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Geiza Caruline Costa INTERNET DAS COISAS (IOT) E-book 3 Neste E-Book: INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3 ARQUITETURA DE REDE IOT �������������������������������4 INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS IOT �����������������������18 CONSIDERAÇÕES FINAIS �����������������������������������24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & CONSULTADAS ������������������������������������������������������� 25 2 INTRODUÇÃO Para desenvolver aplicações para a Internet das Coisas são necessárias as competências básicas de um desenvolvedor de software, entre elas, atualizar- -se constantemente, ser bom em lógica de progra- mação e ser capaz de resolver problemas usando uma linguagem de programação. No entanto, o que difere um programador de aplicativos para Android de outro programador para sistemas web, por exemplo, é o conhecimento sobre a sua principal plataforma de trabalho. Neste módulo, você vai aprender sobre as caracte- rísticas mais importantes da arquitetura da Internet das Coisas, os protocolos mais utilizados, e como é feita a integração dos sistemas. 3 ARQUITETURA DE REDE IOT Você aprendeu, anteriormente, que o escopo de pro- jetos de Internet das Coisas pode ser de tipos muito variados, desde sistemas voltados a aplicações na agricultura até sistemas para monitoramento das condições de saúde, sistemas para tornar as cidades ou as casas inteligentes e, entre as mais importantes, as aplicações industriais (IIoT – Industrial IoT). A Internet das Coisas ainda carece de padronização, pois nem todas as tecnologias e recursos utilizados em sistemas desktop, web ou mobile são adequados a uma aplicação IoT. Além disso, em função das es- pecificidades de cada área, uma arquitetura de sis- temas de IIoT pode não ser perfeitamente aderente a uma outra finalidade. Para entender por que existe essa carência relacio- nada à arquitetura, observe a figura 1. 4 Organizações Aplicações Web Arquiteturas específicas modelo de Referência Arquitetural para IoT Implementação Estado da Arte Guia Figura 1: Contexto do Modelo de Referência Arquitetural Fonte: Elaboração própria. A figura 1 propõe um Modelo de Referência Arquitetural (MRA) para IoT. Esse modelo, criado em 2013, foi concebido segundo o estado da arte das soluções existentes até então, bem como as tecnologias, os padrões mais utilizados, protoco- los, funcionalidades, etc. (BAUER; BOUSSARD et al., 2013). A expressão “estado da arte” denota o que há de mais relevante, o que há de mais novo em determinada área do conhecimento. O MRA serve como um guia para que as organizações, os desen- volvedores independentes e startups implementem suas próprias arquiteturas, segundo necessidades específicas. Mas, antes que você se pergunte por que criar um MRA, já que cada organização cria sua própria arquitetura, observe que as aplicações e os 5 dispositivos devem ser interoperáveis. Isso significa que os sistemas de fabricantes diferentes devem ser capazes de trocar dados, assim como dispositivos de fabricantes diferentes precisam se comunicar. Para ilustrar a importância da interoperabilidade, analise esses dois exemplos. O primeiro é uma apli- cação de Smart Agriculture (agricultura inteligente). O administrador de um agronegócio fez um grande investimento em um sistema de irrigação inteligente para uma área de algumas dezenas de hectares. A maior parte dos sensores é do fabricante Vishay – como o apresentado na figura 2. Figura 2: Sensor de iluminação e cor da Vishay Fonte: ht- tps://br.mouser.com/datasheet/2/427/veml3328-1767341.pdf O sensor da figura 2 é capaz de reconhecer a varia- ção da iluminação do ambiente, o brilho e a cor. Em 6 um tipo especial de cultivo, foi decidido por iniciar a irrigação quando a intensidade da luz solar é menor, evitando, portanto, a evaporação muito rápida da água. Foi escolhido desenvolver um sistema inteli- gente com outras funcionalidades, em vez de sim- plesmente irrigar à noite. Tempos depois de o projeto estar