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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
COMERCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR V 
PAULO ALVES DE OLIVEIRA REGENTE FEIJÓ 
 
 
 
 
 
 Thaisa Cristina Amabile Manganaro – RA 2357188 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regente Feijó – SP 
RESUMO 
No mercado altamente competitivo, as empresas buscam constantemente 
maneiras de se destacar e conquistar uma maior participação. Isso exige esforços 
significativos para tanto manter os clientes existentes quanto atrair novos, enquanto se 
esforçam para compreender plenamente suas necessidades. Nesse contexto, uma 
pesquisa foi conduzida na empresa Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó, com foco em 
áreas essenciais como gerenciamento e técnicas de vendas, matemática financeira e 
sistemas de informação em comércio e serviços. A análise desses aspectos permitiu 
observar os processos de gerenciamento de vendas e suas estratégias, além de realizar 
projeções financeiras para orientar planos futuros. Em seguida, foram examinados os 
sistemas de informação da empresa, visando entender como são utilizados no contexto 
do comércio e serviços. O objetivo principal foi aplicar os conhecimentos teóricos 
adquiridos na prática, utilizando pesquisa e coleta de dados para analisar a empresa 
Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó. Os resultados destacaram como esses conceitos 
são implementados na empresa, proporcionando insights valiosos para melhorar suas 
operações e competitividade. 
Palavras-chaves: clientes, vendas, financeiro, sistema de informação, necessidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................5 
2.1 Gerenciamento e Técnicas de Vendas..............................................................6 
2.1.1 Gerência de vendas............................................................................................6 
2.1.2 Planejamento de vendas....................................................................................8 
2.1.3 Desenvolvimento de forças de vendas..............................................................9 
2.2 Matemática Financeira......................................................................................11 
2.2.1 Porcentagem.....................................................................................................11 
2.2.2 Taxas de juros..................................................................................................11 
2.2.3 Regimes de capitalização................................................................................12 
2.3 Sistemas de Informação em Comércio e Serviços.......................................14 
2.3.1 Gestão do conhecimento.................................................................................14 
2.3.2 Sistemas de informações empresariais...........................................................14 
3 ESTUDO DE CASO..............................................................................................16 
3.1 Descrição da Organização..................................................................................16 
3.2 Gerenciamento e Técnicas de Vendas...............................................................17 
3.3 Matemática Financeira........................................................................................18 
3.4 Sistemas de Informação em Comércio e Serviços.............................................18 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................20 
REFERÊNCIAS........................................................................................................21 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, o setor de comércio varejista de pequeno porte enfrenta 
diversos obstáculos para manter suas operações. A competição é acirrada, 
especialmente devido à influência das grandes empresas, que adotam políticas 
de preços baixos e serviços diferenciados. Como resultado, os lucros desses 
varejistas são fortemente impactados. 
Muitas dessas empresas têm origem familiar e frequentemente carecem 
de colaboradores qualificados. Eles têm dificuldade em estabelecer rotinas ou 
processos estruturados para identificar oportunidades de melhoria e avaliar sua 
lucratividade. 
Diante desses desafios, juntamente com os altos custos e resistências 
às mudanças organizacionais, a informatização torna-se essencial. A gestão da 
informação, aliada à tecnologia, é fundamental para permanecer competitivo 
nesse mercado. 
A empresa analisada neste projeto multidisciplinar é a Paulo Alves de 
Oliveira Regente Feijó, que atua no comércio varejista de materiais de 
construção. Ao longo de três décadas de atividade, ela conseguiu manter uma 
posição de destaque no mercado, oferecendo uma ampla gama de produtos de 
alta qualidade para atender às necessidades dos clientes. 
A empresa está em constante crescimento, visando atender às 
demandas dos consumidores e otimizar seus serviços para reduzir o tempo de 
espera dos clientes. A estrutura organizacional da matriz, localizada em Regente 
Feijó, no centro da cidade, inclui uma equipe de 30 colaboradores, com 3% 
possuindo ensino superior e 97% ensino médio completo. 
No estudo realizado na Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó, foram 
abordadas disciplinas como gerenciamento e técnicas de vendas, matemática 
financeira e sistemas de informação no comércio e serviços, visando melhorar 
os processos e a competitividade da empresa. 
 
