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Anexo III - Plano de Gestão de Tráfego


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ANEXO III - PLANO DE GESTÃO DE TRÁFEGO 
 
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ÍNDICE 
 
1. OBJETIVO ............................................................................................................ 2 
2. DEFINIÇÕES E SIGLAS ....................................................................................... 2 
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 4 
4. RESPONSABILIDADES ........................................................................................ 4 
5. ABRANGÊNCIA .................................................................................................... 5 
6. TRÁFEGO INTERNO ............................................................................................ 5 
6.1. ACESSO AO SITE .......................................................................................... 5 
6.1.1. Mapeamento de Riscos ............................................................................... 5 
6.1.2. Liberação e Credenciamento de veículos e equipamentos ........................... 6 
6.1.3. Liberação para condutores ............................................................................ 6 
6.1.4. Aptidão para conduzir e operar ..................................................................... 7 
6.1.5. Acesso a áreas Restritas ............................................................................... 7 
6.2. INSPEÇÂO ..................................................................................................... 7 
6.3. REGRAS GERAIS .......................................................................................... 8 
6.3.1. Limites de velocidade .................................................................................. 8 
6.3.2. Preferência de Tráfego ................................................................................ 8 
6.3.3. Pedestres ..................................................................................................... 9 
6.3.4. Estacionamentos.......................................................................................... 9 
6.3.5. Sinalizações .................................................................................................10 
6.3.6. Obras e pessoas trabalhando na pista .........................................................10 
6.3.7. Interação homem x máquina ........................................................................11 
6.3.8. Cintos de segurança .....................................................................................12 
6.3.9. Reboques ....................................................................................................12 
6.3.10. Produtos Perigosos ..................................................................................12 
6.3.11. Normas Gerais ...........................................................................................13 
6.4. MANUTENÇÕES ...........................................................................................15 
6.5. COMUNICAÇÃO .............................................................................................15 
6.5.2. Utilização de recursos eletrônicos ................................................................16 
6.6. ESCOTAS DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS .............................................16 
7. GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS .................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
8. ACIDENTES DE TRÂNSITO ................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
9. RESPONSÁVEL PELA ATUALIZAÇÃO ...............................................................23 
 
 
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1. OBJETIVO 
 
Definir procedimentos para gestão do tráfego interno da Samarco Mineração S/A. 
O Plano de Gestão de Tráfego foi projetado para delinear os controles necessários para gerir a 
interação entre veículos, equipamentos móveis de superfície e pedestres trafegando em vias e 
estradas, de forma a eliminar ou minimizar o risco de incidentes, lesões e fatalidades. 
2. DEFINIÇÕES E SIGLAS 
 
 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional. 
 CNH – Carteira Nacional de Habilitação. 
 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. 
 Colegiado / Comitê – Equipe multidisciplinar responsável pela criação, validação e 
implementação das regras e normas referentes ao tráfego interno. 
 Interação Homem x Máquina – Exposição de pessoas em áreas com veículos rodoviários 
e equipamentos em atividades, tais como empilhadeiras, bobcat, caminhão fora de 
estrada, trator, escavadeira, motoniveladora e veículos. 
 Uniforme/ colete de alta visibilidade – quando for exigido seu uso, uniforme e coletes de 
alta visibilidade devem possuir as seguintes características mínimas: 
o Uniforme: cor de alta visibilidade (ex.: laranja, amarelo fluorescente, verde 
fluorescente, etc.) em toda sua extensão ou em parte como faixas largas ou nos 
ombros e mangas. Possuir faixas refletivas de 5,0 cm prata, resistente a lavagem 
industrial, aplicadas no contorno das mangas (rente a barra) e pelo menos 1 faixa 
paralela no contorno do abdome (parte da frente e das costas). 
Exemplo ilustrativo: 
 
 
 
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o Coletes: Nos casos em que o uniforme fornecido não atende às características 
mínimas, será necessário uso adicional de colete refletivo (ex.: laranja, amarelo 
fluorescente, verde fluorescente, etc.) com faixa refletiva com no mínimo 4,0 cm 
na parte da frente e das costas, com elástico em sua barra devido ao risco de 
contato com partes rotativas na área industrial. 
Exemplo ilustrativo: 
 
 Intersecção – É a área em que duas ou mais vias se cruzam ou se unificam. 
 Passagem – Passagem por outro equipamento ou veículo que se encontra parado ou 
estacionado na via, no mesmo sentido. 
 Ultrapassagem – Passagem à frente de outro equipamento ou veículo em movimento que 
se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade. 
 CHI – Carteira de Habilitação Interna. 
 Veículos Rodoviários – São aqueles projetados para uso em vias públicas, utilizados para 
o transporte de pessoas ou de cargas leves. Ex.: micro-ônibus, caminhões-basculantes, 
pipa, munck, caminhão de abastecimento, caminhão de lubrificação, guindastes, ônibus e 
similares, incluindo veículos leves, como automóveis, veículos com tração nas quatro 
rodas (4x4), veículos utilitários e pick-ups. 
 Equipamentos Móveis de Superfície – Equipamentos operacionais – projetados para o uso 
na mina, barragem, porto ou áreas industriais – que não possuem permissão para 
transitar como veículos rodoviários. 
o Equipamentos de Menor Porte: Equipamentos Móveis (empilhadeira, bobcat, 
trator, retroescavadeira, motoniveladora, pá-carregadeira, perfuratriz, rolo 
compactador). 
o Equipamentos de Maior Porte: Equipamentos Fora de Estrada, como caminhão, 
trator de esteira, escavadeira, carregadeira, prancha. 
 
 
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3. REFERÊNCIAS 
 
 
 NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. 
 CTB – Código de Trânsito Brasileiro. 
 Manual de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho. 
 Padrão de Controle de Risco Crítico 01 – Veículos Rodoviários. 
 Padrão de Controle de Risco Crítico 02 – Equipamentos Móveis de Superfície. 
 Plano de Atendimento a Emergência. 
 
