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Erosão do Solo Professora Juliana Biluca Formação do solo Formação do solo https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=AKyywp76eZo Formação do solo Degradação do solo https://www.youtube.com/watch?v=WmjG4NVYmkE 6 Entre os processos de degradação do solo Erosão = mais destrutivo Definição: erosão é o processo físico de desagregação, transporte e deposição das partículas de solo pela ação dos agente erosivos 7 Erosão Natural ou Geológica Desgaste da superfície da terra por agentes naturais sem perturbações provocadas pelo homem Sequência de fases evolutivas das formas do relevo fases em juvenil, madura e senil 8 Erosão acelerada ou induzida Resultado das atividades humanas ou dos animais Desprendimento e arraste acelerado das partículas do solo 9 Erosividade versus Erodibilidade https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwifnNWirsLaAhUGI5AKHVKHBqwQjRx6BAgAEAU&url=http://edcentaurus.com.br/agranja/edicao/769/materia/4941&psig=AOvVaw1jv03i1KyhQZD_9gAq45F0&ust=1524090643303961 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj73oq8rsLaAhWFvJAKHfa6DmYQjRx6BAgAEAU&url=http://digital.agrishow.com.br/tag/solo-fragil/&psig=AOvVaw3S7Uj5nUrdeNVFMM3T6YzS&ust=1524090696206466 Erosividade A erosividade é um índice que expressa o potencial da água da chuva em causar a erosão (desagregação do solo) numa área desprovida de cobertura vegetal, com as mesmas condições de inclinação e tipo de solo. 11 Erodibilidade Variáveis topográficas influenciam na erosão: ângulo da encosta, comprimento da encosta, tamanho e forma da bacia Comprimento = maior importância em encostas íngremes, se maior comprimento em encosta íngreme maior perda de solo https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjZ77-nr8LaAhVEI5AKHWdADBUQjRx6BAgAEAU&url=http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/solo/o-que-e-erosao-quais-sao-os-seus-tipos.html&psig=AOvVaw2u4XfX-L2TWwKlRMT5cngs&ust=1524090894472454 12 Encosta íngreme Maior perda de solo Razões para aplicar terraceamento e utilizar bioengenharia em encostas íngremes https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjP3qParsLaAhWBFZAKHXh2B0IQjRx6BAgAEAU&url=https://www.geosynthetica.net.br/manta-composta-de-cimento-e-geossintetico-em-valas-em-encostas-ingremes/&psig=AOvVaw1rPfMHhup4qkXnQOihrf1K&ust=1524090759170551 13 Susceptibilidade a erosão devido a declividade: Muito forte Forte Moderada Nula Ligeira Em certas condições de estruturação do solo, a existência de cobertura vegetal, mesmo com a declividade elevada a susceptibilidade do solo a erosão pode ser menor. 14 Características físicas do solo afetam capacidade de infiltração e permeabilidade influem na resistência ao desprendimento do solo e transporte pela chuva Tendências de erodibilidade do solo É baixa em materiais grosseiros É alta em siltes e areias finas Diminui com o aumento de argila e matéria orgânica Diminui com o aumento da cobertura vegetal e do teor de umidade 15 Hierarquia da erodibilidade em função do tipo de textura ML > SM > SC > MH > OL > CL > CH > GM > SW > GP > GW ML = silte de baixa plasticidade SM = areia siltosa SC = areia argilosa MH = silte de alta plasticidade OL = solo orgânico de baixa plasticidade CL = argila de baixa plasticidade CH = argila de alta plasticidade GM = cascalho siltoso SW = areia bem arredondada GP = cascalho grosseiro GW = cascalho bem arredondado Menor textura Maior textura Maior textura Menor textura 16 Permeabilidade dos solos Solos rasos mais erodíeis que profundos água da chuva de acumula acima da rocha encharca mais facilmente e promove escoamento superficial Deslizamentos 19 Agentes erosivos = água e vento (principais) Erosão pluvial = impacto da gota da chuva – mais afeta Brasil Controlada por cinco fatores básicos Clima – Solo – Topografia – Vegetação – Uso e manejo do solo - duração e intensidade da chuva erodibilidade natural comprimento, forma e declividade da encosta tipo e extensão da cobertura Uso com pecuária, florestas, urbano 20 Etapas da erosão pluvial 1. Impacto da gota da chuva no solo (efeito splash/salpicamento) 2. Desagregação das partículas do solo 3. Transporte das partículas desagregadas – escoamento superficial 4. Deposição do material em outro ponto do terreno 21 Efeito splash Impacto da gota da chuva no solo ruptura dos agregados do solo Agregados menores preenchem poros existentes diminui porosidade e infiltração crosta na superfície gera escoamento superficial Em função da resistência do solo e da cinética das gotas da chuva. 