 
 
 
 
5 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Para conduzir um estudo sobre as disciplinas abordadas neste trabalho, 
é essencial possuir um conhecimento teórico sólido sobre cada uma delas. 
O referencial teórico foi organizado em três principais tópicos: 
gerenciamento e técnicas de vendas, matemática financeira e sistemas de 
informação em comércio e serviços. 
No atual ambiente competitivo, marcado por mudanças constantes e 
demandas crescentes dos clientes, a gestão e as técnicas de vendas estão se 
tornando cada vez mais interligadas ao marketing e à logística. Conforme 
Christopher (2007), reconhece-se cada vez mais o poder do serviço ao cliente 
como uma forma potencial de diferenciação. 
A matemática financeira tem historicamente uma forte ligação com o 
comércio, sendo frequentemente referida como matemática comercial e 
financeira. Autores como Humberto Grande destacam a importância do comércio 
na história da civilização, chegando a afirmar que o comércio é o "sangue da 
economia". 
O termo sistemas de informação, embora amplo, é crucial em um 
contexto onde a informação desempenha um papel fundamental. Laudon e 
Laudon (2004) definem sistemas de informação como conjuntos de 
componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e 
distribuem informações para apoiar a tomada de decisões organizacionais. 
Esses sistemas também auxiliam na análise de problemas, na visualização de 
assuntos complexos e na criação de novos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
2.1 Gerenciamento e Técnicas de Vendas 
 
2.1.1 Gerência de vendas 
 
Dentro da gestão de vendas, é essencial abordar os conceitos de 
tecnologia da informação que podem servir como ferramentas de controle e 
contribuir para aprimorar a qualidade dentro da empresa. Este tópico oferece 
uma oportunidade para discutir não apenas a organização do setor de vendas, 
mas também as melhorias que podem ser implementadas nesse contexto. 
A tecnologia da informação desempenha um papel crucial na gestão de 
vendas, fornecendo recursos que facilitama organização, monitoramento e 
análise das atividades de vendas. Por exemplo, sistemas de gestão de 
relacionamento com o cliente (CRM) permitem que a empresa acompanhe o 
histórico de interações com os clientes, identifique oportunidades de vendas 
adicionais e melhore o atendimento ao cliente. 
Além disso, ferramentas de automação de vendas podem simplificar 
processos como a geração de propostas, o acompanhamento de leads e o 
gerenciamento de pipelines de vendas. Isso não apenas aumenta a eficiência do 
departamento de vendas, mas também ajuda a garantir que nenhum lead seja 
negligenciado. 
Outras tecnologias, como análise de dados e inteligência artificial, 
oferecem insights valiosos sobre o desempenho das vendas, padrões de compra 
dos clientes e tendências de mercado. Essas informações podem ser utilizadas 
para ajustar estratégias de vendas, personalizar abordagens para diferentes 
segmentos de clientes e prever demandas futuras. 
Ao explorar a relação entre gestão de vendas e tecnologia da 
informação, é possível identificar oportunidades para otimizar processos, 
aumentar a eficiência e melhorar a qualidade do serviço oferecido pela empresa 
aos seus clientes. Essa integração eficaz entre TI e vendas pode resultar em 
vantagens competitivas significativas no mercado. 
 
