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Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ESTÁDIO II Januário Pellegrino Neto Túlio Nogueira Bittencourt 2023 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Os Estados Limites de Serviço (ELS) retratam situações bastante suscetíveis no nosso cotidiano, são aqueles ligados à funcionalidade e à durabilidade, ao conforto e à estética da construção. ELS Estado Limite de Serviço Na prática de projetos, com a constante presença de elementos esbeltos, a avaliação em serviço passa a ser preponderante na análise estrutural. Uma boa parte das patologias encontradas nas estruturas usuais atuais se devem a uma análise em serviço inadequada. 2 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Concreto-armado Fissuração Rigidez Relação momento- curvatura Não-linearidade física Curvatura Análise das flechas em estruturas de concreto armado 3 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Peças submetidas à flexão simples Momento de fissuração Fissuração é preponderante Item 17.3.1 (NBR6118) Diagrama M x 1/r Análise das flechas em estruturas Diagrama momento-curvatura Estádios I, II e III 4 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço ELU – Estado Limite Último Na verificação do ELU, correspondentes ao esgotamento da capacidade portante, devem ser considerados os valores de cálculo: 𝐹𝑑 = 𝛾𝑓 ⋅ 𝐹𝑘 = 1,4 ⋅ 𝐹𝑘 𝑓𝑑 = 𝑓𝑘 𝛾𝑚 𝑓𝑐𝑑 = 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝑐 = 𝑓𝑐𝑘 1,4 𝑓𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑘 𝛾𝑠 = 𝑓𝑦𝑘 1,15 Na verificação dos Estados Limites de Serviço (ELS), que são aqueles ligados à funcionalidade e à durabilidade, ao conforto e à estética da construção, devem ser consideradas as ações com valores de serviço (cargas usuais sem majoração). Desta análise, resulta, em cada seção, a armadura As de tração na flexão e, eventualmente, A’s de compressão 𝐹𝑑 = 𝐹𝑔𝑘 + 𝜓 ⋅ 𝐹𝑞𝑘 ቐ 𝐹𝑑 𝐶𝑄𝑃 = 𝐹𝑔𝑘 + 𝜓2 ⋅ 𝐹𝑞𝑘 𝐹𝑑 𝐶𝐹 = 𝐹𝑔𝑘 + 𝜓1 ⋅ 𝐹𝑞𝑘 Desta forma, a Norma (NBR-6118) preconiza, para o cálculo das solicitações de serviço, a combinação de ações onde a carga permanente é considerada com o seu valor gk (valor característico) e a carga acidental com o valor ponderado y.qk: 5 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço Considere-se a seção transversal retangular da figura ao lado a flexão. Pode-se escrever. Pode-se escrever: M M r As dx d cdx s dx r dx r dx d ou r d c s c s= + = +( ) 1 Admitida a hipótese usual da seção plana manter-se plana na flexão e, também, a validade da lei de Hooke para o comportamento do material, tem-se: = = = = = = = = 1 1 1 1 12 2 r y e E E r y M ydA E r y dA E r y dA EI r ou M EI r AAA Considere-se uma viga biapoiada, de seção transversal constante, sujeita a momento fletor constante e constituida de material isótropo elástico-linear, figura abaixo: M M O produto de rigidez de flexão EI é constante e a curvatura é crescente linearmente com M. A flecha máxima vale: a M EI = 2 8 6 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço A figura apresenta, esquematicamente, o diagrama momento-curvatura médio da seção para carregamento crescente até a ruptura, bem como, o diagrama tensão- deformação do concreto onde, a resistência à tração fct é da ordem de 1/10 da resistência à compressão (fck/10). 