concluído e a apli- cação em funcionamento, o administrador do agro- negócio decidiu ampliar sua plantação e expandir o sistema de irrigação. O que aconteceria, se não fossem encontrados mais sensores da Vishay e os novos sensores não fossem compatíveis com o siste- ma atual? A resposta é: um grande problema. Agora você entendeu que, quando há incompatibilidade, não há interoperabilidade. O segundo exemplo é de Smart Home (casa inteli- gente). Em uma casa com quintal, foram instaladas lâmpadas inteligentes, câmera de monitoramento, uma Smart TV (TV inteligente) e um Smart Speaker (alto-falante inteligente). O dono da casa tem alguns cães e ele gosta de ver se está tudo bem com os seus animais, quando está fora de casa. Por meio de um aplicativo, ele pode acionar o videomonitora- mento e, a qualquer momento, ver o que seus cães estão fazendo. Imagine que a lâmpada tenha sido configurada para acender automaticamente às 17h30 todos os dias e, quando o morador entra em casa, pede para Alexa ligar a TV, usando um comando de voz interpretado pelo Smart Speaker (figura 3). 7 Figura 3: S m a r t S p e a k e r e c h o d o t d a A m a z o n Fonte : ht tps :// ro l l ingstone.uo l .com.br/not ic ia/ descubra-como-ter-uma-casa-inteligente-com-alexa Considere que, no cenário da casa inteligente, a lâmpada seja da marca Positivo, a câmera seja da TP-Link, a Smart TV da LG e o Smart Speaker da Amazon. Você acha que a casa seria inteligente, se não fosse possível integrar as funcionalidades em um único sistema, ou se a Alexa conversasse apenas com dispositivos da Amazon? É possível que o dono da casa queira adquirir futuramente outros dispositi- vos inteligentes e integrá-los à sua casa inteligente, mas, sem a interoperabilidade entre sistemas e dis- positivos de fabricantes diferentes, isso não seria possível. FIQUE ATENTO Existe uma enorme gama de sensores, cada um com sua finalidade, mas que podem servir a pro- pósitos diferentes, dependendo do sistema do qual faz parte. Assista a este breve vídeo para conhe- 8 cer alguns tipos de sensores e suas aplicações. Disponível em: https://youtu.be/Xx94b1UGSeI. Modelos de comunicação A comunicação entre os componentes de um siste- ma IoT tende a ser estabelecida conforme um méto- do específico. Esse método determina basicamente como, e se, os dispositivos se comunicam entre si. No entanto, dependendo da aplicação e de sua abran- gência, mais de um método pode ser utilizado. Esses métodos são chamados de modelos de comunica- ção, e fazem parte do modelo de arquitetura de um sistema IoT. O primeiro modelo de comunicação a ser discutido é chamado de M2M (machine to machine) ou dispositi- vo a dispositivo, o qual permite que os dispositivos se comuniquem entre si sem um servidor ou dispositivo intermediário (CHANDER; KUMARAVELAN, 2020). Em uma rede IoT baseada no modelo M2M, os dis- positivos se comunicam aos pares (o mesmo que ponto a ponto) e, geralmente, os pacotes de dados têm tamanho bem reduzido. Nesse cenário, o har- dware deve consumir pouca bateria, caso não esteja conectado a uma fonte de energia ininterrupta, como a rede de energia elétrica do local. No modelo de comunicação M2M, os dispositivos funcionam autonomamente, ou seja, sem interven- ção de uma pessoa. Contudo, essa comunicação é baseada nos serviços que cada dispositivos pode 9 prover. Analise a figura 4 para compreender a relação entre serviços M2M. Serviço Recurso Dispositivo Serviço Recurso Dispositivo Figura 4: Comunicação M2M Fonte: Elaboração própria. Retomando o exemplo da agricultura inteligente, no qual foi utilizado o sensor de luminosidade, esse dispositivo não tem capacidade de efetivamente ir- rigar a área no seu entorno. Na prática, um sensor não pode inicializar um irrigador automaticamente, sendo necessária, portanto, a programação de algu- mas rotinas para que isso aconteça. A complexidade dos dispositivos também pode con- tribuirpara adicionar outras funcionalidades ao sis- tema IoT sem a necessidade de acoplar inúmeros objetos inteligentes. A figura 5 exemplifica a ideia de que um único dispositivo pode oferecer vários servi- ços. Esse módulo, da marca Telos, contém três sen- sores (luminosidade, umidade e temperatura), uma interface de comunicação sem fio (IEEE 802.15.4), um slot para duas baterias, entre outras coisas. 