Buscar

Vascularização da Medula Espinal

Prévia do material em texto

TÍTULO DO RESUMO 
 
 
1 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
DA MEDULA ESPINAL 
NEUROANATOMIA 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
2 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
DA MEDULA ESPINAL 
CONTEÚDO: JULIA CHEIK ANDRADE 
CURADORIA: MARCO AURELIO PASSOS 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA MEDULA ESPINAL ......................... 4 
DRENAGEM VENOSA DA MEDULA ESPINAL .......................................... 7 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS ....................................................... 8 
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 9 
 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
4 
 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA 
MEDULA ESPINAL 
A medula espinal apresenta vasculari-
zação distinta do restante do sistema 
nervoso central. Além de artérias de pe-
queno calibre, a vascularização medular 
é marcada por diversos de pontos anas-
tomoses, diferentemente do encéfalo 
que apresenta vascularização por ra-
mos terminais. 
A medula espinal é irrigada a partir de 
dois sistemas arteriais principais. São 
eles: o sistema longitudinal e o sistema 
segmentar de irrigação. 
O sistema longitudinal é formado por ra-
mos das artérias vertebrais, que nascem 
na base do crânio e descem em direção 
à medula espinal. Os ramos de irrigação 
medular destacam-se das artérias ver-
tebrais em um ponto inferior à fusão 
destas para a constituição da artéria 
basilar. São artérias que compõem o sis-
tema longitudinal de vascularização da 
medula espinal: 
• Artéria espinal anterior - formada 
pela fusão dos ramos espinais an-
teriores que se destacam das ar-
térias vertebrais. Esta artéria pos-
sui trajeto descendente em posi-
ção inferior e medial e fica posici-
onada na fissura mediana anterior 
da medula espinal. É responsável 
pela irrigação dos dois terços an-
teriores da medula espinal, cor-
respondentes às colunas e aos fu-
nículos anterior e lateral. 
 
• Artérias espinais posteriores – cor-
respondem a dois vasos arteriais 
simétricos, que se destacam da 
porção posterior das artérias ver-
tebrais e descem em posição me-
dial, em relação aos filamentos 
radiculares posteriores dos nervos 
espinais, ficando localizadas no 
sulco lateral posterior e emitindo 
vários ramos radiculares. São res-
ponsáveis pela irrigação do terço 
posterior da medula, correspon-
dente à coluna e ao funículo pos-
terior da medula espinal. 
 
 
 
 
Todas essas artérias 
promovem um sistema de 
irrigação do tecido 
nervoso por ramos 
centrais e por um sistema 
periférico, que origina 
ramos perfurantes que 
compõem o plexo pial. 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
5 
 
Sistema vertebro- basilar – vista frontal 
 
Imagem de Rhcastilhos, 2012. Acesso via Wikimedia Commons. 
O sistema segmentar é formado por arté-
rias que seguem um trajeto horizontal 
para alcançar a medula espinal, ou seja, 
seguem para a medula em uma trajetó-
ria perpendicular a ela. Na porção cervi-
cal, esse sistema é composto por ramos 
da artéria subclávia, sobretudo da por-
ção cervical da artéria vertebral. Já nas 
porções da medula espinal torácica e 
lombar, as artérias que compõem o sis-
tema segmentar destacam-se de ramos 
da aorta descendente, em geral, das ar-
térias intercostais posteriores e das artérias 
lombares. 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
6 
 
Cada artéria intercostal posterior emite 
o ramo espinal que entra no canal verte-
bral pelo forame intervertebral, junta-
mente com o respectivo nervo espinal, e 
bifurca-se formando os ramo radicular an-
terior e radicular posterior. Durante seu 
trajeto, os ramos radiculares comuni-
cam-se, por meio de anastomoses, com 
as artérias espinais do sistema 
segmentar. Os ramos anteriores dos dois 
sistemas comunicam-se entre eles, en-
quanto o mesmo ocorre entre os ramos 
posteriores. 
As artérias do sistema segmentar emi-
tem ramos radiculomedulares que en-
tram no tecido nervoso e realizam a vas-
cularização medular. 
 
 
Vascularização da medula espinal 
 
 
 
1 
2 
 
3 
4 
 
5 
 
5 
 
6 
7 
 
8 
 9 
 
10 
 
11 
 
12 
 
14 
 
15 16 
18 
13 
 
17 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
7 
 
 
 
 1. Nervo espinal (ramo anterior) 
2. Ramo espinal da artéria intercostal 
3. Ramo radicular anterior 
4. Ramo radicular posterior 
5. Artéria espinal posterior 
6. Artéria espinal anterior 
7. Ligamento denticulado (pia-máter) 
8. Filamentos radiculares da raiz anterior 
9. Aracnóide-máter 
10. Veia espinal anterior 
11. Plexo venoso vertebral interno 
12. Tecido adiposo no espaço epidural 
13. Dura-máter espinal do nervo espinal 
14. Ligamento amarelo 
15. Veia radicular anterior 
16. Veia radicular posterior 
17. Veia intervertebral 
 