No que diz respeito à falta de segurança, as 
informações dos clientes devem ser protegidas, pois eles 
7 
precisam ter a segurança de que haverá sigilo. Os clientes 
que realizam suas compras pela internet não querem ter 
problemas com dados pessoais. Se isso acontecer, e o 
cliente identificar que foi via site de comércio eletrônico, o 
fato poderá ser noticiado nas redes sociais e o site sofrerá 
reputação negativa. (Andrade e Silva; 2017 p 104). 
É fundamental ressaltar a importância de apresentar melhorias para o 
contexto da gestão de vendas, incluindo propostas relacionadas à utilização de 
softwares relevantes para o controle das vendas. Esse aspecto ganha ainda 
mais relevância no caso da empresa em questão, dada sua presença em um 
mercado amplo e promissor. Para compreender profundamente o 
comportamento da empresa e dos consumidores no mercado, e para obter 
informações precisas sobre a demanda, é crucial implementar um controle 
rigoroso. 
Nesse sentido, é essencial considerar a implementação de softwares 
específicos de gestão de vendas que possam atender às necessidades da 
empresa. Por exemplo, um sistema de CRM (Customer Relationship 
Management) pode ser fundamental para acompanhar o histórico de interações 
com os clientes, gerenciar leads, identificar oportunidades de vendas e aprimorar 
o atendimento ao cliente. 
Além disso, a utilização de softwares de análise de dados pode fornecer 
insights valiosos sobre padrões de compra dos clientes, tendências de mercado 
e desempenho das vendas. Isso permite ajustar estratégias de vendas de forma 
mais precisa e eficaz, direcionando os esforços para onde há maior potencial de 
retorno. 
Outra sugestão seria investir em softwares de automação de processos 
de vendas, que podem agilizar tarefas como geração de propostas, 
acompanhamento de pedidos e gerenciamento de estoque. Isso não apenas 
aumentaria a eficiência do departamento de vendas, mas também garantiria uma 
melhor gestão dos recursos da empresa. 
Em resumo, ao propor melhorias para a gestão de vendas, é essencial 
considerar a implementação de softwares adequados às necessidades da 
empresa, que possam proporcionar um controle mais eficiente e preciso das 
8 
atividades de vendas, contribuindo para o sucesso e o crescimento sustentável 
do negócio. 
 
2.1.2 Planejamento de vendas 
Segundo Aurélio Buarque de Holanda (1986, p. 1343): 
Planejamento – S.m. 1. Ato ou efeito de planejar. 
2. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, 
segundo roteiro e métodos determinados; planificação: o 
planejamento de um livro, de uma comemoração. 3. Bras. 
Elaboração, por etapas, com bases técnicas (especialmente 
no campo socioeconômico) de planos e programas com 
objetivos definidos; planificação. 
Quando discutimos o planejamento de vendas, torna-se imperativo 
estabelecer uma organização abrangente que leve em consideração diversos 
elementos essenciais. Isso inclui uma análise detalhada das características do 
produto ou serviço oferecido, uma segmentação de mercado eficaz, uma 
compreensão profunda da concorrência e uma avaliação das expectativas e 
necessidades dos clientes. 
Ao iniciar o processo de planejamento de vendas, é fundamental 
examinar minuciosamente as características distintivas do produto ou serviço em 
questão. Isso envolve entender suas principais características, benefícios e 
diferenciais em relação aos concorrentes. Essa análise ajuda a definir o 
posicionamento do produto no mercado e a desenvolver estratégias de venda 
mais eficazes. 
Além disso, a segmentação de mercado desempenha um papel crucial 
no planejamento de vendas, pois permite identificar e direcionar os esforços de 
marketing para grupos específicos de consumidores com necessidades e 
preferências semelhantes. Isso ajuda a adaptar as mensagens de vendas e os 
canais de distribuição para maximizar o impacto e eficácia das campanhas. 
A compreensão da concorrência também é essencial para o sucesso do 
planejamento de vendas. Isso envolve uma análise detalhada dos concorrentes 
diretos e indiretos, incluindo seus produtos, estratégias de preços, canais de 
distribuição e posicionamento de mercado. Essas informações permitem 
9 
identificar oportunidades e ameaças no mercado, bem como desenvolver 
estratégias competitivas para se destacar no mercado. 
Por fim, as expectativas e necessidades dos clientes devem ser 
cuidadosamente consideradas durante o planejamento de vendas. Isso envolve 
coletar feedback dos clientes, realizar pesquisas de mercado e monitorar as 
tendências do setor para entender melhor o que os consumidores estão 
procurando. Com base nessa compreensão, as estratégias de vendas podem 
ser ajustadas e personalizadas para atender às demandas do mercado de forma 
mais eficaz. 
Em resumo, um planejamento de vendas eficaz requer uma abordagem 
organizada e abrangente que leve em consideração as características do 
produto, a segmentação de mercado, a concorrência e as expectativas do 
cliente. Ao seguir um plano rigoroso e bem estruturado, as empresas podem 
alcançar resultados precisos e significativos em suas atividades de vendas. 
 