10 Figura 5: Módulo com sensores interface de comunicação integrados Fonte: Bauer e Boussard et al., 2013 Para permitir a conexão de uma aplicação em nuvem, é necessário que os dispositivos sob esse modelo de comunicação sejam dotados de boa capacidade de processamento e transmissão de dados. Logo, componentes como esse geralmente são mais caros. O segundo modelo de comunicação é o dispositivo para nuvem (do inglês, device-to-cloud). De acordo com Chander e Kumaravelan (2020), os dispositivos e a nuvem devem ser do mesmo fabricante ou for- necedor, de modo que os dispositivos se conectem a um serviço em nuvem, o qual pode, entre outras coisas, monitorar o ambiente (figura 6). 11 Aplicação Sensor de luminosidade Sensor de monóxido de carbono Figura 6: Dispositivo para nuvem Fonte: Elaboração própria. O terceiro é o modelo de comunicação dispositivo para gateway (figura 7). O gateway é uma aplicação ou hardware que funciona como um intermediário entre o dispositivo e a nuvem, provendo serviços relacionados à segurança e à transmissão de dados. O gateway também pode ser visto como um hub, o qual conecta vários dispositivos e, então, se comu- nica com um serviço na nuvem. 12 Aplicação Sensor de luminosidade Sensor de monóxido de carbono Gateway local Figura 7: Dispositivo para gateway Fonte: Elaboração própria. Uma das vantagens de adotar o modelo de comuni- cação dispositivo para gateway é que ele pode prover a capacidade necessária de tráfego de dados para a Internet (como velocidade e frequência de transmis- são), além de oferecer interoperabilidade, permitindo que componentes de outras redes se comuniquem com o sistema em questão. O quarto e último modelo é o de compartilhamento de dados back-end, no qual existe o compartilhamen- to de dados do sistema IoT com terceiros (figura 8). O fundamento desse modelo é o mesmo do mode- lo dispositivo para nuvem, no qual os dispositivos fazem upload ou para uma aplicação em nuvem. O 13 diferencial é que, no modelo de compartilhamento de dados, os sistemas permitem troca de dados com aplicações de outras organizações. Aplicação do provedor 1 Sensor de luminosidade Aplicação do provedor 3 Aplicação do provedor 2 Figura 8: Modelo de compartilhamento back-end Fonte: Elaboração própria. Tecnologias de comunicação O próximo passo na definição de uma arquitetura para IoT, após o modelo de comunicação, é a escolha das tecnologias de comunicação mais adequadas ao sistema. Os principais pontos que norteiam a seleção da tec- nologia de comunicação estão demonstrados na figura 9. 14 10m Ta xa d e tr an sm is sã o Co ns um o de e ne rg ia 100m 1km Alcance 10km Rede celulares - 2g - 3g - 4g - LTE LPWAN - SigFox, LoRa, NB-IoT, LTE-M Figura 9: Principais grupos de tecnologias para comunica- ções em IoT. Fonte: Elaboração própria. O gráfico da figura 9 apresenta a relação entre as variáveis taxa de transmissão e consumo de energia (eixo y) e alcance (eixo x). Os dispositivos de curto alcance e o gateway se comunicam com a rede lo- cal sem fio (do inglês Wireless local Area Network). (NÓBREGA; GONÇALVES et al., 2019) Observe que os dispositivos dotados de tecnologias Bluetooth, IEEE 802.15.4, ZigBee e Z-Wave possuem alcance inferior a 100 metros, baixo consumo de energia, e baixa taxa de transmissão de dados. O Wi-Fi, por sua vez, possui taxa de transmissão maior, 15 mas menor alcance, por isso é adequado que um dispositivo ou um sistema gateway esteja conectado a uma rede Wi-Fi para trocar dados com serviços em nuvem, por exemplo. O próximo grupo de tecnologias, identificado como redes celulares, compreende 2G, 3G, 4G e LTE (Long Term Evolution), que são os protocolos mais apropria- dos para mobilidade e longo alcance. Nesse caso, a comunicação depende de muitas antes, as quais formam as chamadas