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Para momento fletor pequeno, o comportamento do concreto (e, também, da armadura) pode ser admitido elástico-linear, na compressão e na tração, com tensões de tração limitados ao ponto A do diagrama (c-c). Tem-se, assim, uma reta no diagrama momento- curvatura e diz-se que as seções se encontram no Estádio Ia de solicitação. 7 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Para momento fletor pequeno, o comportamento do concreto (e, também, da armadura) pode ser admitido elástico- linear, na compressão e na tração, com tensões de tração limitados ao ponto A do diagrama (c-c). Tem-se, assim, uma reta no diagrama momento-curvatura e diz-se que as seções se encontram no Estádio Ia de solicitação. Com o aumento do momento fletor, ao ser atingida, na fibra mais tracionada do concreto, a sua resistência à tração (fct), começa aí a plastificação do concreto por tração (Estádio Ib); logo a seguir, uma seção qualquer da viga pode romper por tração para um momento fletor de valor Mro dito momento de fissuração. Se a quantidade de armadura de tração for igual ou superior ao valor mínimo, denominada armadura mínima, a seção apresentará uma fissura, porém, sem perda da capacidade portante porque a armadura terá condições de substituir, do ponto de vista do equilíbrio, a resultante de tensões de tração que existia na parte tracionada da seção antes de ocorrer a fissuração. 8 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Continuando com o aumento progressivo do carregamento tem-se uma fase de formação de novas fissuras, bem como, de aumento das aberturas das fissuras existentes que tendem a se estabilizar numa configuração fissurada final (fissuração estabilizada, condicionada à obediência à armadura mínima) para um momento Mrn. Entre Mro e Mrn o diagrama momento- curvatura é não linear por corresponder a uma fase de fissuração progressiva. Entre Mrn e Muo, já com a fissuração estabilizada, o comportamento é praticamente elástico-linear com aberturas crescentes das fissuras abertas; diz-se que a seção se encontra no Estádio II de solicitação. O momento Muo corresponde ao início da plastificação do concreto por compressão. 9 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Entre Muo e Mun, o andamento do diagrama volta a ser não linear devido à plastificação progressiva do concreto comprimido. Mun é o momento último da seção por compressão do concreto e corresponde ao cálculo no Estádio III de solicitação. Normalmente, para as cargas de serviço, o nível de tensões de compressão é da ordem de 40% a 50% da resistência do concreto à compressão. Nestas condições, a seção encontra-se, seguramente, no Estádio II de solicitação. Assim, os cálculos que envolvem a verificação dos Estados Limites de Serviço (ELS) devem ser efetuados no Estádio II. 10 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ELS – Estado Limite de Serviço 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Ainda, com referência à figura ao lado, a reta pontilhada menos inclinada corresponde ao que se pode chamar de Estádio II puro onde se desprezam, totalmente, as tensões de tração no concreto. O diagrama real reflete o comportamento médio do concreto e mostra a influência de um número finito de fissuras que se estabelecem no trecho de viga considerado,lembrando que, entre estas fissuras, o concreto encontra-se sujeito a tensões de tração. Daí a diferença entre