2.1.3 Desenvolvimento de forças de vendas 
 
Conforme Kotler (2003), o gerenciamento da força de vendas é um 
processo que engloba análise, planejamento, implementação e controle das 
atividades realizadas pelos vendedores da empresa. Segundo o autor, esse 
processo abrange não apenas a definição da estrutura e estratégia da equipe de 
vendas, mas também a seleção, treinamento, remuneração, supervisão e 
avaliação dos vendedores. 
Para Kotler (2003), a empresa tem a liberdade de adotar diversas 
abordagens na elaboração da estrutura da força de vendas. Isso pode envolver 
decisões importantes sobre como os vendedores serão organizados e quais 
serão suas responsabilidades, se devem trabalhar de forma independente ou em 
equipe, e qual será a abordagem de vendas adotada, entre outras 
considerações. 
Em resumo, o gerenciamento da força de vendas, conforme descrito por 
Kotler (2003), é um processo complexo que demanda análise cuidadosa e 
planejamento estratégico. Ao entender as necessidades do mercado e as 
características da empresa, é possível desenvolver uma estratégia eficaz para a 
gestão dos vendedores, visando alcançar os objetivos de vendas da 
10 
organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
2.2 Matemática Financeira 
2.2.1 Porcentagem 
 
Castro Filho e Carraher (1994) conduziram um estudo que investigou a 
compreensão do conceito de porcentagem entrealunos do 7º ano e do 1º ano 
do Ensino Médio. O estudo envolveu testes com problemas relacionados a 
quantidades em dinheiro ou números, utilizando valores de porcentagens 
múltiplos e não-múltiplos de 10% e 5%. Os resultados indicaram que os 
problemas que envolviam quantidades e valores de porcentagens múltiplos de 
5% e 10% foram resolvidos com mais facilidade pelos alunos. No entanto, os 
alunos enfrentaram maior dificuldade em determinar qual magnitude (quantidade 
ou número) correspondia ao todo (100%) e à parte (diferente de 100%), 
especialmente quando os valores das porcentagens ultrapassavam 100%. 
Por outro lado, Damm (1998) realizou uma análise dos problemas de 
proporção-porcentagem que compunham a avaliação do Programa de 
Matemática na França, nas séries equivalentes à 5ª e 6ª séries do Ensino 
Fundamental no Brasil, respectivamente. Essa análise foi motivada pela 
necessidade de explorar a literatura sobre proporção-porcentagem como objeto 
matemático de pesquisa. 
Diante dessas investigações, é possível perceber a importância de 
compreender a proporção-porcentagem como um conceito matemático 
complexo e relevante para o ensino e aprendizagem. Esses estudos destacam 
os desafios enfrentados pelos alunos ao lidar com problemas que envolvem 
porcentagens, bem como a necessidade de abordagens pedagógicas eficazes 
para desenvolver essa compreensão de forma mais profunda e significativa. 
 
