Prévia do material em texto
Urgência e Emergência Manejo de vias aéreas OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS qualquer situação que impeça total ou parcialmente o trânsito de ar do ambiente aos alvéolos pulmonares. PRINCIPAIS CAUSA DE OBSTRUÇÃO •inconsciência •choque hipovolêmico •trauma direto nas va •queimaduras de va •corpo estranho nas va •quase afogamento MÉTODOS DE CONTROLE DE VIAS AÉREAS 1.manual: elevação do ângulo da mandíbula (Jaw Thrust); inclinação da cabeça; (Chin Lift) 2. mecânico: cânula orofaríngea; cânula nasofaríngea; combitube; intubação orotraqueal; 3. cirúrgico: cricotireoidostomia traqueostomia MANUAL: elevação do ângulo da; mandíbula; inclinação da cabeça; CIRÚRGICO: cricotireoidostomia traqueostomia DEA: desfibrilador externo automático • Auto-executável • Operação mínima externa • Corrente tempo pré-programadas PCR – alta qualidade Posição do atendente Profundidade 5-6 cm Frequência: 100 – 120 compressões por minuto Superfície rígida Local do tórax: terço médio do esterno PULSO – frequência, ritmo, volume, oximetria; encaminhar a paciente e classificar com o código de risco vermelho. Sinal Universal de OVACE: quando a pessoa está com a mão pescoço, engasgado; A MONOBRA DE DESINGASGO: manobra de heimlich OVACE EM LACTENTES (28 dias à 1 ano) Urgência e Emergência PNEUMOTORAX: é o acumulo de ar na cavidade pleural, resultando em colapso parcial ou total do pulmão. É mais comum de ocorrer após traumas torácicos, em fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares. Ocorre quando há uma lesão da pleura e o ar que deveria estar apenas dentro do pulmão começa a vazar para cavidade torácica. HEMOTÓRAX: é o acumulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. A causa usual de hemotórax é laceração do pulmão, de algum vaso intercostal ou da artéria torácica interna. Pode resultar de trauma penetrante ou fechado. Hemotórax muitas vezes e acompanhado de pneumotórax. Cuidado pós Parada cardiorrespiratória • Providenciar a transferência do paciente para UTI. • Manter cabeceira elevada a 30°. • Manter pressão sistólica superior a 90 mmHg ou PAM > 65 mmHg. Evitar corrigir imediatamente a hipotensão. • Verificar saturação do paciente, devendo ≥ 94%. É imprescindível coletar gasometrias e/ou acompanhar com a oximetria para se evitar excessiva oxigenação sanguínea (hiperóxia), que se associa a maior lesão neuronal. • Deve-se evitar a hipocapnia ou a hipercapnia, pois ambas são deletérias ao paciente no período pós-RCE. • Controle direcionado da temperatura (entre 34 e 36°C). • Controle glicêmico (< 180 mg/dl). • Solicitar exames complementares (ECG,radiografia de tórax, etc.). • Considerar uso de lidocaína e β-bloqueador. • Não se recomenda a prescrição de drogas antiepilépticas profiláticas. XABCDE do trauma (X)–Exsanguinação: Contenção de hemorragia externa grave, essa abordagem, deve ser feita antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves. (A) - Vias aéreas e proteção da coluna vertebral: Deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel). Também, realiza-se a proteção da coluna cervical. (B) - Boa ventilação e respiração: No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. (C) - Circulação com controle de hemorragia: A circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte nos acidentes de trauma. A diferença entre o “X” e o “C”: o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível. (D) - Disfunção neurológica: A análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. (E) - Exposição total do paciente: A análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. A parte do corpo que não está exposta, pode via a esconder a lesão mais grave que acomete o paciente. Como avaliar um trauma toráxico: Obedece a sistematização dos ABCs •Via Aérea Avaliar e manter a permeabilidade da via aérea • Respiração e Ventilação Examinar o tórax do paciente procurando identificar sinais sugestivos de lesões. Instituir medidas para a resolução dos problemas detectados. Urgência e Emergência • Semiologia do tórax – Inspeção, palpação, percussão e ausculta • Sintomas – Dor – Ventilatório dependente – Dispnéia – Taquipnéia – Taquicardia – Cianose – Respiração laborosa Pneumotórax Hipertensivo: Instalação de válvula de mão única permitindo acúmulo de ar entre a pleura visceral e parietal Sinais e Sintomas Desvio de Traquéia do lado oposto Taquicardia Dispnéia progressiva Hipertimpanismo Ausência de murmúrio vesicular á ausculta Cianose Turgência jugular Hemotórax: Consiste em rápido acúmulo de sangue no espaço pleural. Sinais e Sintomas Ferimentos penetrantes; Afundamentos; Dor localizada; Cianose; Dispnéia; Maciçez da caixa torácica; Diminuição ou ausência de M.V.; Hipovolemia. Tamponamento cardíaco: Caracterizado pelo acumulo de sangue no saco pericárdico. Sinais e Sintomas •Inspeção- observar lesões perfurantes; •Ausculta- bulhas cardíacas hipofonéticas ; •Pesquisa da Tríade de Beck- > PVC < PA e > FC; •Agitação; •Sudorese fria; •Estase jugular.