os dois diagramas. Na prática, quando se fala em cálculo no Estádio II, está-se referindo ao cálculo no Estádio II puro. 11 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro 1/r M M M M M un uo rn ro Estádio I Estádio II Estádio III f ct A f cc c (encurtamento) (compres.) c Hipóteses básicas: • Manutenção da seção plana; • Aderência perfeita entre o concreto e o armadura (escorregamento relativo nulo) • Resistência do concreto à tração igual a zero. • Validade da lei de Hooke para os dois materiais: • Concreto – c = Ec c Ecs = 0,85 Eci = 0,85 . 5600 (fck) 1/2 • Aço - s = Es s Es = 210 GPa = 210.000 MPa = 21.000 KN/cm2 12 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Hipóteses básicas: • Manutenção da seção plana; • Aderência perfeita entre o concreto e o armadura (escorregamento relativo nulo) • Resistência do concreto à tração igual a zero. • Validade da lei de Hooke para os dois materiais: • Concreto – c = Ec c Ecs = 0,85 Eci = 0,85 . 5600 (fck) 1/2 • Aço - s = Es s Es = 210 GPa = 210.000 MPa = 21.000 KN/cm2 b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 Seção Retangular com Armadura Simples 13 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 Seção Retangular com Armadura Simples Equação de compatibilidade (manutenção da seção plana) c s s c x d x d x x = − → = − Equações constitutivas (comportamento elástico linear – concreto e aço) c c c s s s s c E e E E d x x = = = − 14 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 Seção Retangular com Armadura Simples Posição da linha neutra – LN (x) Da equação de equilíbrio de força resulta: ou R R ou bxE A E d x x c s c c s s c = = − 2 bx A d x onde E E s e e s c 2 2 = − = ( ) A equação resultante mostra que a linha neutra passa pelo centro de gravidade da figura formada pela área comprimida (b.x) e pela armadura fictícia (e.As). 15 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Simples Posição da linha neutra – LN (x) A equação resultante mostra que a linha neutra passa pelo centro de gravidade da figura formada pela área comprimida (b.x) e pela armadura fictícia (e.As). ( ) ( )x A b x A b d s e s e 2 2 2 0+ − = / / ( ) ( ) x d com A b d e d e d d s= − + + = 1 1 2 x A b bd A s e s e = − + + 1 1 2 16 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Simples Produto de rigidez à flexão – EcsIII 1 r d x E d x s s s = − = − ( ) 1 r M E I A z E I c II s s c II = = b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 E I A E d x z c II s s = −( ) 𝐼𝐼𝐼 = 𝐴𝑠 ⋅ 𝛼𝑒(𝑑 − 𝑥)(𝑑 − 𝑥/3) 17 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏𝑥3 3 + 𝐴𝑠 ⋅ 𝛼𝑒(𝑑 − 𝑥)2 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Simples b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 Tensões no materiais – c e s “as resultantes de tensões são obtidas da equação de equilíbrio de momento e, as tensões, a partir das forças resultantes” 𝑀 = 𝑅𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) = 𝐴𝑠 ⋅ 𝜎𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) 𝜎𝑠 = 𝑀 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) 𝑀 = 𝑅𝑐 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) = 𝑏 ⋅ 𝑥 2 ⋅ 𝜎𝑐 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) 𝜎𝑐 = 2 𝑀 𝑏 ⋅ 𝑥 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) 18 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Simples b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏 ⋅ 𝑥3 3 + 