22 Erosão Laminar Partículas desprendidas são removidas da superfície Camada fina é removida – pouco notada distribuída uniformemente ao longo da encosta ocorre em terrenos de baixa declividade Sintomas de que está ocorrendo esse tipo de erosão enxurradas barrentas Formas de erosão hídrica 23 Erosão Laminar https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiIwvqYxcLaAhVFEZAKHfYOBLAQjRx6BAgAEAU&url=https://jornaloexpresso.wordpress.com/2009/12/14/pouca-chuva-muita-erosao-e-solo-perdido/&psig=AOvVaw16k9jiLlBMNmvqTd-O1tPh&ust=1524096801374166 24 Erosão em Sulcos Estágio mais avançado da erosão laminar – formam-se canais Devido a concentração do escoamento superficial caminhos preferenciais Ocasionada pela incidência de chuvas de alta intensidade em terrenos com maior declive Práticas de cultivo adequado são suficientes para recuperar Formas de erosão hídrica 25 Formas de erosão hídrica Erosão em Sulcos 26 Erosão em Ravinas Estágio mais avançado da erosão em sulcos Aprofundamento dos canais já existentes – mas não atinge o lençol freático Formas de erosão hídrica 27 Erosão em Voçorocas Formam canais de escoamento concentrado em um único local O aprofundamento atinge o lençol freático Formas de erosão hídrica 28 Erosão em Voçorocas Borda das voçorocas rachaduras devido a descompressão do solo instáveis Água do escoamento superficial ao penetrar nessas rachaduras provoca a queda de blocos por escorregamento alargamento do canal Formas de erosão hídrica https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwic2dHRxsLaAhXKi5AKHTsiCzEQjRx6BAgAEAU&url=http://aguastv.blogspot.com/2013/06/o-que-e-vocoroca.html&psig=AOvVaw2p_5KGDqekS0bQQlOk3-yo&ust=1524097191256377 29 Deposição dos sedimentos da Erosão Em níveis mais baixos assoreamento dos rios, impedindo os usos da água e causando enchentes Assoreamento: acúmulo de sedimentos Fundo de vales, rios, mares ou outro lugar nível de base da drenagem https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjBmoLHysLaAhUEHJAKHfW9C60QjRx6BAgAEAU&url=https://brasilescola.uol.com.br/geografia/assoreamento-rios.htm&psig=AOvVaw3mAOPaxGEoalMLev4RrOxV&ust=1524098246485344 30 Fatores que provocam a erosão hídrica: - compactação: tráfego de máquinas, pisoteio de animais e preparo inadequado do solo https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjiuoHM0sLaAhWEgJAKHRjNABoQjRx6BAgAEAU&url=http://www.arapuams.com.br/pma-ms-operacao-tiradentes-teve-68-autuados-22-presos-e-r-106-mil-em-multas/ara-de-nascente-pisoteio-gado-navirai/&psig=AOvVaw2Zu2F2Ly6veNae4HHnK6zQ&ust=1524100401764520 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjg4rjj0sLaAhUHf5AKHeKUCGYQjRx6BAgAEAU&url=http://blognapesquisaagricola.blogspot.com/2011/05/preparo-do-solo.html&psig=AOvVaw3soy6kFgxZZvfMhXBjJXRw&ust=1524100431136824 31 Fatores que provocam a erosão hídrica: - estradas: a localização incorreta dasestradas nas microbacias, aliada ao direcionamento das águas das lavouras para as estradas e vice-versa, causam danos e dificultam o tráfego. 32 EROSÃO URBANA Causada pela urbanização desenfreada e sem planejamento Erosão urbana ≠ Erosão rural Concentração de fluxo d'água deficiências do sistema de drenagem 33 Brasil – regiões com solo de alta susceptibilidade erosiva. Noroeste do Paraná Formação Arenito Caiuá = solo arenoso, com baixa estabilidade estrutural, especialmente quando a matéria orgânica é baixa. Voçoroca no centro de Umuarama/PR 34 Cidades – áreas impermeáveis escoamento superficial Aumento nos níveis de água dos rios e riachos inundações ../Enchente_em_Francisco_Beltrao_PR.mp4 35 EROSÃO URBANA Ocupação urbano-industrial movimentação de terra Alterações significativas na topografia cortes solo exposto a erosões 36 EROSÃO URBANA Ocupação de áreas irregulares, como encostas ou margens de rios Áreas de risco 37 MOVIMENTOS DE MASSA Movimento descente de materiais que formam a encosta rochas, solos Conhecidos deslizamentos de terra 38 IMPACTOS DO PROCESSO EROSIVO Destacados – prejuízos materiais, desassossegos dos moradores, perigo para as áreas limítrofes Principal consequência da erosão perda de solo Solo impacto aos corpos hídricos 39 Desagregação varia com o uso e manejo, culturas anuais deixam solo mais exposto a erosão que culturas perenes 40 PROGNÓSTICOS DA PERDA DE SOLO – cálculo da quantidade de solo perdida por área Departamento de Agricultura Americano desenvolveu USLE – Universal Soil Loss Equation (Equação Universal de Perdas de Solo – EUPS) na década de 60. Equação considera todos os fatores que afetam a erosão pluvial – clima, solo, topografia e cobertura vegetal 41 PROGNÓSTICOS DA PERDA DE SOLO – cálculo da quantidade de solo perdida por área E = R.K.LS.C.P E = perda de solo calculada por unidade de área R = erosividade da chuva (fator pluvial) K = erodibilidade do solo L = comprimento da encosta S = declividade da encosta C = fator de cobertura do solo P = fator referente as práticas de controle a erosão 42 IMPACTOS DO PROCESSO EROSIVO Sedimentação em corpos água Usinas hidrelétricas – parte do volume do reservatórios é destinado para acúmulo de sedimentos (5% por ano ) Itaipu – carreados 12.500.000 toneladas de sedimento para a represa 44 IMPACTOS DO PROCESSO EROSIVO Sedimentos - turbidez problemas em Estações de Tratamento de Água (ETA) Arrasta elementos químicos eutrofização Eutrofização – problemas de saúde publica e transmissão de doenças de veiculação hídrica (água parada) 45 Referências NEPOMUCENO, A. N.; NACHORNIK, V.L. Estudos e técnicas de recuperação de áreas degradadas. Curitiba: InterSaberes, 2015. SILVA, A. M.; SCHULZ, H. E.; CAMARGO, P. B. Erosão e Hidrossedimentologia em Bacias Hidrográficas. 2 ed., São Carlos: RiMa, 2007. ARAUJO, G. H. S.; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A. J. T. Gestão ambiental de áreas degradadas. 11 ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.