Na altura da medula espinal torácica in-
ferior e lombar alta há uma artéria radi-
cular anterior que se destaca entre as 
demais, devido ao seu maior calibre. 
Esta artéria origina-se, em geral de uma 
artéria intercostal esquerda em nível va-
riável, entre T9 e L1, e é chamada de ar-
téria radicular magna, mas também pode 
é conhecida por artéria da intumescência 
lombar ou artéria de Adamkiewicz. Esta ar-
téria apresenta grande relevância clí-
nica e cirúrgica, pois se configura como 
o principal ramo espinal anterior de vas-
cularização da medula torácica. 
Devido ao amplo território de irrigação 
da artéria de Adamkiewicz, lesões à ní-
vel da medula torácica causadas por 
disfunções vasculares estão, em geral, 
associadas a patologias neste ramo ar-
terial. 
Cirurgias de aorta necessitam de minu-
cioso planejamento cirúrgico endovas-
cular, a fim de minimizar o risco de isque-
mia da medula espinal, que podem ser 
causadas por oclusões desnecessárias 
das vias de irrigação medular. Além 
disso, a hipotensão em cirurgias longas e 
de alto porte pode ter a isquemia medu-
lar aguda como uma das complicações 
intraoperatórias. 
 
DRENAGEM VENOSA DA MEDULA 
ESPINAL 
A drenagem venosa ocorre de forma se-
melhante à vascularização arterial, por 
meio de um sistema longitudinal e outro 
sistema segmentar. Compondo o sis-
tema longitudinal existem as veias espi-
nais anterior e posterior, localizadas res-
pectivamente na fissura mediana ante-
rior e no sulco mediano posterior. 
Também há uma veia em destaque: a 
veia radicular magna, de maior calibre, 
à semelhança do que ocorre no sistema 
arterial. No entanto, a veia está na su-
perfície posterior (dorsal) da medula es-
pinal, enquanto a artéria radicular 
magna está na face medular anterior. 
https://www.jaleko.com.br/homehttps://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
8 
 
Já o sistema segmentar é formado pelas 
veias radiculares anterior e posterior que 
drenam para a veia intervertebral. 
As veias dos dois sistemas apresentam 
intensa rede de anastomoses entre elas. 
O sangue venoso é drenado para o plexo 
venoso vertebral interno, localizado no es-
paço extradural da medula espinal, e 
pode alcançar o plexo venoso vertebral ex-
terno. 
Assim, sangue venoso da medula espinal 
pode alcançar a circulação sistêmica a 
partir dos seios da dura-máter, que dre-
nam parte do sangue do plexo venoso 
vertebral interno, ou por meio do plexo 
venoso vertebral externo, sendo este 
plexo responsável pela drenagem do 
sangue para veias intercostais e veias 
do sistema ázigo. O sangue flui em sen-
tido cranial ou caudal dependendo da 
pressão relativa sobre o sistema venoso. 
 
Corte transversal da medula espinal 
 
 
 
 
 
 
 
Observe o plexo venoso vertebral in-
terno no interior do espaço epidural, ou 
seja, entre a dura-máter e o periósteo 
do canal vertebral. Além do plexo ve-
noso, este espaço também contém te-
cido adiposo. 
CORRELAÇÕES 
ANATOMOCLÍNICAS 
Como descrito no ebook, as veias que 
compõem o plexo vertebral interno 
apresentam comunicação com as veias 
das cavidades torácica, abdominal e 
 
 
Plexo venoso vertebral interno 
(espaço extradural ou epidural) 
 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
TÍTULO DO RESUMO 
 
 
9 
 
@jalekoacademicos Jaleko Acadêmicos @grupoJaleko 
pélvicas. Além disso, são vasos que não 
apresentam válvulas venosas. Devido a 
essas características, quando ocorre 
aumento da pressão nessas cavidades 
(ex. aumento da pressão intra-abdomi-
nal) cria-se facilmente um fluxo retró-
grado de sangue da cavidade para a 
circulação venosa medular. 
Essa comunicação está associada à dis-
seminação hematogênica de neoplasias e do-
enças infeciosas para a medula espinal, 
que podem lesar a medula, causando 
déficits neurológicos. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 7ªed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan. 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 
2000. 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
 
 
VISITE NOSSAS REDES SOCIAIS 
 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.instagram.com/jalekoacademicos/?hl=pt-br
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.youtube.com/channel/UCoGDzJkGOb2YfM-VQ9rJyMg
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.facebook.com/grupoJaleko/
	VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA MEDULA ESPINAL
	DRENAGEM VENOSA DA MEDULA ESPINAL
	CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
	Referências

Mais conteúdos dessa disciplina