4. RESPONSABILIDADES 
 
 
Gerente Geral de Saúde 
e Segurança 
- Aprovar Plano de Gestão de Tráfego. 
Analista de Contrato, 
Gestor de Contrato e 
demais Lideranças 
- Formalizar a solicitação de liberação de acesso aos sites para 
veículos, Equipamentos e condutores sob sua gestão. 
- Garantir a Gestão de Tacógrafos. 
-
Garantir a tratativa dos desvios identificados no trânsito – Gestão 
de Consequência. 
Gerência de 
Infraestrutura 
- Emitir a credencial e controlar os acessos dos veículos, 
equipamentos e condutores nas portarias e áreas internas Samarco. 
Identificar e controlar desvios como ultrapassagens indevidas, 
estacionamentos irregulares e condutas inadequadas no tráfego 
interno, por meio da patrulha de trânsito. 
- Garantir condições adequadas das vias de acesso para veículos, 
Equipamentos e pedestres na área industrial. 
Coordenação de 
Segurança do Trabalho 
- Inspecionar e liberar veículos e Equipamentos em conformidade 
com o Padrão dos Controles dos Riscos Críticos. 
- Realizar verificação da aplicação dos Controles de Riscos Críticos 
(Inspeções de Ondas). 
- Emitir, validar e controlar a CHI. 
- Atualizar o Plano de Tráfego. 
Colegiado de trânsito ou 
Comitê de Trânsito 
- Acompanhar o Trafego Interno. 
- Criar, validar e implementar as regras e normas referentes ao 
Tráfego Interno. 
- Liberar acesso para estacionamento de veículos particulares no site 
de Ubu. 
- Avaliar os desvios identificados no Tráfego Interno. 
 
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5. ABRANGÊNCIA 
 
Este Plano de Gestão de Tráfego se aplica a todos os pedestres, condutores, operadores, 
veículos e Equipamentos envolvidos nas áreas definidas abaixo: 
 Mina. 
 Barragens. 
 Áreas Administrativas. 
 Áreas Industriais. 
 Área Alfandegada (Pátio e Porto de Estocagem). 
6. TRÁFEGO INTERNO 
 
O Código de Trânsito Brasileiro se aplica a todo o tráfego interno da Samarco Mineração. Onde 
se fizer necessário, regras específicas poderão ser implementadas. 
6.1. ACESSO AO SITE 
O acesso ao site para veículos e Equipamentos de empresas contratadas é restrito à execução 
do trabalho. 
Veículos particulares de empregados da Samarco deverão utilizar os estacionamentos 
específicos dentro das unidades. É proibida a circulação desses veículos em outras áreas da 
Unidade. 
Visitantes não poderão acessar, com veículos, a Unidade de Germano. Em Ubu, a entrada de 
veículos de visitantes fica permitida apenas até os estacionamentos apropriados (1, 2 e 3). Caso 
o condutor não encontre vagas nesses locais, deverá retornar e direcionar para o 
estacionamento da Portaria Industrial PV 4, local com número suficiente de vagas. 
Aos demais condutores de veículos de órgãos oficiais, veículos transportando autoridades para 
acesso à área da Samarco Mineração, a Segurança Patrimonial prestará orientações sobre o 
acesso ao site. 
6.1.1. Mapeamento de Riscos 
 
Todas as áreas da Samarco foram Mapeadas de acordo com a sua classificação de risco. Esse 
Mapeamento visa estabelecer maior critério para a adoção de controles nas áreas Críticas, 
envolvendo o Risco de Interação Homem X Máquina. 
A Classificação de Risco da Área segue este Critério: 
Risco Baixo: Local com vias e estacionamentos para carros particulares em prestação de 
serviço e acesso seguro para pedestres. 
 
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Risco Médio: Local com vias e estacionamentos de veículos em prestação de serviço (plantas 
industriais), onde a velocidade é reduzida e existe acessos seguros para pedestres com 
possíveis intervenções e realização de atividades. 
Risco Alto: Local com vias e estacionamentos com grande interação entre Pessoas x Veículos 
x Equipamentos na execução de atividades. Restrição de acesso de pessoas. Velocidade de 
veículos controlada e restrição de acessos. 
Nas áreas, controles efetivos para pedestres, veículos e equipamentos, deverão ser aplicados. 
Tais controles são: uniformes/coletes de cor de alta visibilidade, segregação e isolamento de 
áreas de trabalho, acessos seguros para pedestres, comunicação precisa (através rádio ou 
equipamentos de sinalização), restrição de acesso, adequação de veículos, treinamentos 
específicos e placas de sinalizações. 
6.1.2. Liberação e Credenciamento de veículos e equipamentos 
 
 Para o acesso aos sites, é necessário que os veículos e equipamentos sejam inspecionados 
e atendam aos itens do Padrão de Controle de Riscos Críticos (01 – Veículos Rodoviários e 
02 – Equipamentos Móveis de Superfície). 
 Após a inspeção, não sendo observadas irregularidades, o veículo e/ou Equipamento 
receberá uma credencial de acesso que deverá ficar em local visível. 
 Para a frota de equipamentos de Maior Porte da Samarco, será exigida apenas a inspeção 
de liberação. 
 Na unidade de Germano, veículos de visitantes não poderão acessar a Unidade, devendo 
ficar estacionados no estacionamento externo. 
6.1.3. Liberação para condutores 
 
 Todos os empregados da Samarco e fornecedores de serviços contratados, que conduzam 
veículos, devem ser habilitados, conforme o CTB. 
 Para habilitar condutores e operadores na Área Interna da Samarco, é necessária a 
realização do Treinamento para Condução na Área Industrial, com carga horária de 3 horas e 
aproveitamento mínimo de 70% na prova teórica. 
 Na Unidade de Germano, devido as particularidade do site, os condutores que utilizam 
veículos com tração 4x4 deverão possuir treinamento específico, com carga horária de 8 
horas. 
 Após capacitação e aprovação da Chefia Imediata ou Gestor de Contrato, será emitida a 
Carteira de Habilitação Interna (CHI) pela Gerência de Segurança do Trabalho do site. As 
validades das habilitações internas ocorrerão em função do vencimento da CNH ou 
Treinamento de Condução nas Áreas (Industrial, Mina, Barragem e Porto). 
 Será exigido o ASO como vencimento na CHI apenas para motoristas profissionais e 
operadores de Equipamentos. 
 