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥)2 19 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular com Armadura Dupla Equação de compatibilidade (manutenção da seção plana) Equações constitutivas (comportamento elástico linear – concreto e aço) 20 b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 A's d' ' s R's c s s s c s c x d x x d d x x x d x = − = − → = − = −' ' , ' ' c c c s s s s c s s s s c E e E E d x x E E x d x = = = − = = − , ' ' ' Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular com Armadura DuplaPosição da linha neutra – LN (x) Da equação de equilíbrio de força resulta: A equação resultante mostra que a linha neutra passa pelo centro de gravidade da figura formada pelas áreas comprimidas (b.x) e (e.A’s) e pela armadura fictícia (e.As). 21 R R R c s s + =' b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 A's d' ' s R's M R d x R x d s s = − + −( / ) ' ( / ' )3 3 bxE A E x d x A E d x x c c s s c s s c 2 + − = − ' ' bx A x d A d x s e s e 2 2 + − = −' ( ' ) ( ) R bx bxE c c c c = = / /2 2 R A A E d x x R A A E x d x s s s s s c s s s s s c = = − = = − , ' ' ' ' ' Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Dupla Posição da linha neutra – LN (x) 22 A equação resultante mostra que a linha neutra passa pelo centro de gravidade da figura formada pelas áreas comprimidas (b.x) e (e.A’s) e pela armadura fictícia (e.As). ( )x d d d onde A bd e d d e d d d d d d d s= + − + + + + + = ' ' ' ' ' ' ' 1 1 2 1 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Dupla Produto de rigidez à flexão – EcsIII 23 1 r d x E d x e x d d x ou x d d x s s s s s s s = − = − = − − = − − ( ) ' ' ' ' 1 3 3 r E d x A d x A x d x d d x E I s s s s s s c II = − = − + − − − ( ) ( / ) ' ( / ' ) ( ' ) / ( ) E I A E d x d x A E x d x d c II s s s s = − − + − −( )( / ) ' ( / ')( ')3 3 b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 A's d' ' s R's Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Dupla Tensões no materiais – c e s “as resultantes de tensões são obtidas da equação de equilíbrio de momento e, as tensões, a partir das forças resultantes” 24 𝜎𝑐 = 2 ⋅ 𝑀 𝑏 ⋅ 𝑥 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) + 2 ⋅ 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ′ (𝑥 − 𝑑′) ⋅ (𝑑 − 𝑑′) 𝑥 𝜎𝑠 = 𝑀 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥/3) + 𝐴𝑠 ′ (𝑥 − 𝑑′) ⋅ (𝑥/3 − 𝑑′) (𝑑 − 𝑥) 𝜎𝑠 ′ = 𝑀 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥/3) ⋅ (𝑑 − 𝑥)/(𝑥 − 𝑑′) + 𝐴𝑠 ′ ⋅ (𝑥/3 − 𝑑′) b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 A's d' ' s R's Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Dupla Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) 25 𝜎𝑠 ′ = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑥 − 𝑑′) b h d Rc Rs x c s c s As M x/3 z=d-x/3 A's d' ' s R's I bx A d x A x d II s e s e = + − + − 3 2 2 3 ( ) ( ) Estruturas de ConcretoELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 26 ELS – Estado Limite de Serviço Deformações e Fissurações Excessivas Os Estados Limites de Serviço (ELS) retratam situações bastante suscetíveis no nosso cotidiano. Quem nunca presenciou uma estrutura que possui fissuras, flechas ou vibrações que deixam uma sensação desagradável? ELS-DEF ELS-WDesconforto visual, prejudica a durabilidade Desconforto visual, mal funcionamento - Flechas nas vigas e lajes - Fissuras em vigas e lajes “A fissuração em