áreas de cobertura, ou células. Das tecnologias já discutidas, essas são as mais caras de se implementar. SAIBA MAIS Para conhecer mais detalhes das tecnologias 3G, 4G e até 5G, que ainda nem chegou ao Brasil, leia este artigo, disponível em: h t t p s : / / t e c n o b l o g . n e t / 2 3 6 5 0 6 / diferenca-internet-celular-lte-4g-4gmais-5g. O grupo identificado na figura 9 como LPWAN (Low- Power Wide Area Network) caracteriza as tecnologias de baixo consumo de energia e longo alcance. Inclui: SigFox, LoRa (Long Range), NB-IoT (NarrowBand IoT) e LTE-M. 16 FIQUE ATENTO Aplicações IoT com NB-IoT e LTE-M podem ser executadas em um contexto em que haja 2G e 3G sem interferências, no entanto, em locais sub- terrâneos ou onde não há sinal 3G/4G nem Wi-Fi, o NB-IoT é mais apropriado. Outro ponto positivo para o NB-IoT é que uma bateria de longa dura- ção acoplada a um dispositivo pode durar até dez anos, garantindo autonomia de funcionamento por bastante tempo (MUNDO MAIS TECH, 2019). Essas duas tecnologias já são embarcadas em dispositivos dos principais fabricantes que atuam com IoT. No Brasil, em 2019, 400 cidades já tinham cobertura de NB-IoT e LTE-M pela operadora Vivo. (BUCO, 2019) 17 INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS IOT Lin e Shi (2014) apresentaram a arquitetura tecnoló- gica da Internet das Coisas em três camadas: percep- ção, rede e aplicação, conforme você pode observar na figura 10. Camada de aplicação Agricultura inteligente Gestão urbana Monitoramento industrial Transporte inteligenteTelemedicina Camada de percepção Sensores de temperatura Etiqueta com QR Code Câmera Terminal de GPS Camada de rede Centro de computação em nuvem Centro de gestão da IoT Sistemas especilistas industriais Figura 10: Arquitetura tecnológica da IoT Fonte: Elaboração própria. A camada de percepção contempla todos os disposi- tivos capazes de coletar dados e atuar no ambiente 18 – sensores e atuadores –, sobre os quais você já aprendeu. A camada de rede ocupa uma posição intermediária, na qual se situam os gateways para co- municação com centros de computação em nuvem, centros de gestão da rede e sistemas especialistas industriais (quando aplicável). A camada superior, de aplicação, oferece uma interface com as aplicações e com os usuários. (LIN; SHI, 2014) O desempenho e as funcionalidades providas pela aplicação aos usuários, bem como para outras aplica- ções, dependem daquilo que foi implementado pelo desenvolvedor de software. Neste capítulo, você vai aprender como fazer a integração de sistemas para o ambiente IoT. Dependendo do modelo de comunicação adotado – que não é necessariamente apenas um – o fluxo de informações pode seguir as linhas apresentadas na figura 11. Provedor de sistemas de informação Coisas Negócio Consumidor Figura 11: Fluxo de informações entre os agentes do siste- ma IoT Fonte: Elaboração própria. 19 No aspecto organizacional, as informações podem ser produzidas e consumidas pelas empresas, apre- sentadas na figura 11 como Negócio; e pelos usuá- rios finais, indicados como Consumidor. Esses dois agentes tanto podem interagir com um sistema de informação, representado como uma peça central, como também podem interagir com os dispositivos (Coisas). Os dispositivos, por sua vez, podem também trocar informações com todos os demais agentes. Essa ilustração, apesar de mostrar genericamente o fluxo de informações, oferece uma ideia de quão complexa pode ser a integração de sistemas IoT. Representando os recursos A integração de sistemas e a troca de informação entre eles, ou outros agentes, depende de como os recursos são representados, se estão acessíveis e se todos os participantesda comunicação partilham das mesmas convenções. Nós estamos acostuma- dos a sermos chamados pelo nome e costumamos atender quando alguém nos chama pelo nosso nome. Quando ouvimos outro nome ser chamado, geral- mente, nem prestamos atenção. Com os recursos da rede IoT o princípio é seme- lhante. Além disso, é necessário definir o que cada serviço pode oferecer, o que será tratado na seção a seguir. A figura 12 contém um arquivo JSON que representa a funcionalidade de indicação da temperatura am- biente oferecida por um termômetro qualquer. 