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 Para acesso às áreas de Mina, Barragem e Porto, o condutor deverá realizar treinamento 
específico teórico e reconhecimento de área, conforme definido nos Planos de Tráfegos das 
Áreas. 
 Somente poderão dirigir veículos leves e operar Equipamentos Móveis de Superfície, nas 
áreas da Samarco, pessoas com CNH definitiva. 
Nota: Orientações quanto à categoria da CNH para a operação de Equipamentos: 
 
 Empilhadeira/Mini Carregadeira: Devem ser operados por motoristas habilitados na 
categoria B, C, D e E; 
 
 Tratores agrícolas (jerico): Devem ser operados por motoristas habil itados na categoria 
B, C, D e E; 
 
 Tratores de rodas, tratores de esteiras, escavadeiras, retroescavadeiras e bob cat’s: 
Devem ser operados por motoristas habilitados na categoria C, D ou E; 
 
 Os equipamentos Móveis de Superfície (Fora de Estrada): Devem ser operados por 
motoristas habilitados na categoria C, D ou E; 
 
 Operação de Muncks e Guindastes: Devem ser operados por motoristas habilitados na 
categoria C, D ou E; 
6.1.4. Aptidão para conduzir e operar 
 
Os operadores, condutores e motoristas devem estar aptos para operar o veículo durante o seu 
turno de trabalho. Os exames específicos para liberação devem ser determinados para a função 
do empregado, de acordo com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 
6.1.5. Acesso a áreas Restritas 
 
Uma área ‘Restrita’ é definida como uma área limitada pela respectiva Gerência, com regras e 
controles específicos para o local. São consideradas áreas restritas da Samarco: 
 Área de Mina. 
 Área de Barragem. 
 Área Portuária. 
 Área de Reagentes. 
 Área de Paiol de Explosivos. 
Caso não tenha a permissão adequada e/ou em caso de dúvida, não entre em área restrita. 
Faça contato com os responsáveis da Área para instruções mais detalhadas. 
6.2. INSPEÇÂO 
 Motoristas e operadores devem realizar uma inspeção pré-operacional no veículo ou 
equipamento, antes de operá-lo, que deve ser concluída por turno. Durante a inspeção,
identificando alguma anormalidade nos itens caracterizados como críticos no checklist, a 
 
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parada do veículo ou Equipamento deve ser imediata. 
 A Gerência de Segurança do Trabalho realiza inspeções trimestrais visando a aderência aos 
controles de Veículos/Equipamentos, Pessoas e Procedimentos, por meio das Verificações 
de eficácia dos Controles (ondas). 
 Em caso de o veículo apresentar irregularidades, será recolhida a credencial de acesso e o 
mesmo deverá ser retirado da Área para regularização. 
Observações: conformidade com os Padrões de Controle de Riscos Críticos não garante 
acesso ao site, é necessária a realização da vistoria para a liberação da credencial. 
6.3. REGRAS GERAIS 
6.3.1. Limites de velocidade 
 
A velocidade máxima permitida para trânsito nas áreas da Samarco é definida conforme as 
particularidades de cada região. Em outros cenários, serão permitidas velocidades, conforme 
estabelecido nas placas de sinalização das vias. 
As velocidades dos veículos de serviço devem ser monitoradas por meio de aparelhos de 
monitoramento de velocidade e os dados deverão ser geridos pelas empresas contratadas e 
gestores Samarco. Semanalmente, deverá ser realizada a Gestão dos Tacógrafos, avaliando e 
gerindo os desvios encontrados. 
A responsabilidade de gerir os desvios é do Chefe Imediato e/ou Gestor do Contrato. Cabe a eles 
a avaliação dos desvios e a possível aplicação da Gestão de Consequência. 
6.3.2. Preferência de Tráfego 
 
Nos locais sem sinalização e na Área de Mina e Barragem, a preferência será de acordo com a 
seguinte ordem: 
 Veículos de Emergência com sirene e giroflex ligados simultaneamente. 
 Equipamentos Móveis de Superfície – Maior Porte. 
 Equipamentos Móveis de Superfície – Menor Porte. 
 Demais veículos rodoviários. 
Em um cruzamento sem sinalização, onde é encontrado um veículo rodoviário com um 
Equipamento Fora de Estrada, a preferência sempre será do Equipamento Fora de Estrada. 
Quando em um cruzamento estiver dois Equipamentos Fora de Estrada, a preferência será do 
Equipamento que estiver à direita. 
Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais 
normas de circulação. As demais formas de preferências serão definidas de acordo com as 
sinalizações existentes. 
 
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Casos específicos deverão ser tratados nas regras definidas pelas Áreas de Mina, Barragem e 
Porto. Os pedestres possuem a preferência nas travessias de vias. 
Nota: respeitada a hierarquia de prioridades de acordo com os veículos, os veículos de maior 
porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não 
motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. 
6.3.3. Pedestres 
 
Os pedestres deverão: 
 Utilizar a faixa de pedestres, onde existente. 
 Onde as faixas de pedestres não estiverem demarcadas, cruzar as pistas em ângulo reto 
e somente quando não houver tráfego. 
 Utilizar caminho seguro para pedestres, onde existente. 
 Não parar para conversar quando encontrar com outras pessoas no meio da pista. 
 Pedestres não devem caminhar digitando ou falar ao celular quando na travessia de 
faixas de pedestres nas vias, em estacionamentos e em áreas de manobras de veículos e 
Equipamentos 
 
 
 
 
 
 
 
6.3.4. Estacionamentos 
 
O estacionamento de veículos somente é permitido em áreas próprias para esse fim e 
sinalizado para tal. 
Os estacionamentos sinalizados como “Privativos” (ambulância, carro-forte, outros) somente 
podem ser utilizados pelos veículos credenciados para esse fim. 
É proibido parar ou estacionar dentro das unidades ou instalações operacionais sob correias 
transportadoras. 
As vagas dos estacionamentos internos são classificadas e sinalizadas pela Gerência de 
 