elementos estruturais de concreto armado é inevitável, ...; mesmo sob ações de serviço (utilização),..., visando buscar um bom desempenho...quanto a corrosão e a aceitabilidade sensorial, busca-se controlar à abertura dessas fissuras. Item 13.4.1 (NBR6118) - Controle da fissuração “A deformação real da estrutura depende também do processo construtivo, assim como das propriedades dos materiais (principalmente do módulo de elasticidade e resistência à tração) no momento de sua efetiva solicitação.” Item 17.3.2 (NBR6118) - Estado limite de deformação Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 27 VERIFICAÇÕES - ELS Deformações Excessivas 𝑀𝑟 = 𝛼𝑓𝑐𝑡𝐼𝑐 𝑦𝑡 Momento de fissuração 𝛼 = ቐ 1,2 1,3 1,5 seções T ou duplo T seções I ou T invertido seções retangulares. • 𝛼: correlação entre resistência à tração na flexão e na tração direta; • 𝑦𝑡: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada; • 𝐼𝑐: momento de inércia da seção bruta de concreto; • 𝑓𝑐𝑡: resistência à tração direta. (obs: para o cálculo de 𝑓𝑐𝑡 usa-se 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 para fissuração e 𝑓𝑐𝑡,𝑚 para flechas. 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,7 𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 𝑓𝑐𝑘 2/3 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 28 VERIFICAÇÕES - ELS Deformações Excessivas 𝐸𝐼 𝑒𝑞 = 𝐸𝑐𝑠 𝑀𝑟 𝑀𝑎 3 𝐼𝑐 + 1 − 𝑀𝑟 𝑀𝑎 3 𝐼II ≤ 𝐸𝑐𝑠𝐼𝑐 Rigidez para o cálculo da flecha imediata • 𝐼𝑐: momento de inércia da seção bruta de concreto; • 𝐼II: momento de inércia no estádio II, calculado com 𝛼𝐸 = 𝐸𝑠/𝐸𝑐𝑠; • 𝑀𝑎: momento fletor na seção crítica do vão; • 𝑀𝑟: momento de fissuração; • 𝐸𝑐𝑠: módulo de elasticidade secante. 𝐸𝑐𝑠 = 0,85 · 5600 𝑓𝑐𝑘 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 29 VERIFICAÇÕES - ELS Deformações Excessivas 𝛼𝑓 = Δ𝜉 1 + 50𝜌′ Flecha diferida no tempo: 𝜌′ = 𝐴𝑠 ′ 𝑏𝑑 Obtida multiplicando-se a flecha imediata pelo fator 𝛼𝑓. A flecha total, portanto é obtida multiplicando-se a flecha imediata por 1 + 𝛼𝑓 . Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 30 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 31 Valor característico da abertura de fissuras: Adota-se o menor valor dentre os calculados: VERIFICAÇÕES - ELS Fissuração Excessiva 𝑤𝑘 = ϕi 12,5𝜂1 𝜎𝑠𝑖 𝐸𝑠𝑖 3𝜎𝑠𝑖 𝑓𝑐𝑡𝑚 𝑤𝑘 = ϕi 12,5𝜂1 𝜎𝑠𝑖 𝐸𝑠𝑖 4 𝜌𝑟𝑖 + 45 • ϕi: diâmetro da barra considerada; • 𝜎𝑠𝑖: tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no estádio II. • 𝜌𝑟𝑖 = 𝐴𝑠𝑖/𝐴𝑐𝑟𝑖; • 𝐴𝑠𝑖: área da barra 𝑖; • 𝐸𝑠𝑖: módulo de elasticidade do aço da barra 𝑖; • 𝐴𝑐𝑟𝑖: área da região envolvida pela barra 𝑖. • 𝜂1 e 𝐴𝑐𝑟𝑖 são dados no próximo slide. Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 32 VERIFICAÇÕES - ELS Fissuração Excessiva Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 33 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica 34 VERIFICAÇÕES - ELS Combinações de Serviço 𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑𝐹𝑔𝑖,𝑘 + ∑ψ2j𝐹𝑞𝑗,𝑘 (CQP) 𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑𝐹𝑔𝑖,𝑘 + ψ1𝐹𝑞1,𝑘 + ∑ψ2j𝐹𝑞𝑗,𝑘 (CF) 𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑𝐹𝑔𝑖,𝑘 + 𝐹𝑞1,𝑘 + ∑ψ1j𝐹𝑞𝑗,𝑘 (CR) • CQP: Combinações quase permanentes de serviço. • CF: Combinações frequentes de serviço; • CR: Combinações raras de serviço; Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro – Verificações de Flecha e Fissura EXEMPLO A viga simplesmente apoiada, ensaiada numericamente, apresenta