20 Figura 12: Exemplo de arquivo JSON Fonte: Guinard et al., 2011 O formato JSON é uma maneira leve e estruturada de representar dados que precisam ser armazenados ou compartilhados. Para os seres humanos, um arquivo JSON não é fácil de ler e entender, mas uma aplicação web seria capaz de interpretar o arquivo e apresentar uma interface semelhante à tela da figura 13. Figura 13: Exemplo de sistema web apresentando a tempe- ratura atual obtida por um termômetro remoto Fonte: Guinard et al., 2011 21 Operações REST (Representational State Transfer) é um exemplo de uma convenção utilizada por desenvolvedores de software para a construção de sistemas. Utilizando o protocolo HTTP, as aplicações que se comunica- rão podem compartilhar recursos a partir de quatro operações básicas: GET, PUT, POST e DELETE. A operação GET recupera os dados de um recurso, permitindo, por exemplo, que o dado seja salvo, exi- bido ou processado por um terceiro; PUT é usado para fazer uma atualização sobre um recurso pre- existente, mediante um identificador (ID). Contudo, caso o identificador não exista, um recurso então é criado. A operação POST cria um novo recurso sem um identificador; e a operação DELETE remove um recurso. (GUINARD et al., 2011) Dependendo da proposta do sistema, muitas funcio- nalidades podem ser acionadas, utilizando a combi- nação dessas quatro operações simples. Uma regra pré-configurada pode determinar que o status de um irrigador alterne entre ligado e desligado, usando, por exemplo, a operação PUT. A mudança de status de um recurso pode ser acionada, inclusive, por um sistema terceiro, ou por um usuário remoto conec- tado à web, usando um aplicativo. Armazenamento de dados O armazenamento dos dados oriundos de sensores e de outros componentes de um sistema IoT, geralmen- te, não é feito em repositórios locais, com exceção 22 dos dispositivos de sistemas intermediários (como gateways ou middlewares), os quais usualmente pos- suem fornecimento ininterrupto de energia e espaço em disco para armazenamento. As operações de manipulação de dados são espe- cialmente úteis para que os dispositivos geografica- mente distribuídos possam se comunicar periodica- mente com um dispositivo central, e fazer o envio dos dados. Os dados recebidos nos sistemas gateway ou middleware são, portanto, salvos ou enviados para um sistema de armazenamento em nuvem (data storage). 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você aprendeu sobre a importância do modelo arquitetural para sistemas IoT, tanto em termos organizacionais, tecnológicos, de serviços, como em relação ao fluxo de informações. Foram apresentados os modelos de comunicação utilizados em aplicações IoT e você percebeu que, a depender do sistema, mais de um modelo pode ser necessário, de modo que ao final seja criado um modelo híbrido. Foi dado mais um passo no aprofundamento da parte técnica e agora você conhece mais sobre as tecno- logias de comunicação e as principais operações para integração de sistemas IoT. 24 Referências Bibliográficas & Consultadas BAUER, M.; BOUSSARD, M. et al. Internet of Things: architecture IoT-A Deliverable D1.5 – final architec- tural reference model for the IoT v 3.0. [S.l: s.n.], 2013. BUCO, R. Vivo já ativou sua rede NB-IoT e LTE-M em 400 cidades. Disponível em: https://www.tele- sintese.com.br/vivo-ja-ativou-sua-rede-nb-iot-e-lte- -m-em-400-cidades. Acesso em: 30 nov. 2020. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrô- nica digital. 42. ed. São Paulo: Érica, 2019. [Minha Biblioteca] CHANDER, B., KUMARAVELAN, G., Internet of Things: foundation. In: Principles of Internet of Things (IoT) ecosystem: insight paradigm. Cham, Springer International Publishing, 2020. v. 174. DOI: 10.1007/978-3-030-33596-0. Disponível em: http:// link.springer.com/10.1007/978-3-030-33596-0. 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