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Infraestrutura para atendimento à demanda de todos os públicos internos. 
O estacionamento de veículos rodoviários deve ser sempre de ré para facilitar a saída do 
mesmo em caso de emergência, a não ser que o local esteja projetado para estacionamento 
lateral. Ex.: ponto de estacionamento dos ônibus para transporte dos empregados. 
No caso de Veículos Rodoviários e Equipamentos Móveis, antes de deixar o veículo e 
Equipamento, o motorista e/ou operador deve: 
 Desligar a ignição e retirar a chave. 
 Engrenar a 1ª marcha. 
 Acionar o freio estacionário. 
 Fechar vidros e trancar as portas, quando aplicável. 
 Calçar o veículo, utilizando dois calços posicionados em diagonal, de acordo com o 
declive. 
Nota: não são cobrados calços de rodas para veículos leves e caminhonetes. 
Nota: para veículos estacionados em um plano reto, devem ser utilizados dois calços 
posicionados em uma roda, visando o travamento do veículo em caso de movimentação para 
ambos os lados. 
Nota: para estacionar Equipamentos Móveis de Superfície, deve se manter a orientação referente 
ao Manual do Equipamento. Equipamentos de pneu que possuem implementos (ex.: carregadeira, 
patrol, empilhadeira, etc.) deverão estacionar mantendo os seus implementos abaixados e 
apoiados ao solo, substituindo o calço de rodas. 
6.3.5. Sinalizações 
 
 
As sinalizações viárias devem ter como objetivo principal estabelecer diretrizes no lugar e 
disciplinamento do trânsito para o bom desempenho do fluxo de veículos e pedestres. 
 É de responsabilidade da Gerência de Infraestrutura a sinalização das vias e 
estacionamentos. Qualquer mudança nesse sentido deve passar pela aprovação da 
mesma. 
 As sinalizações deverão atender às resoluções do Contran (Conselho Nacional de 
Trânsito) e a Instrução Técnica Risco Crítico – IT RC 1.1 – Sinalização de Vias de Acesso 
do Manual do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho. 
6.3.6. Obras e pessoas trabalhando na pista 
 
 
Para realizar trabalhos nas pistas, deverá ser efetuada uma avaliação com medidas para 
gerenciar os riscos identificados. 
 
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Os controles podem incluir notificação e comunicação, sinalização de alerta, iluminação e 
sistemas de controle de tráfego para gerir os riscos de colisão entre veículos/Equipamentos e 
pessoas. Quando a situação existir, é necessária a criação de acesso seguro para pedestres, 
com a segregação entre pessoas e veículos/Equipamentos. 
Em caso de necessidade de interdição parcial ou total das vias, deverão ser providenciados 
croquis das áreas que serão interditadas e as alternativas que serão disponibilizadas para 
acesso e essas informações deverão ser repassadas à Emergência Samarco. 
6.3.7. Interação homem x máquina 
 
Toda aproximação entre pessoa e veículo, pessoa e Equipamento ou entre veículo e 
Equipamento deve ser evitada. Medidas de controle devem ser aplicadas para que essa 
interação, quando necessária, aconteça de forma segura seguindo as instruções: 
- Restringir acesso de pessoas em áreas com o risco de interação homem x máquina. 
- Criar barreira física isolando os equipamentos em atividade. Na impossibilidade desse recurso, 
a barreira física deverá ser implementada para garantir o caminho seguro para pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Manter a distância de segurança de, no mínimo, 20 metros de atividades que envolvam 
Equipamentos Móveis sem barreira física. Essa distância deverá aumentar de acordo com 
qualquer mudança das condições ambientais para evitar colisão e atropelamento. Na área de 
Mina, a distância de segurança é de 50 metros. Já na Barragem, a distância é de 30 metros, 
devido ao porte dos equipamentos operacionais.
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- Usar colete da cor laranja (alta visibilidade) e com faixas refletivas em áreas onde exista o 
risco de interação homem x máquina. 
- Quando necessário entrar em uma área com movimentação de veículos e equipamentos, o 
empregado deverá comunicar com o operador e ter a permissão do mesmo para acessar a área, 
garantindo a diretriz de segurança de “ver e ser visto”. 
6.3.8. Cintos de segurança 
 
Os cintos de segurança devem ser corretamente ajustados e usados pelo motorista e pelos 
passageiros, em qualquer veículo em movimento ou Equipamento Móvel. Veículos e 
Equipamentos não devem ser operados, caso os cintos de segurança estejam desgastados ou 
danificados. 
Para os veículos que o fabricante não disponibilizar o cinto de 3 pontos retrátil na posição 
central do assento traseiro, os mesmos deverão ser dotados de cintos de segurança de 2 pontos 
(manual ou retrátil). 
Os veículos de transporte Coletivo (Tipo D conforme PCRC 01) deverão ser dotados de cintos 
de 3 pontos retrátil na primeira fileira (motorista e passageiro) e nos demais assentos o cinto 
deverá ser do tipo 2 pontos retrátil. 
6.3.9. Reboques 
 
Os reboques não devem ser carregados além de sua capacidade nominal e as cargas devem 
estar corretamente presas, utilizando nos acoplamentos correntes de segurança. O reboque 
deve ser efetuado por cambão. Havendo necessidade de utilizar outro dispositivo como 
correntes, uma APR específica deverá ser realizada com autorização do Chefe de Equipe da 
área, para que a operação possa acontecer. Os reboques deverão obedecer à Resolução 
Contran 197/06 (Certificação INMETRO). 
Os deslocamentos com veículos/Equipamentos (torres de iluminação, carretinhas) nas áreas da 
Samarco deverá ser feito com veículo rebocador compatível com o veículo/Equipamento a ser 
rebocado. 
6.3.10. Produtos Perigosos 
 
Transporte de combustível, explosivo ou outro tipo de produto perigoso deverá atender à 
Legislação Vigente e procedimentos internos específicos. 
O transporte de cargas perigosas somente poderá ser feito depois que o motor ista receber 
orientações específicas do responsável pela carga. Para esse tipo de transporte, o motorista 
deverá possuir o Treinamento de Transporte de Produtos Perigosos (MOPP). 
 