2.2.2 Taxa de juros 
 
Em resposta à história de inflação alta e crônica do país, o governo 
brasileiro implementou, em junho de 1994, um programa de estabilização com o 
intuito de reduzir e estabilizar a inflação. As contribuições de Pigou (1941) e 
Patinkin (1965) destacaram que a queda dos preços aumenta a riqueza das 
famílias, o que, por sua vez, leva à expansão da demanda privada. Ambos 
12 
observaram que os saldos monetários reais são parte da riqueza dos indivíduos, 
e quando os preços caem, esses saldos aumentam, levando as famílias a se 
sentirem mais ricas e, consequentemente, aumentarem o consumo. 
Logo após a implementação do Plano Real, dados do Banco Central 
demonstraram um aumento do consumo em todas as categorias de produtos, 
especialmente nos bens de consumo duráveis. Esse aumento foi impulsionado 
pela significativa expansão do crédito pessoal, pela eliminação da ilusão 
monetária e pelo incremento salarial. Um estudo conduzido por Mattoso e Baltar 
(1997) revelou que o aumento do salário-mínimo, combinado com a rápida 
redução da inflação e o aquecimento da atividade econômica, resultou em um 
crescimento de 30% no rendimento entre 1994 e 1996. 
Contudo, o governo, preocupado com o aumento do consumo e com o 
risco de uma explosão da demanda agregada que poderia desestabilizar a 
economia e reiniciar o ciclo inflacionário, adotou uma política monetária restritiva, 
aumentando as taxas de juros. Essa medida foi tomada para conter o excesso 
de demanda e evitar pressões inflacionárias, garantindo a estabilidade 
econômica alcançada com o Plano Real. 
 
2.2.3 Regimes de capitalização 
 
Diante da história de inflação alta e crônica do país, o governo brasileiro 
implementou, em junho de 1994, um programa de estabilização com o objetivo 
de reduzir e estabilizar a inflação. As contribuições de Pigou (1941) e Patinkin 
(1965) destacaram que a queda dos preços aumenta a riqueza das famílias, o 
que, por sua vez, leva à expansão da demanda privada. Ambos os economistas 
observaram que os saldos monetários reais são parte da riqueza dos indivíduos. 
Assim, quando os preços caem, os saldos monetários reais aumentam, fazendo 
com que as famílias se sintam mais ricas e, consequentemente, aumentem o 
consumo. 
Dados publicados pelo Banco Central indicaram que logo após a 
implementação do Plano Real, o consumo aumentou em todas as categorias de 
produtos, especialmente nos bens de consumo duráveis. Esse aumento no 
consumo foi resultado da significativa expansão do crédito pessoal, da 
eliminação da ilusão monetária e do aumento dos salários. Um estudo conduzido 
13 
por Mattoso e Baltar (1997) revelou que o aumento do salário-mínimo, logo no 
início do Plano Real, combinado com a rápida queda da inflação e o aquecimento 
das atividades econômicas, resultou em um crescimento de 30% no rendimento 
entre 1994 e 1996. 
Preocupado com o aumento do consumo e o risco de uma explosão da 
demanda agregada que poderia desestabilizar a economia e levar ao retorno da 
inflação, o governo adotou uma política monetária restritiva, aumentando as 
taxas de juros. Essa medida foi implementada para conter o excesso de 
demanda e evitar pressões inflacionárias, garantindo a estabilidade econômica 
alcançada com o Plano Real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
2.3 Sistemas de informação em Comércio e Serviços 
2.3.1 Gestão do conhecimento 
 
