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Violência Contra a Mulher


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O aumento na frequência da violência contra a mulher tem uma estreita relação 
com o início da sociedade patriarcal. Devido a esta, houve uma dominação 
masculina em relação às mulheres e, por conseguinte, repreensões realizadas em 
forma de agressões físicas e morais tornaram-se comuns. Hoje, este tipo de 
violência ocorre de forma rotineira, com índices cada vez mais alarmantes. 
 
 Devido ao seu gênero, todas as mulheres, independente de idade ou raça, 
têm a possibilidade de serem violentadas. De acordo com a Organização das 
Nações Unidas (ONU), sete em cada dez mulheres no mundo sofrerão algum tipo 
de violência física durante sua vida. Além disso, a ONU relata que cerca de 120 
países possuem leis que penalizam a violência doméstica, porém, é necessário 
salientar que 603 milhões de mulheres vivem em locais onde este tipo de agressão 
ainda não é crime. No Brasil, a lei Maria da Penha, criada em 2006, tem como 
função penalizar os praticantes de violência doméstica – esta que, apesar de 
vitimizar todos os gêneros, ocorre principalmente com o sexo feminino. Entretanto, 
ainda são comuns as ocorrências desta forma de agressão. Logo, faz-se necessária 
uma intervenção de maior eficácia para que estes índices diminuam. 
 
 Uma intervenção governamental é indispensável para que estas taxas 
reduzam significativamente. Portanto, devem ser realizadas campanhas 
publicitárias veiculadas em rádios e na televisão, realizadas pelo Ministério dos 
Direitos Humanos, influenciando a população a denunciar os casos de violência 
contra a mulher, a partir de uma ligação para o 180. Além disso, é necessário uma 
melhora do atendimento. Este deve ser realizado em menor tempo e, durante o 
período que inclui desde o momento da denúncia até a avaliação do caso, a mulher 
deve ser protegida, imediatamente após a delação – por exemplo, através do 
deslocamento da vítima, de forma que haja distanciamento entre ela e o agressor. 
Também faz-se necessária a gradual troca de policiais do sexo masculino para 
policiais femininas em Delegacias da Mulher, pois esta mudança traria conforto à 
vítima na hora do relato. 
 
 Embora hajam leis que punem os praticantes de violência contra a mulher, 
a ocorrência deste tipo de agressão ainda é alta no Brasil. Todavia, a inserção de 
campanhas televisivas que influenciam diretamente a sociedade a denunciar estes 
casos e a restauração do atendimento realizado à vítima trariam, a longo prazo, a 
diminuição das taxas de violência contra a mulher. Assim, as mulheres poderão se 
sentir protegidas, pois perderão o medo de serem violentadas. 
(www.imaginie.com.br) 
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