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6.3.11. Normas Gerais 
 
 O trânsito de veículos deve ser feito sempre com os faróis acesos em nível baixo, mesmo 
durante o dia. 
 O motorista/condutor deverá portar sua CHI, durante todo o seu tempo de permanência na 
área da Samarco. Será exigido que o condutor/motorista esteja com a sua CNH na Samarco 
para a condução de veículos, não sendo obrigatório que o mesmo porte a CNH em todo o 
período de condução dentro do site. 
 Para acesso à Área da Mina, é obrigatória a utilização do Sistema Anticolisão. 
 O transporte de cargas deve ser feito em compartimento separado de pessoas. 
 Quando houver a necessidade de transporte de carga, a amarração deve ser realizada por 
pessoa treinada e qualificada. 
 Todas as cargas com potencial para gerar poeiras fugitivas deverão estar cobertas com lona 
ou outra forma de proteção. 
 Não será permitido o trânsito de motos e bicicletas na Samarco e de veículos: 
 Leves, sem teto lonado. 
 Com pneus lisos e sem condições de uso. 
 Com faróis queimados e iluminação interna ou externa deficiente. 
 Sem equipamentos de segurança ou inoperante. 
 Sem para-choques e para-lamas. 
 Sem os espelhos retrovisores interno e externo. 
 Com emissão de teor de fuligem (fumaça negra) acima do Padrão 2, da Escala de 
Ringelmann. 
 Com emissão de ruído acima dos padrões permitidos. 
 Não é permitido dirigir após a ingestão de bebida alcoólica. 
 Em qualquer situação de emergência, na prestação de serviços para a Samarco, entre em 
contato, imediatamente, pelo TELEFONE 0800 0300 030, RAMAL 444 ou rádio na FAIXA 
04. 
 Todos os veículos rodoviários devem atender aos requisitos estabelecidos pela diretriz do 
PCRC 01 – Veículos Rodoviários. 
6.3.12. Passagem/Ultrapassagem 
Ultrapassagem 
 A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida 
a sinalização regulamentar da via. O percurso da ultrapassagem, deverá respeitar o limite 
da demarcação das faixas de sinalização da via. 
 
 
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 Não são permitidas ultrapassagens entre veículos e equipamentos e vice-versa nas áreas 
internas de Samarco. 
 Para trânsito em áreas externas, somente é permitido realizar ultrapassagens em locais 
permitidos e sinalizados, conforme regra de circulação da via. 
Antes de ultrapassar, o motorista deverá: 
1 – Se certificar de que não há nenhum outro condutor atrás, já em processo de ultrapassagem; 
2 – Verificar se o motorista da frente também está tentando efetuar uma ultrapassagem ou se 
este já iniciou o procedimento; 
3 – Se certificar de que a faixa de trânsito ao lado, usada para ultrapassar, esteja realmente 
livre, e se esta possui uma distância suficiente para que todo o procedimento possa ser feito 
sem colocar em risco nenhuma parte envolvida. 
4 - Somente ultrapassar em caso de extrema necessidade, e com total segurança, respeitando 
os limites de velocidade estabelecidas pelo rotograma da Samarco. 
5 - Mantenha a distância do veículo da frente, para não perder o ângulo da visão. 
b) Passagem entre veículos/equipamentos: 
 Só será permitida com autorização do operador via rádio de comunicação com implemento 
apoiado no solo. 
 Somente o condutor/operador solicitante poderá passar pelo veículo/equipamento não 
sendo permitido carona na autorização, exceto veículo batedor e veículo escoltado; 
 A passagem deverá ser realizada somente em locais que ofereçam boas condições de 
visibilidade e segurança; 
 A passagem não é permitida em cruzamentos, curvas vertical e horizontal, entradas e 
saídas de bancos, locais com estreitamento de pistas e pelo lado direito de equipamentos 
(ponto cego); 
 No caso de caminhão pipa as passagens só poderão ocorrer após desligamento do 
sistema de aspersão e parada total do equipamento. 
Nota: a Carteira Nacional de Habilitação do estrangeiro terá validade no Brasil enquanto o 
mesmo estiver com visto de turista. Após o vencimento do visto, somente é válida a CNH do 
nosso país. Em caso de estar com visto de serviço para trabalhar no Brasil, a CNH deve ser a 
brasileira ou a internacional. 
Nota: Empregados que utilizam veículos a serviço da Samarco podem utilizar apenas Carteira de 
Habilitação Interna fornecido pela Samarco de acordo com procedimento específico. 
 
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Nota: Sempre que for necessário desencarretar equipamentos ou veículos nas vias de transito, 
será obrigatório o fechamento / isolamento do trecho da via impedido o transito de veículos nos 
dois sentidos. 
 
6.4. MANUTENÇÕES 
Um Programa de Manutenção Preventiva deverá ser implementado para todos os veículos 
prestadores de serviços e equipamentos operacionais. 
Todas as manutenções em veículos e Equipamentos devem ser realizadas em oficinas próprias 
para esse tipo de atividade. 
Somente é permitido ao condutor fazer troca de pneus em veículos leves. Nos demais veículos 
e Equipamentos Móveis, só poderá ser realizada por profissionais capacitados, em locais 
apropriados, atendendo ao anual do veículo ou Equipamento. 
Caso não seja possível deslocar o veículo ou Equipamento até a oficina, o responsável deverá 
assegurar de que qualquer intervenção mecânica, conserto e/ou reparo só ocorra após uma 
avaliação de risco da atividade
pretendida. Esse responsável deve coordenar a operação e 
assegurar que o plano de trabalho seja seguido. 
Se o veículo ou Equipamento estiver quebrado em uma posição que ofereça risco ao fluxo de 
tráfego e a outros usuários da via, as luzes de alerta deverão ser acionadas e tomadas as 
providências para instalação de sinais complementares de alerta (triângulos ou cones). 
Caso um veículo ou Equipamento estrague nas vias de tráfego na Área da Mina, a sala de 
controle deverá ser informada para que controles alternativos (barreira física, leiras) sejam 
instalados. 
Nota: não caberá ao motorista/operador entrar com veículo/Equipamento na oficina e em local 
de manutenção. Caso seja necessário, o mecânico, devidamente habilitado, ficará responsável 
por esse acesso. 
6.5. COMUNICAÇÃO 
 