A discussão sobre a possibilidade de gerenciar o conhecimento é 
comum e muitas vezes gera questionamentos sobre a natureza do conhecimento 
e sua gestão. Evitando prolongar a discussão para manter o foco no tema, é 
importante destacar a abordagem adotada nesta pesquisa, que se baseia na 
teoria da estruturação de Giddens (1993). 
De acordo com essa teoria, a ação é resultante das interações entre os 
atores e é por meio dessas interações que o sentido emerge. Assim, cabe aos 
sujeitos, de forma coletiva, gerir suas próprias construções, uma vez que a 
cooperação implica operar em conjunto em um universo construído 
intersubjetivamente. 
Nesse contexto, o conhecimento é visto como uma faculdade humana, 
não algo que pode ser controlado, exceto pelo próprio indivíduo. Portanto, uma 
expressão mais adequada seria "organizações com foco no conhecimento" ou 
"ver a gestão sob a perspectiva do conhecimento". Dessa forma, a gestão do 
conhecimento seria o esforço conjunto de pessoas que interagem para criar valor 
a partir dos ativos intangíveis. 
 
2.3.2 Sistemas de informações empresariais 
 
No atual cenário de competição acirrada entre empresas em diversos 
setores, a busca pelo sucesso e pela consolidação no mercado demanda o uso 
de ferramentas que otimizem o gerenciamento das informações disponíveis nas 
bases de dados. Isso permite que gestores e executivos tomem decisões 
fundamentadas em informações atualizadas e precisas, reduzindo o tempo de 
resposta em situações onde rapidez e precisão são essenciais. Nesse contexto, 
uma das ferramentas amplamente utilizadas são os sistemas de informações 
gerenciais (SIG) (EICHSTAEDT; DEGENHARDT, 2012). 
Conforme destacado por Oliveira (2008), os SIG são indispensáveis em 
empresas que operam com sistemas informatizados, uma vez que os dados, por 
si só, não são suficientes para embasar decisões. Eles precisam ser 
15 
processados e transformados em informações úteis, sendo essa a função dos 
sistemas de informações empresariais, que convertem dados em informações 
relevantes para a alta administração. Os SIG têm como objetivo auxiliar a 
organização a atingir suas metas, fornecendo detalhes sobre as operações 
regulares da empresa e possibilitando o controle, organização e planejamento 
de suas ações com maior eficiência e eficácia (STAIR; REYNOLDS, 2002). 
Além disso, os SIG, também conhecidos como sistemas táticos, estão 
voltados para as atividades da gerência de médio escalão, concentrando-se na 
síntese de dados e na geração de relatórios (TURBAN, 2004). Essas 
ferramentas desempenham um papel fundamental na gestão estratégica das 
organizações, permitindo uma visão abrangente e integrada das operações, o 
que facilita a tomada de decisões embasadas em dados concretos e análises 
precisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
3 Estudo de Caso 
 
3.1 Descrição da organização 
 
A Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó é uma empresa de renome no 
segmento de materiais de construção,acumulando três décadas de atuação no 
mercado. Durante esse período, conseguiu se destacar graças ao seu forte 
potencial competitivo e ao compromisso inabalável com a satisfação dos 
clientes. Essa dedicação incansável resultou na fidelização dos clientes 
existentes, na conquista de novos mercados e na expansão contínua dos 
negócios da empresa. 
Especializada no varejo de materiais de construção, a Paulo Alves de 
Oliveira Regente Feijó oferece uma ampla variedade de produtos e serviços, 
todos caracterizados pela alta qualidade e pelo compromisso com a excelência. 
Seu portfólio abrange desde materiais básicos até itens de acabamento, 
abrangendo todas as necessidades dos clientes que buscam construir ou 
reformar seus imóveis. Com 1 filial estrategicamente localizada em Regente 
Feijó aos bairros mais distante do centro onde fica a matriz, a empresa é 
reconhecida como uma organização de grande médio-grande porte, sendo sua 
principal atividade a distribuição de produtos para clientes finais. 
Os consumidores da Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó são 
predominantemente residentes da cidade de Regente Feijó e cidades vizinhas, 
em busca de produtos confiáveis e de qualidade para seus projetos de 
construção ou reforma. Na Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó, esses clientes 
encontram não apenas os produtos de que necessitam, mas também um 
atendimento personalizado e dedicado, visando sempre superar suas 
expectativas e garantir sua plena satisfação. 
Entre os produtos comercializados pela empresa, destacam-se itens 
essenciais como cimento, argamassa, telhas, tijolos, pisos, ferro, portas e 
janelas. Essa ampla variedade de produtos, aliada à busca constante por 
melhorias e à atenção aos detalhes, contribui significativamente para a 
consolidação da Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó como uma referência de 
excelência no mercado de materiais de construção. 
 
