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DOENÇA PULMANAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: DPOC: A DPOC é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar. A inflamação é sistêmica, persistente e causada pela inalação de fumaças tóxicas. A obstrução ao fluxo expiratório é o que caracteriza a DPOC. Os sintomas são progressivos e determinantes para a inatividade física e a perda da qualidade de vida dos pacientes. As exacerbações da DPOC contribuem para a progressão da doença e para a piora da morbimortalidade dos pacientes, embora a DPOC seja prevenível e tratável. DEFINIÇÃO ATUAL à presença de obstrução fixa ao fluxo aéreo após o uso de broncodilatador. Ou seja, uma definição espirométrica + relação VEF1 / CVF <0,70. DEFINIÇÕES: crônica caracterizada por bronquite crônica e enfisema que gera obstrução. Definição clínica da tosse, por pelo menos três meses, em dois anos consecutivos. Alvéolos pulmonares, causando perda da elasticidade pulmonar CAUSAS DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: cigarro é a principal causa de DPOC, entretanto a fumaça da queima de biomassa (lenha, biocombustíveis.) E o material particulado da poluição ambiental, também causam DPOC. Sejam causadas por fumaça e queima de biomassa. A inflamação das vias respiratórias resulta em hiperplasia do epitélio respiratório e hipersecreçã a brônquica (bronquite crôninica. Os neutrófilos e outras células produzem proteases, sendo a mais estudada a elastase, que de grada a elastina e causa perda do recolhimento elástico do parênquima pulmonar. Assim o ar aprisionado pelo aumento da resistência das vias respiratórias a expiração leva a hiperdistensão dos espaços respiratórios e ruptura dos septos alveolares. (Enfisema). EFEITOS DO TABAGISMO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO: Redução na motilidade ciliar • Redução na motilidade ciliar Aumento no número de cé lulas Aumento no número de células caliciformes. Hipertrofia das células mucosas • Hipertrofia das células mucosas • Inflamação das paredes Hipertrofia das células mucosas • Inflamação das paredes Hipertrofia das células mucosas • Inflamação das paredes Inflamação das paredes brônquicas Indução de broncoconstrição • Indução de broncoconstrição • Redução na atividade Redução na atividade macrofágica • Favorecimento de infecções Favorecimento de infecções respiratórias. • Redução na produção de Redução na produção de surfactante • Inibição da atividade Inibição da atividade antiprotease • Destruição das paredes Destruição das paredes alveolares • Redução do calibre das Redução do calibre das pequenas vias respiratórias A INFLAMAÇÃO NA DPOC É SISTÊMICA E CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMORBIDADES COMO: Doenças cardiovasculares • Caquexia • Fraqueza muscular esquelética • Anemia • Diabetes • Distúrbios do sono • Osteoporose • Depressão • Câncer de pulmão Doenças cardiovasculares • Caquexia • Fraqueza muscular esquelética • Anemia • Diabetes • Distúrbios do sono • Osteoporose • Depressão • Câncer de pulmão Doenças cardiovasculares • Caquexia • Fraqueza muscular esquelética • Anemia • Diabetes • Distúrbios do sono • Osteoporose • Depressão • Câncer de pulmão Doenças cardiovasculares Caquexia Fraqueza muscular esquelética Anemia Diabetes • Estima-se que 35% das DPOC Distúrbios do sono Osteoporose Depressão Câncer de pulmão *As síndromes clínicas clássicas da DPOC são: SÍNDROME PULMONAR DE HIPERAER AÇÃO E A SÍNDROME BRÔNQUICA OBSTRUTIVA. Porém nos pacientes com DPOC moderada e leve essas síndromes podem estar Ausentes e o exame físico normal. Na DPOC as comorbidades pioram a incapacidade física dos pacientes e aumentam a mortalidade pela doença. Em pacientes com DPOC a resistência das vias respiratórias ao fluxo respiratório é aumentada notadamente ao fluxo expiratório. Assim, a obstrução ao fluxo expiratório impede a saída do ar, e o VEF1 fica reduzido. O ar, então, é aprisionado e hiperinsufla os pulmões, provocando o aumento do volume residual e a redução da capacidade vital forçada (CVF). Portanto, quanto menor o tempo expiratório, pior é a hiperinsuflação, e a frequência respiratória aumentada nos esforços diminui o tempo expiratório e provoca piora aguda da hiperinsuflação pulmonar. Esse processo de nomina-se hiperinsuflação dinâmica e explica a piora da dispneia aos es forços nos pacientes de DPOC. SINAIS E SINTOMAS: • Tosse crônica matin al (mais Tosse crônica matinal (mais frequente) seca ou com expectoração, na maioria das vezes precede a dispneia. • A dispneia= sintoma A dispneia= sintoma Incapacitante, é percebida somente aos esforços maiores, mas se agrava Nos pacientes mais graves podemos encontrar: Tórax em tonel Hipersonoridade á percussão rêmito toraco vocal e Fremito toraco vocal e murmúrio vesicular diminuídos.: Murmúrio vesicular diminuídos. RONCOS, SIBILOS e esteartores podem os pacientes mais graves podem evoluir para cor pulmonale, com turgência jugular, edema de membros inferiores, hepatomegalia, hiperfonese da 2ª bulha no foco pulmonar rêmito toraco A exacerbação da DPOC apresenta-se clinicamente com a piora dos sintomas, a dispneia se agrava, e a expectoração fica mais abundante, podendo ser purulenta. Taquipneia, tempo expiratório prolongado, respiração com lábios semicerrados, uso de musculatura acessória. Os fatores de risco para esse quadro são: gravidade da obstrução ao fluxo respiratório, exacerbação prévia com tratamento hospitalar ou não. A gravidade da obstrução ao fluxo respiratório deve ser es tabelecida pela medida do VEF1 após uso de dose adequada de broncodilatador. • Tórax em tonel • Hipersonoridade á percussão • Frêmito toraco vocal e AVALIAÇÃ O DO PAC IENTE: Gravidade do distúrbio obstrutivo. Sintomas Frequência de exacerbações, Presença de c omorbidades. CLASSIFICAÇÃO DA OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO: Solicito a Espirometria e verifico o VF1 (volume expiratório forçado no primeiro minuto). Se estiver acima de 80, classifico como GRAU I. Se es tiver entre 50-79 classifico como GRAU II Entre 30-49 = GRAU III Menor que 30= GRAU I V. Se estiver acima de 80 , c lassifico Quanto mais alta a escala, mais grave é esse paciente! TRATAMENTO: OBJETIVO TERA PÊUTICO: REDUZIR SINTOMAS: Aliviar os sintomas Melhorar a tolerância aos exercícios. Melhorar o estado de saúde. REDUZIR RISCOS: Prevenir a progressão da doença Prevenir e tratar exacerbações. Reduzir a mortalidade. • Gravidade do distúrbio • Sintomas • Frequência de exacerbações • Presença de c omorbidade Diabetes Anemia • Diabetes • DPOC: Alteração pulmonar