE: Paulo Maia.
DISCENTES: Alef N. N. da Silva;
Larissa Souza
 Valéria Nunes Carneiro;
Wanderlan Brito Marques.
RELATÓRIO: Solubilidade
ITACOATIARA – AM
Índice 
1. Introdução
2. Materiais e métodos
2.1. Materiais e reagentes
2.2. Métodos 
3. Resultados e Discussões
4. Conclusão
Referências
Resumo
A solubilidade é um dos temas mais relevantes da área da química, tanto pela sua importância geral quanto pela variedade de fenômenos e propriedades químicas envolvidas no seu entendimento. O processo de solubilização de uma substância química resulta da interação entre a espécie que se deseja solubilizar (soluto) e a substância que a dissolve (solvente), e pode ser definida como a quantidade de soluto que dissolve em uma determinada quantidade de solvente, em condições de equilíbrio. Solubilidade é, portanto, um termo quantitativo. É uma propriedade física importante que desempenha um papel fundamental no comportamento das substâncias químicas, especialmente dos compostos orgânicos. A solubilidade é de interesse em diversas áreas, por exemplo: materiais, farmacêutica e ambiental. A solubilidade de uma substância orgânica está diretamente relacionada com a estrutura molecular, especialmente com a polaridade das ligações e da espécie química como um todo. Geralmente, os compostos apolares ou fracamente polares são solúveis em solventes apolares ou de baixa polaridade, enquanto que compostos de alta polaridade são solúveis em solventes também polares, o que está de acordo com a regra de grande utilidade que aprendemos no ensino médio: "polar dissolve polar, apolar dissolve apolar" ou "o semelhante dissolve o semelhante". A solubilidade depende, portanto, das forças de atração intermoleculares que foram documentadas pela primeira vez por Van der Waals. Entre as forças intermoleculares estão as já conhecidas ligações de hidrogênio, forças de London (forças de dispersão), entre outras.
Este relatório apresenta os materiais, métodos, resultados e conclusões obtidas a partir da análise da solubilidade em três experimentos realizados com diferentes solventes e solutos. 
1. INTRODUÇÃO 
 A química como um todo, é o equilíbrio entre a matéria, onde é a sustentação do ecossistema, toda solução existe um limite de concentração de soluto para que a solução tanto líquida, sólida ou gasosa fique homogênea. Para um melhor trabalho com alimentos o conhecimento pleno de solubilidade é necessário, como por exemplo, na produção de sucos para não ultrapassar a quantidade de açúcar.
 Definindo solubilidade, de forma geral é a capacidade que uma determinada substância tem de se dissolver em outra. E solução é uma mistura de soluto mais solvente, em uma única fase podendo assim ser classificada como homogênea. Considerando essa classificação, temos as ramificações, onde às soluções serão classificadas em: saturadas, insaturadas e supersaturadas. 
 O termo solubilidade é utilizado tanto para designar o fenômeno qualitativo do processo (dissolução), como para expressar quantitativamente a concentração das soluções. Este termo depende da natureza do soluto e do solvente, assim como da temperatura e da pressão do sistema. 
 De acordo com as regras de solubilidade, uma substância polar exibe tendência a dissolver em um solvente polar, e uma substância apolar também num solvente apolar. Ou seja, semelhante dissolve semelhante. Por esse motivo as substâncias orgânicas em geral, só se dissolvem em líquidos também orgânicos, como, por exemplo, álcool, éter, benzeno, gasolina, etc. Esses líquidos recebem o nome de solventes orgânicos. 
2. Materiais e métodos
2.1 Matérias e reagentes
* Estante para tubo de ensaio
* Tubos de ensaio (19 unidades) 
* Pisseta com água destilada
* Almofariz com pistilo
* Pinça de madeira 
* Pipeta graduada
* Pêra
* Cloreto de sódio
* Sacarose
* Bico de Bunsen
* Álcool 
* Acetona
* Querosene 
* Óleo de soja
* Naftalina 
* Carbonato de cálcio 
2.2 Métodos 
Experimento 1:
1) Adicionou-se 0,05 gramas de cloreto de sódio em um tubo de ensaio. Adicionou-se a substância em questão em 2 ml de água destilada e observou-se até a sua total dissolução. Em seguida concentrou-se através de aquecimento no bico de Bunsen. Observou-se e anotou-se.
2) Adicionou-se 0,05 gramas de Carbonato de cálcio em um tubo de ensaio. Adicionou-se 2 ml de água destilada e agitou-se. Observou-se e anotou-se.
Experimento 2:
1) Separou-se 14 tubos de ensaio e os mesmos foram devidamente identificados com uma ordem numérica (de 01 a 14);
2) Adicionou-se em cada um deles aproximadamente 2 ml de cada uma das substâncias listadas na tabela abaixo na tabela 1:
Tabela 1:
	TUBO DE ENSAIO
	REAGENTE 1
	REAGENTE 2
	1
	Água
	Etanol
	2
	Água
	Acetona
	3
	Água
	Querosene
	4
	Água
	Óleo de soja
	5
	Álcool 
	Óleo de soja
	6
	Álcool
	Querosene
	7
	Acetona
	Óleo de soja
	8
	Acetona
	Querosene
	9
	Óleo de soja
	Querosene
 