o diagrama momento-curvatura (M-1/), e armadura na seção no meio do vão, indicados na figura abaixo. Pede-se, utilizando a armadura efetiva e as alturas úteis efetivas: a) O momento resistente (ELU) da seção do meio do vão; “compare o valor indicado no diagrama M-1/ com o resultado analítico”. b) Determinar as características geométricas do Estádio II (xLN, III, c, s), sendo as tensões para a combinação frequente - CF; “compare o III, obtido do diagrama M-1/ com o resultado analítico”. c) Verificar as flechas, a∞ CQP e aQ, considerando t=70 meses e t0=1 mês; “considere a rigidez equivalente ECs.Ieq para Ma=MCQP em todos d)Verificar a abertura de fissuras, considerando barras de alta aderência (h1 = 2,25). concreto C30 (fck=30 MPa) e aço CA50 (fyk=500 MPa), gk=12 kN/m (carga permanente), qk=8 kN/m (carga acidental) combinação CQP (y2 = 0,4) e CF (y1 = 0,6): Md = Mgk + y.Mqk. Estrutura CA II – wk ≤ 0,3mm, c=3,0cm; av= ah= 2,0 cm; ft = 5mm e fl16mm (As1=2,0 cm2) 35 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica A viga simplesmente apoiada, ensaiada numericamente, apresenta o diagrama momento-curvatura (M-1/), e armadura na seção no meio do vão, indicados na figura abaixo. Pede-se, utilizando a armadura efetiva e as alturas úteis efetivas: a) O momento resistente (ELU) da seção do meio do vão; “compare o valor indicado no diagrama M-1/ com o resultado analítico”. b) Determinar as características geométricas do Estádio II (xLN, III, c, s), sendo as tensões para a combinação frequente - CF; “compare o III, obtido do diagrama M-1/ com o resultado analítico”. c) Verificar as flechas, a∞ CQP e aQ, considerando t=70 meses e t0=1 mês; “considere a rigidez equivalente ECs.Ieq para Ma=MCQP em todos d)Verificar a abertura de fissuras, considerando barras de alta aderência (h1 = 2,25). 36 Estádio II Puro – Verificações de Flecha e Fissura Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica A viga simplesmente apoiada, ensaiada numericamente, apresenta o diagrama momento- curvatura (M-1/), e armadura na seção no meio do vão, indicados na figura abaixo. Pede- se, utilizando a armadura efetiva e as alturas úteis efetivas: a) O momento resistente (ELU) da seção do meio do vão; “compare o valor indicado no diagrama M-1/ com o resultado analítico”. b) Determinar as características geométricas do Estádio II (xLN, III, c, s), sendo as tensões para a combinação frequente - CF; “compare o III, obtido do diagrama M-1/ com o resultado analítico”. Verificação ELU - EXEMPLO 𝐴𝑠 = 10 cm2 𝑑 = 70 − 5,74 = 64,26 cm 𝑅𝑠𝑑 = 𝑅𝑐𝑑 10 ⋅ 50 1,15 = 0,68 ⋅ 20 ⋅ 𝑥 ⋅ 3,0 1,4 𝑥 = 14,92 cm 𝑥 𝑑 = 0,232 ∴ (D2) − ok! armadura escoando a. Mrd = Mu M𝑟𝑑 = 𝑀𝑢 = 𝑅𝑠𝑑 ⋅ (𝑑 − 0,4 ⋅ 𝑥) 𝑀𝑟𝑑 = 𝑀𝑢 = 10 ⋅ 50 1,15 ⋅ (0,6426 − 0,4 ⋅ 0,1492) = 253,4 kN.m 37 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro - EXEMPLO b. Estádio II – x e III – c e s 𝐸𝑐𝑠 = 0,85 ⋅ 5600 ⋅ 30 = 26072 MPa E𝑠 = 210000 MPa 𝛼𝑒 = 𝐸𝑠 𝐸𝑐𝑠 = 210000 26072 = 8,05𝑏 ⋅ 𝑥2 2 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (64,26 − 𝑥) 20 ⋅ 𝑥2 2 = 8,05 ⋅ 10 ⋅ (64,26 − 𝑥) 10 ⋅ 𝑥2 = 5172,93 − 80,5 ⋅ 𝑥 𝑥2 + 8,05 ⋅ 𝑥 − 517,293 = 0 𝑥 = 19,07 cm I𝐼𝐼 = 20 3 ⋅ (19,07)3 + 8,05 ⋅ 10 ⋅ (64,26 − 19,07)2 𝐼𝐼𝐼 = 46234 + 164392 = 210626 cm4 (36,8% I𝑐) 𝐼𝑐 = 20 ⋅ 703 12 = 571667 cm4 38 𝑀𝑑 𝐶𝐹 = (12 + 0,6⋅ 8) ⋅ 82 8 = 134,4 kN.m 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 = 13440 210626 ⋅ 19,07 = 1,22 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 = 12,2 MPa 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) = 8,05 ⋅ 13440 210626 ⋅ (64,26 − 19,07) = 23,2 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro - EXEMPLO b. Estádio II – x e III – c e s 𝐸𝑐𝑠 = 0,85 ⋅ 5600 ⋅ 30 = 26072 MPa E𝑠 = 210000 MPa 𝛼𝑒 = 𝐸𝑠 𝐸𝑐𝑠 = 210000 26072 = 8,05 𝑥 = 19,07 cm Resistência dos Materiais 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏 ⋅ 𝑥3 3 + 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥)2 I𝐼𝐼 = 20 3 ⋅ (19,07)3 + 8,05 ⋅ 10 ⋅ (64,26 − 19,07)2 𝐼𝐼𝐼 = 46234 + 164392 = 210626 cm4 (36,8% I𝑐) 𝐼𝑐 = 20 ⋅ 703 12 = 571667 cm4 Equilíbrio 𝐼𝐼𝐼 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥) ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) + 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 ′ ⋅ ( 𝑥 3 − 𝑑′) ⋅ (𝑥 − 𝑑′) 𝐼𝐼𝐼 = 8,05 ⋅ 10 ⋅ (64,26 − 19,07) ⋅ (64,26 − 19,07 3 ) 𝐼𝐼𝐼 = 210640 cm2 39 𝑀𝑑 𝐶𝐹 = (12 + 0,6 ⋅ 8) ⋅ 82 8 = 134,4 kN.m Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 = 13440 210626 ⋅ 19,07 = 1,22 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 = 12,2 MPa 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 = 8,05 ⋅ 13440 210626 ⋅ (64,26 − 19,07) = 23,2 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 𝐄𝐪𝐮𝐢𝐥í𝐛𝐫𝐢𝐨 𝜎𝑐 = 2 ⋅ 𝑀 𝑏 ⋅ 𝑥 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3) 𝜎𝑐 = 2 ⋅ 13440 20 ⋅ 19,07 ⋅ (64,26 − 19,07 3 ) = 1,22 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 = 12,2 MPa 𝜎𝑠 = 𝑀 𝐴𝑠 ⋅ (𝑑 − 𝑥 3 ) 𝜎𝑠 = 13440 10 ⋅ (64,26 − 19,07 3 ) = 23,2 𝑘𝑁 𝑐𝑚2 𝐼𝐼𝐼 𝐸𝑞 = 210640 ≅ 210626 = 𝐼𝐼𝐼 𝑅𝑀 (cm2) Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Verificação das Deformações Excessivas Flechas em Vigas 40 𝑎0 𝐶𝑄𝑃 = 5 ⋅ 𝑝𝐶𝑄𝑃 ⋅ ℓ4 384 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝐼 𝑎∞ CQP ≤ ℓ 250 𝑎𝑞 ≤ ℓ 350 𝑎𝑡 = 𝑎0 ⋅ 1 + 𝛼𝑓 𝑎𝑡 = 𝑎0 ⋅ 1 + Δ𝜉(𝑡) 𝜉(1) = 0,68 𝜉(70) = 2,0 Δ𝜉 = 2,0 − 068 = 1,32 𝐸𝑐𝑠 = 0,85 ⋅ 5600 ⋅ 𝑓𝑐𝑘 (MPa) 𝐸𝑐𝑠 = 0,85 ⋅ 5600 ⋅ 30 = 26072 𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ⋅ 𝑓𝑐𝑘 2/3 𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ⋅ 302/3 = 2,9 MPa M𝑟 = 𝛼 ⋅ 𝑓𝑐𝑡𝑚 ⋅ 𝐼𝑐 𝑦𝑡 = 𝛼 ⋅ 𝑓𝑐𝑡𝑚 ⋅ 𝑊𝑡 𝑀𝑟 = 1,5 ⋅ 2900 ⋅ 571667 ⋅ 10−8 0,35 = 71,1 kN.m 𝑀𝑟 = 1,5 ⋅ 2900 ⋅ 20 ⋅ 702 6 ⋅ 10−6 = 71,1 kN.m M𝑎 = 𝑀𝑑 𝐶𝑄𝑃 = 𝑝𝐶𝑄𝑃 ⋅ ℓ2 8 = (12 + 0,4 ⋅ 8) ⋅ 82 8 = 121,6 kN.m 𝑀𝑑 𝐶𝑄𝑃 = 𝑀𝑔𝑘 + 𝜓2 ⋅ 𝑀𝑞𝑘 𝐼𝑒𝑞 = 𝑀𝑟 𝑀𝑎 3 ⋅ 𝐼𝑐 + 1 − 𝑀𝑟 𝑀𝑎 3 ⋅ 𝐼𝐼𝐼 𝑀𝑟 𝑀𝑎 = 71,1 121,6 = 0,585 𝐼𝑒𝑞 = (0,585)3 ⋅ 571667 + 1 − (0,585)3 ⋅ 210626 𝐼𝑒𝑞 = 114449 + 168458 = 282907 cm4 𝐸𝑐𝑠 ⋅ 𝐼𝑒𝑞 = 26072 ⋅ 10−1 ⋅ 282907 ⋅ 10−4 = 73760 kN.m2 𝑎0 𝐶𝑄𝑃 = 5 ⋅ 15,2 ⋅ 84 384 ⋅ 73760 = 0,0110 m = 11,0 mm 𝑎𝑡=70 = 11,0 ⋅ 1 + 1,32 = 11,0 ⋅ 2,32 = 25,5 mm < 8000 250 = 32 mm Rigidez Equivalente - Branson Flecha diferida - carga total (CQP) (t0= 1 mês e t=70 meses) 𝛼𝑓 = Δ𝜉 1 + 50 ⋅ 𝜌′ 𝜌′ = 𝐴𝑠 𝑏 ⋅ 𝑑 𝜌′ = 0 ∴ 𝛼𝑓 = Δ𝜉 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Verificação das Deformações Excessivas Flechas em Vigas 41 𝑎𝑞 = 5 ⋅ 𝑞 ⋅ ℓ4 384 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝐼 𝑎𝑞 ≤ ℓ 350 𝐸𝑐𝑠 ⋅ 𝐼𝑒𝑞 = 73760 kN.m2 Rigidez Equivalente - Branson Flecha – carga acidental (qk) (cálculo aproximado) 𝑎𝑞 = 𝑎(𝑔+𝑞) 𝐶𝑅 − 𝑎𝑔 = 5 ⋅ 20 ⋅ 84 384 ⋅ 63153 − 5 ⋅ 12 ⋅ 84 384 ⋅ 93155 𝑎𝑞 = 0,0169 − 0,0069 = 0,010 m = 10 mm 𝑀𝑑 𝐶𝑅 = (12 + 8) ⋅ 82 8 = 160 kN.m 𝑀𝑟 𝑀𝑑 𝐶𝑅 = 0,444 ∴ 𝐼𝑒𝑞 = 242227 cm4 e 𝐸𝑐𝑠 ⋅ 𝐼𝑒𝑞 = 63153 kN.m2 𝑀𝑔 = 12 ⋅ 82 8 = 96 kN.m 𝑀𝑟 𝑀𝑔 = 0,741 ∴ 𝐼𝑒𝑞 = 357300 cm4 e 𝐸𝑐𝑠 ⋅ 