 A comunicação deverá ser realizada em situações onde haja interações com 
Equipamentos Móveis de Superfície, veículos ou área que a comunicação via rádio seja 
exigida. 
 O uso do rádio de comunicação deve ser feito de forma racional, com mensagens curtas e 
diretas, permitindo a utilização de todos e evitando comunicações que não estejam 
alinhadas às atividades. 
A comunicação via rádio pode ser realizada com veículo em movimento com velocidade abaixo 
de 20 km/h. Em deslocamentos em rodovia ou em outros locais que permitam velocidade acima 
 
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de 40 km/h, é recomendado parar o veículo em local seguro para utilizar o rádio de 
comunicação. 
6.5.1. Executando a Comunicação Positiva 
Comunicação Positiva é a ação de transmitir uma mensagem direcionada e obrigatoriamente 
receber outra mensagem como resposta. O emissor e o receptor devem se identificar nas 
comunicações, reportando a identificação do veículo ou Equipamento em que estiver. A 
mensagem deve ser clara e objetiva e, em caso de dúvida, o emissor e/ou o receptor deve 
solicitar a repetição da mensagem. 
O processo de Comunicação Positiva é aplicado a todas as atividades desenvolvidas nas áreas 
de Interação com veículos, pessoas e Equipamentos. 
Exemplo: 
Ao se aproximar de um Equipamento Móvel de Superfície, o condutor deverá se identificar pelo 
número de identificação do seu veículo e acionar o Equipamento Móvel com o qual ele irá 
interagir, chamando-o pelo número de identificação. Exemplo: “Atenção, Caminhão 12! Aqui é o 
motorista da caminhonete 320. Preciso de sua autorização para passar pela direita”. 
O Equipamento Móvel acionado, ao receber a mensagem, deverá respondê-la referindo-se ao 
emissor por meio do número de identificação do veículo que o acionou. Exemplo: “Positivo, 
caminhonete 320, o operador do Caminhão 12 autoriza a sua passagem!”. 
Caso não receba a confirmação, o emissor da mensagem deverá repeti-la até que seja 
entendida e confirmada pelo receptor. Caso isso não ocorra, o condutor não poderá continuar o 
seu acesso. 
Nota: todos os envolvidos devem ser treinados no processo de Comunicação Positiva. 
6.5.2. Utilização de recursos eletrônicos 
 
 É expressamente proibida a utilização do aparelho celular durante a condução de 
veículos, mesmo que essa utilização seja para a verificação de mensagens e chamadas. 
O uso de celular pelo motorista só poderá ocorrer com o veículo parado em local seguro 
ou quando conectado ao sistema de viva voz. 
 Os operadores de Equipamentos Móveis de Superfície na área da Mina, ficam proibidos 
de utilizar celular nos equipamentos. É permitido apenas portar o aparelho desligado. Em 
caso de emergência o operador deverá acionar o rádio de comunicação. 
 Equipamentos móveis fora da área da Mina, o uso do celular é proibido quando o mesmo 
estiver em operação. A proibição se restringe para falar, digitar ou verificar mensagem. 
 
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6.6. ESCOLTAS DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS 
 
Motoristas sem a CHI e veículos sem a credencial de acesso somente poderão acessar a área 
interna da Samarco mediante escolta. 
Equipamentos Móveis de Superfície, veículos na prestação de serviço de carga e descarga ou o 
translado de guindastes de grande porte (American, P&H e similares), em seu deslocamento em 
vias rodoviárias, devem ser escoltados. 
A realização do processo de escolta deverá ser realizada por motorista/condutor devidamente 
habilitado a conduzir veículos na área da Samarco. Em todo o trecho de realização da escolta, o 
veículo batedor deverá manter uma distância de segurança do equipamento escoltado. 
Apenas veículos como vans, caminhonetes e veículos leves poderão executar atividade de 
escolta. Será expressamente proibida a realização de escolta com veículos como caminhão, 
micro-ônibus e ônibus. 
A ultrapassagem de veículos escoltados é expressamente proibida. 
O veículo batedor deverá possuir 2 bandeirolas de janela, 2 identificações nas laterais ou frente 
e traseira (BATEDOR). No momento da realização do batedor, o veículo deverá estar com o 
pisca alerta devidamente ligado, sinalizando aos outros veículos da via a função. 
Nota: esse kit não deverá ser instalado fixo na caminhonete, sendo utilizado apenas no 
momento da realização de escolta. A aplicação do processo de escolta deverá acontecer em 
todas as áreas da Samarco. 
 
A utilização de giroflex na cor vermelha dispensa a utilização do kit batedor. No momento da 
realização do batedor, o veículo deverá estar com o pisca alerta devidamente ligado, sinalizando 
aos outros veículos da via a função e se necessário recuar os veículos do sentido oposto. 
 
Nota: O giroflex na cor vermelha deverá ser instalado na caminhonete, sendo utilizado apenas no 
momento da realização de escolta. 
 
 
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Observação.: Entende-se como sinalização obrigatória: giroflex (vermelho) ou kit batedor, seta, 
luz de freio, luz de indicação de marcha ré, luz de posição (farolete) e faróis. 
 
Nota: a realização da escolta dos Equipamentos de Maior Porte (fora de estrada) deverá ser 
seguido com o bloqueio de vias. As áreas de interferências deverão ser comunicadas. 
Especificações dos Sites 
Em Ubu, serão permitidos os acessos sem escolta nas vias principais do site devido as 
suas condições topográficas favoráveis, com isso será necessária escolta apenas nos 
seguintes casos: 
 Veículos com carga que excedam os limites da carroceria; 
 Guindaste de grande porte (American); 
 Necessidade de acessar áreas Industriais saindo da via “principal” (Vias no interior das 
usinas, barragem norte, pátio de estocagem e etc). 
 
 Imagem ilustrativa do site de Ubu. 
 
 
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Para Germano, devido as condições geográficas dos acessos, alguns pontos adicionais 
relacionados a batedor em área industrial deverão ser atendidos: 
Veículo Batedor: 
 
Será obrigatório utilização de veículo batedor em situações que: 
 
 Veículo/equipamento possua carga/dimensão com excesso traseiro/lateral. 
 Veículos/equipamentos que a carga e/ou dimensão exceda a largura da via e/ou possua 
excesso frontal que atinja a via contrária de direção. 
 Veículo/equipamento que não atinja a metade da velocidade máxima estabelecida para a via. 
 As dimensões da via não ofereçam segurança no fluxo normal nos dois sentidos. 
 