Experimento 3:
1) Separou-se 3 tubos de ensaio onde os mesmos foram identificados com numeração (de 1 a 3);
2) Adicionou-se em cada um deles cerca de 20 ml de água destilada e as substâncias insaturadas a seguir.
a) No primeiro, sacarose. 
b) No segundo, um pouco de cloreto de sódio.
c) No terceiro, naftalina moída.
d) Agitou-se cada mistura por alguns minutos e observou-se.
3. Resultados e Discussões
No primeiro experimento de solubilidade, observou-se que ao adicionar o cloreto de sódio em um tubo e carbonato de cálcio em outro, nos 2 ml de água destilada e agitados posteriormente, não se dissolveu inicialmente o cloreto de sódio, porém, ao adicionar um catalisador (temperatura alta provocada de modo auxiliar por um bico de Bunsen) houve assim a dissolução total do cloreto de sódio, diferente do carbonato de cálcio que em temperatura ambiente tornou-se uma mistura homogênea.
No segundo experimento foram realizadas algumas anotações a respeito de cada tubo de ensaio:
Tubo 1: neste tubo onde adicionou-se água e etanol, observou-se que entre ambos houve claramente uma mistura homogênea;
Tubo 2: misturou-se água e acetona onde identificou-se uma mistura homogênea, apresentando assim uma única fase visível;
Tubo 3: misturou-se água e querosene, onde observou-se uma mistura heterogênea, com alteração apenas do cheiro ou mesmo odor marcante exalado pelo querosene;
Tubo 4: misturou-se água e óleo de soja, onde identificou-se uma mistura heterogênea, apresentando duas fases onde o óleo de soja era o liquido com densidade mais expressiva, situando-se no fundo do tubo de ensaio;
Tubo 5: misturou-se álcool e óleo de soja, onde observou-se uma mistura heterogênea (duas fases) com corpo de fundo;
Tubo 6: misturou-se álcool e querosene, onde observou-se corpo de fundo em uma mistura heterogênea;
Tubo 7: misturou-se acetona e óleo de soja, onde observou-se uma mistura heterogênea, apresentando duas fases e corpo de fundo;
Tubo 8: misturou-se acetona e querosene, onde observou-se apenas uma única fase, homogênea, e sem corpo de fundo;
Tubo 9: misturou-se óleo de soja e querosene, onde observou-se uma mistura heterogênea, onde o óleo de soja por ser bem mais denso que o querosene, ficou na base do tubo de ensaio.
 Logo neste experimento 1 observou-se que substâncias polares só se fundem com substâncias polares como água e álcool e apolares formam duas fases visíveis a olho nú. 
No experimento 3, ao misturar sacarose (tubo de ensaio com 20 ml de água, observou-se que houve parcial dissolução do soluto, mistura heterogênea;
No tubo de ensaio número 2, misturou-se cloreto de sódio onde o mesmo foi mais solúvel em água, formando uma mistura homogênea;
No tubo de ensaio 3, observou-se que houve uma mistura heterogênea, onde a naftalina ficou na superfície da água.
Observou-se neste experimento que no caso da sacarose e da naftalina, seria muito mais viável para a total dissolução de ambos, a elevação da temperatura usando o bico de Bunsen,onde a sacarose diluiria passando para o estado liquido por completa, e no caso da naftalina passando do sólido para o gasoso (sublimação).
4. Conclusão
Contudo, este relatório de solubilidade deixou expresso a importância de saber que entre elementos orgânicos existem questões como polaridade, pressão, ponto de fusão e talvez alguns outros requisitos necessários para que hajam boas interações intermoleculares em questões de solubilidade de compostos orgânicos. 
Referências bibliográficas
FRANÇA, M. do S. B. Química experimental básica. São Luís: EDUFMA, 2002. 
G. Química geral experimental. Rio de Janeiro, Editora Freitas Bastos, 2004. Paginas 123 e 124
			
Química básica experimental/Diamantino Fernandes trindade...[ et al. ]. 5 ed. – São Paulo: ícone, 2013. 
UEM – CCE – DQI – Apostila de Química Geral Experimental para o curso de Bacharelado e Licenciatura em Química, 2013. Página 21.

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