𝐼𝑒𝑞 = 93155 kN.m2 Flecha – carga acidental (qk) a𝑞 = 5 ⋅ 8 ⋅ 84 384 ⋅ 73760 = 5,8 mm < 8000 350 = 22,8 mm Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Verificação da Fissuração Excessiva 42 Abertura de Fissura – wk (mm) 𝑤𝑘1 = 𝜙 12,5 ⋅ 𝜂1 ⋅ 𝜎𝑠 𝐸𝑠 ⋅ 3 ⋅ 𝜎𝑠 𝑓𝑐𝑡𝑚 𝑤𝑘2 = 𝜙 12,5 ⋅ 𝜂1 ⋅ 𝜎𝑠 𝐸𝑠 ⋅ 4 𝜌𝑟𝑖 + 45 𝑤𝑘 ≤ 0,3 mm 𝑤𝑘1 = 16 12,5 ⋅ 2,25 ⋅ 23,2 21000 ⋅ 3 ⋅ 23,2 0,29 = 0,151 mm < 0,3 mm 𝑤𝑘2 = 16 12,5 ⋅ 2,25 ⋅ 23,2 21000 ⋅ 4 0,0251 + 45 = 0,128 mm < 0,3 mm 𝑤𝑘2 = 16 12,5 ⋅ 2,25 ⋅ 23,2 21000 ⋅ 4 0,0203 + 45 = 0,152 mm < 0,3 mm 𝜌𝑟𝑖 = 10 398 = 0,0251 𝜌𝑟𝑖 = 2 98,7 = 0,0203 𝑤𝑘2 = 16 12,5 ⋅ 2,25 ⋅ 23,2 21000 ⋅ 4 0,0145 + 45 = 0,202 mm < 0,3 mm 𝜌𝑟𝑖 = 2 138 = 0,0145 errado Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção Retangular - Armadura Dupla Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) 43 𝜎𝑠 ′ = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑥 − 𝑑′) 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏𝑤𝑥3 3 + 𝐴𝑠𝛼𝑒(𝑑 − 𝑥)2 + 𝐴𝑠 ′ 𝛼𝑒(𝑥 − 𝑑′)2 Linha Neutra - LN 𝑥2 + 2 ⋅ 𝐾 ⋅ 𝑥 − 𝐿 = 0 𝑥 = −𝐾 + 𝐾2 + 𝐿 𝐾 = 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ (𝐴𝑠 + 𝐴𝑠 ′ ) 𝐿 = 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ (𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 + 𝐴𝑠 ′ ⋅ 𝑑′) Armadura Simples – A’s = 0 𝐾 = 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ 𝐴𝑠 𝐿 = 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção T - Armadura Dupla Linha Neutra na mesa – x ≤ hf Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) 44 𝜎𝑠 ′ = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑥 − 𝑑′) 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏𝑓𝑥3 3 + 𝐴𝑠𝛼𝑒(𝑑 − 𝑥)2 + 𝐴𝑠 ′ 𝛼𝑒(𝑥 − 𝑑′)2 Linha Neutra - LN 𝑥2 + 2 ⋅ 𝐾 ⋅ 𝑥 − 𝐿 = 0 𝑥 = −𝐾 + 𝐾2 + 𝐿 𝐾 = 𝛼𝑒 𝑏𝑓 ⋅ (𝐴𝑠 + 𝐴𝑠 ′ ) 𝐿 = 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑓 ⋅ (𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 + 𝐴𝑠 ′ ⋅ 𝑑′) Armadura Simples – A’s = 0 𝐾 = 𝛼𝑒 𝑏𝑓 ⋅ 𝐴𝑠 𝐿 = 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑓 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 Se a LN se encontra na mesa x ≤ hf valem as mesmas expressões da seção retangular com bf = bw. Estruturas de Concreto ELS – Estado Limite de Serviço Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica Estádio II Puro Seção T - Armadura Dupla Linha Neutra na alma – x > hf Resistência dos Materiais 𝜎𝑐 = 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑥 𝜎𝑠 = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑑 − 𝑥) 45 𝜎𝑠 ′ = 𝛼𝑒 ⋅ 𝑀 𝐼𝐼𝐼 ⋅ (𝑥 − 𝑑′) 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏𝑓𝑥3 3 − (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ (𝑥 − ℎ𝑓)3 3 + 𝛼𝑒𝐴𝑠(𝑑 − 𝑥)2 + 𝛼𝑒𝐴𝑠 ′ (𝑥 − 𝑑′)2 Linha Neutra - LN 𝑥2 + 2 ⋅ 𝐾 ⋅ 𝑥 − 𝐿 = 0 𝑥 = −𝐾 + 𝐾2 + 𝐿 Armadura Simples – A’s = 0 𝐾 = 1 𝑏𝑤 ⋅ (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ ℎ𝑓 + 𝛼𝑒 ⋅ (𝐴𝑠 + 𝐴𝑠 ′ ) 𝐿 = (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ ℎ𝑓 2 𝑏𝑤 + 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ (𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 + 𝐴𝑠 ′ ⋅ 𝑑′) 𝐾 = 1 𝑏𝑤 ⋅ (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ ℎ𝑓 + 𝛼𝑒 ⋅ 𝐴𝑠 𝐿 = (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ ℎ𝑓 2 𝑏𝑤 + 2 ⋅ 𝛼𝑒 𝑏𝑤 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ 𝑑 𝐼𝐼𝐼 = 𝑏𝑓𝑥3 3 − (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤) ⋅ (𝑥 − ℎ𝑓)3 3 + 𝛼𝑒𝐴𝑠(𝑑 − 𝑥)2 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45