Batedor: 
 
 Definir o (s) trajeto (s) mais seguro. 
 Garantir que os equipamentos estejam apropriados para o trabalho. 
 Conhecer e avaliar os riscos associados para cada etapa de realização da tarefa através de 
APR e os procedimentos de segurança das áreas elaborando um rotograma específico 
contendo no mínimo: croqui do trajeto, pontos de bloqueio total do trânsito, pontos
críticos de 
colisão e tombamento, áreas de estreitamento e quantidade de veículos/equipamentos a 
serem batidos. 
 O batedor deverá orientar os motoristas dos veículos antes de iniciar o percurso apresentando 
o rotograma e as particularidades do trajeto. 
 Parar/bloquear o trânsito no sentido contrário, retirando veículos e equipamentos em rotas de 
colisão/tombamentos sempre que houver esses riscos durante o trajeto. 
 O batedor deverá orientar os motoristas dos veículos para realizar a descarga do material da 
seguinte forma: “a distância de segurança para descarga de 02 (dois) veículos em paralelo 
será no mínimo o comprimento do veículo”. 
 Não permitir que o motorista acesse a carroceria do caminhão para qualquer tipo de 
intervenção. 
 Permitir que o motorista destrave a tampa da báscula do caminhão somente na área 
destinada para a descarga. 
 Manter os meios de comunicação com os veículos a serem escoltados durante todo o trajeto. 
 Em caso de emergência comunicar com os demais veículos em escolta via rádio. 
 
Veículos/Equipamentos escoltados (incluindo Fornecedores Externos): 
 
 Não utilizar aparelhos celular ou similares na condução do veículo. 
 Manter distância segura de seguimento para o veículo batedor. 
 Em caso de dúvidas ou alguma situação de emergência, o veículo em escolta deve acionar o 
batedor via rádio. 
 Manter os veículos em perfeito estado de conservação e manutenção. 
 Durante todo o trajeto os veículos em escolta devem transitar com faróis e pisca alerta ligados. 
 Respeitar placas de sinalização, travessias de pedestres e os limites de velocidade internos. 
 Não conduzir veículos sobre efeito de medicamentos, álcool e drogas. 
 Não fumar ou consumir alimentos ao conduzir veículos. 
 Os veículos rodoviários deverão possuir freio de estacionamento compatível com seu modelo 
e estes devem sempre ser acionados quando estacionados. 
 Os para-brisas deverão estar em perfeito estado de conservação, livres de qualquer trinca ou 
outras avarias que possam impedir a visibilidade do motorista. 
 Os veículos rodoviários deverão possuir retrovisores, interno e externo, do tamanho e forma 
compatíveis com seu modelo. Estes deverão estar em perfeito estado de conservação. 
 Deverá ser observada as condições gerais dos Pneus (TWI -Tyre Work Indication). 
 Possuir rádio de comunicação ou walkie talkie para comunicação com veículo batedor. 
 
 
 
 
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Portaria de Germano: 
 
 Realizar inspeção prévia nos veículos que utilizarão os batedores passando pela portaria 
verificando as condições mínimas de segurança (pneus, para brisa, retrovisores, faróis e 
condições gerais visuais); 
 Garantir que o fornecedor externo só acesse a unidade mediante a escolta. 
 
6.6.2 Regras de Circulação em áreas industriais de Germano 
 
Toda atividade de batedor deverá ser precedida de Análise Preliminar de Riscos (APR) e o 
rotograma de trajeto com os requisitos mínimos deve ser anexado a mesma. 
 
O processo de escolta para veículos rodoviários nas Áreas Industriais, Mina e Barragem deverá 
ser restrito a no máximo dois (2) veículos a cada deslocamento. 
 
O motorista batedor deverá realizar treinamento específico para escolta de veículos e/ou 
equipamentos sendo o mesmo validado através de CHI - Carteira de Habilitação Interna. 
 
Todos os veículos/equipamentos que acessam a unidade da Samarco sendo escoltados deverão 
obrigatoriamente estar equipados com rádio de comunicação ou walkie talkie. Durante o trajeto, os 
motoristas/operadores devem ficar atentos as informações do batedor. A utilização do rádio de 
comunicação ou walkie talkie pelo motorista/operador do veículo/equipamento escoltado só deverá 
ser feito em caso de emergência. 
 
É proibido instalar ou modificar qualquer dispositivo ou acessório, dentro ou fora do veículo, que 
possa comprometer a eficácia de atuação dos equipamentos de segurança originais, projetados e 
instalados pelo fabricante do veículo. 
 
Para fins da aplicação do batedor deverá ser avaliado o risco que a carga com dimensões 
excedentes oferecerá durante a trafegabilidade aos veículos e equipamentos no mesmo sentido 
(ex: cargas que poderá dificultar a distância de seguimento, projeção de materiais em veículos e 
equipamentos e/ou colisões em pontos de curvas e trevos, dentre outras situações. 
 
As condições e interferências do percurso deverão ser avaliadas previamente pelo responsável do 
transporte e batedor, para providenciar ações de bloqueio. Além disso o batedor deverá elaborar 
um rotograma específico contendo no mínimo: croqui do trajeto, pontos de bloqueio total do 
trânsito, pontos críticos de colisão e tombamento, áreas de estreitamento e quantidade de 
veículos/equipamentos a serem batidos. 
 
Exemplo de Rotograma 
 
 
 
 
 
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Em curvas, bifurcações, estreitamentos e outras condições adversas de trânsito, o batedor deverá 
solicitar a parada dos veículos que estejam trafegando e se necessário recuar os mesmo no 
sentido oposto. 
 
A área recebedora do veículo/equipamento é responsável em fazer o seu retorno até a portaria de 
destino. 
 
O veículo batedor deve certificar que os Veiculos escoltados respeitem as normas de circulação 
interna. 
 
Após períodos de chuva, o batedor deverá fazer uma rota prévia de reconhecimento das 
condições do acesso antes de deslocar com o comboio. 
 