17 
 
Figura 1 – Reinauguração da matriz 
 
 
 
3.2 Gerenciamento e técnica de vendas 
 
Na empresa Paulo Alves de Oliveira Regente Feijó, o sistema de controle 
utilizado é baseado no estoque, uma prática comum em empresas de todos os 
portes e segmentos. Segundo Ballou (2006), estoques compreendem uma 
variedade de materiais, desde matérias-primas até produtos acabados, 
distribuídos ao longo dos canais logísticos da empresa. Esses estoques são 
essenciais, representando em média metade do patrimônio da organização, 
tornando crucial o planejamento e a administração eficaz para minimizar custos 
(PAOLESCHI, 2013). 
O controle do estoque é fundamental para a organização dos recursos 
materiais relacionados à produção. Conforme Bezerra (2011) destaca, é 
essencial manter um equilíbrio no nível de estoque, evitando excessos ou 
escassez, o que influencia diretamente no desempenho de todos os setores da 
empresa. Um estoque bem gerenciado facilita a conclusão das vendas dentro do 
prazo estabelecido pela área comercial, permitindo o cumprimento das metas e 
contribuindo para o aumento dos lucros e a saúde financeira da organização. 
18 
Como ressalta o autor, um estoque maior implica em maiores custos 
operacionais (BEZERRA, 2011). 
 
3.3 Matemática financeira 
 
A presença da matemática no ambiente empresarial é ampla e 
diversificada, desempenhando um papel fundamental na resolução de 
problemas e no aprimoramento de diversas funções. Desde aspectos simples, 
como descontos em produtos anunciados em folders e tabloides, até questões 
mais complexas, como cálculos envolvidos em comissões pagas aos 
vendedores, a matemática está intrinsecamente ligada às operações diárias da 
empresa. 
Um exemplo claro dessa integração são os balanços e relatórios 
contábeis, nos quais a matemática é essencial para calcular margens de 
contribuição, valor presente líquido de projetos e diversas outras métricas 
financeiras. Além disso, em empresas como a Paulo Alves de Oliveira Regente 
Feijó, que possui uma equipe de 30 colaboradores responsáveis por lidar com 
questões tributárias, a matemática se torna ainda mais presente e crucial. 
Em resumo, a matemática permeia quase todas as atividades do dia a 
dia empresarial, desempenhando um papel essencial na tomada de decisões, 
na análise de dados e na resolução de problemas. Sua importância é ainda mais 
evidente em um ambiente empresarial dinâmico e competitivo, onde a 
capacidade de lidar eficientemente com cálculos e números pode ser 
determinante para o sucesso da organização. 
 
