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Cimento de óxido de zinco e eugenol É formado a partir da reação entre o pó de óxido de zinco e o líquido eugenol. É usado como cimento odontológico temporário, base de restaurações ou forramento de cavidades, e na obturação de canais radiculares. Sua composição de pó contém outros componentes como o sulfato de bário e borato de sódio anidro, mas é predominantemente óxido de zinco. Sua composição de líquido também recebe outros componentes além do eugenol, como o óleo de amêndoas e o ácido acético glacial. É classificado em quatro tipos, dependendo de suas formulações e usos: TIPO I: cimento provisório TIPO II: cimento definitivo TIPO III: material restaurador temporário e base TIPO IV: forrador cavitário Sua manipulação deve ser feita conforme indicação do fabricante. Podendo variar, seu tempo de mistura fica entre 3 minutos, tempo de trabalho cerca de 30 minutos e o tempo de sua presa é de mais ou menos 2 horas. Esse material é de fácil aplicação, baixa solubilidade, tem bom escoamento, o tempo de presa é adequado, possui radiopacidade e é econômico, seria perfeito se o eugenol não irritasse os tecidos, tivesse sabor desagradável e em casos de restaurações provisórias, o eugenol não fosse intervir na polimerização dos monômeros resinosos (assunto ainda muito discutido e variando opiniões). Manipulação passo a passo Óxido de zinco e eugenol é apresentado comercialmente por um recipiente contendo o óxido de zinco (pó) e outro com o eugenol (líquido), além de uma colher dosadora. Para a manipulação do mesmo, é preciso: placa de vidro, espátula número 36, pinça clínica, espátula número 1, algodão, e pote Dappen de vidro. Para manipular, pingamos o eugenol na placa de vidro, logo em seguida agitamos o pó para desagregar suas partículas e então colocamos na placa também com o auxílio da colher, sempre retirando o excesso, (quantidade indicada pelo fabricante ou pela necessidade de uso). Após pó e líquido posicionados na placa de vidro, separamos o óxido em duas porções e misturamos com o eugenol uma porção de cada vez, usando a espátula 36, sempre com precisão. Forma-se então um rolo com a massa resultante, que deve ser levada a cavidade em pequenas porções com a espátula número 1. Logo após, passe um pequeno algodão umedecido em água destilada sobre o local restaurado para auxiliar o tempo de presa e seque com um leve jato de ar. Esse material é um bom selador e permite um bom vedamento marginal, possui ação bactericida, bacteriostática e terapêutica sobre a polpa, além de promover a formação de dentina secundária, é ótimo isolante térmico, porém tem baixa resistência mecânica.