Os batedores deverão realizar paradas estratégicas no trajeto objetivando a certificação de que os 
veículos escoltados estarão seguindo o veículo batedor e que nenhum destes ficará para trás. 
Caso haja algum veículo fora da linha de monitoramento, o batedor deverá parar o comboio em 
local seguro, acionar via rádio e checar o motivo do distanciamento. 
 
Em caso de pane do veículo escoltado, parar imediatamente o mesmo e sinalizar/informar ao 
batedor via rádio de comunicação. Sinalize o local com cones de segurança/triângulo e controlar o 
trânsito, até a chegada do socorro. 
 
Durante o trajeto nos acessos da barragem, em caso de algum alerta preventivo, o batedor deverá 
deslocar-se até o ponto de encontro mais próximo levando também os veículos de sua escolta. 
Em caso de alerta de emergência, o batedor deverá conduzir os veículos para fora da área de 
risco se for possível ou para os pontos de encontro pré-definidos seguindo a sinalização das 
placas de rota de fuga. 
 
Nota: para escolta em áreas de mina, seguir o Plano de Tráfego de Mineração. 
7. GUIA PARA EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO 
 
A tabela guia abaixo tem como objetivo estabelecer um padrão para aplicar ações de educação no 
trânsito baseado nos desvios e suas reincidências. 
 
Todo e qualquer cargo que possui Carteira de Habilitação Interna - CHI estará sujeito as ações de 
definições caso cometam algum desvio no trânsito a serviço da Samarco. Desvios em áreas 
externas, incluindo rodovias, a serviço da Samarco, também serão considerados. 
 
Todas as não conformidade registradas serão avaliadas previamente pela Segurança do trabalho 
e se necessário envolver comitê de Trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GUIA PARA EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO - SEGURANÇA DO TRABALHO
REINCIDÊNCIAS
ORIENTAÇÃO 
VERBAL
ORIENTAÇÃO 
FORMAL (VIA GESTOR)
RECOLHER CHI 
30 DIAS + Reciclagem 
de DF
 Ações para educação no trânsito
DESVIOS 4X1X 2X 3X
ULTRAPASSAGEM EM LOCAL PROIBIDO
DEMAIS DESVIOS SERÃO ANALISADOS PELA SEGURANÇA DO TRABALHO JUNTO COM O COMITÊ 
DE TRÂNSITO CONFORME CARTILHA.
MOTORISTA FICARÁ 
PROIBIDO DE 
CONDUZIR 
VEÍCULOS E/OU 
OPERAR 
EQUIPAMENTOS NO 
PRAZO MÍNIMO DE 
6 MESES EM 
QUALQUER 
EMPRESA QUE 
PRESTA SERVIÇO 
PARA SAMARCO.
EXCESSOS DE VELOCIDADE
GRAVE/MÉDIA/LEVE
LEVE*
MÉDIA**
GRAVE***
RECOLHER CHI 
30 DIAS + Reciclagem de DF
DEMAIS DESVIOS
( T ransit ar com kit bat edor f o ra do p rocesso de esco lt a, 
check l ist não cond iz com sit uaçã do veÍ culo , ent re out ros) .
UTILIZAÇÃO DE APARELHO CELULAR 
( em desacordo com o p roced iment o 16 .6 - R est r ição ao uso 
de A parelhos C elulares: É expressament e p ro ib ida a 
ut i l ização de aparelhos celulares durant e a condução de 
veí culos, mesmo que essa ut i l ização seja para a ver if icação 
de mensagens e chamadas. O uso de celular pelo mot orist a 
só poderá ocorrer com o veí culo parado em local seguro ou 
quando conect ado ao serviço de viva voz) . 
RECOLHER CHI 
60 DIAS + Reciclagem de DF
RECOLHER CHI 
30 DIAS + Reciclagem 
de DF
RECOLHER CHI 
60 DIAS + Reciclagem de DF
RECOLHER CHI 
30 DIAS + Reciclagem 
de DF
RECOLHER CHI 
60 DIAS + Reciclagem de DF
ORIENTAÇÃO
 FORMAL (VIA GESTOR)
Legenda:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. RESPONSÁVEL PELA ATUALIZAÇÃO 
 
A atualização desse procedimento é de responsabilidade do Colegiado de Trânsito, juntamente 
com a Gerência Geral de Saúde e Segurança do Trabalho da Samarco, e deve ser feita pelo 
menos uma vez ao ano ou quando as normas e/ou procedimentos ao qual ela faz referência 
sofrerem modificações. Os motivos da revisão devem ser preenchidos na tabela abaixo, de forma 
a preservar o histórico de modificações. 
Revisão Página Data Natureza da Revisão 
Necessidade de 
Treinamento? 
00 Todas 31/12/2012 Criação do Procedimento Sim 
01 Todas 7/12/2012 Revisão Técnica do Procedimento Não 
02 Todas 31/7/2013 Revisão Técnica do Procedimento Não 
03 
5, 6, 7, 8, 9, 11, 
12, 18, 26, 28 
31/3/2014 Revisão Técnica do Procedimento Sim 
04 Todas 12/6/2014 Revisão Técnica do Procedimento Sim 
05 24 02/07/2014 Inserção do Anexo 1 Não 
06 19 02/03/2015 
Especificação das situações que 
necessitam de escolta em Ubu. 
Não 
07 11 e 17 23/12/2016 
Referência de CNH para Operação de 
Equipamentos e o fechamento de 
transito da via no momento do 
desencarretamento de equipamentos. 
Não 
08 Todas 14/08/2017 Revisão Técnica do Procedimento Não 
09 14 29/07/2019 
Referência a utilização de aparelhos 
eletrônicos. 
Não 
10 02 e 03 07/04/2020 
Inserção da definição de uniforme/ 
colete de alta visibilidade 
Não 
11 17 a 20 26/02/2021 
Inserção de itens específicos para 
Germano no que diz respeito a batedor 
Não 
12 21,22 02/03/2021 
Inserção do item 9 – Guia para 
Educação no Trânsito 
Não 
13 21,22 03/09/2021 
Atualização Inserção do item 9 – Guia 
para Educação no Trânsito 
Não 
14 12,13,17,20,21 18/01/2022 
Inserido as recomendações para 
escolta de veículo em UBU. Inserido 
regras para situações de 
ultrapassagem. 
Não

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