3.4 Sistemas de informação em comércio e serviços 
 
Com o surgimento da pandemia de Covid-19, houve um aumento 
significativo na adesão às plataformas digitais, impulsionando o comércio virtual 
e a necessidade de implementar o home office e o e-commerce. Esse movimento 
foi motivado pelo isolamento social, que tornou essas formas de comércio 
essenciais para evitar aglomerações e, consequentemente, a propagação do 
vírus. 
Mesmo empresas que ainda não haviam investido no comércio virtual 
19 
passaram a perceber a importância de adotar essa modalidade para não 
perderem suas vendas. Oliveira (2008) destaca os benefícios dos Sistemas de 
Informações em Comércio e Serviços (SICS) para as empresas, incluindo a 
melhoria no acesso às informações, maior precisão nos relatórios, 
aprimoramento na operacionalização dos serviços, agilidade nas tomadas de 
decisões, melhor estrutura organizacional devido ao fluxo de informações e 
maior capacidade de adaptação a imprevistos. 
Porto e Bandeira (2006) reforçam que os SICS proporcionam ganhos de 
vantagem competitiva às organizações, permitindo o acesso rápido e preciso a 
informações relevantes e contribuindo para melhorias significativas na tomada 
de decisões. Esse destaque enfatiza a importância dos sistemas de informação 
como ferramentas essenciais para o sucesso e a sustentabilidade das empresas, 
especialmente em um contexto marcado por mudanças rápidas e imprevisíveis, 
como o que vivenciamos durante a pandemia de Covid-19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Observa-se que a empresa demonstra uma estrutura robusta, que tem 
sido fundamental para o desenvolvimento contínuo de suas atividades e sua 
constante competitividade no mercado. Esse posicionamento tem possibilitado 
a conquista de novos clientes, ao mesmo tempo em que fortalece a fidelização 
à marca. Assim, é evidente um caminho promissor para a empresa, destacando-
se especialmente o relacionamento sólido estabelecido com os clientes. 
A empresa se destaca no cenário de vendas ao priorizar a qualidade do 
atendimento ao cliente, o que se reflete no empenho dos vendedores em 
expandir suas habilidades e em proporcionar experiências de compra positivas. 
Esse compromisso com a excelência no atendimento tem sido um diferencial 
competitivo importante, contribuindo para o sucesso da organização. 
Além disso, o projeto em questão proporcionou uma discussão 
embasada teoricamente, que não apenas promoveu o desenvolvimento pessoal 
e acadêmico, mas também enriqueceu o conhecimento por meio de uma 
abordagem que combinou pesquisa de campo e revisão bibliográfica de forma 
produtiva. 
A criatividade emerge como um elemento essencial, demandando um 
desenvolvimento contínuo. As organizações enfrentam constantemente desafios 
que exigem soluções inovadoras, e os gestores valorizam colaboradores 
capazes de propor mudanças e resolver problemas de maneira criativa. Nesse 
sentido, as implicações gerenciais desta pesquisa apontam para a necessidade 
de explorar as oportunidades identificadas, especialmente nas áreas de força de 
vendas, matemática financeira e sistemas de informação em comércio e 
serviços. 
É essencial que as ações gerenciais se concentrem em alavancar esses 
recursos para impulsionar efetivamente os resultados da empresa. Algumas 
iniciativas já estão em andamento e começam a demonstrarresultados 
tangíveis. Assim, é fundamental que a empresa mantenha um foco contínuo na 
inovação e na busca por soluções que agreguem valor ao seu negócio e aos 
seus clientes. 
 
 
21 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Marta Cleia Ferreira de. O COMÉRCIO ELETRÔNICO (E-
COMMERCE): UM ESTUDO COM CONSUMIDORES. 2017. Disponível em: 
file:///C:/Users/Sandra/Downloads/Dialnet-OComercioEletronicoEcommerce- 
6049990%20(1).pdf. Acesso em: 16 abr. 2022. 
DICKER, LEONARDO, Percepção de valor em sistemas de informação 
orientados para o pequeno e médio varejo brasileiro, Curso de Mestrado em 
Administração, da Faculdade de Ciências Empresariais da Universidade 
Fumec. Disponível 
em:www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/.../leonardo_dicker.pd. Acesso em: 
16 abril. 2022 
GORDON, Judith R.; GORDON, Steven R. Sistemas de informação: uma 
abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 
MAXWELL. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC Rio. 
Disponível em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-
rio.br/5143/5143_4.PDF. Acesso em: 16 abril.2022. 
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo. Sistemas de informação: um enfoque gerencial 
inserido no texto empresarial e tecnológico. 4 ed. São Paulo: Érica, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/.../leonardo_dicker.pd
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/5143/5143_4.PDF
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/5143/5143_4.PDF

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