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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA (DEC)
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO/EAD
LEANDRO YAGO SILVEIRA COSTA
ATIVIDADE AVALIATIVA: ESTUDO DE CASO
ARACAJU
2024
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA (DEC)
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO/EAD
REFLEXÃO CRÍTICA
Partido da análise do estudo de caso, é necessário enfatizar que, por mais que a situação relatada seja extremamente alarmante, é necessário primeiramente uma compreensão por parte dos educadores (Secretária, coordenadora e agente do conselho tutelar). Visto que o Brasil é um país com uma taxa de desemprego alta (7,6%, segundo a Agência Brasil, 2023), e com um benefício (Bolsa Família) que fornece “sustento” aos responsáveis por diversas crianças, a situação relatada torna-se algo compreensível e preocupante. 
As 5 mães relataram problemas diversos, mas todos que resultavam numa única consequência: a falta dos filhos na escola. Um é estrangeiro e tem dificuldade extrema de comunicação; o outro foi diagnosticado por um médico com dificuldade de aprendizado e a escola não possui sala de recurso para crianças especiais como esta; o outro possui uma doença nos rins e não consegue comparecer com regularidade na escola; a outra criança se recusa a ir à escola por conta da discriminaçãos sexual que sofre, com colegas perguntando qual sexo ela é; e a última criança é, talvez, a mais preocupante, uma vez que a mãe simplesmente concorda em não levar o filho à escola pois o pai da criança foi preso e aprendeu coisas básicas como “ler, fazer conta e escrever” na cadeia, e a única preocupação da mãe é não perder seu auxílio.
Cinco crianças, cinco situações completamente distintas, mas que ocasionam um grave problema que o Brasil passa. 
Quanto à criança estrangeira, a solução passa por todas as escolas possuirem pelo menos um intérprete poliglota, que fale as línguas estrangeiras mais conhecidas mundialmente (inglês e espanhol), de forma que a criança possa ser acolhida normalmente e consiga, aos poucos, aprender a língua nativa (português).
Já a criança diagnosticada com dificuldade de aprendizado, algumas escolas já possuem a solução, porém também se trata de algo que deve ser colocado como obrigatório: uma sala de recurso para crianças especiais, com um professor dedicado apenas à essas crianças, que possa passar o assunto de uma maneira mais maleável e de acordo com a capacidade que tal criança tiver de aprender.
Quanto à criança que possui doença nos rins, neste caso específico já é algo mais voltado para a área de saúde que, juntamente com as escolas, deveriam fornecer uma possibilidade da criança acompanhar as aulas diretamente do local onde ela faz o tratamento (aulas no sistema EAD, por exemplo, para que a criança possa acompanhar as aulas no hospital ou no local de tratamento dela).
Já a criança que sofre discriminação sexual, infelizmente trata-se de um problema que o Brasil como um todo sofre pois, apesar de ser um país que não possui restrições contra a opção sexual dos cidadãos, muitas pessoas se sentem no direito de ofender aqueles que não seguem o que “é o certo” para elas. Cabe às escolas fazerem campanhas de cosncientização contra a discriminação sexual e aos educadores orientarem ao máximo as crianças de que isso é algo errado e que não deve ser praticado.
Por último, a criança que “não vai porque não quer”. Talvez esta seja o caso mais preocupante de todos. A criança é moldada pelos locais que ela convive e se desenvolve. Uma vez que os próprios pais estão completamente alienados de que a criança não necessaramente precisa ir à escola pra aprender um somatório de coisas importantes pro restante da vida, fica muito difícil intervir. Cabe às escolas, juntamente com o Governo, criar formas de conscientizar os pais de que este pensamento é completamente errônio, pois a criança precisa comparecer à escola para se desenvolver.
Em situações como as relatadas no presente estudo de caso, sempre será necessária uma liderança firme, uma gestão participativa de capacidade, para suprir essas lacunas que, infelizmente, são corriqueiras e complicadas. O desafio de gestão é árduo, porém necessário. Os educadores possuem uma missão bastante importante em suas mãos todos os dias que acordam e comparecem aos ambientes escolares, pois estão formando cidadãos em massa. É necessária uma relação interpessoal muito incisiva, que consiga compreender ao máximo cada tipo de situação e buscar possíveis soluções para as mesmas.
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